Governo prorroga início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Fernando Forte, advogado do escritório Tardioli Lima, lembra que a tarefa de adaptação das empresas e negócios para atender à LGPD é árdua e deve seguir a todo vapor

Foi publicada ontem, 29 de abril, a Medida Provisória nº 959 (MP 959) que, entre outras providências, prorroga a entrada em vigor da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, conhecida como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Antes, o início da vigência da LGPD estava definido para agosto deste ano. Agora, será no dia 3 de maio de 2021.

A LGPD prevê que os dados pessoais de um cliente somente poderão ser utilizados por uma empresa mediante o seu consentimento e arquivamento seguro. Esta autorização poderá ser fornecida por escrito ou por outro meio que demonstre a manifestação de sua vontade, cabendo ao controlador da informação o ônus de provar que recebeu tal consentimento. Isto envolve até as crianças: neste caso, a concessão dos dados dos pequenos é tratada mediante consentimento específico e em destaque dado por pelo menos um dos pais ou responsável legal.

A empresa que descumprir a LGPD receberá desde uma advertência até a aplicação de multas de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50 milhões por infração.

O advogado do escritório Tardioli Lima Advogados, Fernando Forte, adverte: “Todos que estão sujeitos à LGPD (pessoa natural ou pessoa jurídica de direito público ou privado) ganharam um prazo maior para a implementação de toda a estrutura necessária para atendimento dos requisitos da Lei. A recomendação, no entanto, é que sigam com a jornada de estruturação de suas empresas e negócios, já que há muito trabalho pela frente para ser feito”.

Sobre o escritório Tardioli Lima Advogados

O Tardioli Lima Advogados foi fundado em 2009 e atua na área de Direito Empresarial, com ênfase em Agronegócio, Recuperação de Crédito, Imobiliário, Educação, Falência e Recuperação Judicial, Planejamento Patrimonial e Sucessório e Societário, onde atendem empresas líderes em seus segmentos de atuação.

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AS EMPRESAS NÃO PODEM PARAR!

Ibraflor prevê falência de 66% dos produtores de flores e de plantas ornamentais

Preocupados com as consequências da paralisação da comercialização de flores e plantas ornamentais devido ao cancelamento de eventos e ao fechamento dos pontos de venda, o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) tem apelado ao Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, e aos governos estaduais para que flexibilizem as regras para o setor que movimenta R$ 8,67 bilhões em toda cadeia, gera 210.000 empregos diretos e mais de 800.000 indiretos.

Em carta enviada ao assessor do Ministério da Agricultura, Sérgio Zen, o presidente do Ibraflor, Kees Schoenmaker, relata os estudos elaborados na reunião desta quinta-feira (26 de março) pelo Comitê de Crise, formado pelas principais lideranças do setor e instalado em Holambra, interior de São Paulo, maior polo comercializador brasileiro de flores e plantas ornamentais.      

Os estudos apresentados mostram os prejuízos para o setor. No momento atual, que considera somente as duas semanas desde o início do confinamento determinado para a não propagação do coronavírus, o valor não faturado atingiu R$ 297,7 milhões.

Para o mês de abril, os prejuízos calculados devem somar mais de R$ 669,8 milhões, aproximadamente. E, para o Dia das Mães de 2020, principal data de vendas para o setor – considerado o Natal da floricultura brasileira – a extensão da quarentena até o início de maio representará a perda estimada de R$ 396,9 milhões. Estas cifras englobam produtores, atacadistas e varejistas.

“Totalizando os três períodos, teremos deixado de vender cerca de R$ 1,364 bilhão. É esse o valor que necessitamos, sendo 30%, pelo menos, a curtíssimo prazo, para já evitar a falência de produtores, transportadores e comercializadores, entre outros que fazem parte dessa importante cadeia para a economia nacional. Após o Dia das Mães, se nada for feito agora, teremos um cenário devastador com a falência de 66% dos produtores e o desemprego de 120 mil pessoas nas áreas produtivas”, explica Kees.

