Educação: Quase 4 milhões de candidatos fazem hoje primeiras provas do Enem

Da Agência Brasil –

A busca de uma vaga na universidade pública, a expectativa de ingressar em um novo curso e a retomada dos estudos estão entre as expectativas dos 3,9 milhões de candidatos que fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 neste domingo (5). A avaliação tem duração de cinco horas e 30 minutos para as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação.

Os portões dos locais de provas abriram às 12h, no horário de Brasília, e fecharão logo mais, pontualmente, às 13h. Após este horário, os candidatos atrasados serão impedidos de realizar a prova.

Notícias relacionadas:

Primeira etapa de provas do Enem começa neste domingo.Enem: ministério garante fornecimento de energia em escolas de SP .Sala de controle monitora 9,4 mil locais de aplicação do Enem no país .Victória Roberta Monteiro Viana, de 19 anos, foi a segunda candidata a chegar ao Centro Universitário de Brasília (Uniceub), instituição de ensino superior particular, em Brasília, para fazer as provas deste domingo. É a terceira vez dela. “Terminei o ensino médio no ano passado e estou persistindo para aumentar a minha nota. Eu quero uma vaga em medicina na UnB [Universidade de Brasília]”, conta.

Mas ela reconhece que não se preparou muito bem. “Eu vim sabendo que minha preparação não foi exatamente a melhor. Não tive tempo suficiente para me preparar e também não tenho recursos suficientes, não tenho acesso a cursinhos. Vim de escola pública”, relata a jovem. Ela fez questão de chegar cedo. “Perder a hora ainda seria muito ruim. Sempre prefiro me antecipar.”

Neste primeiro dia de provas, os inscritos devem se deslocar ao local do exame, identificado no Cartão de Confirmação da Inscrição, disponível na Página do Participante, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador do Enem. Apesar de não ser obrigatório, o Inep aconselha levá-lo, para facilitar a identificação do local e da sala onde o candidato fará as provas.

A candidata Maria de Fátima da Silva, de 62, moradora da cidade de Planaltinha, chegou às 10h20 ao local em que fará a prova. É o segundo Enem da vida dela. Maria de Fátima tem razões de sobra para continuar estudando após se aposentar. “Primeiro, porque eu gosto muito de estudar. Em segundo lugar, porque é uma maneira de os meus neurônios não pararem de funcionar. E, por fim, preciso estudar para realizar meus sonhos de infância. E agora eu parei de trabalhar, estou livre, para fazer uma faculdade de ciência políticas.”

O estudante Luiz Felipe da Silva Nogueira Lopes, de 20 anos, faz o Enem pela primeira vez. O jovem chegou à unidade de ensino onde prestará o exame às 9h40, trazido pelo pai, o irmão, o primo e a cunhada que vieram para acalmá-lo. Luiz Felipe disse, mesmo preparado, estar bem nervoso. “Acredito que vai ser uma prova complicada, mas, que não vai ser impossível. E para a redação acho que será um tema rural, como produção agrícola do Brasil. Eu treinei para redigir as redações. Na escola, me preparei com as aulas extras, no turno contrário.”

O pai do Luiz Felipe, o funcionário público Inácio Macedo da Costa da Silva, preferiu trazer o filho a deixá-lo vir de transporte público. “Como a gente mora longe e ele não conhece direito por aqui, eu tive que vir para ensinar para ele.” O pai está confiante no desempenho do filho. “O coração do pai está um pouco acelerado, mas confiante na capacidade dele, porque ele é um bom aluno. Acredito que vai dar tudo certo. Depois da prova, ele se vira. Já ensinei onde ele pega o ônibus de volta”, diz o pai que tem o ensino fundamental completo.

Já o estudante do 2° ano do ensino médio João Pedro Muniz, de 17 anos, veio na condição de treineiro pela segunda vez. Ele chegou cedo porque mora a 80 quilômetros do local da prova, em Formosa (GO). “Vim cedo pra dispersar um pouco meu nervosismo. E, como treineiro, acho que eu vou ter mais consciência sobre o que esperar do Enem, terei uma base maior para saber o que estudar e vou ter uma tranquilidade maior pra fazer a prova, quando for para valer.”

Rio de Janeiro

A movimentação no final da manhã também foi grande na Universidade Veiga de Almeida, na zona norte do Rio de Janeiro. Kayenne Ferreira Leite saiu cedo do Recreio dos Bandeirantes para fazer prova. Ela sonha com uma vaga na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). “Eu estudei por videoaulas do YouTube, repertório Enem e também estudei muito por sites que ofereciam repertórios prontos das matérias. Estudei realmente o que eu tenho dificuldade: matemática e física. A redação não é uma dificuldade, mas eu também foquei um pouco, porque é uma área que vai garantir muitos pontos, se você for boa nela.”

