Educação: Enem: candidatos têm até hoje para recurso contra isenção negada

Da Agência Brasil –

Termina nesta sexta-feira (29) o prazo de apresentação de recursos para aqueles que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 negado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

Hoje também é o último dia para a apresentação de recursos dos candidatos que não tiveram a justificativa de ausência aceitas pelo instituto nas provas do Enem 2021. 

Os resultados dos pedidos de isenção e a lista de candidatos que não fizeram a prova, apesar de ter conseguido a isenção, foram publicados pelo Inep no dia 22, na Página do Participante.

É também por meio dessa página que a formalização do recurso deve ser feita. Para acessá-la, clique aqui. Os resultados das análises dos recursos serão divulgados no dia 6 de maio.

Documentação

Para justificar a ausência, o participante precisa observar a opção escolhida como motivo da falta, conforme anexo I do Edital n.º 14/2022, e anexar a documentação correspondente.

No caso do participante que teve o pedido de isenção da taxa reprovada pelo Inep, é também necessário enviar a documentação que comprove a situação da solicitação, conforme listado no anexo II do edital. Os documentos devem estar nos formatos PDF, PNG ou JPG, com tamanho máximo de 2 MB, informou, em nota, o Inep.

Puderam entrar com pedido de isenção os que estão no último ano em escola pública, que fizeram todo o ensino médio em instituições públicas ou que cursaram o ensino médio como bolsistas integrais em escolas privadas.

Renda

Outra condição é que a família tenha renda per capita [por cabeça] menor do que o valor equivalente a um salário mínimo e meio. Têm direito também os alunos de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo federal.

A concessão da isenção ou a aceitação da justificativa de ausência não garantem inscrição na prova. O aluno nessas situações deve fazer a inscrição na página do participante, de acordo com os requisitos apresentados no site do Inep.

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Educação: Estudo mostra que professores brasileiros têm orgulho da profissão

Da Agência Brasil –

Respeito e justiça são as competências mais relevantes para o exercício da profissão de professor, revelou monitoramento inédito feito pelo Instituto Ayrton Senna com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) sobre competências socioemocionais com professores.

O mapeamento foi realizado com profissionais da rede estadual paulista em maio e junho do ano passado. A participação foi aberta a todos os educadores da rede, com preenchimento voluntário em formato online.

O monitoramento mostrou que 96% dos professores têm orgulho da profissão e que mais de 90% sentem-se animados por trabalhar com estudantes e felizes quando se conectam com eles. O levantamento também revelou que os educadores querem ajudar os estudantes a lidar com suas emoções e que gostariam de ter apoio para seu desenvolvimento socioemocional, especialmente no autocontrole emocional e na colaboração entre pares.

Para o vice-presidente de Expansão e Relações Institucionais do Instituto Ayrton Senna, Roberto Campos de Lima, a educação já tinha desafios muito importantes do ponto de vista da qualidade, quando veio o fechamento das escolas por causa da pandemia de covid-19.

“Com o período de escolas fechadas, obviamente, o impacto ficou maior, e uma das coisas que começaram a aparecer foi o desenvolvimento socioemocional do estudante. Mas, como discutir o desenvolvimento socioemocional do estudante sem discutir o desenvolvimento do próprio professor? Falamos com quase 43 mil professores e tivemos alguns achados megaimportantes. Por exemplo, a ideia de grande maioria sente orgulho da profissão, que é importante, já que o senso comum tem um entendimento distinto desse.”

A iniciativa traz um duplo ineditismo: é a primeira focada no entendimento do desenvolvimento socioemocional dos educadores brasileiros. E a coleta de dados foi feita a partir de um instrumento fundamentado em uma matriz específica das competências mais para a atuação dos professores, desenvolvida pelo Instituto Ayrton Senna.

Objetivo

O mapeamento revelou como os professores identificam suas próprias competências socioemocionais no âmbito escolar, com o objetivo de fortalecer o autoconhecimento e apoiar o desenvolvimento pleno dos profissionais da educação.