De acordo com o Ibraflor, em permanecendo as exigências sanitárias de quarentena, haverá a falência de todos os produtores de flores e folhagens de corte, que geram 50% dos empregos do setor e participam com 30% do mercado; de 60% dos produtores de flores e plantas de vaso (25% dos empregos e 39% de participação no setor) e de 40% dos produtores de plantas ornamentais e para paisagismo (exceto grama), onde estão alocados 25% dos trabalhadores e que correspondem a 31% das vendas.

O Brasil tem cerca de 8.300 produtores, 60 centrais de atacado (como as cooperativas, por exemplo), 680 atacadistas e prestadores de serviço e mais de 20 mil pontos de varejo.

São cerca de 15.600 ha de área cultivada, o que coloca o país no oitavo lugar entre os maiores produtores de plantas ornamentais do mundo. São 210 mil postos de trabalho no setor, sendo que 54% dessas vagas são no varejo, 39% na produção, 4% no atacado e 3% em outras funções.

Retomada será marcada com preocupação com saúde do trabalho e higiene

A crise do COVID-19 é uma realidade que está afetando muitas empresas, contudo, outra realidade muito importante é que essas empresas vão retornar ao trabalho e já se deve ter uma preocupação com essa retomada principalmente em relação as questões de higiene, saúde e medicina no trabalho.

Todos os especialistas são unanimes nesse momento em aportar que o mundo será diferente depois dessa crise, e isso terá impacto direto nas relações das pessoas e dos cuidados em espaços comuns, como ocorrem nas empresas.

“A medicina e saúde no trabalho terão uma importância muito grande nesse momento, serão necessárias tomadas de decisões rápidas, como acontece em relação a possíveis contágios e necessidade de afastamentos”, avalia Tatiana Gonsalves, sócia da Moema Medicina do Trabalho.

Ela explica que os Médicos do Trabalho são responsáveis pela saúde de milhões de trabalhadores da economia formal e desta forma, caracterizam uma força de trabalho especializada no enfrentamento do Covid-19.

“Os Médicos do Trabalho ganham agora mais uma demanda, pois precisam estar aptos a realizar a triagem dos trabalhadores com sintomas do COVID-19, seja de forma presencial ou remota conforme a realidade de cada empresa ou clínica de medicina do trabalho, contribuindo para diminuir a procura dos serviços públicos”, explica Tatiana Gonsalves.

Ao menor sintoma da doença, o médico do trabalho deverá emitir o atestado do médico assistente ou emitir um atestado com prazo máximo de 14 dias, considerando os sintomas respiratórios ou o resultado laboratorial positivo para a doença. Este atestado estende-se às pessoas que residem no mesmo endereço.

Outra importante preocupação que as empresas terão será em relação às demais doenças. “Passamos por um período de grande estresse, as pessoas estão com muita preocupação, assim os médicos devem estar atentos com outros pontos, como doenças psicológicas e até reflexos dessa tensão na saúde física”, alerta a sócia da Moema.

Limpeza das empresas

Outra preocupação com as empresas será com a limpezas e higienização das áreas das empresas que deverão ser imediatas antes da retomada e frequentes a partir desse momento, minimizando os riscos de contágios nesse momento.

“Para as empresas é preciso estratégia, tendo que se preocupar com a higienização dos locais de trabalho. Primeiro ponto a ser levado em conta é como a empresa ficou durante esta quarentena. Muitas vezes será necessário um mutirão de limpeza para garantir a higiene do local e preservar a saúde dos funcionários”, explica Gabriel Borba, sócio da GB Serviços.

Ele explica que após essa Pandemia, as coisas irão mudar nas empresas, precisando ser muito maior a preocupação com a higiene e saúde dos seus locais de trabalho. “Não adianta o funcionário ficar de quarentena em casa e ao voltar se contaminar, sendo que a empresa não está devidamente higienizada. Por isso, as empresas precisam agregar novos conceitos de limpeza em nossas atividades, não basta mais tirar só o pó da mesa”, conta Gabriel Borba.

