Nas últimas semanas passamos por uma torrente de notícias envolvendo a decisão da ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações, em apoiar as grandes empresas de telefonia no sentido de passarem a limitar o fornecimento da internet fixa no Brasil. A reação dos consumidores nos meios sociais foi avassaladora.
A imprensa em massa apoiou os consumidores nessa causa, congressistas saíram em defesa do povo, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, se manifestou, o Ministério Público anunciou que iria instaurar investigações, ou seja, a medida desagradou a quase todo mundo.
Surgiu no horizonte mais uma “bolha” com centenas de milhares de ações judiciais por conta (mais uma vez) do sistema de telefonia e internet. A ANATEL recuou por tempo indeterminado.
Percebe-se que a medida foi adotada sem que fossem realizados estudos aprofundados sobre o impacto dessas mudanças e pior, se o foram, não levaram em conta o CDC (Código de Defesa dos Consumidores). A “revolta” da população com o as empresas de telefonia e a ANATEL é mais do que compreensível.
A maioria dos consumidores reclama da qualidade ruim desses serviços, atendimento precário e excessivamente demorado, dos preços, dos contratos alterados unilateralmente, etc.
Em 2014, a ANATEL publicou a Resolução 632 que trata do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações. Em seu artigo 52 é dito que as prestadoras devem comunicar com antecedência mínima de 30 dias a alteração, ou extinção, de Planos de Serviço, Ofertas Conjuntas e promoções, a todos os consumidores afetados.
Já o artigo 3º, I, da resolução citada diz que o consumidor tem direito ao acesso e fruição dos serviços dentro dos padrões de qualidade e regularidade previstos na regulamentação, e conforme as condições ofertadas e contratadas. Dito isso, nada mais justo do que começar efetivando essa regra, já que, na verdade, estamos longe de uma realidade onde esses direitos básicos são realmente protegidos pela ANATEL.
Penso que a ANATEL deveria repensar sua baixa efetividade em proteger os consumidores, já que se o fizesse bem, não existiriam essas milhares de ações dos mesmos contra as empresas de telefonia e internet lotando os fóruns no Brasil. Devia, também, repensar o seu futuro, pois ou ela impõe efetivamente o respeito aos consumidores por parte das empresas de telefonia ou corre o risco no futuro de ter a sua existência até colocada em risco.
Os consumidores brasileiros exigem melhorias no sistema de telefonia e eles querem isso para ontem. Ficou bem claro para todo mundo.
Lélio Braga Calhaué Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast “Educação Financeira para Todos”.
Criado e mantido por Lélio Braga Calhau, Promotor de Justiça do Consumidor no Ministério Público de Minas Gerais, o Portal Educação Financeira Para Todos promove conteúdo gratuito sobre planejamento financeiro. Sua missão é conscientizar os consumidores brasileiros através de artigos, cases, vídeos e reflexões sobre gastos sem planejamento.
Para quem gosta de um desafio e está em busca de uma nova colocação no mercado de trabalho, fazer um intercâmbio para a China pode ser uma excelente opção! O país, que não para de crescer, mesmo tendo diminuindo o ritmo, oferece oportunidades de trabalho bem interessantes para estrangeiros. Confira a seguir os profissionais mais procurados no país:
Engenheiros especializados – você consegue imaginar quantos engenheiros são formados anualmente na China? Pois é… nem eu! Mas, mesmo com todos esses profissionais ingressando no mercado, a demanda por engenheiros no país ainda é bem alta. Isso porque, as universidades chinesas têm formado muitos profissionais, mas poucos destes são especializados em campos mais novos, como automotivo, petróleo e gás, energia limpa e indústria. Portanto, se você atua em alguma destas áreas não perca tempo, a remuneração e os benefícios para esses profissionais são excelentes.
Técnicos em TI – quem já visitou a China, provavelmente, teve alguma dificuldade para entender o modus operandi da internet no país, uma vez que seus sites e plataformas operam com diferentes padrões e princípios de design, muitas vezes, através de navegadores caseiros e sites estrangeiros. Por ser tão diferente da internet global, a rede chinesa pode ser facilmente associada a uma intranet gigantesca. Por conta disso, as empresas que buscam criar uma presença internacional possuem muita dificuldade em encontrar profissionais qualificados para estruturar o site de acordo com o modelo ocidental. Portanto, se você domina o inglês e tem habilidades no campo da computação, pode apostar nesse mercado. O único ponto negativo é a concorrência com os japoneses e coreanos, que dominam bem o setor.
Vendedores – outra área em expansão na China é a de vendas. Como o mercado interno é enorme e os chineses possuem um mercado financeiro limitado, muitos deles estão em busca de oportunidades de investimento mais sólidas. Então, se você estiver atuando no setor imobiliário ou de financiamento, têm facilidade com vendas e habilidades de gestão, a China pode te apresentar oportunidades fantásticas. Contudo, para essas vagas é imprescindível conhecer muito bem a cultura e o mandarim.