Mais de 95% concordaram que as 18 competências apresentadas pelo estudo são importantes ou extremamente importantes para as práticas do professor, e mais de 90% dos participantes disseram fazer o seu melhor para ajudar os estudantes a lidar com emoções, reconhecendo a relevância dessa dimensão no ambiente escolar, conforme previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Aplicado com base em uma metodologia de autorrelato e com participação voluntária, o mapeamento deu aos professores oportunidade de expressar suas necessidades enquanto profissionais. Quando questionados sobre quais competências em que mais gostariam de ter apoio da rede para desenvolver, quase 60% indicaram o autocontrole emocional (que ajuda a manter o equilíbrio para lidar com emoções negativas e desafios da rotina escolar).

Em segundo lugar, quase 50% dos educadores apontaram a colaboração entre pares (definida como habilidade para formar rede de apoio entre os próprios professores, disposição para interagir e aprender com as abordagens pedagógicas dos outros, por meio da troca de experiências). Em terceiro lugar, com quase 44%, o gerenciamento de estresse.

“O panorama para nós é importante, já que, ao longo desses quase 27 anos, o Instituto Ayrton Senna sempre atuou enxergando o professor como parte fundamental da equação para transformar a educação brasileira. Mas, para isso, é preciso trabalhar entendendo esse sonho e quais são seus desafios”, disse o vice-presidente da instituição.

Diante dos dados, o instituto vai apoiar o professor no desenvolvimento de tais habilidades. “Trabalhamos para que o professor consiga fazer um plano de desenvolvimento profissional específico dele, nada em atacado, absolutamente personalizado para o seu autodesenvolvimento. O instituto, cada vez mais, deve trabalhar no que fazemos ao longo de quase 27 anos. A partir dos territórios, por exemplo, passaremos a fazer agora intermediado por tecnologia, para acessar cada vez mais professores. Esse movimento de competências do professor, passará a ser feito conosco a partir da plataforma Humane (Centro de Formação de Educadores).

Formação de Educadores

Nesta quinta-feira (28), às 17h, o Instituto lança o Centro de Formação de Educadores. É uma plataforma gratuita com experiências digitais de desenvolvimento da organização, resultado de diversas frentes de trabalho para promover o fortalecimento de educadores de todo o país,  que englobam pesquisas, estudos, implementações em políticas públicas, jornadas formativas e, agora, oferece também novos insumos de maneira aberta e gratuita.

De acordo com o Instituto, o foco é apoiar os educadores que querem se conectar com o a educação do século 21 por meio de experiências de desenvolvimento na sala de aula ou nos demais âmbitos de atuação. O objetivo é ser um elo entre profissionais da educação interessados em aprender, ensinar, compartilhar e cocriar experiências de desenvolvimento para fortalecer práticas, carreiras e, consequentemente, a educação brasileira.

Além da plataforma, debates serão intensificados para auxiliar o professor na criação de seu próprio plano de desenvolvimento. “Vamos intensificar os debates, como esse que nós vamos fazer hoje, trazendo nomes como Maria Helena Guimarães, Mozart Neves e Raquel Teixeira, para debater a centralidade do desenvolvimento do professor, para que ele tenha boas referências. Mas, o professor como protagonista de uma maneira personalizada”, completou Roberto Campos de Lima.

No evento gratuito desta quinta-feira à tarde, a partir das 17h, o foco é no desenvolvimento do educador. Sob a mediação da socióloga Maria Helena Guimarães, a mesa Fortalecimento do professor e educação continuada traz um diálogo sobre os desafios e caminhos possíveis para ações que conduzam efetivamente ao desenvolvimento integral do professor. Entre os debatedores, o educador Mozart Neves Ramos, a especialista em educação Claudia Costin e a educadora Raquel Teixeira.

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Educação: Estudante já pode entrar com recurso contra isenção do Enem negada

Da Agência Brasil –

Está aberto o prazo de apresentação de recursos para aqueles que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 negado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com o instituto, os recursos devem ser apresentados até a próxima sexta-feira (29), data em que se encerra, também, o período para apresentação das justificativas de ausência na edição anterior.