Um ponto é certo, todos torcem para que a retomada ocorra o quanto antes, contudo, nada mais será como antes, com as empresas necessitando repensar vários pontos de sua atuação, valorizando ainda mais seus colaboradores.

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LGPD entrará em vigor a partir de agosto de 2020

A lei promete mais segurança para quem usa a internet, confira

A Lei Geral de Proteção de Dados, que irá otimizar a segurança de consumidores em relação às suas informações pessoais entrará em vigor a partir da segunda quinzena de agosto de 2020.

A ideia surgiu da preocupação com o uso indevido e abusivo de dados pessoais, sigilosos e privados, geralmente captados através de aplicativos, redes sociais, sites de compras, Google, respostas a pesquisas, cadastros em lojas etc., muitas vezes sem consentimento do usuário.

Vale lembrar a polêmica envolvendo o Facebook  nas eleições presidenciais norte-americanas em que Donald Trump foi eleito presidente, em que “a agência de análise de dados Cambridge Analytica teria utilizado dados de, aproximadamente 50 milhões de usuários do FaceBook, com escopo de manipular a opinião pública”, conforme relata o Dr. Bruno Faigle, advogado.

Devido a essa escassez de proteção ao usuário, o novo regramento trazido pela LGPD é extremamente importante e necessário, ainda mais que, conforme o art. 7º da Lei 12.965/2014 (Marco Civil da Internet), o acesso à internet passou a ser essencial ao exercício da cidadania.

Assim o principal bem tutelado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é o usuário, ou como a lei o define, a pessoa natural.

Qualquer empresa, seja grandes corporações ou Micro Empreendedor Individual – MEI – a partir de agosto de 2.020, terá uma série de diretrizes e responsabilidades, impostas pela Lei, para coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração de informações – dados pessoais – de seus clientes/usuários (art. 5º, LGPD).

Porém, conforme destaca o advogado Dr. Bruno Faigle, “o Consentimento do usuário é a ação mais importante de todo o tratamento do dado colhido, , eis que trata da manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada (mínima, particular e específica)”.

Sem falar que o consentimento pode ser revogado a qualquer momento. A LGPD busca proteger a privacidade, a liberdade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural (art. 1º, LGPD), bem como reduzir a vulnerabilidade, garantindo uma maior segurança do usuário neste mundo virtual.

BRUNO FAIGLE

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Empresário aponta os principais erros cometidos por empreendedores e como solucioná-los

Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos, revela como ter um negócio de sucesso

É impossível, mesmo com todas as teorias da administração e gestão de empresas, fazer absolutamente tudo certo no mundo dos negócios, obtendo sempre êxito, ainda mais se você está abrindo o seu primeiro empreendimento. Mesmo assim, isso não quer dizer que você precise

De acordo com o empresário brasileiro Richard Harary, CEO e fundador da maior empresa de enxovais dos Estados Unidos, a MacroBaby, existem alguns erros recorrentes que são cometidos por empreendedores e que podem ser evitados aplicando ferramentas essenciais de planejamento e gestão: “Existem quatro pilares fundamentais para o sucesso de uma empresa, que são a produtividade, maximizar lucros, investir em novas tecnologias e agregar serviços e valor ao que você oferece aos clientes sem aumento do seu custo.”

Richard Harary destaca alguns dos principais erros cometidos por empreendedores e como solucioná-los:

Pilares do sucesso empresarial

Produtividade

A primeira medida para maximizar o seu lucro é aumentar a produtividade, produzindo mais com menos pessoal, investindo em capacitação, automatização e motivando funcionários com medidas efetivas para que produzam mais e melhor.