Professores de Inglês – certamente, essa é uma das categorias de trabalho mais estereotipadas na China, mas não deixa de ser uma oportunidade. Para muitos estrangeiros, o ensino do inglês é o primeiro trabalho encontrado no país, visto que a demanda por esse profissional é muito alta. Agora, se mais do que um job, ensinar o idioma já é sua profissão aqui no Brasil e você tem um diploma de especialização e experiência no ensino, então suas chances são melhores ainda. Escolas internacionais e de graduação pagam excelentes salários e estão sempre em busca de profissionais qualificados para ministrarem programas completos em inglês.
Profissionais de Marketing – outra forte demanda no país são profissionais com habilidades em áreas criativas, como design, marketing e conteúdo, principalmente os que já possuem experiência com e-commerce. Essa demanda é comum devido as grandes diferenças em relação aos conceitos de marketing seguidos na China e no Ocidente, já que o livre mercado é ainda um conceito muito novo no país.
De qualquer forma, existem dois tipos de empresas que contratam neste campo: as empresas chinesas que procuram melhorar a sua imagem e presença global, e as empresas estrangeiras que buscam mão de obra experiente na China para ajudá-los a entrar e se adaptar ao mercado local. Este é um grande campo se você tem interesse na cultura chinesa e fortes habilidades de pensamento crítico, uma vez que irá atuar como uma ponte entre as duas culturas. Para que esse relacionamento seja ainda mais eficiente e proveitoso, ter conhecimento de mandarim é extremamente útil.
Como você pode perceber, não faltam oportunidades para estrangeiros no país. Contudo, para aproveitar essa experiência é preciso ter dedicação e força de vontade, pois além de fazer o seu trabalho, você terá que se adaptar a uma nova cultura, trabalhar em um ritmo completamente diferente e participar de reuniões realizadas inteiramente em Chinês. Então, foco no mandarim e boa sorte!
Sumara Lorusso é formada em letras e tradução pela Unibero e tem fluência em mais de cinco idiomas, incluindo o Mandarim. É presidente da Nin Hao, escola referência no ensino do idioma, há dez anos no mercado.
Fundada há cerca de dez anos, a Nin Hao é uma franquia de escola de mandarim que tem por objetivo permitir e facilitar o contato dos brasileiros com a língua chinesa, por meio do ensino do idioma e serviços de tradução. As aulas são ministradas por professores nativos e o material didático é exclusivo. A escola segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês.
Em março, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo IBGE, mostra que a taxa de desemprego no Brasil disparou e fechou em 8,5%. Já a economia brasileira deve fechar 2016 com o segundo pior desempenho do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) “encolha” 3,5%. Esses números mostram que o momento é delicado e é preciso ter coragem para empreender. Por outro lado, são nessas horas que surgem as oportunidades para reconstruir e inovar.
Foi o que aconteceu com a ex-empregada doméstica Ranael Ribeiro Nascimento (41), mais conhecida como Teka. No primeiro semestre de 2015, quando seu patrão informou que se mudaria com a família para o exterior, Teka sentiu um frio na barriga. “Com todas essas notícias sobre crise econômica, desemprego… O que vai acontecer agora?”, foi seu pensamento imediato, típico de quem se vê obrigado a sair de sua zona de conforto que, no caso dela, durou 10 bons anos. Porém, no caso dela, a fase que veio depois se mostrou bem melhor do que era esperado.
Nascida no município de Ruy Barbosa, a 321 km de Salvador – BA, e morando em São Paulo há 15 anos, Teka aproveitou a mudança de cenário e colocou em prática a realização de um sonho antigo. “Meu patrão me perguntou se eu gostaria de voltar para a Bahia e abrir um negócio lá, pois ele me ajudaria. Nem esperava uma oferta dessas. Mas, na verdade, meu objetivo sempre foi abrir um negócio aqui, em São Paulo: Um restaurante. E ele me ajudou”, conta Teka, que, desde pequena, sempre amou cozinhar.
A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira
Rodrigo Bueno, o patrão, confiando no talento de Teka para a culinária, decidiu investir nesse sonho, junto com mais três amigos, todos executivos bem sucedidos: Marcio Oliveira, Ricardo Villela e Fernando Cardoso. Os quatro empresários se tornaram sócios de Teka e, em julho de 2015, o restaurante Pitada Caseira começou a funcionar na Rua Guilherme Mainard, no Jardim Ana Maria, zona sul de São Paulo.
Há nove meses, Teka tem equilibrado a sua maior expertise – a cozinha – com o desafio de ser empreendedora. O restaurante funciona de segunda-feira a sábado, é self-service e também oferece o famoso “prato feito”, servindo uma média de 50 pratos por dia. “De julho para cá, a clientela tem aumentado bastante. Há muito comércio na região e as pessoas têm gostado da comida caseira que servimos. Elas, inclusive, já perguntaram se fazemos delivery, que começamos a fazer agora em abril”, explica Teka.