Os resultados dos pedidos de isenção, bem como daqueles que não fizeram a prova, apesar de terem conseguido a isenção para o Enem 2021 foram publicados pelo Inep no dia 22. Eles foram disponibilizados na Página do Participante. É também por meio dessa página que a formalização do recurso deve ser apresentado. Para acessá-la, clique aqui. Os resultados das análises dos recursos para pedido de isenção serão divulgados dia 6 de maio.

“Para justificar a ausência, o participante precisa observar a opção escolhida como motivo da falta, conforme anexo I do Edital n.º 14/2022, e anexar a documentação correspondente. No caso do participante que teve a solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 reprovada pelo Inep, é também necessário enviar a documentação que comprove a situação de solicitação de isenção, conforme listado no anexo II do edital. Os documentos devem estar nos formatos PDF, PNG ou JPG, com tamanho máximo de 2 MB”, informou, por meio de nota, o Inep.

Puderam entrar com solicitação de isenção os que estão no último ano em escola pública, que fizeram todo o ensino médio em instituições públicas ou que cursaram o ensino médio como bolsistas integrais em escolas privadas.

Renda

Outra condição é que a família tenha renda per capita [renda por cabeça] menor do que o valor equivalente a um salário mínimo e meio. Têm direito também os alunos de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo federal.

A concessão da isenção ou a aceitação da justificativa de ausência não garantem inscrição na prova. O aluno nessas situações deve realizar a inscrição na página do participante, de acordo com os requisitos apresentados no site do Inep.

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Educação: Capes seleciona projetos sobre impactos da pandemia

Da Agência Brasil –

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o resultado final do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia. A lista tem 40 projetos, todos avaliados com notas superiores a 9,5. Os investimentos alcançarão até R$ 25,17 milhões. O início dos projetos está previsto para maio.

As propostas selecionadas são de instituições das cinco regiões do país e tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus. O início dos projetos está previsto para maio. Os temas incluem saúde mental na síndrome pós-covid-19, redução da aptidão física, capacidade produtiva e adoecimento social, impacto da pandemia na violência doméstica contra a mulher e reflexos na aprendizagem de crianças e adultos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP) são as instituições com mais projetos selecionados: quatro de cada. Ambas receberão 16 bolsas de mestrado, 12 de doutorado e 12 de pós-doutorado, com R$ 396.324 para custeio para a UFRJ e R$ 340.102 para a USP. Um dos trabalhos da universidade paulista é sobre saúde mental dos pós-graduandos. Já a UFRJ analisará, entre seus projetos, o agravamento da fome e da insegurança alimentar.

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) tiveram três trabalhos selecionados. A PUC-SP ficará com 10 bolsas por projeto (quatro de mestrado, três de doutorado e três de pós-doutorado) e a UFF, 12 bolsas de mestrado, nove de doutorado e oito de pós-doutorado ao todo. Os recursos de custeio para a instituição paulista somam R$ 298 mil; para a instituição fluminense, R$ 300 mil. Dentre os trabalhos da UFF, há um que estudará projetos remotos em plataformas audiovisuais como um legado pandêmico. A PUC-SP, por sua vez, analisará o impacto da pandemia na educação básica.

O PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias, que tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à covid-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$ 25,1 milhões.

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Educação: Inep divulga resultado de pedidos de isenção para o Enem 2022

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou hoje (22) os resultados dos pedidos de isenção para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eles estão disponibilizados na Página do Participante.

As pessoas que tiveram os pedidos negados podem entrar com recurso. O procedimento deve ser feito entre a próxima segunda-feira (25) a sexta-feira da outra semana (29). Os resultados das análises dos recursos serão divulgados dia 6 de maio.

Puderam entrar com solicitação de isenção os que estão no último ano em escola pública, que fizeram todo o ensino médio em instituições públicas ou que cursaram o ensino médio como bolsistas integrais em escolas privadas.

Renda

Outra condição é que a família tenha renda per capita [renda por cabeça] menor do que o valor equivalente a um salário mínimo e meio. Têm direito também os alunos de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo federal.

Também serão divulgados os resultados das solicitações de quem conseguiu isenção para o Enem 2021, mas não fez a prova, procedimento denominado justificativa de ausência.