O candidato Aloizio Aguiar saiu do Irajá e não teve dificuldades com o transporte público para chegar à Tijuca. “Fim de semana é mais tranquilo”, contou. Ele é corretor de imóveis, já cursa graduação em história na Universidade Estácio de Sá e conta que faz as provas todos os anos para verificar o nível do exame. “Estou pretendendo entrar em direito, mas só quando me formar em história”, relatou à Agência Brasil.

A estudante Mariana da Silva Andrade chegou ao local de prova, na Tijuca, pouco antes das 10h. Ela já cursa enfermagem na Universidade Estácio de Sá e conta estar nervosa para a prova. “Minha expectativa é boa, mas estou bem ansiosa. Quero tirar um notão, uma supernota pra poder trocar de curso. Quero fazer medicina.”

Exame

O Enem é considerado a principal porta de entrada para instituições de ensino superior nacionais e em Portugal e ocorre nas 27 unidades da federação, em dois domingos consecutivos (5 e 12 de novembro). O resultado do Enem é usado para ingresso nas universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou para bolsas em universidades privadas pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni). O exame também é usado para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC). Este é o programa do governo que financia mensalidades  em instituições privadas.

A maior parte dos candidatos do Enem (mais de 1,8 milhão) já concluiu o ensino médio (48,2%), enquanto 1,4 milhão de inscritos devem concluir o segmento em 2023 (35,6%). Há ainda os alunos que ainda não concluíram o ensino médio e participam como treineiros, com o objetivo de testar conhecimentos.

Agência Brasil – Read More

Educação: Prazo de adesão ao Educação Conectada termina hoje

Da Agência Brasil –

Gestores e diretores de escolas têm até esta quarta-feira (1º) para aderir à Política de Inovação Educação Conectada (Piec). De acordo com o Ministério da Educação, quem não efetuar a adesão ficará sem receber recursos este ano para contratar serviço de acesso à internet e implantar infraestrutura de Wi-Fi que distribua o sinal pelos ambientes escolares, entre outros benefícios.

“Como o ciclo dessa política é anual, quem não aderir a ela só poderá receber novos recursos em 2024”, destacou a pasta, em nota. A iniciativa faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, que tem como objetivo apoiar escolas na contratação de internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.

Para garantir os recursos, os gestores devem acessar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Interativo, com CPF e senha, e realizar os seguintes passos: acessar o módulo “Educação Conectada”; formalizar a adesão da escola por meio da assinatura digital do termo de adesão; responder às perguntas de monitoramento; e elaborar o Plano de Aplicação Financeira, definindo como planejam usar os recursos disponíveis.

“Aqueles que tiverem dúvidas no processo de adesão poderão acessar o Tutorial Piec 2023 PDDE, criado pela Secretaria de Educação Básica do MEC com orientações gerais. Outra opção é solicitar apoio do articulador do seu estado ou município”.

Agência Brasil – Read More

Educação: Cidade de São Paulo terá ônibus gratuitos em dias de provas do Enem

Da Agência Brasil –

A cidade de São Paulo vai disponibilizar ônibus gratuito para todos os passageiros nos dias em que serão aplicadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dois próximos domingos: 5 e 12 de novembro.

Nestes dois dias, o embarque nos ônibus será gratuito entre 9h e 21h. Os usuários não devem passar pela catraca, fazendo o embarque e desembarque pela mesma porta.

A prefeitura de São Paulo informou ainda que a SPTrans, empresa que administra o transporte por ônibus na capital paulista, vai reforçar a frota de algumas linhas que operam em trajetos que atendem locais de prova e que tem grande movimentação de estudantes.

Já o governo de São Paulo não confirmou à reportagem da Agência Brasil se também haverá gratuidade no transporte público por trilhos (trens e Metrô) nos dias de realização do Enem.

Agência Brasil – Read More

Educação: MEC quer criar agência reguladora do ensino superior

Da Agência Brasil –

O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, anunciou, nesta terça-feira (31), em Brasília, durante a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022, que enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) para criação de uma agência reguladora do ensino superior público e privado, no Brasil.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida tem a concordância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nós precisamos ter uma agência reguladora robusta para acompanhar e supervisionar, de forma mais efetiva e melhor, os nossos cursos de nível superior no país. Portanto, o presidente [Lula] está convencido disso e nós vamos encaminhar. Estamos finalizando a proposta [do PL]”, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana.