A chef e administradora avalia que a empreitada, apesar de muito recente, tem gerado resultados positivos. O restaurante recebeu um investimento inicial de R$ 60 mil, mas ainda está no ponto de equilíbrio, onde não há lucro e nem prejuízo. De qualquer forma, Teka está positiva de que o lucro virá até o fim de 2016. “Além de todo o conhecimento que estou adquirindo na prática, que é uma coisa que não conseguiria se estivesse trabalhando na casa do meu ex-patrão e atual sócio, ainda planejo muitas melhorias para o Pitada e para a minha vida profissional. Já estamos disponibilizando o espaço para eventos à noite e, até o final de abril, queremos servir de manhã salgados e café da manhã. E, ainda nesse semestre, quero fazer cursos de administração, de conservação de alimentos e até mesmo de aperfeiçoamento gastronômico. Minha expectativa é dobrar o número de pratos servidos por dia até o fim do ano. Eu quero é crescer”, afirma confiante. Atualmente, Teka está investindo em publicidade (folders) e itens de papelaria (guardanapos, comunicação interna).
A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira
Adepto da política de apostar na perseverança e ter foco no resultado, Robinson Shiba, presidente do Grupo TrendFoods, que administra as redes China in Box, Gendai e Gokei, acredita que o empreendedor precisa ter coragem e proatividade. Não pode ficar parado e deixar os planos apenas no papel. Não pode ficar paralisado na crise. “O melhor caminho para realizar algo é manter uma visão sempre otimista daquilo que se quer e se espera. Com criatividade, gestão, comprometimento e propósito, é possível passar por esse período turbulento”, destaca.
Enormes pitadas de esforço
O amor e o talento de Teka pela culinária começaram cedo, aos dez anos de idade, quando iniciou todo o aprendizado com a mãe, Terezinha Carmo de Araújo, na Bahia. Enquanto era empregada doméstica, Teka fazia salgados para fora como uma forma de renda extra. Hoje, a administradora conta com a ajuda de duas pessoas para o dia a dia do restaurante, possui um contador e está sempre em contato com seus sócios. Além disso, ela também coloca a mão na massa, chegando todos os dias às 7 da manhã para decidir e preparar o cardápio, que muda a cada dia. “Faço tudo fresquinho, já sei a quantidade certa para cada prato e consigo aproveitar tudo sem causar desperdício”, conta orgulhosa. Junto com as suas funcionárias, ela organiza o restaurante para o almoço, principalmente no horário de pico das 11h30 às 14h, e o fecha por volta das 17h. Duas vezes na semana, sai do Pitada e vai aos atacadões para repor o estoque. E, todos os dias, ainda tem a “jornada noturna” em casa, com os dois filhos (o caçula tem três anos).
Para ficar sempre por dentro das tendências gastronômicas, Teka procura acompanhar programas de TV, como “Mais Você” (Globo) e “Melhor pra Você” (Rede TV). Teka diz que gosta de cozinhar de tudo, mas os pratos mais elaborados e típicos, como feijoada, caruru e vatapá, são a sua preferência. “Adoro fazer pratos típicos porque são bem mais desafiadores. Aqui em São Paulo, as pessoas costumam pedir mais o básico – arroz, feijão, frango assado… A gente agrada a freguesia, mas também dou um ‘toque baiano’ para me diferenciar da concorrência”, diverte-se.
Para quem acha que a instalação do restaurante foi um processo rápido, se engana. “Durante dois meses, eu mesma fiz várias pesquisas nos bairros próximos à minha casa e, com a ajuda dos meus sócios, escolhi um local estratégico, fora dos grandes centros, onde havia pouca oferta de comida de qualidade. Na rua do Pitada há três outros negócios, mas todos servem refeições mais simples. Mesmo com pouco tempo de funcionamento, já recebi vários elogios e estou super feliz”, comemora Teka.
A chef e empreendedora Teka em seu restaurante Pitada Caseira
A animação da empreendedora pode ser comprovada com as respostas dos frequentadores do Pitada Caseira. Para Talita Santos, 19 anos, vendedora de uma loja de confecções na região, o restaurante foi um achado. “Aqui no bairro não tinha muita opção de comida com um sabor mais caseiro. Era fácil de enjoar. Aí, com a chegada do Pitada, fui conhecer e gostei demais. A gente sente que a comida é feita no dia, com tudo fresco e natural. Além disso, o ambiente é muito tranquilo e, mesmo quando não consigo sair meio-dia para almoçar, eu tento passar lá mais tarde, tipo 14h. Sempre indico o restaurante para os colegas do serviço e até para os clientes com quem tenho mais proximidade”, explica Talita.
O motorista de entregas rápidas, Wagner Teixeira de Moraes, 48 anos, trabalha há cerca de 12 anos no local e é cliente fiel do restaurante desde quando abriu, almoçando por lá todos os dias. Ele, que também mora no bairro, já chegou a ir com a família – esposa e seis filhos – aos sábados no Pitada. “É um lugar que faltava na região. Além do tempero caseiro e do preço em conta, é um ambiente familiar e o atendimento é excelente. Os outros restaurantes daqui oferecem poucas opções de pratos, o sabor parece ser mais industrializado e o atendimento não é dos mais calorosos”, compara. “Todos os pratos servidos no Pitada são saborosos, mas a feijoada é maravilhosa”, conta Wagner.
