Impulsionar projetos de Inteligência Artificial (IA) com a criação de consórcios entre centros de pesquisas e a indústria nacional é o foco do Basic Funding EMBRAPII, nova modalidade de fomento disponibilizada pela Organização para o fomento a projetos de P&D na fase pré-competitiva. Os consórcios têm potencial de ampliar a parceria entre setor empresarial e academia, pois envolvem no mínimo duas Unidades EMBRAPII – integrantes da Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência Artificial – e ao menos duas empresas associadas. A proposta é investir no conhecimento para desenvolver tecnologias disruptivas.
“A aplicação de inteligência artificial na indústria tem se mostrado crucial para o ganho de competitividade e aumento da produção”, explica Jorge Almeida Guimarães, diretor-presidente da EMBRAPII. Segundo ele, a IA tem criado padrões de comportamento e modelos de negócios pelo mundo. “Ter o domínio da tecnologia permite ao Brasil avançar no tema e na modernização do parque industrial”, destaca.
Em 2021, serão investidos R$ 3 milhões no desenvolvimento de projetos aprovados em três áreas, sendo R$ 1 milhão em cada área: Deep Learning; Aprendizado de Máquina e Ciência de Dados; e Visão Computacional, Processamento de Imagens e Linguagem Natural. A expectativa é gerar conhecimento que possa ser absorvido por diferentes segmentos econômicos.
Os consórcios que desenvolverão os projetos aprovados podem ser firmados por empresas do mesmo setor, da mesma cadeia produtiva, ou até atuantes em diferentes áreas, desde que compartilhem do mesmo desafio tecnológico e estejam dispostas a aportar recursos financeiros que representem ao menos 10% dos recursos aportados em basic funding pela EMBRAPII nos projetos. Há também o interesse em aproximar startups do processo produtivo de empresas consolidadas no país.
Segundo Guimarães, a cooperação entre empresas ainda não é comum no país, apesar de bastante praticada em outros países. “A inovação colaborativa traz múltiplas vantagens: divisão de esforços, de conhecimento e de custos e riscos em um âmbito pré-competitivo”, afirma o executivo.
Pesquisa
Levantamento realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), com 164 empresas brasileiras, revela que 76% dos gestores acreditam que a Inteligência Artificial terá alto impacto na competitividade de seus negócios. Quando perguntados se “a empresa já utiliza algum sistema ou ferramenta com IA”, 24,7% responderam que não. Entretanto, 94,5% consideram a possibilidade de fazer projetos de P&D, em parceria com centros de pesquisa da Rede MCTI-EMBRAPII de Inovação em IA. Ou seja, gostariam de ter acesso à infraestrutura e aos recursos financeiros não reembolsáveis, que podem chegar a até 50%.
Centro-Oeste obtém o melhor índice por conta do crescimento do agronegócio
O Índice Nacional de Confiança (INC) de julho da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) foi de 69 para 73 pontos o que demonstra que o brasileiro já consegue enxergar um futuro melhor para a economia. Este foi o melhor resultado desde março quando foi registrado 76 pontos. No entanto, o consumidor ainda permanece cauteloso. É que o INC ainda está no campo pessimista (abaixo de 100).
De acordo com análise feita por economistas da ACSP, a retomada aos poucos da confiança do consumidor está sendo levemente impulsionada pelo aumento de renda proporcionada pela volta do auxílio emergencial – mesmo que de menor montante e de alcance mais limitado à população -, pela maior geração de empregos, disponibilidade de crédito e, sobretudo, pelo avanço da vacinação contra a covid-19.
O Sul do País é a única região em que o índice ficou estagnado em 66 pontos em relação a junho. Todas as outras partes do Brasil registraram aumento da confiança. O destaque positivo fica para o Centro-Oeste que saltou de 83 para 91 pontos. Neste caso, justifica-se esse melhor número do País pela ascensão do agronegócio que, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu 25% em junho deste ano comparado com o mesmo período de 2020, por conta das exportações dos produtos.
