Educação: Inep divulga cartão de confirmação do Revalida 2023

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o cartão de confirmação de inscrição na primeira etapa do Exame de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

O documento apresenta data, horário e local de aplicação da prova, detalhes sobre atendimento especializado e tratamento pelo nome social, caso solicitados e aprovados, além de orientações gerais relativas ao exame.

Para consultar o cartão, o participante deve acessar o Sistema Revalida com login e senha únicos do portal do governo federal. Embora não seja obrigatório, o Inep recomenda que o cartão de confirmação seja levado no dia do exame.

A primeira etapa do Revalida 2023 será aplicada no dia 5 de março em oito cidades: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo. 

Composto por duas etapas, teórica e prática, o exame aborda, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

O Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária.

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Educação: Inep realiza eventos para esclarecer Censo da Educação Superior

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou hoje (16) uma série de eventos remotos para ajudar os representantes de universidades e faculdades brasileiras a fornecerem corretamente os dados do Censo da Educação Superior 2022.

Realizado anualmente pelo Inep, o censo é apontado como o instrumento de pesquisa mais completo do país sobre as instituições de educação superior que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica, bem como sobre seus alunos e docentes.

Todas as instituições de ensino devem responder ao Censo, sob risco de serem impedidas de aderir a iniciativas do Poder Público. “A instituição que não preenche o Censo fica impossibilitada de participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participar dos programas de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no ano seguinte”, explicou a coordenadora-geral do Censo da Educação Superior, Katia Cristina da Silva Vaes, durante a primeira das quatro lives programadas para ocorrer até 8 de março.

Segundo ela, a coleta de dados começou no último dia 2, por meio do Sistema Censup, e terminará no dia 23 de junho. “Este é o prazo que as instituições têm para encaminhar os dados, verificar as eventuais inconsistências e finalizar todos os módulos, corrigindo todas os eventuais erros”, acrescentou a coordenadora. Ela ainda destacou que as instituições cujos dados fornecidos estiverem incorretos deverão se justificar para evitar sanções.

No primeiro encontro remoto, realizado na manhã de hoje, a equipe técnica do Censo abordou alguns dos principais aspectos legais da iniciativa, apontando algumas das novidades no preenchimento dos dados. Outras novidades do Sistema Censup serão discutidas com os recenseadores institucionais no próximo dia 29, também à distância.

No dia 2 de março, os participantes compartilharão relatos de boas práticas observadas durante a realização do censo de 2021. Por fim, no dia 8 de março, serão esclarecidas as eventuais dúvidas de preenchimento dos formulários.

Os encontros virtuais ocorrerão sempre às 10h, no canal do Inep no Youtube, onde também estarão disponíveis os vídeos das lives anteriores. Quem quiser esclarecer dúvidas, além de acessar a página do Inep na internet, pode enviá-las para o e-mail censosuperior@inep.gov.br, identificando a instituição de ensino que representa.

Dúvidas sobre o preenchimento dos formulários a serem tratadas na última live, de 8 de março, podem ser encaminhadas por meio do formulário disponibilizado até 3 de março no link.

Dados da educação superior

O Censo da Educação Superior coleta informações sobre a infraestrutura das instituições de ensino superior, vagas oferecidas, candidatos, matrículas, ingressantes, concluintes e docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa. O objetivo é oferecer informações estatísticas confiáveis, que permitam conhecer e acompanhar o sistema brasileiro de educação superior, subsidiando a elaboração de políticas públicas para o setor.

Este ano, o Inep planeja homologar os dados recebidos até 28 de julho. A divulgação do resultado final do Censo da Educação Superior está prevista para ocorrer em 19 de setembro de 2023.

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Educação: Bolsas de pesquisa terão reajuste de 25% a 200%

Da Agência Brasil –

O governo federal oficializou nesta quinta-feira (16) o reajuste nas bolsas de pesquisa, que varia de 25% a 200% entre bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência. Segundo o governo, os novos valores passam a vigorar a partir de março.

As bolsas de mestrado e doutorado, que não tinham qualquer reajuste desde 2013, terão variação de 40%. No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1,5 mil para R$ 2,1 mil. No doutorado, de R$ 2,2 mil para R$ 3,1 mil. Já nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4,1 mil para R$ 5,2 mil.