A previsão do ministro é que o texto seja enviado ao Legislativo ainda em novembro, porém, Camilo Santana não prevê a aprovação do PL pelos parlamentares, em 2023, devido ao curto espaço de tempo.

O ministro defendeu que a criação de uma agência regulatória possibilita a existência de uma estrutura mais ágil e eficiente de avaliação e supervisão dos cursos e de entidades educacionais de ensino superior, justificada pelo crescimento das matrículas na educação privada que, segundo ele, representam de 80% a 85% do total de matrículas em cursos superiores no país.

Camilo Santana avaliou que, apesar do empenho das equipes do Ministério da Educação (MEC), ainda é preciso um reforço no trabalho de supervisão das graduações. “Posso dizer que há um esforço enorme do MEC, mas acho que não é suficiente hoje. O MEC não tem perna suficiente para fazer essa supervisão da forma necessária para garantir a qualidade dos cursos.”

De acordo com o ministro, a medida faz parte de uma série de ações em estudo pelo governo federal para melhorar a qualidade do ensino superior brasileiro, como o melhor acompanhamento dos estágios supervisionados, criação de grupo de trabalho sobre novos cursos de licenciaturas, abertura de consulta pública sobre mudanças no ensino a distância (EaD), melhores condições de financiamento pelo Programa de Financiamento Estudantil (Fies) aos professores interessados em cursos de licenciatura, entre outras.

Agência Brasil – Read More

Educação: Confira as principais apostas para os temas da redação do Enem

Da Agência Brasil –

Temas ligados ao meio ambiente, saúde, tecnologia e inteligência artificial são algumas das apostas de professores para a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicada no próximo sábado (5). Além de conhecer as exigências sobre a estrutura do texto, os alunos devem estar bem informados sobre os principais acontecimentos no Brasil.

O eixo do meio ambiente é uma das principais apostas da professora de redação Roberta Panza, da plataforma de estudos Descomplica. “É um tema muito atual e, de uns anos para cá, a discussão sobre o clima tem sido cada vez mais presente”, diz. Nesse eixo, podem ser abordados temas como aquecimento global e mudanças climáticas, educação ambiental e crise climática, hídrica e energética. 

Notícias relacionadas:

Local de prova do Enem deve ser até 30 km do domicílio do candidato.Estudantes nota mil dão dicas para a redação do Enem .Cursinhos preparam indígenas e quilombolas para provas do Enem.Os impactos das mudanças climáticas também estão entre as apostas da professora de língua portuguesa e redação do colégio Mopi Tatiana Nunes Camara. “A consciência dos cidadãos, no que diz respeito a como manter equilibrado o meio ambiente, é o ponto de partida para que os impactos negativos sejam minimizados”, afirma Tatiana. Questões sobre insegurança hídrica, desmatamento e mudanças climáticas também são citadas pela professora Mariana Bravo, do Ateliê da Redação.

A inteligência artificial é outro tema que pode ser abordado no tema da redação, na avaliação da professora Tatiana, por ser um assunto em voga na contemporaneidade. “Há segmentos da sociedade que rechaçam os recursos criados a partir da inteligência artificial, enquanto há muitas pessoas que [a] veem como uma grande oportunidade de evolução em vários setores da sociedade, inclusive provocando impactos profundos na educação brasileira”, diz a professora, lembrando também a abordagem da exclusão digital. Para a professora Roberta, o Enem pode trazer o tema da inteligência artificial e as mudanças que o recurso pode gerar no mercado de trabalho, especialmente para a juventude. 

Na saúde, é possível que apareçam temas como obesidade, sedentarismo e os hábitos de vida que levam a doenças, acrescenta Roberta. Para a professora Mariana, o tema pode vir abordando o uso de “drogas da inteligência” para melhorar a performance cerebral de estudantes e trabalhadores sem que haja diagnóstico, fenômeno chamado de “doping cognitivo” ou “psiquiatria cosmética”. A eficiência da vacinação, a importância do SUS (Sistema Único de Saúde), o combate às infecções sexualmente transmissíveis e os transplantes no Brasil são temas citados pela professora de redação do Cursinho CPV Isabela Arraes.

Entre os temas ligados à educação, as mudanças no ensino médio, a alfabetização e a evasão escolar no contexto da pós-pandemia de covid-19 são possibilidades de abordagem, segundo a professora Roberta. Outra abordagem possível é a importância da educação de jovens e adultos. “A formação escolar é importante, principalmente, em um país como o Brasil, no qual as desigualdades sociais são tão latentes”, diz Tatiana.