Maximizar lucros

Pode parecer óbvio, mas uma empresa não vive sem lucros. No entanto muitas pessoas que estão começando no mundo dos negócios não sabem realmente como obter lucros. A maioria das empresas tende a colocar o foco apenas em faturamento, só que isso é uma faca de dois gumes. A empresa sacrifica tudo para ter um faturamento maior, inclusive o lucro, e com isso está fadada ao fracasso.

Como os clientes querem sempre o menor preço, muitos empresários derrubam os preços para tentar ganhar na quantidade de vendas. Contudo, se você não souber calcular a sua margem devidamente a empresa vai quebrar. Uma empresa sem lucro quebra. Por exemplo, um produto que você paga 100 dólares e vende por 130, você não ganha 30 dólares de lucro, porque destes 30 dólares sai o seu aluguel, impostos, custos com funcionários, etc.

A busca pela lucratividade imediata, pelo retorno rápido, acaba fazendo com que empreendedores não pensem na saúde financeira da empresa a longo prazo. Não importa o tamanho da empresa.  Por exemplo, a loja de brinquedos Toys R Us, que oferecia 20% desconto em quase todas as compras, quando declarou falência ela estava faturando mais de 1 bilhão de dólares.

Investir em novas tecnologias e diminuir custos operacionais

Máquinas custam muito mais barato que empregar seres humanos e ajudam a aumentar a eficiência. Estamos em um mundo informatizado, dinâmico e que procura a melhor relação custo benefício, e a automação serve justamente para minimizar custos e como ferramenta para maximizar a produção mantendo a uniformidade, eficiência e a qualidade esperada do seu produto ou serviço.

Muitas vezes, um exemplo, empresas têm 30 ou 40 funcionários alocados em um setor e essa mão de obra poderia ser reduzida talvez a apenas 10 funcionários se houvesse investimento em automação e tecnologia.

Agregar valor aos serviços oferecidos sem aumentar custos operacionais

É preciso criar diferenciais nos serviços que agreguem valor naquela operação existente sem aumentar o custo operacional.

Um exemplo: Sabemos que a maioria dos brasileiros gosta de café. Logo, um restaurante japonês no Brasil servir também café expresso aumenta o consumo e não aumenta o seu custo operacional, pois aquele mesmo garçom pode servir ao cliente o café expresso, tirado de uma máquina, sem que isso implique em contratação de mão de obra ou de ter funcionários dedicados somente a isso.

Contudo, se para oferecer um novo serviço preciso contratar mais funcionários, então pode não ser o melhor caminho a se tomar.

Principais erros cometidos por empreendedores

Segundo o SEBRAE, uma a cada quatro empresas abertas no Brasil fecham as portas antes de completar dois anos, e isto não se dá somente pela elevada carga tributária. Richard Harary aponta os principais erros cometidos por empreendedores que levam ao fracasso de um empreendimento

Falta de planejamento

Parece óbvio, mas muitos empresários abrem uma empresa sem planejamento prévio. Essa ferramenta é o que define quais são as metas, a expectativa de faturamento, quanto pode ser investido, público alvo, dentre outras diretrizes que dão segurança a um negócio recém-inaugurado. Ao dispensar o plano de negócios, o administrador terá problemas no futuro, já que não contará com estratégias para lidar com os imprevistos que possam surgir.

O planejamento também precisa ser revisto com certa frequência, pois a medida que o negócio se estabelece, novas estratégias e objetivos podem ser incorporados à empresa.

Saber identificar o que é, de fato, investimento, ajuda que a construir uma visão estratégica mais efetiva e os lucros cheguem de forma mais segura.

Não saber negociar para reduzir custos operacionais

Para chegar a oferecer um preço competitivo ao cliente, é preciso sempre negociar aluguéis e custos de mercadorias com fornecedores. Muitos ou tem receio de negociar ou não o sabem fazer e acabam perdendo oportunidades de reduzir custos significativamente ou até fechar parcerias.