No geral, também diminuiu a percepção negativa das famílias em relação à situação financeira e de emprego atuais, enquanto melhoraram as expectativas futuras sobre essas variáveis, principalmente em torno da segurança no trabalho.
Hoje, 50% dos entrevistados acreditam que nos próximos seis meses o bolso de cada uma das pessoas ouvidas vai ficar mais cheio. Além disso, na projeção que fizeram, o percentual de quem acredita que pessoas próximas ou conhecidas venham a perder o emprego nos próximos seis meses, em decorrência da economia, caiu de 42% para 37% em julho.
Também aumentou a disposição do consumidor em comprar itens de maior valor, como carro e casa e bens duráveis tais quais geladeira e fogão.
“Com o maior controle da pandemia, cresceu a mobilidade da população de forma geral e, consequentemente, a segurança para fazer compras e planejar a aquisição de bens”, disse Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo.
A pesquisa INC vai de 0 a 200 e mede a visão e a segurança da população em relação ao País, às finanças do brasileiro e prevê o comportamento destas pessoas na hora da compra. Os dados foram coletados com 1.670 entrevistados pertencentes a todas as classes sociais nas cinco regiões do Brasil.
Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP)
Recorte estadual do INC, o Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) de julho obteve índices semelhantes ao da pesquisa nacional. O indicador em São Paulo foi de 65 em junho para 69 pontos neste mês, o que representa aumento de 6,2% em relação aos últimos 30 dias.
Foram entrevistadas 892 pessoas na capital, região metropolitana, litoral e interior. A taxa de referência e a metodologia para mensurar a confiança do paulista seguem o mesmo critério do estudo nacional. Isso significa que o ICCP também vai de 0 a 200 e que foi aplicado o mesmo questionário do INC para os entrevistados no Estado de São Paulo.
Uma pesquisa de mercado realizada pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) nas cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias mostrou que, quando se pensa em plano de saúde, a Unimed-Rio é a operadora que vem primeiro à cabeça dos entrevistados. Com 45% das citações, a cooperativa ficou bem à frente da segunda colocada, que registrou 21% das respostas.
“Ficamos duplamente felizes com o resultado da pesquisa do IBRC. Primeiro, por mostrar que seguimos sendo a marca mais lembrada do segmento entre os cariocas, o que referenda todo o trabalho que temos realizado nos últimos anos. E também pelo fato de o principal motivo dessa lembrança ser a experiência com a marca. Somos uma empresa criada e dirigida por médicos, com uma visão muito voltada para o cuidado e acolhimento dos nossos clientes e entendemos isso como um diferencial competitivo. É muito bom ver que o cliente percebe isso na entrega da promessa da marca”, diz Mauro Madruga, superintendente de Mercado e Operações na Unimed-Rio .
O levantamento entrevistou 1.096 pessoas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2021. Destes, 63% afirmaram usufruir de algum plano de saúde. Segundo os entrevistados que pensaram na Unimed-Rio como a primeira opção, a escolha se deve principalmente por uma experiência prévia com um bom atendimento ou serviço prestado pela operadora (47%), pela boa reputação da empresa (15%), e pelo porte da companhia (14%). A pesquisa tem uma margem de erro de 2,9%.
Sobre a Unimed-Rio Com 49 anos, a Unimed-Rio integra o maior sistema de saúde privado da América Latina, com cerca de 5 mil médicos cooperados e uma carteira de 795 mil clientes sob sua assistência. Com 15,3% de market share, a cooperativa lidera o mercado no município do Rio de Janeiro e está entre as três marcas de plano de saúde preferidas pelos cariocas, segundo o jornal O Globo. É a 6ª melhor empresa para se trabalhar no estado do Rio, segundo o Great Place to Work. Mais informações podem ser conferidas no site www.unimedrio.com.br.
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A empresa busca no Brasil repetir protagonismo que conquistou no exterior
A DGS Brasil , empresa líder de soluções de diagnóstico e gestão hospitalar na Europa e um dos maiores do mundo, está atuando no Brasil e assim como no exterior, busca repetir o protagonismo no mercado brasileiro. Através da experiência adquirida na otimização de processos de saúde em países como Alemanha, Itália e França, a empresa se tornou capaz de transformar os sistemas de saúde regionais e nacionais, principalmente em países que buscam uma sustentabilidade econômica mais viável.
