Mais novidades no Portal Dados Abertos CVM

Página vem disponibilizando, cada vez mais, informações relevantes aos investidores sobre participantes regulados pela Autarquia

Se ainda não conhece o Portal Dados Abertos CVM, agora é o momento de virar esse jogo! Ele o único canal gratuito que reúne informações de todos os regulados da CVM de forma organizada, padronizada e em formato aberto.

“O formato aberto dos dados possibilita o uso das informações por meio de qualquer software estatístico, o que facilita, bastante, a análise por parte do público”, comentou Bruno Luna, Chefe da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA/CVM).

Ainda de acordo com Bruno Luna, todos os dados da página são provenientes do regulador, viabilizando aos investidores e pesquisadores acessarem o melhor e último dado disponível e recepcionado pela CVM.

Mais benefícios do Portal Dados Abertos CVM

  • Os dados permitem criar filtros para realizar comparações diretas entre as carteiras dos fundos de investimento, taxas de administração e performance, além e outros itens. Todas são informações fundamentais para a tomada de decisão de investimento.
  • Como os dados são atualizados periodicamente, os investidores podem realizar acompanhamento ao longo do tempo, adequando as suas decisões de investimentos aos novos cenários.

Novidades!

Veja as principais alterações nos conjuntos de dados disponibilizados no Portal Dados Abertos CVM:

  • Demonstrações Financeiras Padronizadas de Companhias Abertas (agrega em um único conjunto as informações anteriormente publicadas de forma separada): Balanços Patrimoniais (Ativo e Passivo); Demonstrações de Fluxos de Caixa (Métodos Direto e Indireto); e Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido, Resultado e Valor Adicionado. Além disso, este novo conjunto DFP inclui o elenco de contas não fixas.
  • Série Histórica de Informes Mensais de FIDC (desde 2013): é possível realizar comparação entre fundos de como os créditos estão alocados por setor da economia, além de avaliar a performance, eventuais atrasos por faixa de tempo, etc.
  • Série histórica dos balancetes dos fundos (desde 2005): o investidor consegue ver, no menor grau de detalhe possível, como os recursos são alocados e geridos. Exemplo: detalhe dos ativos e passivos ou compromissos de curto e longo prazos, facilitando entender o grau de liquidez do fundo.
  • Demonstrações Financeiras de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e Fundos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEEs).
  • Histórico de Informações Cadastrais de Fundos de Investimento ICVM 555: administradores; auditores; controladores; custodiantes; diretores; gestores; denominação comercial; denominação social; classe; condomínio; exercício social; indicador de desempenho (rentabilidade) do fundo; se o fundo é exclusivo; se tem tratamento tributário de longo prazo; se é destinado a investidores qualificados; se é fundo de cotas; situação; taxa de administração; taxa de performance.

Próximas mudanças

Em janeiro de 2021, será descontinuada a publicação de arquivos dos dados cadastrais de fundos de investimento com datas de referência diária. Ela já foi substituída pelo novo arquivo Dados Cadastrais de Fundos de Investimento ICVM 555 (Histórico de Alterações).

Além disso, o Arquivos para Download, disponível na página de Cadastro Geral da Central de Sistemas da CVM, será descontinuado em janeiro de 2021, pois as informações encontradas neste canal também já estão disponíveis no Portal Dados Abertos CVM. O Superintendente de Relações com Investidores Institucionais (SIN/CVM), Daniel Maeda, explica a importância dessa transição.

“A migração desse material é muito benéfica, pois os dados passarão a ser disponibilizados em um regime mais organizado e robusto, permitindo, inclusive, a consulta a informações passadas antes não disponível, aliada a uma política de atualização formalizada e transparente, além de uma infraestrutura própria e melhor dimensionada para abrigá-las.” – Daniel Maeda, Superintendente da SIN/CVM.

Acesse o Portal Dados Abertos CVM e salve a página nos favoritos do seu navegador de internet. Informe-se antes de investir!