Durabilidade para painéis fotovoltaicos impulsiona segmento

Apesar de representar apenas 1% da matriz energética do país, a energia solar já se destaca como uma das principais opções de energia renovável. Além da economia, um sistema fotovoltaico pode reduzir até 95% das despesas da fatura, outros benefícios têm contribuído para alavancar o segmento:  valorização do imóvel, manutenção mínima e a durabilidade dos painéis.

“Um painel solar fotovoltaico tem garantia de eficiência de 25 anos para que tenha no mínimo 80% de potência nominal de saída”, explica o engenheiro eletricista e CEO da Renovigi, Alcione Belache.

“É justamente este investimento de longo prazo que atrai muitos clientes para implantação de um sistema solar em suas empresas e residências”, comenta o engenheiro.

A China é hoje o maior mercado produtor de componentes para sistemas de energia solar e tem utilizado as melhores tecnologias para garantir a durabilidade dos sistemas.

Cada etapa da fabricação dos painéis fotovoltaicos inclui um rigoroso processo de produção. Para entender melhor, é fundamental conhecer um pouco mais sobre a função dos componentes utilizados:

  • Células Fotovoltaicas: são responsáveis pela geração de energia. Formadas por materiais semicondutores como o silício, são capazes de converter a luz do sol em energia elétrica através do efeito fotovoltaico.
  • Vidro temperado especial: o uso do vidro especial ultrapuro com baixo teor de ferro é fundamental para que o painel tenha menos reflexos e fazer com que o máximo de luz possa passar através dele.
  • Molduras do painel solar de alumínio anodizado: proporciona robustez e garante a proteção do painel no momento de instalar e nas mais diversas situações.
  • Backsheet: é um material plástico branco que vai na parte de trás do painel solar para proteger os componentes internos e atuar como um isolante elétrico.
  • Filme encapsulante para o painel solar (EVA): trata-se do acetato-vinilo de etileno – uma solução selante que protege as células fotovoltaicas contra o envelhecimento causado por raios UV, umidade e altas temperaturas.
  • Caixa de Junção:  fica na parte de trás do painel solar onde as células fotovoltaicas são interconectadas eletricamente.

Conheça como se dá a produção de um painel solar:

O processo de fabricação do painel fotovoltaico inicia com a limpeza do vidro que é feita em uma máquina especial e com água passada por osmose reversa. Isso é fundamental para que não ocorra a formação de bolhas após o painel estar pronto.

Depois, vem uma das etapas mais complexas do processo: a interconexão das células fotovoltaicas. Nessa fase, as células são interconectadas por fios condutores feitos de cobre ou alumínio e, cada voltagem, possui uma quantidade de séries e células. Para unir as conexões é utilizada uma máquina de solda especial.

Em seguida, vem o sistema de montagem da matriz de células (Layup), ou seja, o processo de coletar as séries de células fotovoltaicas interconectadas e posicioná-las sobre o vidro e o EVA. Após esse trabalho, que é feito por uma máquina especial, é realizada a interconexão manual.  Nessa etapa, as strings de células são soldadas, o que gera uma ligação elétrica entre elas.

Na sequência, acontece a colocação da segunda folha de EVA sobre a matriz de células e do backsheet sobre o EVA, seguido do processo de laminação do painel solar. Neste momento, quatro painéis entram em uma máquina de laminação e o EVA se derrete, unindo todas as camadas.

Em seguida, é retirada a rebarba do material e instalada a caixa de junção que é fixada com o uso de silicone como selante. Por fim, são fixadas as molduras de alumínio, visando garantir proteção para o vidro do painel.

Após todas essas etapas, o painel está pronto para compor o sistema, que é instalado por uma equipe técnica liderada por um engenheiro especializado.

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Doações aos Doutores da alegria por meio da declaração IR 2019

Pessoas podem doar até 6% do valor total recolhido; empresas, até 4%

O trabalho dos Doutores da Alegria é gratuito para os públicos beneficiados, mas não é voluntário. A associação, que completou 28 anos em 2019, conta com doações de empresas e de pessoas para manter seus projetos nas áreas de saúde, cultura e assistência social, atualmente em curso nas cidades de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.