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CNPq regulariza pagamento de bolsas de pós-graduação.Bolsas da Capes e do CNPq devem ter reajuste ainda em janeiro.Os novos valores valem tanto para as bolsas pagas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC), quanto aquelas pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

O governo também vai recompor a quantidade de bolsas oferecidas. No caso do mestrado, em 2015 havia 58,6 mil bolsas, número que caiu para 48,7 mil em 2022, redução de cerca 17%. Agora, a estimativa é de que sejam ofertadas 53,6 mil bolsas nessa modalidade.

 Os reajustes das bolsas de pesquisa correspondem a um valor de R$ 2,38 bilhões em recursos tanto no MEC quanto do MCTI. “Tudo que formos fazer para atender as necessidades do povo vai ser chamado de investimento. E educação é o investimento mais barato que podemos fazer. Queremos um país que exporte conhecimento”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia no Palácio do Planalto para anunciar os reajustes.

Doutoranda em Física pela Universidade Brasília (UnB), a pesquisadora Cícera Viana comemorou os novos valores. “Muitas vezes, trabalhamos sob péssimas condições recebendo pouco e fazendo pesquisas de impacto internacional. Por isso, a importância desse momento, pois nosso trabalho finalmente está sendo reconhecido e poderemos continuar sonhando com um futuro para nós estudantes”, destacou.

Vinícius Soares, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), foi outro a celebrar o anúncio. “Essa cerimônia é muito importante e simbólica porque passamos anos de escuridão e o Brasil volta à luz da ciência”, afirmou.

Iniciação científica

Os alunos de iniciação científica do Ensino Médio terão reajuste em suas bolsas, que passarão de R$ 100 para R$ 300, correção de 200%. Ao todo, serão investidas 53 mil bolsas para estimular jovens estudantes a se dedicar à pesquisa e à produção de ciência. “Bolsistas de iniciação científica têm mais chances de concluir a pós-graduação”, observou a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.

Já as bolsas para formação de professores da educação básica terão reajuste entre 40% e 75%. Em 2023, haverá 125,7 mil bolsas para preparar os professores. Esta ação é considerada fundamental para a qualificação dos professores que se formam e vão para a sala de aula. Os valores dos benefícios variam de R$ 400 a R$ 1.500.

Quilombolas e indígenas

A Bolsa Permanência, criada em 2013, terá seu primeiro reajuste desde então. O auxílio financeiro é voltado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior. A intenção é contribuir para a permanência e diplomação dos beneficiários. Os percentuais de aumento vão variar de 55% a 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900. No caso das bolsas para indígenas e quilombolas, o valor passa dos atuais R$ 900 para R$ 1.400.

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Educação: Estão abertas inscrições para exame para obtenção do Celpe-Bras

Da Agência Brasil –

Estão abertas as inscrições para o exame para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Os interessados podem ser inscrever até o 24 de fevereiro por meio do Sistema Celpe-Bras.

As provas serão aplicadas entre os dias 25 e 27 de abril em postos no Brasil e no exterior.

Para se inscrever, o participante deve informar: número do passaporte ou de documento de identificação válido no país de inscrição, data de nascimento, selecionar o país, departamento, província e estado e escolher o posto onde deseja fazer o exame. O candidato deve informar também e-mail e telefone.

Taxa

É cobrada uma taxa de R$ 247,58 para a aplicação da prova no Brasil, e de US$ 115, para os postos aplicadores no exterior. O valor deve ser pago até o dia 27 de fevereiro. A homologação da inscrição é feita no posto aplicador somente após confirmação do pagamento da taxa.

Atendimento

Quem necessitar de atendimento especializado no dia da prova pode solicitar pelo sistema Celpe-Bras durante o período de inscrição. Para isso, é preciso enviar documento comprobatório (em inglês e na língua oficial do local da prova), nome completo, diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10).

O documento deve ter assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (MS) ou de órgão competente no país de origem.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, ofertará atendimento para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, bem como para gestantes, lactantes, idosos e/ou pessoas com outra condição específica.

Nome social

Os participantes podem ainda solicitar o tratamento pelo nome social, no período da inscrição, com envio da seguinte documentação comprobatória: cópia digitalizada (frente e verso) de um dos documentos de identificação oficiais com foto. É necessário inserir no sistema foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco (cabeça até os ombros), de rosto inteiro, sem o uso de óculos escuros e boné, chapéu, viseira, gorro ou similares.