Em sua trajetória no mercado de saúde, a empresa realizou parcerias com a Apple, Microsoft e conta com clientes como: Albert Einstein, Rede Dor, Femme, Prevent Senior, HCSP, Santa Casa de São Paulo e entre outros que já são usuários da tecnologia oferecida pela DGS Brasil.
Além disso, o Grupo já colocou em prática o plano de expansão como a aquisição da Agfa Healthcare IT, tornando-se líder no mercado de soluções de saúde nos segmentos hospitalar e de diagnóstico. Já no ano passado, adquiriu também a divisão de software de saúde da DXC Technology. A DGS tem investidores como a Ardian, maior empresa de investimento privado da Europa e 4ª do mundo; e Abu Dhabi Investment Authority (ADIA).
Para Paulo Benevicius, CEO da DGS Brasil, a empresa tem como objetivo desenvolver soluções que melhorem o desempenho e a competitividade da operação, trazendo melhor experiência aos clientes e parceiros. “As soluções desenvolvidas pela nossa empresa, permitem às outras executarem seus sistemas e operações enquanto modernizam a área de Tecnologia da Informação (TI), para garantir a segurança e escalabilidade em nuvens públicas, privadas ou híbridas” explica o executivo.
Criada em 1982 na cidade italiana de Florença, a empresa tem como diferencial a abrangência global que o negócio agrega. Com clientes em todos os continentes do planeta, a empresa possui uma grande diversidade em sua cultura e história. No Brasil, a empresa conta com 90 funcionários e tem escritórios nas cidades de Barueri/SP e em Recife/PE. O Grupo busca criar uma comunidade líder mundial baseada na troca de experiência entre a empresa e os clientes, cujo objetivo é modernizar e promover oportunidades na área da saúde.
Sobre a DGS Brasil
A DGS Brasil, empresa pertencente ao Grupo Dedalus, provedor líder de soluções de diagnóstico e gestão hospitalar na Europa e um dos maiores do mundo. Com sede na Itália, possui atuação global em mais de 30 países e cerca de 5,5 mil colaboradores, que atendem mais de 6 mil hospitais e 5,3 mil laboratórios. A empresa conta com uma área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com 1,1 mil profissionais, considerada uma das maiores da Europa. No Brasil a empresa possui escritórios em São Paulo (SP) e no Recife (PE);
Com a demanda crescente por soluções de Tecnologia da Informação no setor da saúde (TI), em 2016, iniciou plano de expansão com a aquisição da Agfa Healthcare IT tornando-se líder no mercado de soluções de saúde nos segmentos hospitalar e de diagnóstico. Em 2020 adquiriu a divisão de software de saúde da DXC Technology. O Grupo tem investidores como a Ardian, maior empresa de investimento privado da Europa e 4ª do mundo; e Abu Dhabi Investment Authority (ADIA).
Produto protege contra o novo coronavírus em parceria com indústria
Tecnologia é patenteada e inédita no mundo e também atua contra outros tipos de vírus e bactérias.
Muitas são as mudanças de comportamento percebidas em 2020 com a pandemia do novo coronavírus. Alguns cuidados foram necessários para a adaptação em meio à prevenção em relação à Covid-19, mas muitos hábitos permanecerão mesmo com a chegada da imunização. A consciência de higiene e limpeza não será esquecida, e é pensando em atender o consumidor com nova consciência sanitária que a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina em parceria coma Anjo Tintas, empresa de Criciúma, Santa Catarina, desenvolveu uma tecnologia inovadora que irá proteger as superfícies de embalagens flexíveis com o selo Nanoblock®, com nanotecnologia para eliminar bactérias e vírus, incluindo o novo coronavírus.