A concessão da isenção ou a aceitação da justificativa de ausência não garantem inscrição na prova. O aluno nessas situações deve realizar a inscrição na página do participante, de acordo com os requisitos apresentados no site do Inep. 

* Matéria alterada às 15h21 para acréscimo de informação

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Educação: Olimpíada Mirim de Matemática terá alunos do 2º ao 5º do fundamental

Da Agência Brasil –

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) lançou a Olimpíada Mirim, que vai abranger alunos do segundo ao quinto anos do ensino fundamental. Com isso, fica extinta a OBMEP Nível A, criada em 2018 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), para alunos do quarto e quinto anos do ensino fundamental. A Olimpíada Mirim será dividida em dois níveis: Mirim 1 (2º e 3º anos do ensino fundamental) e Mirim 2 (4º e 5º anos do ensino fundamental). Essa é a primeira competição matemática a incluir alunos tão novos.

Segundo afirmou hoje (19) à Agência Brasil o coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim, diretor adjunto do Impa, a ideia de criar a OBMEP Mirim “é atacar os anos iniciais que são hoje onde tem um grande gargalo do ensino da matemática no Brasil, porque essas turmas recebem aulas de pedagogos que não aprendem muita matemática, muitos deles não gostam de matemática”.

As inscrições para participar da Olimpíada Mirim são gratuitas e poderão ser feitas pelas escolas públicas municipais, estaduais e federais de todo o Brasil e secretarias municipais de Educação no site da OBMEP, a partir de 2 de maio. O prazo terminará no dia 16 de junho. “Nós vamos distribuir as provas da primeira fase virtualmente”, disse o diretor adjunto do Impa.

Caberá às escolas imprimir, distribuir e aplicar as provas a seus alunos. Landim lembrou que as secretarias municipais podem ajudar fazendo a impressão das provas e distribuindo-as para as escolas. Todos os alunos inscritos farão a prova, na primeira fase, em uma única data, que é o dia 30 de agosto.

“Nessa fase, todos os alunos inscritos participam. A diferença com relação à prova tradicional é que as escolas não recebem a prova impressa e vão ter que imprimi-la”, explicou o coordenador-geral. As escolas corrigirão as provas usando as tabelas com respostas corretas enviadas pelo Impa. Cada escola classificará nos dois níveis (Mirim 1 e Mirim 2) 10% dos alunos para participarem da segunda fase.

Descentralização

Nessa segunda etapa, o Impa enviará às escolas a prova já impressa, com questões de múltipla escolha, como na primeira fase, e também acompanhada do gabarito. A prova será aplicada no mesmo dia em todo o Brasil. A data escolhida foi 11 de outubro. “O que a gente espera é que as escolas mandem à OBMEP os resultados com as notas dos alunos que fizeram a segunda fase e a gente vai sugerir premiações, como medalhas de ouro para quem tirar acima de uma determinada nota”. Claudio Landim destacou, contudo, que essa será somente uma indicação, uma vez que caberá às escolas e secretarias municipais escolher a forma de premiar seus alunos vencedores da OBMEP Mirim. “A escola tem a liberdade de premiar quem ela bem entender”. O sistema de premiação é totalmente descentralizado, informou Landim.

Junto com a prova de matemática, há uma série de atividades acadêmicas, em particular produção de material didático. “A partir de agora, a gente vai estar produzindo material para os anos iniciais de matemática, sempre com a ideia de que matemática pode ser divertida e, nesses primeiros anos, que ela pode ser lúdica. O que a gente espera é, ao longo dos anos, constituir um material didático que possa ser utilizado em sala de aula pelos professores, com problemas, desafios, mágicas”, expôs o coordenador-geral da OBMEP. A iniciativa constitui mais um passo em direção à melhoria da qualidade da educação básica no país.

Na OBMEP Mirim, não há intenção de imediato de fazer nenhum programa de formação de professores, como já existe na OBMEP do ensino médio. Mas dependendo do orçamento, isso estará no radar do Impa para os próximos anos, admitiu Claudio Landim.

O regulamento da OBMEP Mirim será disponibilizado em breve. A 1ª Olimpíada Mirim é uma realização do Impa, com apoio da B3 Social, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC).