Exame

O Celpe-Bras é a comprovação de proficiência no uso da língua portuguesa por estrangeiros que desejam ingressar em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. É usado também para validação de diplomas de profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no Brasil.

As provas são realizadas em postos aplicadores, como instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais, e outras instituições interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa. O exame tem avaliação escrita e oral.

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Educação: Censo Escolar: matrículas na educação básica cresceram em 2022

Da Agência Brasil –

O Censo Escolar da Educação Básica 2022 indica que o número de matrículas no Brasil aumentou após o fim da emergência em saúde pública por conta da covid-19. No ano passado, foram registrados 47,4 milhões de estudantes em 178,3 mil escolas de educação básica – 714 mil alunos a mais que em 2021.

O levantamento mostra que, no mesmo período, as escolas privadas apresentaram uma expansão de 10,6% nas matrículas, o que as aproxima dos níveis observados em 2019, antes da pandemia. A queda mais significativa durante a crise sanitária, segundo o Ministério da Educação (MEC), foi identificada justamente nessa rede de ensino.

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Inep altera cronograma do Censo Escolar da Educação Básica 2023.Lula sanciona lei da Política Nacional de Educação Digital.Inep disponibiliza painel de estatísticas da educação superior.Já na rede pública de ensino, de acordo com o censo, os números na educação básica não apresentaram grande variação – foram 38,3 milhões de matrículas registradas no ano passado, contra 38,5 milhões contabilizadas no ano anterior.

Durante coletiva de imprensa, o ministro da Educação, Camilo Santana, avaliou que os resultados do censo mostram que o país está retomando os índices registrados antes da covid-19. “A pandemia agravou o país em várias áreas, mas, principalmente, na área da educação. Estamos retomando os patamares”, disse.

Educação infantil

O censo mostra que as matrículas em creches, que haviam recuado entre 2019 e 2021, cresceram em 2022. Em comparação com o ano anterior, o aumento foi de 8,9% na rede pública e de 29,9% na rede privada de ensino, ultrapassando os índices observados no período pré-pandemia em ambas as redes.

O levantamento registrou um total de 74,4 mil creches em funcionamento no país. Nesse universo, 66,4% das matrículas são da rede pública e 33,6%, da privada, sendo que 50,7% dessas creches privadas possuem convênio com o poder público.

As matrículas na pré-escola também aumentaram. Entre 2019 e 2021, houve uma redução de 25,6% nos alunos de escolas privadas, mas a elevação de 20% nessa rede ao longo do último ano possibilitou um crescimento de 3,9% do total de matriculados.

Foram registrados, em 2022, mais de 5 milhões de matrículas na pré-escola. Desses, 78,8% são na rede pública e 21,2%, na privada, sendo que 166,7 mil alunos frequentam escolas conveniadas com o poder público.

Ensino fundamental

De acordo com o censo, das 178,3 mil escolas de educação básica, 122,5 mil ofertam alguma etapa do ensino fundamental. Dessas, 105,4 mil atendem a alunos nos anos iniciais (1º ao 5º) e 61,8 mil, nos anos finais (6º a 9º).

A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais: são 10,1 milhões de estudantes (69,3%), o que corresponde a 85,5% da rede pública. Por outro lado, 18,9% dos alunos frequentam escolas privadas – a rede cresceu 5,3% de 2021 para 2022.

Já nos anos finais do ensino fundamental, há uma divisão de responsabilidade entre estados e municípios. A rede municipal atende a 5,3 milhões de alunos (44,4%) e a estadual, a 4,8 milhões (39,9%). As escolas privadas, com 1,8 milhão de estudantes, reúnem 15,5% das matrículas.

Ensino médio

Em 2022, foram registrados 7,9 milhões de matrículas no ensino médio – um aumento de 1,2% em relação a 2021. “Configura-se uma tendência de crescimento que chega a 5,4% desde o início da ascendência dessa curva, em 2019”, destacou o MEC.