Capaz de proteger produtos em embalagens flexíveis de forma contínua e com longa duração, o selo garante que a embalagem é antiviral e bactericida. Dessa forma, vírus e bactérias não conseguem se fixar e se multiplicar na superfície, impedindo a contaminação cruzada e garantindo que a proteção de qualquer pessoa que manuseie aquelas embalagens. Assim, não importa quantas pessoas tocaram no produto, pois ele permanecerá protegido de inúmeros riscos à saúde que são invisíveis aos olhos.
“É uma inovação tecnológica a nível mundial. Hoje as pessoas falam de se proteger, usar máscara, passar álcool em gel, manter distância e não tocar umas nas outras. Mas, até agora, não existia um produto para oferecer proteção inteligente e contínua, e a Anjo Tintas traz essa novidade através da Linha AnjoPrint, que possui tintas e produtos desenvolvidos para impressão em embalagens flexíveis”, diz Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas.
A empresa investe em tecnologia e inovação há anos. Em 2013, a Anjo Tintas lançou a tinta Protect Pack, desenvolvida para proteger embalagens de qualquer tipo de bactéria, evitando que micróbios e germes entrem em contato com os produtos dentro da embalagem e com os consumidores. Dessa vez, a pesquisa foi ampliada com a tecnologia Nanoblock®, que possui duas certificações baseadas em normas internacionais: a JIS Z 2801:2010, que mostrou efetividade na redução das bactérias em 99,99% e a ISO 21702:2019, também em 99,99% de redução de partículas virais na superfície aplicada.
Ter um produto com esse selo mostra aos consumidores que a marca está preocupada com o bem-estar dele e fará o máximo para proteger também as pessoas do seu convívio. Entre um produto com selo antiviral e bactericida, incluindo o novo coronavírus, e um produto comum, o consumidor terá a vantagem de escolher aquele que oferece maior proteção. A tecnologia Nanoblock® está disponível em formato verniz, que pode ser aplicado em toda a embalagem, garantindo a proteção de quem tocar na superfície. O formato também garante à indústria de embalagens um impacto mínimo no custo e no método utilizado.
“É um poder de segurança e poder de marca ao mesmo tempo. Uma oportunidade das marcas mostrarem que estão realmente fazendo algo pelos clientes”, finaliza Colombo.
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Entidade fecha o período com R$ 1,97 bilhão em patrimônio acumulado por sua base de 36,6 mil participantes
A carteira de investimentos consolidada da Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom) fechou o mês de junho com rentabilidade de 0,51% e patrimônio acumulado de R$ 1,97 bilhão. A base de participantes alcançou o total de 36,6 mil servidores.
O resultado mensal corresponde a 166,91% do CDI que rendeu 0,31%. A inflação desacelerou e ficou em 0,53%, segundo dados do IBGE. Apesar desta redução em relação ao 0,83% do mês anterior, no acumulado do ano o IPCA avançou superando o CDI em 294%. Mesmo com índice tracionado, a Prevcom suplantou a taxa inflacionária em 1,23% no semestre.
A volatilidade continua influenciada pelo noticiário impactando a Renda Fixa, câmbio e as bolsas doméstica e internacional. O Ibovespa obteve um desempenho discreto de 0,46% no mês com perspectiva de recuperação baseada no ritmo da vacinação e seu efeito positivo sobre as projeções econômicas.
No período de janeiro a junho, os planos de benefícios renderam 5,04% enquanto ativos de referência se mantiveram abaixo deste patamar, como ocorreu com o CDI, que registrou 1,28% em seis meses, e a poupança, que ficou em 0,85%. O retorno das aplicações bateu os 3,77% do IPCA e ficou próximo dos 5,82% do objetivo.
Prevcom
A Fundação é a gestora dos planos de previdência complementar exclusivos dos servidores dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além da cidade de São Paulo. A instituição administra também o sistema que reúne os municípios de Birigui, Guarulhos, Jales, Louveira, Osasco, Ribeirão Preto e Santa Fé do Sul que integram o plano multipatrocinado PREVCOM MULTI.