Uma das modalidades de doação para pessoas e empresas é por meio do Imposto de Renda. A Lei Federal de Incentivo à Cultura permite que pessoas físicas declarantes por meio de formulário completo destinem até 6% de seu imposto para organizações sociais com plano anual aprovado e autorizado a receber doações.

Já as empresas (pessoas jurídicas) que apuram pelo lucro real podem doar 4% do valor total recolhido. Nos dois casos, não se paga nada a mais por isso.

Como doar – Tanto por pessoas quanto por empresas, a doação por meio do Imposto de Renda 2019 deve ser feita via depósito identificado na conta PRONAC 192342 – Banco do Brasil (Ag. 6998-1 / Conta 9117-0 – Projeto Doutores da Alegria / Plano Anual 2020 / CNPJ 00.491.904.0001-67). A data limite para efetuar a doação é 30 de dezembro de 2019.

Após o envio do comprovante para socios@doutoresdaalegria.org.br, um recibo de doação será emitido pela associação em nome do doador, em cópias digitalizada e impressa.

Por fim, no ato da declaração, o doador deverá incluir o valor na seção “Doações/Incentivo à Cultura”, incluindo o recibo como documento comprobatório para abatimento. Para mais informações: https://www.doutoresdaalegria.org.br/abrace-a-causa/doar

Outros recursos– As receitas necessárias para a manutenção da associação vão além das doações via leis de incentivo: há recursos provenientes de produtos, serviços, intervenções em empresas e cursos, campanhas de marketing e licenciamento de marca, programas de milhagens e também doações de pessoas físicas e empresas sem as leis de incentivo.  A organização presta contas anualmente à sociedade e recebe auditoria de suas contas feita por uma empresa independente.

Doutores da Alegria – Organização da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a arte do palhaço para intervir junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos e ambientes adversos. Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a associação já realizou mais de dois milhões de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. 

A partir das intervenções em hospitais, Doutores da Alegria amplia canais de diálogos reflexivos com a sociedade, compartilhando o conhecimento produzido através deformação, pesquisa, publicações e manifestações artísticas, contribuindo para a promoção da cultura e da saúde e inspirando políticas públicas.  

Desde 2016 a associação se reposiciona institucionalmente a partir de uma nova governança e uma nova tarefa institucional,propondo a arte como mínimo social, ou seja, como uma das necessidades básicas para o desenvolvimento digno do ser humano, assim como alimentação, saúde, moradia e educação. O trabalho é gratuito para os hospitais e mantido por doações de empresas e de pessoas.

IFood – Empresa deverá esclarecer sobre oferta feita durante o jogo Flamengo x Grêmio

@proconsp, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, notificou na quinta-feira (24/10) a empresa Ifood.com Agência de Restaurantes Online S/A para que esclareça sobre a oferta efetuada durante a transmissão do jogo de futebol entre Flamengo e Grêmio no dia 23/10.

A empresa prometia desconto no valor do pedido de refeições correspondente ao número da camisa do jogador que fizesse gols na partida.

Consumidores reclamaram que não conseguiram fazer uso da promoção em razão de queda do sistema do aplicativo.

O @proconsp solicita esclarecimentos sobre a abrangência geográfica, validade e regras específicas da promoção; em quais canais de comunicação a oferta foi veiculada e o respectivo vídeo; e quantos acessos foram efetuados durante o período em que vigorou a oferta.

A empresa deverá explicar ainda quantas pessoas foram contempladas com o desconto, com envio da relação de consumidores, informação sobre o valor total do pedido e do desconto.

Se a empresa teve registro de problemas de acesso, quais foram as providências adotadas e se foram verificados outros problemas.

A empresa tem 72 horas para responder.

DRESS CODE – O que pode acontecer com sua carreira, e com sua imagem profissional, se você não souber se vestir adequadamente no ambiente de trabalho

Além da postura profissional e ter um comportamento adequado fazerem parte do treinamento empresarial, as regras de vestimentas tornaram-se um instrumento muito comentado para valorizar a imagem profissional. Como?