No Pitada Caseira, o cliente pode optar por se servir à vontade no buffet (R$ 14,99) ou pedir um “prato feito” (R$ 10). Teka ainda permite o “PF negociado”, no qual o freguês pode incluir as opções do buffet self-service (R$ 12). Dos 50 pratos servidos por dia, 20 são PF. Bebidas (sucos naturais e de polpa, água, refrigerante e cerveja) e sobremesas (pudim, bolo recheado) são cobradas à parte (entre R$ 2,50 e R$ 3). E, segundo Teka, a freguesia elogia com muita frequência. Para quem quiser saber os pratos servidos no buffet:
Segunda-feira – linguiça e picadinho
Terça-feira – estrogonofe e pernil
Quarta-feira – feijoada e frango assado
Quinta-feira – filé à parmegiana e bife
Sexta-feira – costela e peixe
Sábado – feijoada e galinha caipira
Serviço
Restaurante Pitada Caseira
Tel. Delivery: 5842-4461
Rua Guilherme Mainard, nº 51, Jardim Ana Maria, zona sul de São Paulo.
Enquanto as lojas físicas acumulam queda nas vendas, o e-commerce comemora lucros cada vez maiores. A Amazon, por exemplo, fez suas receitas saltarem, ao longo dos últimos 15 anos, de US$ 1 bilhão para US$ 90 bilhões. No mesmo período, empresas tradicionais do mundo do varejo físico tiveram redução de até 75% em vendas.
Por isso, segundo o especialista em vendas José Ricardo Noronha, vender pela internet não é luxo, mas, sim, necessidade. “É preciso repensar as estratégias comerciais. O varejo online têm cada vez mais impacto direto na sustentabilidade e viabilidade dos negócios, a curto, médio e longo prazos”, afirmou o autor do livro “Vendas. Como eu faço?” (editora Évora).
Vendas pela Internet
Noronha listou 6 segredos para ter sucesso no empreendedorismo digital:
1) Na “Era do Valor”, o que vale ainda é o melhor preço
De acordo com uma pesquisa mundial feita pela PwC, 60% dos consumidores apontaram os preços mais baixos como o fator predominante de compra nas lojas que eles frequentam.
No Brasil, especificamente, 42% dos clientes ressaltaram a conveniência. Outros 54% citaram o preço como o mais importante na compra online e, 5%, levantaram outras razões.
“Para competir bem no mundo online, você e sua empresa precisam ter bons preços, o que só é possível com processos cada vez mais refinados, focados em aumentar o volume de vendas sem prejudicar a margem.”
2) A experiência nas lojas é mais importante do que nunca
Com o crescimento das compras multicanais, os varejistas precisam focar seus melhores esforços na construção de experiências cada vez mais incríveis em seus pontos físicos.
“As empresas precisam ter foco absoluto em incrementar as taxas de conversão dos clientes que visitam suas lojas e estabelecimentos. Ainda que a queda do tráfego de pessoas seja significativa, o ponto de venda ainda responde por um importante percentual no processo de tomada de decisão de muitos clientes, que preferem tocar e sentir os produtos que já pesquisaram na internet”, diz Noronha.
3) Talentos são essenciais
Diante de consumidores cada vez mais sofisticados, incrementar a experiência vivida por eles nos pontos de varejo é ponto de fundamental importância para ter sucesso neste “novo mundo do varejo”.
“Para que isso aconteça, é absolutamente imperativo que seu ponto de venda esteja muito bem servido de profissionais talentosos, que sejam profundos conhecedores dos produtos que vendem e que também dominem as habilidades interpessoais.”
No levantamento da PwC, 40% dos entrevistados apontaram o conhecimento dos vendedores sobre os produtos como o fator mais importante para uma melhor experiência nos pontos de vendas. Ou seja, treinamento e capacitação no varejo nunca foram tão essenciais quanto agora.
4) O poder dos dispositivos móveis
O estudo corrobora com outras tantas recentes pesquisas que mostram o crescimento vertiginoso dos dispositivos móveis como o canal mais importante de compra. 46% dos pesquisados compraram produtos algumas vezes ao longo de 2015 utilizando smartphones e tablets, contra um índice de 40% em 2014.
Na China, incríveis 65% dos compradores fizeram isso através dos seus dispositivos móveis pelo menos 1 vez por mês.
5) O incrível poder das redes sociais
As redes estão se fortalecendo cada vez mais como fortes influenciadoras nos processos de compra. Assim como as opiniões e recomendações de amigos e familiares, elas terão um destaque cada vez maior não apenas na influência propriamente dita, mas também na construção de marcas cada vez mais poderosas e autênticas.
Na pesquisa da PwC, 78% afirmaram que as mídias sociais lhes influenciaram de alguma forma no processo de compra – número 10% superior ao de 2014.
6) O crescimento das comunidades
Um incrível número de 91%, dos mais de 23.000 participantes da pesquisa, afirmaram participar de um programa de recompensas ou de fidelidade.
“Este número só reforça o conceito de comunidades, que é ainda mais forte junto aos Millenials ou à Geração Y”, diz Noronha.
E então: você e sua empresa estão prontos para prosperar neste mundo online?
Sobre José Ricardo Noronha
É vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Tem como sonho e missão transformar a carreira e a vida de milhares de profissionais e os resultados de vendas de empresas através do compartilhamento de lições, experiências, dicas e da sua própria história de superação pessoal.