Convênio direciona R﹩ 25 milhões em créditos do Banco do Povo para a capital paulista, atendimento a empreendedores será realizado pela Ade Sampa
O prefeito de São Paulo Ricardo Nunes e o governador João Doria assinam nesta quinta-feira, 8 de julho, um convênio entre a Ade Sampa, agência de apoio a empreendedores vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e o Banco do Povo, programa estadual de microcrédito.
A agência municipal vai atender empreendedores na divulgação de uma linha de crédito com recursos de R﹩ 25 milhões exclusivos para a capital, direcionada para micro e pequenas empresas que estão em busca da retomada econômica. Metade do valor será alocado em operações da linha Empreenda Mulher, voltada às empreendedoras.
Para a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, “o empreendedorismo é um forte aliado da retomada econômica. Mais da metade dos empregos criados no nosso estado são gerados por micro e pequenos empreendedores. Por isso, potencializamos o programa Empreenda Rápido, em parceria com o Sebrae, e reforçamos os investimentos, realizando o maior aporte da história do Banco do Povo. Acelerar a vacinação, apoiar os empreendedores, investir na ciência e combater às desigualdades escancaradas pela pandemia são passos fundamentais para uma retomada econômica sustentável e inclusiva”.
A Ade Sampa realiza por telefone, whatsapp e e-mail a oferta das linhas de microcrédito do Banco do Povo, apresentando aos empreendedores paulistanos as condições e processos para a efetivação da solicitação de crédito. Já o Banco do Povo é responsável pela análise de crédito e liberação dos recursos ao empreendedor.
A secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso, considera essencial disponibilizar linhas de crédito facilitadas para os pequenos empreendedores nesse momento. “O foco da cidade de São Paulo neste momento está na retomada econômica e o microcrédito é uma ferramenta fundamental para resgatar a geração de renda e empregos de forma sustentada”, explica.
As linhas de crédito atualmente ofertadas são:
• Empreenda Rápido para informais – até R﹩ 15 mil, taxa de juros de 0,8% ao mês, com prazo até 24 meses e carência até 90 dias.
• Empreenda Rápido para MEIs, MEs, EPPs e produtor rural com CNPJ, que não possuam restrições no CNPJ e dívida no CADIN – até R﹩ 21 mil, taxas de juros de 0,35% a 0,55% ao mês, com prazo até 36 meses e carência até 90 dias.
• Empreenda Mulher – mesmas condições de valores e juros da linha Empreenda Rápido, mas com prazos mais vantajosos, até 36 meses para informais e até 48 meses para MEIs, MEs, EPPs e produtoras rurais com CNPJ, e carência de 90 a 150 dias.
• Linhas emergenciais para setores vulneráveis – somente para formais (bares e restaurantes, academias e setor de beleza, artesanato, cultura e economia criativa, entre outros) – até R﹩ 10 mil, juros variam de 0% a 0,35% ao mês, com prazo até 36 meses e carência até 180 dias.
Para ter acesso às linhas de crédito é necessário ter realizado um dos cursos do programa Empreenda Rápido, que oferece qualificação técnica e empreendedora em parceria com o Sebrae e o Centro Paula Souza.
No primeiro semestre de 2021, a agência foi responsável pelo atendimento que originou 210 empréstimos realizados pelo Banco do Povo, somando um total de R﹩ 3,4 milhões desembolsados, um ticket médio de R﹩ 16.319, o que representou 85% das operações do Banco do Povo no município de São Paulo no período.
As empresas brasileiras trabalham quase metade de cada ano apenas para pagar impostos, alerta dirigente da FIESP/CIESP, que propõe um modelo de reforma eficaz para todos
Rafael Cervone, vice-presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), defendeu uma reforma tributária que estabeleça isonomia de arrecadação entre todos os setores e simplificação do sistema, em reunião virtual, na manhã desta sexta-feira (18/06), com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). “Se for aprovado um modelo eficaz, a economia poderá crescer 20% em 10 anos, o consumo das famílias, 17%, e a produtividade, 15%”, acentuou.