Oportunidades em compra e venda de energia (PPA) no Brasil

Embora ainda seja algo pouco explorado, o Brasil tem grande potencial para o mercado de compra e venda de energia. Isso porque entre 60% e 70% da eletricidade no País é gerada por hidrelétricas. Dado que a energia hídrica é dependente da chuva (o que pode criar volatilidade nos preços), os recursos eólicos e solares se expandiram nos últimos anos e, atualmente, representam uma área de oportunidade para acréscimos sustentáveis ​​e acessíveis à matriz energética do País.

Geralmente, os grandes compradores de energia no Brasil operam em ambiente de livre mercado. Esses consumidores podem adquirir eletricidade no atacado — e, assim, recorrem a estruturas de contratos de energia renovável, como os acordos de compra de energia (PPAs).

Oportunidades de PPA no Brasil

Estamos em um momento oportuno para grandes compradores de energia com carga no Brasil buscarem PPAs. Isso porque os desenvolvedores globais e experientes de energia renovável local têm um portfólio significativo de projetos eólicos e solares em andamento.

Para exemplificar o bom momento, nós temos a Vale, líder de mineração brasileira, e as multinacionais Dow Chemical e Anglo American assinando PPAs nesse mercado. Nessa linha, pela nossa base de clientes, observamos que o nível de interesse está crescendo significativamente.

Com vistas ao futuro, existem diferentes estruturas de PPA que podem ser implementadas no Brasil — a depender dos objetivos da organização e da tolerância ao risco. Oportunidades de energia eólica e solar, por exemplo, já estão disponíveis, com prazos que em geral variam entre 10 e 20 anos.

Sujeito a carga, crédito e outros fatores que compõem os gastos de uma organização, atualmente, estamos vendo uma economia de preço que varia de US$ 5 a US$ 15 por MWh. No entanto, é importante observar que um PPA está sujeito a riscos, incluindo risco financeiro. Portanto, as empresas devem considerar cuidadosamente todos os aspectos antes de investir em um projeto desse tipo.

Muitos projetos em andamento estão no Nordeste. Se as operações de sua organização estão na parte sul do País, como é o caso de boa parte dos grandes compradores de energia, trabalhar com um consultor de confiança pode ajudá-lo a navegar pelos riscos de submercado envolvidos. Principalmente, quando a localização do projeto e o consumo ocorrem em locais diferentes.

Para explorar as oportunidades de PPA da melhor maneira possível, as estratégias precisam considerar as datas de metas ambientais de cada organização. O cronograma deve ser comparado aos objetivos exclusivos de cada empresa.

Para organizações que ainda não estão prontas para os PPAs, estamos vendo uma oferta crescente de International REC Standard (I-RECs), sistema global que possibilita o comércio de certificados de energia renovável — outro mecanismo para atender às metas de sustentabilidade. O Brasil também é rico em oportunidades de compensação de carbono — que constitui uma alternativa para diversas companhias. 

Nesse sentido, considerando que sustentabilidade é conceito que conquista cada vez mais força dentro das empresas, a gestão de energia também deve ganhar mais atenção. O Brasil tem ampliado seus projetos de energia limpa e renovável, e, com isso, vem aumentando as oportunidades para as empresas. Agora, é preciso que as organizações planejem e desenvolvam ações que explorem esse mercado em crescimento.

Por Mathieu Piccin, diretor de Serviços de Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric para América do Sul

E-commerce em São Paulo cresce em 6 meses o equivalente aos 6 últimos anos

Não é novidade que com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social as vendas através do e-commerce tenham dado um salto. Segundo o estudo ‘E-commerce na pandemia’, o setor encerrou o primeiro semestre deste ano com alta de 145% nas vendas, no comparativo com o mesmo período de 2019.