Outras possibilidades de assuntos para a redação do Enem deste ano são: fake news, bullying e violência nas escolas, segurança pública, violência policial, combate à fome no país e insegurança alimentar, questão habitacional no Brasil, pessoas em situação de rua, trabalho análogo à escravidão, etarismo, idosos e mães “solo”. 

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Foco na estrutura

Se, por um lado, muitos professores gostam de trabalhar vários temas possíveis para a redação com os alunos, outros defendem que saber o tema com antecedência não é tão importante para o desempenho do aluno. “Meu conselho para a redação é não se preocupar com o tema. O tema que vier, vamos fazer o básico para garantir uma nota alta, e se vier um tema que ele domina melhor, ainda consegue firular para garantir a nota mil”, diz a professora Carol Mendonça, do canal Português para Desesperados. 

Segundo Carol, é importante credibilizar os argumentos apresentados com alguma associação artística, estatística, resultado de pesquisa, retomada histórica ou com a fala de um especialista, por exemplo. “Sempre tentar sair do campo da opinião para o campo do fato. Independentemente do que você pensa, vai colocar o que pode ser provado”, aconselha a professora.  

Para o professor Luis Junqueira, cofundador da plataforma de letramento Letrus, o mais importante é seguir a estrutura da redação, fazendo uma contextualização geral, definindo a tese, e apresentando uma proposta de intervenção social. Segundo ele, os textos de apoio e as informações que estão na prova já são suficientes para dar uma base para o aluno sobre o assunto. 

 

“Se você tem insegurança com o tema que caiu na prova, você pode traduzir as informações do infográfico. O texto vai ter que ter uma tese, um contexto e uma orientação para a proposta de intervenção social. Independente do tema, a estrutura da redação é a mesma, concentre-se nessa estrutura”, diz o professor.   

 

Na redação do Enem, os candidatos deverão fazer um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política, defendendo um ponto de vista (uma opinião a respeito do tema proposto), apoiado em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão. Também deve ser elaborada uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos.

Agência Brasil – Read More

Educação: Estrangeiros fazem provas para avaliar proficiência em português

Da Agência Brasil –

Termina nesta quinta-feira (26) a aplicação do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) 2023. As provas escrita e oral serão aplicadas no Brasil e no exterior. Os resultados serão divulgados no dia 15 de dezembro. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nos dias de realização do exame, o participante deve comparecer ao local com antecedência mínima de 30 minutos do horário previsto para o início das provas. 

Notícias relacionadas:

Inep avalia proficiência de estrangeiros em língua portuguesa.Inep publica lista final dos aprovados no Revalida 2023.Confira temas de atualidades e reportagens que podem cair no Enem.Para a realização do exame no exterior, é obrigatória a apresentação de passaporte ou do documento de identificação oficial com foto, válido no país de realização do exame. 

Para os participantes que farão a prova no Brasil, é obrigatória a apresentação de documento de identificação oficial com foto válido, como os citados a seguir: 

– cédulas de Identidade expedidas por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal; 

– identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, inclusive aqueles reconhecidos como refugiados, em consonância com a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997; 

– Carteira de Registro Nacional Migratório, de que trata a Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017; 

– documento provisório de Registro Nacional Migratório, de que trata o Decreto nº 9.277, de 5 de fevereiro de 2018; 

– identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenha validade como documento de identidade; 

– passaporte; 

– Carteira Nacional de Habilitação, na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; 

– Carteira de Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997; 

– documentos digitais com foto (e-Título, CNH digital e RG digital) apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. 

Entenda 

O exame é o procedimento brasileiro oficial para certificar proficiência em português como língua estrangeira. As provas são realizadas em instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais, além de outras instituições interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa. 

Agência Brasil – Read More

Educação: Privados de liberdade têm até sexta-feira para se inscrever no Enem

Da Agência Brasil –

Pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa têm até sexta-feira (27) para efetivar a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob Medida Socioeducativa que Inclua Privação de Liberdade (Enem PPL). A inscrição deve ser solicitada ao responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa. As provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro, e a divulgação do resultado no dia 16 de janeiro de 2024.

Aplicado desde 2010, o Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sisu, ProUni e Fies.

Notícias relacionadas:

Professores contam como preparam alunos para prova de redação do Enem.Cartão de confirmação do Enem será disponibilizado terça-feira.Entenda como a inteligência artificial pode ajudar no Enem.O dia 27 também é a data limite para que os órgãos de administração prisional e socioeducativa que desejam participar do Enem PPL 2023 indiquem as unidades para a aplicação da prova. A solicitação deve ser feita pelo e-mail do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para efetivar a participação, os órgãos de administração prisional e socioeducativa devem firmar um termo de compromisso junto ao Inep, indicando o responsável pedagógico que terá várias funções nas etapas do exame.