Cervone frisou que a indústria, embora represente hoje 11% do PIB nacional, recolhe um terço de todos os impostos, relação que demonstra as distorções existentes. “Tenho constatado nas reuniões do Business 20, braço privado do G20, do qual sou integrante, que a disputa no contexto da economia global passa a se concentrar na indústria, inclusive no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias essenciais à recuperação no pós-pandemia”, relatou.
O setor, segundo representantes de várias nações, diplomatas e autoridades, torna-se estratégico para a retomada no pós-pandemia. Não é sem razão que o Senado dos EUA aprovou nova política de fomento da atividade, que já havia recebido aporte de US﹩ 3 bilhões do Governo Biden, e que na União Europeia esteja ocorrendo o diferimento e/ou postergação do recolhimento de impostos, enfatizou Cervone, reafirmando sua posição em defesa de alíquota tributária única para todos os ramos de atividade.
Quanto à simplificação e desburocratização do sistema arrecadatório, Cervone revelou que somente a gestão dos complexos procedimentos exigidos nas empresas industriais tem custo de 0,75% do faturamento, ônus que se somam aos altos tributos pagos pelo setor. “Trabalhamos 151 dias por ano somente para pagar impostos”, frisou, apontando o peso da tributação como um dos principais fatores que reduzem a competitividade sistêmica do parque fabril brasileiro.
O encontro com o deputado Arthur Lira, assistido por mais de mil pessoas, foi promovido por Josué Gomes e Rafael Cervone, candidatos, respectivamente, às presidências da FIESP e do CIESP, nas eleições de 5 de julho próximo. Cervone concorre pela Chapa 2, tendo Gomes como primeiro-vice. Na FIESP, na qual há chapa única, as posições são invertidas. Tal composição atende ao desejo das bases industriais paulistas, que desejam diretorias autônomas, mas união e sinergia entre as duas casas.
O presidente da Câmara Federal receberá, ainda hoje (18/6), documento das entidades oferecendo sugestões de interesse da indústria e de seus trabalhadores à reforma tributária, como também da sociedade como um todo. São propostas que asseguram crescimento econômico para o País. O deputado Arthur Lira demonstrou todo o interesse em avançar com a contribuição das entidades.
Secretaria da Fazenda : Medida do Fisco ocorreu pela omissão na entrega das Guias de Informação e Apuração do ICMS (GIAs)
A Secretaria da Fazenda cassou a inscrição estadual de 3.422 contribuintes paulistas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por inatividade presumida. As notificações foram publicadas no Diário Oficial do Estado de sábado (19) e a relação dos contribuintes cassados pode ser consultada na página do Cadesp.
A cassação da inscrição ocorreu pela omissão na entrega das Guias de Informação e Apuração do ICMS (GIAs) relativas a julho, agosto e setembro de 2019. Conforme disciplina a Portaria CAT 95/06, o contribuinte que desejar restabelecer a eficácia da inscrição tem prazo de 15 dias – contados da data de publicação em Diário Oficial – para apresentar reclamação e regularizar sua situação cadastral junto ao Posto Fiscal de sua vinculação. No caso de decisão desfavorável ao contribuinte (proferida pelo Chefe do Posto Fiscal), cabe recurso uma única vez ao Delegado Regional Tributário, sem efeito suspensivo, no prazo de 30 dias contados da notificação do despacho.
Os contribuintes omissos de GIA que efetuaram o recolhimento de ICMS, emitiram NF-e (Modelo 55) ou entregaram os arquivos de Escrituração Fiscal Digital do Sintegra ou do Registro Eletrônico de Documentos Digitais (REDF), não tiveram suas inscrições estaduais cassadas nos termos do §1º do Art. 4º da Portaria CAT 95/06. Entretanto, estes contribuintes continuam sujeitos às penalidades previstas em regulamento devido à falta do cumprimento das obrigações acessórias.