A rede estadual tem a maior participação nessa etapa (84,2%), atendendo a 6,6 milhões de alunos. Nela também está a maioria dos estudantes das escolas públicas (87,7%), enquanto a rede federal participa com 232 mil alunos (3%). Já a rede privada possui cerca de 971,5 mil matriculados (12,3%).

Em relação ao turno e à oferta, 81,9% dos alunos do ensino médio estudam no turno diurno e 18,1% cursam o período noturno. Os dados indicam que 94,8% frequentam escolas urbanas e 43,8% das escolas de ensino médio atendem a mais de 500 estudantes.

Alfabetização

O censo mostra que, de 2019 para 2020, houve uma elevação acentuada na taxa de alunos aprovados, influenciada, segundo o MEC, por “ajustes no planejamento curricular das escolas” em função da pandemia. Já em 2021, observou-se uma queda nas aprovações, mas os percentuais se mantiveram num patamar superior ao observado antes da covid-19.

Em relação à chamada taxa de insucesso, que considera reprovação e abandono, houve uma mudança considerável entre 2019 e 2020, com uma redução consistente em todas as séries da rede pública e a elevação nas iniciais do fundamental, na rede privada. Já em 2021, verificou-se um movimento em direção ao padrão observado antes da pandemia, mas ainda com taxas de insucesso inferiores.

EJA

O censo avaliou ainda a educação de jovens e adultos (EJA), que recebe pessoas que ainda não concluíram o ensino regular. De 2019 para 2020, cerca de 230 mil alunos dos anos finais do ensino fundamental e 160 mil do ensino médio migraram para a EJA.

O MEC destacou que o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) tem se firmado como uma alternativa para a obtenção do certificado dessas etapas de ensino da educação básica. Em 2019, foi registrado número recorde de inscritos: 3 milhões. Nas edições de 2020 e 2022, foram 1,7 milhão e 1,6 milhão de pessoas inscritas, respectivamente. Não houve aplicação em 2021 em função da pandemia.

Professores

Em 2022, foram contabilizados 2,3 milhões de professores e 162.847 diretores na educação básica brasileira. Os dados do censo mostram que quem exerce cargo de direção, em sua maioria, tem formação superior (90%) e é mulher (80,7%).

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Educação: MEC divulga cursos de graduação que serão avaliados no Enade

Da Agência Brasil –

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (1º), em Brasília, a lista dos cursos de graduação que serão avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), na edição de 2023. A avaliação de desempenho dos estudantes se refere ao Ano I do Ciclo Avaliativo. As inscrições no Enade começam no dia 27 de junho e terminam em 31 de agosto.

Pelo cronograma, as provas serão aplicadas em 26 de novembro de 2023, a divulgação do gabarito ocorrerá em 8 de dezembro e a divulgação dos resultados no dia 10 de setembro de 2024.

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MEC divulga novos prazos de inscrição para o Sisu, Prouni e Fies.Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A inscrição é obrigatória para ingressantes e concluintes de cursos de bacharelado, superiores de tecnologia e licenciaturas vinculados às áreas avaliadas.

O exame avalia o rendimento dos estudantes que concluíram cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares e o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, além do nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

Lista de cursos

Eis os cursos de graduação que serão avaliados:

I – Áreas relativas ao grau de Bacharel:

a) Agronomia;

b) Arquitetura e Urbanismo;

c) Biomedicina;

d) Enfermagem;

e) Engenharia Ambiental;

f) Engenharia Civil;

g) Engenharia de Alimentos;

h) Engenharia de Computação I;

i) Engenharia de Controle e Automação;

j) Engenharia de Produção;

k) Engenharia Elétrica;

l) Engenharia Florestal;

m) Engenharia Mecânica;

n) Engenharia Química;

o) Farmácia;

p) Fisioterapia;

q) Fonoaudiologia;

r) Medicina;

s) Medicina Veterinária;

t) Nutrição;

u) Odontologia; e

v) Zootecnia.

II – Áreas relativas ao grau de Tecnólogo:

a) Estética e Cosmética;

b) Gestão Ambiental;

c) Radiologia;

d) Gestão Hospitalar;

e) Segurança no Trabalho; e

f) Agronegócio.

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Educação: Enem 2022 será reaplicado nos dias 10 e 11 de janeiro

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reaplica, nas próximas terça-feira (10) e quarta-feira (11), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Podem participar estudantes que tiveram algum tipo de problema logístico no dia da aplicação regular ou que estavam acometidos por doenças infectocontagiosas, desde que os pedidos de reaplicação tenham sido aprovados pelo instituto.