E um dos estados brasileiros que impulsionam esses números é São Paulo, a capital financeira do país. Segundo estudo da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), entre janeiro e junho de 2020, o e-commerce passou a representar 3,7% do total no varejo no estado, um avanço de 0,8 ponto percentual. Segundo a instituição, um avanço nesta proporção era esperado para 2026, o que indica que, impulsionado por ações e pela pandemia do novo coronavírus, o e-commerce cresceu em seis meses o que era esperado para seis anos.

A Tatix Full Commerce, uma das principais empresas do setor no país, também cresceu impulsionado pelas vendas de São Paulo. Segundo Giordano Magalhães Afonso, Vice Presidente da empresa, mais de 37% dos novos usuários são de São Paulo, principalmente da área de grocery.

“Fretes cada vez mais rápidos e baratos e infraestrutura de conectividade já vinham acelerando o desenvolvimento do e-commerce em São Paulo, mas a pandemia estimulou ainda mais esse processo, trazendo novos usuários. Muitos romperam a barreira da desconfiança digital em prol da segurança física e passaram a aproveitar a conveniência do e-commerce. A grande surpresa está no segmento de Grocery que avançou demais em 2020 e já representa 30% da nossa carteira de clientes,” fala.

Esse número reflete o bom momento da empresa que cresceu mais de 200% nos últimos meses. O executivo explica que a necessidade das empresas migrarem de forma rápida para o digital, impactou positivamente os negócios da companhia, que tem mais de 7 anos de experiência, e apresentou crescimento de 207% em 2020.

“O que uma empresa pode levar anos para construir nós normalmente conseguimos fazer em 2 ou 3 meses, e entregar com qualidade. Porque não adianta pensar somente em ter uma loja online, é necessário pensar em toda cadeia para gerar uma boa experiência para o consumidor final”, observa Giordano.

Em setembro comércio eletrônico tem alta de 10% no faturamento, segundo estudo

De acordo com índice Bling, transportadoras e integrações logísticas seguem em alta pelo segundo mês consecutivo;

O comércio eletrônico está vivendo bons momentos e segue em alta em 2020. Em evidência desde o início da pandemia mundial, mês a mês o faturamento do e-commerce vem crescendo e batendo recordes. O Bling (www.bling.com.br) – startup de gerenciamento ERP para MEIs PMEs – acaba de divulgar o Índice Bling – relatório que analisa a interação entre clientes e marketplaces, integrações logísticas, emissões de notas fiscais e faturamento – referente ao mês de setembro.

De acordo com o levantamento, o número de pedidos no comércio eletrônico se manteve estável, por outro lado o faturamento da área cresceu 10% no comparativo com o mês anterior. O comércio físico, após reabertura gradual de lojas, vem recuperando o fôlego e cresceu 11%.

Ainda sentindo o reflexo da greve os Correios, o número de objetos postados pela empresa caiu 15%, na comparação com agosto. Por outro lado, lojistas passaram a apostar em novos formatos de entrega, e transportadoras e integrações logísticas seguiram em evidência pelo segundo mês consecutivo. O destaque vai para a Mercado Envios Flex, que o comparativo com o mês anterior cresceu 100%. A Jamef também se destacou e cresceu 200%, na comparação com o mês anterior, seguida pela Total Express (10%); e Jadlog (10%).

Com o crescimento das vendas online no Brasil, as integrações entre lojistas e marketplaces ganharam destaques. De acordo com o índice Bling, o Magalu cresceu 21,7% o número de empreendedores vendendo pela plataforma, já o Carrefour cresceu 15% e a B2W 9%.

“O e-commerce brasileiro vive um novo momento e vem de uma crescente constante. O setor está se solidificando cada vez mais e o consumidor está aprendendo e entendendo mais as vantagens de comprar online”, comenta Sidney Zynger, diretor de marketing do Bling. “Por outro lado, a chegada de grandes marketplaces segmentados e plataformas bem estruturadas dão ao lojista novos canais de venda para atender à demanda”, finaliza.