Veja abaixo o número de contribuintes que tiveram suas inscrições cassadas, de acordo com a respectiva Delegacia Regional Tributária:
• No 1º trimestre, receita apresentou queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado
• Estudo aponta que há segmentos que continuam crescendo, como Casa e Construção, Saúde, Beleza e Bem-Estar, Limpeza e Conservação e Serviços e Outros Negócios
• Unidades home based passaram a representar mais de 10% dos pontos comerciais
• Redes iniciam o ano com maior ritmo de expansão
A Pesquisa de Desempenho do setor de franquias no primeiro trimestre deste ano realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising revela que o setor continua buscando alternativas para minimizar os impactos da pandemia e voltar a crescer em 2021. De janeiro a março, comparado a igual período de 2020, o faturamento recuou 4%, passando de R﹩ 41,537 bilhões para R﹩ 39,881 bilhões. Analisando o intervalo de 12 meses – período integralmente impactado pela pandemia -, o setor registrou uma queda de 11,4% em sua receita. Os dados indicam que os reflexos econômicos e sociais permanecem na medida em que a pandemia ainda atinge fortemente o País, impondo restrições à circulação de pessoas e ao funcionamento dos shoppings e do comércio não essencial. O ambiente instável, a queda dos índices de confiança do empresariado e dos consumidores e a vacinação em ritmo insuficiente também são fatores que concorreram para este resultado.
Para André Friedheim, presidente da ABF, “assim como os demais setores da economia, o franchising continua sentindo os impactos da pandemia, porém, estruturado e resistente como é, luta bravamente para amenizar as perdas. É preciso que a vacinação em massa da população acelere para que não sejam necessárias novas medidas restritivas que dificultem o funcionamento dos negócios. Além disso, é preciso também que sejam mantidas e ampliadas as políticas de crédito às empresas em geral, mas especialmente às micro e pequenas, que são as que mais geram emprego e renda no País, além das políticas sociais, como a concessão do Auxílio Emergencial, as reformas estruturais entre outras ações que estimulem a economia e promovam o crescimento sustentável do Brasil”.
A ABF também não mediu esforços nos últimos 12 meses para minimizar os impactos da pandemia sobre o setor: firmou dois convênios com a CAIXA para linhas de crédito e condições especiais em produtos; auxiliou redes e seus franqueados no acesso ao PRONAMPE; contratou parecer jurídico referente a não aplicabilidade do IGP-M no reajuste dos aluguéis; combateu aumentos súbitos de impostos; digitalizou a quase totalidade de suas atividades; adaptou sua agenda de capacitação para temas urgentes relativos à pandemia, além de manter intensa articulação em várias esferas do poder público no sentido de promover um melhor ambiente de negócios no Brasil e buscar mecanismos de mitigação das políticas de distanciamento social.
Expansão ganha mais ritmo
De acordo com a pesquisa, as redes de franquia continuaram expandindo, mesmo com o cenário não tão favorável. No primeiro trimestre de 2021, foram abertas 3,3% mais unidades – contra 2,3% no mesmo período do ano passado – e fechadas 1,4%, resultando num saldo positivo de 1,9%. No 1º TRI de 2020, o saldo havia sido de 1,0%. Já os repasses se mantiveram praticamente estáveis, passando de 0,6% das operações em 2020 para 0,5% em 2021.
“Atribuímos este quadro ao maior otimismo dos empreendedores e redes no último trimestre de 2020 – o que se traduziu em inaugurações no primeiro trimestre – e a falta de perspectivas no mercado de trabalho, o que leva muitos profissionais a empreender. O juro básico da economia em níveis historicamente baixos também é fator muito importante, que leva investidores a buscarem taxas de retorno mais interessantes na economia real”, explica André Friedheim.
O Portal do Franchising, principal canal digital de franquias no Brasil, registrou dados interessantes em relação a este movimento. Mais jovens entre 18 e 24 anos estão se interessando pelo setor, tanto que o volume de buscas por parte desta faixa saltou de 10,2% para 21,3%, ou seja, mais que dobraram as buscas desse público entre janeiro de 2019 a março de 2020, e deste mesmo mês e ano a maio de 2021. Por outro lado, potenciais investidores mais maduros, com mais de 65 anos, também realizaram mais buscas por franquias no Portal, passando de 3,1% para 4,7% em igual período, com uma variação de 52,5%. Outro dado importante é que cresceu o número de cadastros de empreendedores interessados em franquias com investimento entre R﹩ 100 e R﹩ 200 mil, que agora representam cerca de 16% dos cadastrados.