Segundo o Inep, o cartão de confirmação de inscrição da reaplicação já está disponível na Página do Participante. O documento apresenta, entre outras informações, data, horário e local de prova. Para visualizar ou imprimir o cartão, é necessário acessar o sistema do Enem com login e senha únicos do Governo Federal (gov.br). Caso o participante não lembre ou tenha perdido a senha, é possível recuperá-la.

Pessoas privadas de liberdade

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Prazo para pedir reaplicação do Enem termina nesta sexta.Nas mesmas datas da reaplicação, ocorre a edição do Enem 2022 para pessoas privadas de liberdade ou que estão sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. As provas, de acordo com o Inep, têm o mesmo nível de dificuldade do exame regular. A aplicação acontece dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelas unidades da Federação.

Enem

O exame avalia o desempenho escolar de estudantes ao término da educação básica e funciona como uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar de processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais também podem ser usados em processos seletivos de instituições portuguesas de ensino superior e que possuem convênio com o Inep.

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Educação: Edital concede bolsa e recursos para pesquisadores negros e indígenas

Da Agência Brasil –

Embora 57% da população brasileira se classifiquem como pretos, pardos e indígenas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa parcela da população ainda é sub-representada nas instituições acadêmicas. Pensando em reduzir essa lacuna, o Instituto Serrapilheira e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) decidiram, em uma parceria inédita, fazer uma chamada exclusiva para cientistas negros e indígenas que sejam pós doutores mas que ainda não tenham nenhum vínculo como professores.

“A gente quer ajudá-los naquele momento em que eles já são pós doutores, mas não têm ainda essa posição formal, diferente do que acontece nas nossas outras chamadas. Na verdade, o que a gente quer é combinar vários aspectos importantes para a ciência. Esperamos que as perguntas vindas de pesquisadores negros e indígenas sejam perguntas novas no grupo onde esse pesquisador vai ser recebido. Estamos querendo trazer sangue novo para grupos de pesquisa do Rio de Janeiro, na área de ecologia, perguntas vindas desse grupo historicamente excluído na área científica. A gente está muito animado”, disse à Agência Brasil a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas.

Investimento

A área escolhida foi a ecologia, cujos problemas são abordados por diferentes disciplinas, como matemática e física, e não só a biologia, destacou. O edital distribuirá bolsas para os pesquisadores, mas também recursos para eles desenvolverem seus projetos e fazerem ciência. “A gente está dando bolsa e dinheiro. Isso é inovador”, sublinhou Cristina Caldas.

Entre pagamento de bolsas e recursos para as pesquisas, para desenvolvimento na área da ecologia, o edital engloba um total de R$ 10,2 milhões. Poderão concorrer às oito vagas cientistas negros e indígenas de todas as partes do Brasil e também do mundo, incluindo brasileiros e estrangeiros. Como a chamada é cofinanciada pela Faperj, as pesquisas terão que ser desenvolvidas no estado do Rio de Janeiro. “A gente está falando de circulação, de renovação de ideias”.

O edital completo será conhecido em janeiro próximo e as inscrições começarão em 21 de março, com encerramento previsto no dia 24 de abril de 2023. O processo seletivo terminará em novembro, com a seleção dos oito pesquisadores por cientistas que atuam em instituições internacionais de excelência. A divulgação da chamada agora visa dar tempo para que os pesquisadores possam ir se preparando, esclareceu Cristina. Os cientistas terão três anos para desenvolverem as pesquisas, renováveis por mais dois anos.

Diversidade

“Nosso objetivo, no final das contas, é que essas pessoas depois consigam posições formais em instituições de pesquisa no Brasil. A gente está estimulando a diversidade na ciência, em última análise, porque a gente quer ver mais pessoas negras e indígenas em posições de liderança na ciência. Estamos ajudando nesse período, com todo esse olhar especial às perguntas que eles estão trazendo também, mas com o objetivo final de que tenham cada vez mais representatividade em instituições de pesquisa no país”, ressaltou a diretora do Serrapilheira.