Setor de turismo apresenta retomada gradual

Pesquisas apontam para uma tendência de  mudança nos hábitos de viagem dos brasileiros nos próximos anos

A pandemia de coronavírus teve um impacto significativo no setor de turismo no Brasil e no restante do mundo. Com o fechamento de fronteiras internacionais, mudanças em protocolos sanitários de aeroportos e cancelamento massivo de voos para os mais variados destinos, a dinâmica de viagens nacionais e internacionais mudou drasticamente em todo o planeta.

Segundo pesquisas de impacto realizada pela Fundação Getúlio Vargas, o segmento está entre os líderes da lista das áreas mais afetadas pela crise de saúde em 2020.De acordo com estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT), agência da ONU, o número de turistas internacionais caiu 65% no primeiro semestre do ano e o setor conta com prejuízo de aproximadamente 2,5 bilhões de reais.

A OMT ainda afirma que, embora a abertura de fronteiras tenha começado em alguns destinos, o aumento do número de turistas internacionais no Hemisfério Norte, devido à temporada de verão, não se concretizou.

Os prejuízos também são visíveis nos estabelecimentos turísticos espalhados pelo Brasil. Estudos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que cerca de 50 mil estabelecimentos turísticos, como bares, hotéis, pousadas, restaurantes e agências de viagem, se viram obrigados a encerrar as atividades entre os meses de março e agosto deste ano, o que representa uma perda de 16,7% das instalações turísticas no país.

Por outro lado, estudos apontam para uma retomada gradual. Segundo dados da sexta pesquisa de impacto realizada pela FGV com o Sebrae, as perdas de faturamento do setor estão, atualmente, em 74%, uma melhoria em relação aos 88% atingidos no final de março.

“A tendência é que o cenário de turismo tenha uma retomada mais lenta, mas já há indícios de uma mudança de hábitos relacionados à viagens de lazer”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, especializada em controle de ponto online e gestão de rotinas do Departamento Pessoal para pequenas e médias empresas.

“Verificamos aqui na mywork que empresas do setor de hospitalidade e turismo já têm funcionários voltando das suspensões de contrato de trabalho e algumas até já estão contratando novos colaboradores”, conta o executivo.

Apesar do cenário de estagnação do segmento turístico, muitas medidas vêm sendo tomadas para proporcionar uma retomada segura das atividades. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo, adotou a averiguação da temperatura corporal dos passageiros através de câmeras e termômetros no controle de acesso ao embarque para identificar possíveis quadro de febre e outros sintomas relacionados à Covid-19.

Assinatura: Beatriz Candido Di Paolo

Azul divulga posição de caixa melhor do que a esperada para o terceiro trimestre

São Paulo, 06 de outubro de 2020 – A Azul S.A., “Azul” (B3:AZUL4, NYSE:AZUL), anuncia hoje que em 30 de setembro de 2020, sua posição de liquidez, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber, totalizou R$2,3 bilhões comparado com R$2,25 bilhões no trimestre anterior. Esses números são preliminares e não auditados.

A Azul havia previsto originalmente um consumo de caixa de aproximadamente R$ 3,0 milhões por dia para o segundo semestre do ano, mas no fim do terceiro trimestre apresentou um aumento de caixa de aproximadamente R$ 0,7 milhão por dia. Excluindo indenizações trabalhistas, temos um aumento de caixa de R$ 1,5 milhão por dia. Este ótimo desempenho de liquidez da Companhia está relacionado com a implementação eficaz de seu plano de retomada, incluindo negociações bem-sucedidas com seus stakeholders, bem como o retorno mais rápido do que o esperado da demanda.

Para o quarto trimestre de 2020, a Azul estima uma queima de caixa média de aproximadamente R$ 2,5 milhões por dia, sem amortizações significativas de dívidas como resultado de negociações em andamento com seus parceiros financeiros. Nos últimos seis meses, a Companhia manteve sua posição de caixa sem levantar qualquer capital adicional, e as projeções internas mostram liquidez suficiente para mais de 30 meses sem novo aumento de capital. A Azul continua avaliando fontes de capital disponíveis a fim de fortalecer ainda mais seu balanço patrimonial e aproveitar eventuais oportunidades de mercado.