Segmentos mantêm crescimento
Alguns segmentos permanecem em alta na pandemia, é o que indica a pesquisa. No trimestre, Casa e Construção continuou crescendo muito acima da média. O segmento registrou uma alta de 36,5%, beneficiado por fatores como a maior demanda por reparos, manutenções e reformas, com a permanência das famílias em casa e o aumento do trabalho em home office e aulas a distância. A seguir destacaram-se Saúde, Beleza e Bem-Estar (+12,7%) e Limpeza e Conservação (+6,6%), favorecidos, por exemplo, por suas operações realizarem atividades consideradas essenciais, pela maior procura do público por procedimentos estéticos e de sanitização de ambientes, respectivamente. Serviços e Outros Negócios (+6,1) também experimentou aumento de movimentação, alavancado pelas áreas de meios de pagamento e serviços digitais. Impactados pelas medidas restritivas, os segmentos de Hotelaria e Turismo e Entretenimento e Lazer continuam sendo os mais atingidos.
Cresce Home Based
Apesar do cenário ainda desafiador, o setor de franquias tem evidenciado seus pontos fortes. A diversidade de modelos de negócios possibilita que as franquias se adaptem à realidade econômica do país. Nesse sentido, o estudo da ABF apontou um crescimento expressivo das unidades Home Based (enxutas, que dispensam ponto comercial), subindo sua participação de 7,1% para 10,3%. A localização das unidades de franquias em espaços não tradicionais é uma tendência em alta também indicada na pesquisa. O item “Outros”, que reúne pontos dentro de empresas, prédios corporativos e residenciais, e postos de combustíveis, por exemplo, tiveram um crescimento de 3,1% para 8,2% no período analisado.
“Vínhamos acompanhando este movimento há algum tempo, mas agora nossos números o evidenciaram com mais força. De fato, as franquias home based são opção de renda com menor investimento inicial e que não são tão atingidas pelas políticas de distanciamento social. Depois desta experiencia concentrada, este nicho tem tudo para continuar crescendo, embalado também nos serviços digitais ainda mais variados e amplos que apareceram durante a pandemia”, afirma o presidente da ABF.
Estratégias para contornar os efeitos da pandemia
Muitas redes implantaram estratégias e colocaram em prática diversas ações para contornar os efeitos da pandemia. O levantamento da ABF indicou que as mais adotadas foram: Unidades operando apenas com entregas e Orientações e treinamentos sobre a Covid-19 (94%); Entrega de serviços online (92%); E-commerce e vendas online (88%) e Formação de comitê de crise (85%). “A quase totalidade das redes está agindo, mostrando o dinamismo do setor e sua rápida capacidade de reação e adaptação à realidade. Notamos também que ações de implantação imediata como Suspensão de Royalties e Fundo de Marketing não são mais relevantes após um ano de pandemia, o que dá espaço para ações estruturadas como desenvolvimento de produtos, novos canais de comercialização e inovação. Vamos sair desta crise ainda mais maduros, com redes fortificadas e mais digitais”, conclui Friedheim.
Metodologia
A Pesquisa de Desempenho do Franchising referente ao 1º trimestre de 2021 envolveu uma base amostral com redes respondentes que representam cerca de 29,2% das unidades e 32,0% do faturamento. Abrangendo o mercado como um todo, inclusive não associados, os números do desempenho do setor de franchising são apurados em pesquisa por amostragem, cruzados com levantamentos feitos por entidades representantes de setores correlatos ao sistema de franquias, órgãos de governo, instituições parceiras e de ensino. Auditados por empresa independente, os dados divulgados pela ABF são referência para órgãos governamentais de diversas esferas, entidades internacionais do franchising, como World Franchise Council (WFC), Federação Ibero-americana de Franquias (FIAF) e instituições financeiras.