Sabendo se vestir adequadamente – não impondo seu gosto pessoal, mas sim com o do ambiente profissional. Alguns profissionais sentem que essas regras são castradoras e que impedem as pessoas de sentirem-se livres para “bancarem” seus estilos. Mas, entre a cruz e a espada, a melhor forma de entender como lidar com estas fragilidades é ouvir o que dizem os especialistas da área.

Há 15 anos Renata Mello presta consultoria para as maiores empresas do país sobre etiqueta corporativa

Renata Mello, Consultora de Imagem Corporativa, atua no segmento há 15 anos e afirma: “Já soube de pessoas que perderam a chance de alcançarem um novo trabalho ou serem promovidas, por se apresentarem de forma “desleixada” e sem cuidados. Em meus treinamentos também soube de profissionais que foram chamados em particular para serem alertados de que o que estava vestindo não condizia com o ambiente de trabalho, entre inúmeras outas histórias”. A consultora, afirma que é possível evitar esses constrangimentos e trabalhar a imagem pessoal ao seu favor para ter sucesso no ambiente de trabalho dosando adequadamente a escolha pessoal com as normas corporativas. 

Renata Mello

Economista formada pela Puc-SP e com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM e conhecimentos do Mercado do Luxo. Começou sua carreira no mercado financeiro e atuou por muitos anos em multinacionais. Faz parte da AICI – Association of Image Consultants International.

Fundou sua consultoria no ano de 2004 desde então presta serviços para empresas de todos os portes, de forma personalizada à necessidade de cada cliente. É especializada em Postura Profissional e Imagem Pessoal, atendendo diferentes níveis hierárquico e segmentos corporativos.

Fonte: Renata Mello (perfil completo)

Política de vestimenta, será que sairá de moda?

Apesar de muitas empresas liberarem o dress code – código/regras de vestimenta para o ambiente corporativo, permitindo, assim, maior liberdade para que cada um exponha seu estilo pessoal, no mundo profissional, é preciso ter alguns cuidados na hora de se arrumar, mesmo contando com alguma ou total flexibilidade da empresa em que se trabalha.

Mais do que representar a empresa que o profissional decidiu trabalhar, ele também é protagonista da sua imagem pessoal. Como ele é visto e percebido pelos colegas de trabalho ou mesmo por seus clientes e fornecedores, a partir dessa imagem que passa, pode, sim, contar muitos pontos na sua jornada profissional. Pode, inclusive, transmitir mais credibilidade, profissionalismo, seriedade e outras competências. Ou não.

É importante levar em consideração que a escolha da roupa não se limite apenas ao gosto pessoal, pura e simplesmente. Esse tipo de escolha é limitante pois sugere o uso impositivo de escolhas individualizadas, sem olhar para o entorno o contexto, como um instrumento favorável à sua imagem.

Vale bancar seu estilo pessoal para reforçar sua marca e imagem mas, antes de escolher qualquer roupa, é importante avaliar a agenda da semana e analisar se têm clientes ou algum contato importante; ou, pior, se deparar com os eventos surpresas do dia, como uma visita inesperada ou uma reunião externa.

A apresentação pessoal precisa estar de acordo com a sua agenda do dia, reforçando a sua imagem como profissional e, igualmente, os valores da empresa que você representa.

O que evitar usar como vestimenta na empresa, mesmo que seja comum no seu guarda roupa:

  • Blusas que deixam a barriga de fora;
  • Calças de cintura muito baixa;
  • Blusas muito sensuais – muito decotadas e transparentes;
  • Saias e vestidos muito justos e curtos;
  • Camiseta regata cavada ou com alças finas;
  • Chinelos bermudas de surf;
  • Camisetas de futebol ou com mensagens políticas;
  • Moletom;
  • Saltos muito finos e altos.