“A combinação de uma estrutura de custos mais enxuta e eficiente, com o retorno da demanda melhor do que o esperado, indica que estamos no caminho certo para resgatar nossa posição como uma das companhias aéreas mais rentáveis da região. Aproveito para agradecer aos nossos tripulantes e parceiros por todo o apoio durante este processo”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.

Clique aqui para acessar o documento.

CVM lança aplicativo com informações cadastrais de regulados

Em evento que ocorreu ontem, 5/10, durante a abertura da Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou o aplicativo CVM Digital.

O objetivo é aproximar ainda mais a Autarquia do público em geral, por meio do acesso rápido, fácil e claro a uma das informações mais importantes prestadas pela instituição: quais participantes estão autorizados, pela CVM, a atuarem no mercado de capitais.

Na primeira versão, já disponível para download nas lojas de aplicativos da Google e Apple, estão disponíveis todas as informações cadastrais dos regulados pela Autarquia.

“O investidor pode saber, por exemplo, se a empresa que ele está investindo está cadastrada na CVM. A mesma verificação pode ser feita em relação à corretora, ao auditor independente, dentre outros participantes. Ao procurar o nome de uma empresa, por exemplo, será possível acessar os dados cadastrais, do diretor e de mercado”, comentou José Carlos Margalho, inspetor da Coordenação de Educação Financeira da CVM.

Também já está em fase de análise a implementação de novos recursos:

  • Consulta a informes de Fundos de Investimento (atas de assembleias, regulamento, dentre outros).
  • Abertura e acompanhamento de chamados no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).
  • Acesso ao SEI (visualização de processos públicos, notificação de andamento de processo).
  • Participação em pesquisa de satisfação sobre o APP.
  • Abertura e acompanhamento de protocolo na DINF.
  • Notificação sobre cursos e eventos realizados pela CVM.

O app CVM Digital foi desenvolvido em uma parceria entre as Superintendências de Tecnologia da Informação (STI) e de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM. Segundo José Alexandre Vasco, Superintendente da SOI, esse é um momento muito importante no relacionamento da CVM com o público investidor, principalmente.

“Esse aplicativo busca agregar várias funcionalidades e disponibilizar informações que as áreas técnicas da CVM já informam no site. É um canal para um atendimento mais próximo e conectado. Chegamos a 3 milhões de investidores ativos na Bolsa de Valores e a expectativa é de chegar a 5,5 milhões. Esse público poderá usar esse aplicativo que, em breve, será um dos principais canais de consulta rápida e eficiente do mercado.” – José Alexandre Vasco, Superintendente da SOI/CVM.

Para baixar o aplicativo, basta digital “CVM” na busca das lojas de aplicativos da Google e da Apple.  

CVM lança materiais educativos sobre Day Trade e funcionamento da Bolsa de Valores

Com o objetivo de fomentar cada vez mais a educação financeira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lança mais uma publicação da série Cadernos CVM. O novo material é o Caderno CVM nº 15: Day Trade.

De forma 100% gratuita, o público terá informações explicativas sobre o que é Day Trade, funcionamento, custos, gerenciamento de riscos e mais:

  • Diferenças entre Day Trade no Mercado à Vista e no Mercado de Derivativos.
  • Vieses comportamentais.
  • Pesquisa FGV: é possível viver de daytrading?
  • Pontos de atenção antes de investir em day trade.

Uma pequena prévia do que você encontrará no novo Caderno CVM:

“No mercado de ações, o day trade é uma operação de compra e venda de ações de uma mesma empesa realizada em um único dia na bolsa de valores.

Também é considerado day trade uma operação de venda a descoberto de um ativo e a posterior compra deste mesmo ativo no mesmo dia.