Obras iniciam nesta segunda-feira (14/03) e serão realizadas durante a madrugada visando reduzir impacto sobre o trânsito; estimativa é de cinco meses de duração
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) começa hoje, 14/03, a renovação de sua rede de gás natural em Moema, na zona sul da cidade de São Paulo. As obras acontecerão na Vila Uberabinha, mais exatamente no perímetro composto pelas avenidas Hélio Pellegrino, República do Líbano, Iraé, Pavão e Santo Amaro.
A iniciativa tem a finalidade de aumentar a segurança da rede, minimizando a necessidade de manutenções. A previsão é que as obras durem cinco meses, ocorrendo sempre das 22h às 05h, para diminuir o impacto no trânsito no bairro, conforme autorização da Prefeitura e autoridades de trânsito.
Serão 14,2 km de novas tubulações. A metodologia consiste em inserir tubos de polietileno dentro da tubulação já existente, de ferro fundido. Com a conclusão das obras na região também será possível elevar a pressão da rede, melhorando o atendimento no bairro.
“Realizamos essa operação para ampliar a disponibilidade de gás natural e eliminar riscos operacionais. Além de ter melhor qualidade, o polietileno é um material mais flexível, o que facilita ações de manutenção e a rápida intervenção da nossa área operacional em caso de vazamentos causados por obras de outras concessionárias”, explica a gerente assistente de Renovação de Rede da Comgás, Ledivaldo Antonio Delgado.
O polietileno, adotado pela maior parte das distribuidoras de gás no mundo, é utilizado desde 1999 no processo de expansão e renovação de redes da Comgás.
Para otimizar a execução dos serviços, a Comgás utiliza em suas obras o Método Não Destrutivo. Com este método, a Companhia abre duas valas de aproximadamente 1m x 1m, a cada 100 metros de distância uma da outra. Após essa operação insere a nova tubulação dentro da rede já existente, sem a necessidade da abertura de grandes valas no solo. O procedimento minimiza os efeitos no entorno da obra, bem como a área de interdição e a produção de resíduos como entulho.
Local das obras
As avenidas República do Líbano, Santo Amaro, Cotovia, Jauaperi (trechos do bairro de Moema) e a rua Colibri são as primeiras vias que receberão as intervenções.
As próximas fases contemplarão a Avenida Hélio Pellegrino, Rua Araguari, Avenida Diogo Jácome, Avenida Juriti, Avenida Sabiá, Rua Inhambu, Rua Canário, Rua Gaivota, Alameda dos Arapanés, Avenida Ibirapuera, Avenida Pavão, Avenida Rouxinol, Avenida Iraé, Avenida Agamai, Avenida Chibarás, Avenida Ibijau, Avenida Jacutinga, Avenida Jutiti, Avenida Lavandisca, Avenida Macuco, Avenida Sabia, Avenida Araguari, Rua Coronel Raul Humaita Vila Nova, Rua Grauna, Rua Indiaroba, Rua Ministro Gabriel de Rezende Passos, Rua Marquês de Inhambuque, Rua Pintassilgo, Rua Tuim e Rua Visconde de Cachoeira.
Sobre as obras em horário noturno
Quando as obras acontecem em vias de grande circulação, a Comgás atua no período noturno e da madrugada, visando reduzir o impacto no trânsito na região. Essa ação acontece com a autorização da Prefeitura, coordenada com as autoridades de trânsito. Neste caso, as autorizações recebidas dos órgãos municipais determinam os dias da semana que podem ser feitas as intervenções, bem como o horário das atividades. A Comgás também atua no período noturno em situações de emergência, zelando sempre pela segurança.
A conclusão dos serviços contempla a recomposição do pavimento do local. Somente após essa etapa a obra é considerada finalizada.
Sobre o gás natural
O gás natural é um energético moderno, seguro, prático e mais limpo gerando baixa emissão de poluentes e melhorando sensivelmente as condições ambientais. Dispensando armazenamento no seu local de uso, o gás natural pode ser aplicado em diversos segmentos.
Nas residências, o uso é indicado para fogão, aquecedor de água, lareira, churrasqueira, calefação e na climatização de ambientes. Já o comércio e setor de serviços pode utilizar o gás natural em fornos, fogões, fritadeiras, climatização e geração de energia. O gás natural também pode ser utilizado nos veículos, através do Gás Natural Veicular (GNV) e nas indústrias.
Sobre a Comgás
Empresa de energia e serviços, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) é a maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil e atende mais de 1,5 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo. A empresa emprega recursos tecnológicos pioneiros no desenvolvimento, implantação e gerenciamento das redes de distribuição e na expansão dos serviços, interligando grandes bacias de gás com o maior mercado consumidor do país: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.
A área de concessão da Comgás abrange 177 cidades do estado de São Paulo, que representam aproximadamente 26% do PIB brasileiro e mais de 35% do consumo de energia do País. A companhia possui cerca de 13 mil quilômetros de rede de distribuição atendendo clientes em 80 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial e residencial, além de fornecer gás natural veicular (GNV) e viabilizar projetos de cogeração e climatização.