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Educação: Prouni: amanhã termina prazo para informações da lista de espera

Da Agência Brasil –

Termina nesta quarta-feira (20) o prazo para que os pré-selecionados na lista de espera do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), edição do primeiro semestre de 2022, comprovem as informações dadas no ato da inscrição. Inicialmente, o período terminaria na semana passada, dia 13. O prazo para as instituições de ensino participantes desta edição emitirem   o documento de concessão ou não da bolsa será de 22 de abril até 3 de maio.

Documentação

Os documentos para comprovação de que o pré-selecionado atende aos critérios do Prouni devem ser entregues na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato.

A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada. O estudante deve ficar atento quanto à e entrega de documentos adicionais, caso demandada pelo coordenador do Prouni na instituição.

Inscritos

Nesta edição, 544.755 candidatos se inscreveram no Prouni, número que registrou um recorde de bolsas: 273.001, sendo 181.036 integrais e 91.965 parciais. Foram oferecidas bolsas para um total de 19.584 cursos de graduação, em 1.085 instituições privadas de ensino superior, em todos os estados e no Distrito Federal.

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Educação: Presidente Bolsonaro efetiva ministro da Educação

Da Agência Brasil –

O ministro da Educação, Victor Godoy, foi efetivado hoje (18) no cargo. A nomeação, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Godoy estava interinamente no cargo desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro. Antes da exoneração, o novo ministro ocupava a função de secretário-executivo da pasta.

O currículo de Victor Godoy publicado no site do MEC informa que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.

Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral; e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.

 

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Educação: Enem 2021: 22 estudantes tiraram nota máxima na redação

Da Agência Brasil –

Em todo o país, 22 estudantes tiraram a nota máxima, ou seja, nota 1 mil, na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As correções detalhadas dos textos estão disponíveis desde ontem (10), na Página do Participante

O número de redações nota 1 mil foi inferior ao da edição de 2020, quando 28 estudantes tiraram a nota máxima. A correção da redação do Enem é divulgada apenas para fins pedagógicos, para que os estudantes saibam qual a pontuação alcançada em cada uma das competências avaliadas. Não é possível interpor recurso. 

O tema da aplicação regular do Enem 2021 foi Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil.  Já na reaplicação do exame, a redação foi sobre Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil. 

Os textos foram corrigidos de acordo com os seguintes critérios: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

A prova de redação é a única discursiva do exame. Cada texto passa por pelo menos dois corretores. O exame possui cinco critérios que zeram a nota: fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Notas dos treineiros

Neste domingo, também foram divulgadas, na Página do Participante, as notas dos estudantes treineiros, aqueles que ainda não concluíram o ensino médio e fizeram o exame apenas para testar os próprios conhecimentos. Os treineiros não podem utilizar os resultados individuais do Enem para o acesso à educação superior e a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante de nível superior, conforme descrito no edital do exame.

Enem 2021 

O Enem 2021 foi aplicado nos dias 21 e 28 de novembro e a reaplicação ocorreu nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep

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Educação: Após pandemia, calouros da USP se encontram no campus pela 1ª vez

Da Agência Brasil –

O estudante Rian Pereira Fernandes teve apenas duas semanas de aula na Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo (USP) quando a pandemia de covid-19 começou, em 2020. Calouro, ele tinha acabado de ingressar na universidade quando as aulas presenciais foram interrompidas para dar lugar ao ensino remoto. 

“A questão do online foi bem complicada. A situação mental era bem importante e foi um pouco abalada, mas acho que a questão acadêmica e de convivência tiveram prejuízo também.” 

Rian Pereira Fernandes conta que está animado com o retorno às aulas presenciais. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Depois de dois anos estudando pela internet, o jovem disse que está animado com o retorno presencial – que teve início, para parte dos estudantes da USP, no dia 14 de março.