O foco do edital são jovens cientistas que tenham concluído o doutorado em qualquer área do conhecimento científico entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2022. Os candidatos não devem ter nenhum tipo de vínculo empregatício com instituições de ciência e tecnologia (ICTs). Os interessados devem indicar o grupo de pesquisa que vão integrar. Esse grupo deve ser formado por outros cientistas e atuar no Rio de Janeiro.

Os oito candidatos selecionados receberão uma bolsa mensal de R$ 8 mil, além de até R$ 700 mil para o financiamento da pesquisa durante três anos, renováveis por mais dois anos. Serão ainda disponibilizados mais R$ 100 mil especificamente para integração e formação de pessoas de grupos sub-representados nas equipes de pesquisa.

Para o diretor-presidente do Serrapilheira, Hugo Aguilaniu, a ecologia tropical deve ser um dos eixos estratégicos a guiar os investimentos em ciência no país. “Precisamos desenvolver o potencial enorme de liderança do Brasil em combater a crise climática e a devastação de biomas, tornando o país um ‘hub’ global de cientistas do clima e da biodiversidade”, afirmou.

Já o presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, acentuou que, ao fomentar a pesquisa em um campo como a ecologia, “estamos cumprindo nosso papel para as futuras gerações. E quando direcionamos este edital para jovens talentosos negros e indígenas, acreditamos que estamos resgatando nossas dívidas com o passado. Esperamos que os resultados sejam surpreendentes, aliando grupos diversos e trazendo contribuições criativas”, manifestou Silva.

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Educação: Inep abre licitação para contratar aplicadora do Enem 2023

Da Agência Brasil –

Aberta licitação para contratação da aplicadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está publicado no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (12).

De acordo com o Inep, a instituição selecionada prestará serviços especializados, que incluem a aplicação e a correção das provas objetivas e das redações. O contrato será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

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Ensino a distância cresce 474% em uma década, diz Inep.O edital prevê que o termo terá vigência para a edição de 2023 e contempla todas as etapas necessárias à realização do exame impresso, digital e para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

“Os procedimentos vão desde o planejamento logístico, o ensalamento, a análise de documentações, a preparação e o manuseio das provas, a capacitação de colaboradores, a aplicação até a operação de logística reversa, o processamento dos Cartões-Resposta, a correção das provas, entre outros processos”, diz o Inep.

Enem

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni), ambas ações do Ministério da Educação (MEC).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

*Com informações do Inep.

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Educação: Cinco estados no Brasil não cumprem piso nacional dos professores

Da Agência Brasil –

A gestão pública brasileira utiliza a terceirização da administração dos serviços de saúde em todos os níveis. É o que aponta a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) 2021, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, 21 unidades da federação disseram ter algum estabelecimento de saúde administrado por terceiros, enquanto seis declararam que não têm (Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais e Mato Grosso).

Entre as unidades da federação que contratavam serviços de gestão dos estabelecimentos públicos de saúde, o tipo de administrador mais presente eram as organizações sociais: de um total de 756 estabelecimentos estaduais terceirizados, 327 (43,3%) eram administrados por elas.

O Estadic também levantou dados da educação brasileira. Entre 25 unidades da federação com professores com jornada de 40 horas semanais, cinco afirmaram não cumprir o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, com valor igual ou superior a R$ 2.886,24 mensais no momento da pesquisa.

Para Henrique Silveira, coordenador-geral da Casa Fluminense, organização da sociedade civil que atua para a construção de políticas públicas na região metropolitana do Rio de Janeiro, este é o resultado de uma situação grave.

“É muito preocupante a constatação de que cinco estados no Brasil não cumprem o piso nacional dos salários dos professores da educação básica. Primeiro porque garantir esse piso é garantir justiça para os professores que já estão em sala de aula e precisam ser valorizados. Além disso, aumentar o salário dos professores é tornar essa carreira mais atrativa para quem está terminando a faculdade e está decidindo em que área vai trabalhar. A gente precisa atrair talentos para dentro da sala de aula, para serem professores e professoras”.

Ainda segundo o estudo, embora todas as unidades da federação houvessem aprovado plano de carreira para o magistério, cinco não tinham plano de carreira vigente para os profissionais que não pertenciam aos quadros do magistério. Estes profissionais atuam nas funções de direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação ou coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares.

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