Liana Baggio Ometto explora novas oportunidades de negócios e Baggio Café recebe prêmio de Consistência e Qualidade
Exemplo de dedicação e paixão pelo trabalho. Talvez essa seja a melhor maneira para descrever a paulista nascida em Araras, interior de São Paulo, Liana Baggio Ometto. A fundadora da Baggio Café é bisneta de Salvatore Baggio, primeiro imigrante italiano da família Baggio a chegar ao Brasil e iniciar o cultivo dos grãos em 1886. A empreendedora, que nasceu e cresceu nas fazendas de café, se apaixonou pelo negócio da família e tudo o que aprendeu com os antepassados serviu de base para que ela desse um novo rumo aos negócios. Em 2006, Liana fundou a Baggio Café e deu início à torrefação dos grãos que até então eram vendidos apenas em estado verde. Há dez anos, a Baggio pode ser considerada um exemplo vivo de que empresas com gestão feminina tem potencial para ir mais longe.
Um estudo realizado pelo Pertenson Institute for International Economics e divulgado no início de fevereiro aponta que ter mulheres em altos cargos executivos pode estar diretamente relacionado a uma maior rentabilidade das empresas. Segundo os resultados da pesquisa, que utilizou como base 22 mil companhias em 91 países, as empresas que aumentaram a presença de mulheres em até 30% em cargos de alta liderança tiveram em média um crescimento de 15% em sua rentabilidade financeira.
Coincidência ou não, desde que a bisneta assumiu a diretoria comercial e apostou em novas frentes, a Baggio Café só vem crescendo – em tamanho e qualidade. Em 2015, a empresa recebeu da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café – o prêmio de consistência e qualidade, que reconhece a excelência e a manutenção do sabor e da qualidade dos produtos da empresa por vários anos consecutivos. “Sabemos que as variações climáticas interferem muito na qualidade dos grãos. Fomos reconhecidos por, apesar desses fatores adversos e incontroláveis, conseguirmos manter nossos produtos sempre no mesmo nível de excelência”, comemora Liana.
Nesse mesmo ano, a empresa também recebeu da associação o prêmio “Melhores da Qualidade” para o Baggio Gourmet Sachê. Essa é a terceira vez que os cafés da Baggio são premiados pela ABIC na categoria de cafés gourmet. A primeira premiação aconteceu em 2012 para o produto Baggio Gourmet. Em 2014, o prêmio foi para dois produtos: o Baggio Gourmet e o Baggio Bourbon.
Como se não bastasse ser reconhecida como uma excelente produtora de cafés torrados, a Baggio foi eleita em 2014, pela Revista Exame, como uma das 50 empresas mais inovadoras do Brasil. Obviamente, o reconhecimento se deve às inúmeras e constantes inovações da empresa. Em 2013, a empresa lançou um café aromatizado de cachaça, o Happy Hour, que rodou o Brasil e o mundo num projeto intitulado “Seleção Brasileira de Alimentos”, que aproveitou a Copa do Mundo para levar o melhor do país para o exterior. Mais recentemente, a companhia lançou o café em cápsulas, seguindo a tendência do mercado.
O setor de orgânicos no Brasil cresceu 30% em 2015 e movimentou R$ 2,5 bi. No mercado externo, o grupo com 77 empresas ligadas ao Projeto Organics Brasil faturou 160 milhões dólares em exportações.
Para aproveitar o câmbio favorável e ampliar a estratégia de exportação, nove empresas estarão na mais importante feira mundial do setor de produtos orgânicos – a BIOFACH Nuremberg (10-13 fevereiro – Alemanha).
O coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, Ming Liu, acredita que, em 2016, as exportações aumentem de 15 a 20%.
“As empresas brasileiras têm exportado para mais de 40 países, sendo que os principais produtos exportados foram matérias-primas semi-processadas, como: açúcar, óleo de dendê e outros óleos vegetais, castanha de caju, sucos de frutas (açaí), mel, erva-mate, frutas tropicais congeladas, café, preparações capilares, própolis e cachaça”, explica Ming Liu.
Estarão na Biofach Nuremberg as empresas: Native (açúcar, sucos e produtos da linha matinais), Jalles Machado (açúcar), Triunfo do Brasil (mate), MN Própolis (mel), Resibras (castanha), Brasilbev (energético), Vapza (vários alimentos), Associação de Cafeicultura Organics do Brasil – ACOB (café) e a Surya Brasil (cosméticos).
Promessa do motocross brasileiro nos anos 80 sofreu grave acidente que encerrou carreira, mas abriu caminho para jornada como empresário
Considerado um dos pilotos mais promissores do motocross brasileiro na década de 80, Wallace Tonon viu seus planos ruírem após um grave acidente. Dois braços e dois pulsos quebrados e a impossibilidade de seguir a carreira, no entanto, abriram os olhos deste mineiro para outra paixão: o empreendedorismo.
Presidente da Showcolate, pioneira na venda de fondue Express em shoppings espalhados por todo país, ele vai faturar R$ 16 milhões em um ano recheado de problemas econômicos. A rede de franquias conta com 46 unidades e algumas delas chegam a bater a marca de R$ 50 mil por mês de faturamento, com quiosques que operam em um espaço de pouco mais de 5m².