“Estou feliz porque estou vendo meus amigos e tendo aulas de verdade. Mas tem coisas que tiram um pouco da nossa felicidade: os ônibus lotados, o bandejão sempre cheio. Tem dias que minha aula termina ao meio dia e recomeçam às 14 horas, às vezes, eu não consigo almoçar. Ontem mesmo eu não consegui almoçar nem jantar, porque as filas estão imensas. Estou feliz de ver as coisas voltando ao normal, mas algumas coisas poderiam voltar melhor”, lamenta. 

Apesar das dificuldades universitárias, ele acredita que o retorno às aulas no campus será melhor para todos. “O contato humano está compensando, queria que voltasse ao presencial, porque eu sinto que nos dois anos de pandemia eu não aprendi muito, não tanto por conta dos professores, mas, no online, se perde o contato e, no presencial, o professor vê como os alunos entenderam. As aulas estão sendo mais didáticas, estão fluindo melhor, o conteúdo não é dado com pressa, é um ponto muito positivo e que eu esperava muito”. 

A reportagem da Agência Brasil esteve na cidade universitária da USP, na zona oeste da capital paulista, para conversar com os alunos que retornavam aos bancos universitários depois de dois anos de estudos online, durante o período mais crítico do surto sanitário mundial. A maioria dos entrevistados comemora a possibilidade de poder voltar a ter contato com colegas e professores. 

Recepção

Assim como Rian, mais 100 mil alunos de graduação e pós-graduação que estão no segundo e terceiro anos de curso tiveram a oportunidade de frequentar os campi nos últimos 15 dias – alguns deles, pela primeira vez. A semana de recepção na USP também contou com cerca de 11 mil estudantes que ingressaram neste ano pelo vestibular da Fuvest e pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Passada a primeira semana de recepção aos calouros com atividades de integração, começaram as aulas para valer. Algo muito sonhado pela estudante Lívia Coimbra Muniz Cordeiro, de 19 anos, que saiu de Sumaré, no interior de São Paulo, para cursar Letras na USP.

Lívia Cordeiro, estudante da Universidade de São Paulo, comemora o retorno aos estudos – Rovena Rosa/Agência Brasil

“Sou uma pessoa de baixa renda, então passar aqui é uma vitória. Não fiquei tanto tempo pensando na situação da pandemia, se voltaria ao presencial, porque só de estar aqui já era uma grande glória na minha vida, por todas as dificuldades que passei, conseguir passar por tudo e hoje em dia eu estou estudando na maior universidade da América Latina”, comemora. 

A USP é considerada a melhor universidade latino-americana, de acordo com o ranking formulado pela US News College.

Para a universitária, o retorno às aulas presenciais era muito esperado, mesmo com algumas desvantagens. “O ensino a distância teve o lado bom e o ruim. O bom é que a gente tinha muito mais tempo para se organizar porque estava na nossa casa, podia ler os textos, as provas não eram presenciais, tinha mais tempo para fazer os trabalhos, então acho que essa questão de organização acadêmica era um pouco mais fácil, até porque também não tinha tanto contato social. Eu me disperso um pouco quando tem gente conversando. Eu gosto muito de conversar. Mas ficar isolado é bom para estudar”. 

O lado ruim, na avaliação dela, era a falta do contato acadêmico real. “Vivendo na sala de aula, comendo no bandejão, as interações com os professores. É uma experiência única, se você não tiver não pode falar que você a fez universidade, porque não é a mesma coisa”, opina Livia que passou no vestibular em 2021. 

Colega de sala de Livia, a estudante Joyce de Sousa Silva, de 20 anos, moradora de São Paulo, afirmou que a vida universitária não se limita aos estudos.

“Percebo, agora, presencialmente, que a faculdade é muito mais do que você estar numa aula lendo livros. Adoro os livros, o que os professores ensinam, mas a faculdade é uma coisa muito diferente. Também tem sido menos estressante do que era no ensino a distância. Aqui, além de estudar, eu relaxo e converso com os amigos. Ver os meus colegas além da tela tem sido muito bom”. 

Já para Gabriel Azevedo Alves, 19 anos, que saiu de Iporá, no interior de Goiás, para estudar Letras, o tempo no EAD foi bom para que ele pudesse organizar a mudança. 