O objetivo do investidor é obter lucro com a oscilação intra-diária de preço de um ativo financeiro, ou seja, o lucro é proveniente da venda do ativo por um preço maior que o preço da compra.”

Também é lançado novo Guia CVM

Saber como funciona a bolsa de valores é fundamental para começar a investir no mercado de capitais. Para ampliar os conhecimentos do público sobre o tema, a CVM também lançou hoje, 5/10, mais um Guia CVM totalmente dedicado ao assunto.

Guia CVM do Investidor – Como funciona a Bolsa de Valores traz orientações e informações sobre a intermediação dos negócios em bolsa, o papel dos agentes autônomos de investimento, o funcionamento das ordens e do book de ofertas, os meios de acesso, o sistema de liquidação e custódia, custos e mais:

  • Informação e comunicação.
  • Procedimentos especiais (leilões e circuit breaker).
  • Riscos e o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos.

Investidores interessados em negociar ações, e outros valores mobiliários, como debêntures, fundos imobiliários e fundos de índices (ETFs), além de compreender as características e os riscos inerentes a esses investimentos, precisam conhecer também as características e o funcionamento do mercado de bolsa.

Isso porque, depois de ofertados publicamente, esses investimentos são negociados entre investidores na bolsa de valores, que funciona como um mercado secundário, um “ponto de encontro” de investidores interessados em comprar ou vender esses ativos.

No Brasil, esse mercado é regulado e apresenta características e regras de funcionamento específicas.

Os dois materiais, elaborados pela Divisão de Educação Financeira (COE) da Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) CVM, foram lançados hoje na Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020) e estão disponíveis no Portal do Investidor, em “Publicações”. Acesse abaixo cada um deles:

Caderno CVM nº 15: Day Trade(link para site externo)

Guia CVM do Investidor – Como funciona a Bolsa de Valores (link para site externo)

CVM cancela autorização da plataforma de crowdfunding Finco Invest

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cancelou a autorização da plataforma eletrônica de investimento participativo Finco Invest Serviços de Informação e Hospedagem na Internet Ltda.

A decisão foi aprovada, em 22/9/20, pelo Colegiado da Autarquia que acompanhou as conclusões das Superintendências de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) e de Registro de Valores Mobiliários (SRE).

Entre as irregularidades apontadas pela SMI, estão a não coerência entre o parecer de auditor independente de tecnologia da informação para o novo site da plataforma (www.fincomarkets.com.br) e as evidências de que certas funcionalidades não foram devidamente comprovadas. Dentre essas incoerências, destaca-se a não indicação da instituição de pagamento, não se constatando a devida segregação de investimentos exigida pela Instrução CVM 588.

Por sua vez, a SRE identificou irregularidades relacionadas a (i) operação fraudulenta, (ii) não condição de investidora qualificada, (iii) não aderência de Eireli como emissoras de valores mobiliários e (iv) falta de padrões de diligência. De acordo com a área técnica, há, também, evidências que (v) o administrador de fato da plataforma Finco Invest é Alexandre Souza de Azambuja, que está inabilitado temporariamente pela CVM para o exercício de cargo de administrador.

Com relação à operação fraudulenta, foi apurado pela SRE que a própria Finco Invest subscrevia as ofertas, com o consequente cancelamento sem multa, gerando uma sensação errônea de grande demanda por ofertas ‘equity crowdfunding’, sem a real confirmação de qualquer investimento. Tal prática induzia a erro outras sociedades empresárias de pequeno porte a captarem pela plataforma.

Importante notar que as irregularidades apuradas pelas áreas técnicas, SRE e SMI, no presente caso poderão ainda ser objeto de Processos Administrativos Sancionadores específicos que, em sendo o caso, seguirão o rito previsto na Instrução CVM 607.

Não obstante, na presente decisão já se levou em conta que foram observados os requisitos de contraditório e ampla defesa de que trata o art. 17, II, da Instrução CVM 588.