A transição da carreira de atleta profissional para a saga como empresário não foi fácil, sobretudo pela paixão envolvida. Wallace competia desde os 15 anos de idade e jamais havia sido empregado em qualquer outra atividade que não o motocross.
“A minha maior dor não foi física. Perdi todos os patrocinadores, me desiludi com a forma como me descartaram. Desisti do esporte ali e resolvi apostar na minha paixão pelos negócios”, comentou o empresário sobre a mudança radical, que aconteceu em 1989.
Até chegar ao chocolate, no entanto, Wallace passou por duas outras experiências como empresário. Seu primeiro negócio foi uma rede que tinha como principal produto o bom e velho cachorro quente.
“Foi um negócio muito bom. Vendíamos no shopping, mas fui sugado pelas vans que passaram a oferecer o produto nas ruas por R$1”, lembra Wallace, que, em seguida, montou a Space Box, uma rede de bancas de jornal que tinha como diferencial o número de títulos (mais de mil por unidade), a possibilidade de o consumidor ler o material ali mesmo, sem ter que pagar a revista, e o design futurista. “Pedi para que um arquiteto imaginasse como seria uma banca em 2020”, explica o empresário, que resolveu deixar o negócio em busca de mais qualidade de vida.
A visão de unir chocolate e frutas em um negócio rentável surgiu em 2003. O empresário conta que foi a uma feira de móveis em Belo Horizonte, mas se apaixonou mesmo foi por um carrinho que vendia fondue express na porta do centro de eventos.
“Usei minha filha como cobaia. Ela comeu tanto que até passou mal. Foi aí que eu vi que aquilo ali dentro de um shopping venderia muito. Ofereci sociedade para o dono do carrinho, mas ele não acreditou no negócio. Resolvi montar sozinho”, diz o ex-piloto, que mantém o negócio em franca expansão após 12 anos de superação.
A Showcolate não só passou a integrar o mix dos principais shoppings do país desde então, como trouxe um diferencial prático em termos de negócio. “Criamos o sistema de rodas de chocolate baseado no filme ‘A Fantástica fábrica de chocolate’ e foi um sucesso. As pessoas param para ver o produto ali rodando e ficam curiosas”, comemora o empresário.
Negócio
A Showcolate opera em dois modelos: quiosque e loja, sempre dentro de shoppings, galerias ou hipermercados. Para começar o negócio, o pequeno empresário precisa investir R$ 109 mil. Estão inclusas as taxas de franquia e toda a infraestrutura necessária. O franqueador indica um capital de giro de R$ 15 a R$ 20 mil para viabilizar a abertura.
Para instalar o quiosque são necessários cerca de 6m² de espaço e cerca de quatro funcionários para tocar a operação. A previsão de retorno do investimento é de cerca de 18 meses.
Ficha técnica
Capital inicial: R$ 109 mil -não inclui capital de giro
A disputa por um emprego torna-se cada vez mais acirrada, principalmente em um período de crise como o que estamos vivendo. Mas, se de um lado a procura é grande, do outro, as empresas encontram certa dificuldade em encontrar profissionais qualificados e que sejam comprometidos com o que fazem. Por causa disso, cada dia mais as organizações apostam em formas de gestão que abordem o desenvolvimento de seus colaboradores em relação ao perfil técnico e comportamental, pois compreendem a necessidade de valorizar as pessoas para alavancar seus resultados.
Coaching
Atualmente, uma das ferramentas mais utilizadas no desenvolvimento de pessoas é o Coaching, que funciona como um treinamento para que o indivíduo consiga extrair de si mesmo suas melhores qualidades e usá-las em prol de um determinado objetivo, seja ele em uma empresa ou no âmbito pessoal.
De acordo com a especialista com quatro certificações internacionais em Coaching, Mara Suassuna, o maior capital das organizações é o ser humano e é nele que a empresa deve investir. O método trabalha com o autoconhecimento e, diferente de um mentor, o Coach – pessoa responsável por aplicar o Coaching – oferece suporte para o indivíduo mudar o que almeja e o auxilia no direcionamento de suas atitudes.
No Brasil, a técnica vem sendo cada vez mais utilizada pelas organizações para alcançar melhores índices de desempenho entre seus colaboradores. De acordo com uma pesquisa feita com seis mil profissionais de 12 países pela empresa global de recrutamento Robert Half, 77% dos profissionais brasileiros entrevistados apontam a aplicação do Coaching pelo gestor direto como uma estratégia que melhora os resultados no trabalho. Nos outros países que participaram do estudo, o dado foi menor: 55% dos profissionais acreditam na eficácia do método.
Especialização
Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento de pessoas e com a formação de profissionais qualificados, o Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) inaugura em Goiânia, no dia 11 de setembro de 2015, a primeira turma do MBA Master Coach. O curso vai abordar desde a fundamentação teórica até as disciplinas que constituem as bases comportamentais como Psicologia Positiva, Programação Neurolinguística, Neurocoaching, entre outros.