Gabriel Azevedo Alves, estudante de letras da Universidade de São Paulo fala sobre o retorno das aulas presenciais – Rovena Rosa/Agência Brasil

“Quando eu passei na USP, foi completamente novo, porque teve a distância física e também a distância social, ambas complicadas, mas o EAD proporcionou pelo menos que eu pudesse me organizar melhor para me mudar. Tem sido muito interessante porque durante o ano de EAD a gente não teve a experiência da vivência acadêmica. Então eu me senti muito órfão da faculdade”, lamenta.

O relacionamento com os professores e a visão das disciplinas também mudaram na percepção de Gabriel.

“É muito incrível porque aula expositiva é muito chata a distância. As aulas que eu não gostava antes, agora eu gosto porque eu estou dentro de uma sala de aula, em contato com o professor e é muito mais interessante. Os professores eram meio ríspidos no ensino a distância e agora estão mais tranquilos. Não  sei se foi a euforia de estar dentro da sala de aula ou se é um lugar mais tranquilo para eles, mas as aulas têm corrido muito melhor”, detalha. 

Recolocação 

Calouro de jornalismo, o estudante Guilherme Castro de Sousa, 22 anos, havia começado outro curso em 2019, mas, com a chegada da pandemia e das aulas online, trancou o segundo ano.

“Fiz um ano presencial do curso de cinema quando bateu a pandemia e eu tranquei o curso. Agora que está voltando presencial é uma maravilha porque acho que não é a mesma experiência, eu não conseguia acompanhar por EAD, não me encaixei de jeito nenhum. Agora dá para sentir que eu estou fazendo realmente uma faculdade, principalmente começando na USP com o campus desse tamanho, até ficar na fila é uma felicidade pra mim!”, brinca o estudante, que saiu de Teresina, no Piauí, para estudar em São Paulo.  

A estudante Ana Mércia Mendes Brandão, de 19 anos, começou a estudar psicologia em 2020, mas, com a chegada da covid-19, também desistiu do curso. 

Ana Mércia Mendes Brandão, estudante de jornalismo da Universidade de São Paulo (USP) fala sobre o retorno das aulas presenciais. – Rovena Rosa/Agência Brasil

“A pandemia começou na minha primeira semana de aula. Foi um choque muito grande e foi um desastre, odiei o curso e eu não sei dizer se foi por causa do ensino a distância ou foi porque não era para mim mesmo”, afirma a estudante que é conterrânea de Guilherme. 

Hoje estudante do primeiro ano de jornalismo, ela afirma que as aulas presenciais têm sido revigorantes. “Para mim, estar aqui é um recomeço, a pandemia foi realmente muito difícil para mim, no sentido de saúde mental. Agora, eu tenho um sentimento de querer fazer dar certo. Ter aulas presenciais é tudo para mim”, comemora Ana Mércia.

Protocolos de segurança

Retorno das aulas presenciais na Universidade de São Paulo (USP) – Rovena Rosa/Agência Brasil

Como as atividades na universidade são realizadas predominantemente em ambientes fechados, a USP estabeleceu como protocolo o uso contínuo de máscaras em todos os espaços.

Além disso, os novos alunos precisam apresentar a comprovação de vacinação contra a covid-19 (esquema vacinal completo). Professores, funcionários e estudantes de anos anteriores também tiveram que anexar o comprovante no sistema computacional da USP. Ele será obrigatório em todas as atividades desenvolvidas nos campi da universidade.

Para Guilherme, os jovens universitários estão cientes de suas obrigações e cumprindo regularmente os protocolos sanitários estabelecidos pela universidade.

“As pessoas parecem bem conscientes. É bem mais tenso, por exemplo, na academia. Mas aqui, na faculdade, eu me sinto muito mais tranquilo, muitos espaços abertos, dentro da sala todo mundo de máscara e vacinado.” 

A estudante Joyce compartilha desse sentimento de segurança. “O que mais me deixa segura é saber que todos estão vacinados, porque é uma exigência, se eu não tivesse vacinada, com certeza, me sentiria completamente insegura aqui, isso foi um ponto essencial para voltar, senão ninguém teria voltado, os professores principalmente”. 

Agência Brasil – Read More