Ainda segundo a SRE, a Finco Invest permitia que empresas Eireli, que não são sociedades empresárias, pelo que é exigido pela ICVM 588, realizassem a colocação de ofertas.

As áreas técnicas destacam que as subscrições em nome da própria Finco Invest alcançaram valores que superaram o limite de R$ 10 mil, permitido pela Instrução CVM 588. Isto porque, a própria Finco Invest subscreveu mais de R$ 2 milhões em ofertas das sociedades empresárias. Ocorre que a Finco Invest não é considerada investidora qualificada nos termos da Instrução CVM 539 e, portanto, estava limitada a R$ 10 mil, determinado pela Instrução CVM 588.

Por fim, não se constatou que a Finco Invest tivesse um processo adequado de “due diligence” com relação aos potenciais emissores, que assegurasse que as informações prestadas pela sociedade empresária de pequeno porte fossem verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da oferta.

De acordo com as evidências, a Finco Invest apenas realizava uma verificação superficial, baseada na declaração do potencial emissor. A plataforma dispensava, inclusive, visita às instalações da sociedade empresária, caso o responsável pela indicação da sociedade à Finco Invest declarasse que teria realizado pessoalmente a visita e assegurado, ele mesmo, a seriedade da sociedade e de seus empreendedores. 

Suspensão e cancelamento de ofertas

Em 5/5/2020, a SRE já havia tomado providências em relação a plataforma de crowdfunding. Na ocasião, todas as 26 ofertas da plataforma Finco Invest foram suspensas. Segundo a área técnica da Autarquia, as ofertas apresentavam documentos incompletos, ausentes de informações consideradas essenciais para que investidores tomem as suas decisões e ofertantes que não são sociedades empresárias de pequeno porte.

A Finco Invest, no final do prazo de até 30 dias de suspensão informado em 5/5/2020 pela CVM, comunicou que cancelou voluntariamente 26 ofertas de sua plataforma de crowdfunding, que não continham informações essenciais e de ofertantes que não atendiam requisitos legais.

As irregularidades, identificadas nas ofertas comandadas pela Finco Invest, continuam em instrução pela SRE, em processo próprio.

Brasil ocupa penúltimo lugar em competitividade, segundo pesquisa

O Brasil ocupa o penúltimo lugar no ranking de competitividade entre 18 países com economias semelhantes há dez anos, segundo relatório da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Na classificação geral, o País está na frente apenas da Argentina, ocupando a 17ª posição. De acordo com o estudo, os países mais competitivos são Coréia do Sul, Canadá e Austrália.

Para obtenção dos resultados, o relatório “Competitividade Brasil 2019-2020” analisou nove fatores como educação, ambiente macroeconômico, ambiente de negócios, escala e concorrência, estrutura produtiva, trabalho e tributação, infraestrutura e logística, financiamento, e tecnologia e inovação.

Segundo Paulo Castelo Branco, economista e presidente executivo da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores e Máquinas e Equipamentos Industriais), apesar da redução de algumas burocracias nos últimos dez anos, alguns entraves ainda impedem o País a ficar no patamar de igualdade em relação às demais economias. “Apesar de termos melhorias em relação a questões trabalhistas e medidas que ajudaram no crescimento da economia como as reduções das alíquotas de importação, as altas taxas de tributação ainda impedem uma melhora no desenvolvimento econômico e competitividade das empresas”, comenta.

O relatório destacou que uma das barreiras que impedem o Brasil de subir no ranking estão relacionadas a financiamento e tributação. O País apresentou em 2018 o maior spread da taxa de juros (32,2%) e a maior taxa de juros real de curto prazo (8,8%).  Já em relação a tributação, em 2017 a carga tributária brasileira foi equivalente a quase um terço do PIB (32,3%).

Precisamos reduzir a nossa carga tributária para que possamos aumentar a nossa competitividade. Além disso, o Brasil precisa investir ainda mais em inovação e tecnologia para o fortalecimento e crescimento da nossa indústria”, comenta Paulo Castelo Branco.