“Os alunos terão uma formação diferenciada com 480 horas dividida em módulos e com bagagem para atuar nas diversas áreas do Coaching. Além da qualidade do corpo docente e da matriz de disciplinas”, avalia a coordenadora do curso, Mara Suassuna. A pós-graduação é voltada a profissionais de diversas áreas que atuam como executivos, líderes e gestores de empresas que queiram desenvolver suas equipes e coaches (treinadores).
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (62)3945-5050 e pelo e-mail cursos@ipog.edu.br.
A Lei das Domésticas já está em vigor em todo o país, contudo, muitas dúvidas já surgem em relação a situação desses trabalhadores, principalmente referente ao que já está valendo e o que ainda há algum período para adequação dos empregadores.
“Por mais que a Lei já estivesse com algumas normas em vido há um longo tempo, muitos pontos ainda eram obscuros e só foram elucidados com a sanção presidencial. Assim, esses pontos tem um prazo para entrar em vigor, que será a partir de outubro, assim é importante se atualizar”, alerta o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos.
Para melhor entendimento dos empregadores a Confirp detalhou melhor o que já vale e o que valerá em outubro.
Está em vigor:
Empregados que trabalhem das 22h as 05h terão direito a Adicional Noturno;
O empregador terá a obrigação de controle de ponto de seu empregado;
Caso o empregado tenha que viajar a trabalho ele terá direito a Adicional de Viagem;
Caso o empregado tenha 40 horas adicionais no mês terá que ser pago em forma de horas-extras e caso opte em estabelecer um banco de horas, as que ultrapassarem 4h mensais poderão ser compensadas no período de 1 ano;
Proibição de contratação de menores de 18 anos.
Com essas novas obrigações, é imprescindível que o empregador passe a controlar a jornada de seu empregado, seja através de livro de ponto, registro eletrônico ou cartão de ponto (chapeira).
Entrará em vigor a partir de outubro.
Redução do INSS de 12% para 8% do empregador, mantendo o desconto do empregado conforme tabela do INSS;
Obrigatoriedade do Recolhimento do FGTS de 8%;
Seguro Acidente de Trabalho de 0,8%;
Antecipação da Multa de 40% do FGTS em 3,2% ao mês, onde o empregado terá direito a sacar caso seja dispensado, caso ele solicite seu desligamento o empregador terá direito a devolução valor depositado;
Seguro Desemprego de no máximo 3 meses no valor de 1Salário mínimo;
Salário Família;
Pagamento de todos os impostos em uma única guia (guia do Simples Doméstico).
Saiba mais sobre a Lei das Domésticas:
O que muda com a Lei das Domésticas
A pessoa física que contratar trabalhador para prestação de serviço em sua residência de forma contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família, será configurado “empregador doméstico” e por sua vez, deverá registrar seu empregado, uma vez que prestado o serviço de forma contínua a este mesmo empregador configurará o vínculo empregatício.
É orientado que seja celebrado o contrato de trabalho, podendo o empregador inclusive optar pelo contrato de experiência que terá validade máxima de 90 (noventa) dias, para avaliar o seu contratado. Neste contrato deverá constar os dados do empregador doméstico (nome completo, CPF e endereço), do empregado doméstico(nome completo, CTPS/Série, endereço, função, data de admissão, horário de trabalho, não pode ser superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro horas) semanais, dias de trabalho de trabalho e salário).
Além do contrato, é obrigatório o registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, desde o primeiro dia de trabalho, mesmo que esteja no período de experiência, informando na página “contrato de trabalho” os dados do empregador doméstico (patrão), data de admissão, função, valor e forma de pagamento (mensal/hora), cabendo ao patrão ao final do preenchimento opor sua assinatura na CTPS e devolve-la ao empregado doméstico no prazo de 48 horas. Havendo contrato de experiência, na página de anotações gerais devera constar esta informação, informando ainda o prazo final da experiência.
Também é necessário obter o número do NIT (Número de Identificação do Trabalhador) ou PIS para que seja possível o recolhimento do INSS deste empregado doméstico. Não tendo nenhuma destas inscrições, o empregado doméstico poderá cadastrar-se pelo site da Previdência Social – www.mpas.gov.br, pelo telefone 135 ou em uma Agência da Previdência Social.
Punição para quem não registrar
Os empregadores domésticos terão a possibilidade de pagamento de multa em caso de infração, essas equiparam-se as previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Assim, quem não registrar em carteira a contratação terá de pagar multa de R$ 402,53 (378,28 UFIR´S), por funcionário não registrado. A justiça do trabalho, poderá dobrar o valor da multa julgando o grau de omissão do empregador, como no caso a falta de anotações relevantes, tais como Data de Admissão e Remuneração na CTPS do empregado. A elevação da multa, no entanto, poderá ser reduzida caso o empregador reconheça voluntariamente o tempo de serviço e regularize a situação do seu empregado – uma forma de estimular a formalização.
Sobre o Confirp em Casa
O Confirp em Casa supri toda a esta demanda gerada pela Lei das Domésticas, bem como atende aos requisitos do eSocial. Isso porque a lei traz uma série de dificuldades para os contratantes, sendo necessário o constante acompanhamento às modificações que estão ocorrendo, sob pena de ficarem expostos a penalidades e contingências trabalhistas.