 Estas peças devem ser usadas nos finais de semana preferencialmente.

Mesmo que as empresas liberem roupas mais confortáveis no ambiente corporativo, a regra não é “usar o que quiser”, ao contrário, nesses casos deve-se levar em conta que em toda a oportunidade você pode e deve expressar seu estilo pessoal, mas em conformidade com a identidade da empresa. Essa atitude reflete que se tem bom senso e equilíbrio na hora de se vestir.

Visite o site: http://renatamelloconsultoria.com.br/

Assessoria de Imprensa
Mara Ribeiro – mtb. 16.577
Tels: 11 3815.1994 e 11 99221.5201

Mais empresários esperam queda na inadimplência do negócio ainda este ano, segundo Boa Vista

A pesquisa nacional, desenvolvida ao longo do 3º trimestre, constatou ainda que 51% dos empresários pretendem realizar investimentos até o fim de 2019

Há uma melhora na perspectiva de diminuição da inadimplência do negócio, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista, feita com cerca de mil empresários, em todo o país, ao longo do 3º trimestre de 2019. De acordo com o levantamento, as menções dos que esperam conseguir colocar as contas de suas empresas em ordem e, com isso, reduzir o número de dívidas com o pagamento atrasado, ainda no decorrer deste ano, aumentaram de 25% para 32%.  

Consequentemente, o percentual dos empresários que esperam aumento da inadimplência para o final de 2019 diminuiu 10 pontos percentuais – p.p. (de 30% no 3ºTri18 para 20% neste 3ºTri19), também segundo a pesquisa da Boa Vista. A imagem a seguir apresenta essas informações:Endividamento
A perspectiva do empresário quanto ao nível de endividamento não se alterou em comparação ao mesmo período do ano anterior. 38% dos entrevistados acreditam que o nível de endividamento de suas empresas pode vir a diminuir ao longo deste ano. Para outros 29% o nível de endividamento continuará no mesmo patamar, e para 20% apresentará crescimento. 

Investimentos
O levantamento identificou ainda que 51% dos empresários se dizem otimistas e pretendem realizar investimentos até o fim de 2019. Comparado ao 3º trimestre de 2018, este percentual registrou crescimento de 13p.p. 

55% das empresas que irão investir pretendem fazê-lo em novos produtos e serviços. 53% querem dar um upgrade tecnológico e 46% capacitar seus profissionais.

Faturamento 
57% dos empresários apontam perspectivas de crescimento no faturamento até o final de 2019, número 12p.p. superior quando comparado ao registrado no 3º trimestre de 2018.

Demanda por crédito
Ainda segundo os empresários entrevistados pela Boa Vista neste 3º trimestre, 39% informam que demandarão mais crédito em 2019, contra 32% registrados em 2018. O percentual dos que não demandarão crédito caiu 6p.p. (de 55% para 49%).

Entre os empresários que demandarão mais crédito, 46% dizem que usarão para novos investimentos; 33% para alavancar capital de giro e 21% para pagar empréstimos e credores. Os comparativos seguem na imagem abaixo:Ainda em relação aos 39% dos empresários que demandarão mais crédito em 2019, a perspectiva quanto à taxa de juros para contratação deste crédito é a seguinte: 46% esperam pagar taxas menores que as praticadas em 2018 (eram 35% no ano passado). 27%, empatados, consideram pagar taxas iguais ou mesmo superiores aos juros praticados no ano passado. Eram 25% e 37%, respectivamente, na pesquisa realizada no 3ºTri18.

Metodologia
A Pesquisa Perspectiva Empresarial, realizada no 3º trimestre de 2019, entrevistou cerca de mil empresários, em todo o país. A metodologia utilizada foi a quantitativa, por meio de consulta eletrônica via internet. O levantamento aponta o evolutivo 2018 e 2019. O universo é representado por empresas do Comércio (atacadista e varejista), de Serviços (instituições financeiras e construção civil) e Indústria. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança, e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.