Entre as funções do responsável pedagógico, estão o acesso ao sistema de inscrição e a divulgação das informações sobre o exame aos participantes, inclusive informando ao Inep se o participante precisa de atendimento especializado ou tratamento por nome social e anexar a documentação comprobatória no sistema do exame.

O Inep informou que são disponibilizados atendimentos para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista e discalculia. Gestantes, lactantes, idosos e/ou pessoas com outra condição específica também podem solicitar atendimento.

“O tratamento pelo nome social é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente em consonância com sua identidade de gênero. O responsável pedagógico deverá apresentar documentos que comprovem a condição que motiva o pedido, como cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficiais com foto, válido, conforme previsto no edital do exame”, informou o instituto.

Caberá ainda ao responsável determinar a sala de provas dos candidatos; transferir participantes entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; excluir participantes que tiverem sua liberdade decretada. Além disso, será responsável pela participação dos candidatos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de acesso à educação superior, se for o caso.

Agência Brasil – Read More

Educação: Inep disponibiliza nesta terça-feira cartão para candidatos do Enem

Da Agência Brasil –

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza, nesta terça-feira (24), na Página do Participante, o Cartão de Confirmação de Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Dele consta o número de inscrição do candidato, além de data, hora e local das provas.

O cartão informa também sobre eventuais necessidades de atendimento especializado. Apesar de o cartão não ser obrigatório, o Inep recomenda levá-lo nos dias do exame (5 e 12 de novembro).

Notícias relacionadas:

Privados de liberdade têm até sexta-feira para se inscrever no Enem.Professores contam como preparam alunos para prova de redação do Enem.Entenda como a inteligência artificial pode ajudar no Enem.O acesso deve ser feito por meio do login único da plataforma gov.br. “Caso o participante não lembre a senha da conta cadastrada, é possível recuperá-la. Para isso, basta acessar a página acesso.gov.br, digitar o CPF e clicar em ‘Avançar’. Em seguida, selecione a opção ‘Esqueci minha senha’”, informou em nota o Inep.

Provas

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas obtidas nas provas podem ser usadas para o estudante concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Também podem ser usadas para concorrer a vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep.

Para ajudar os estudantes a se preparar para a prova de redação, o Inep disponibiliza a Cartilha do Participante com informações sobre a Matriz de Referência da prova de redação. Além disso, a cartilha traz amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima, mil pontos, no Enem 2022.

Agência Brasil – Read More

Educação: Escolas no Rio não incluem crianças com deficiência, mostra relatório

Da Agência Brasil –

Com base no relato de 830 mães, pais e responsáveis, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro elaborou o relatório Informações de Familiares sobre Dificuldades de Acesso à Educação para Pessoas com Deficiência, que destaca a importância de atuação extrajudicial e judicial para a garantia do direito dessas crianças ao ensino inclusivo e de qualidade.

Apenas no primeiro semestre deste ano, a Defensoria ingressou com 1.066 pedidos relacionados especificamente à mediação escolar para crianças e adolescentes com deficiência em vários municípios.

O relatório é resultado do trabalho da Ouvidoria-Geral Externa e do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Nuped) da Defensoria. As principais queixas levantadas pelo relatório são relativas à falta de profissional de apoio escolar, com 476 menções, e falta de adaptação curricular para aluno com deficiência, com 260 ocorrências.

Segundo a coordenadora do Nuped, a defensora pública Marina Lopes, o resultado da pesquisa reforça o que os defensores veem no dia a dia dos Núcleos de Primeiro Atendimento: estado e municípios ainda não se adaptaram à  Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e das normas relativas à educação inclusiva.

Notícias relacionadas:

Denúncias de violação de direitos contra PCDs têm alta de 150%.Funarte quer ampliar inclusão de pessoas com deficiência .Linguagem reforça preconceito e barreiras para pessoas com deficiência.“Isso reflete o capacitismo que permeia nossa sociedade. Não é possível mais admitir uma escola que não promova adaptações razoáveis ou ofereça apoios necessários aos estudantes com deficiência. Após a edição da convenção internacional, esse é o parâmetro que deve ser seguido, ou seja, escola inclusiva, com adaptações, bem como a disponibilidade de apoios, caso necessário”, disse, em nota, a coordenadora do Nuped.

Também foram relatados problemas como falta de mediador, falta de intérprete e instrutor de libras e braille, falta de sala multifuncional e de material adaptado à necessidade do aluno com deficiência.

As informações colhidas abordam a situação em escolas de 49 dos 92 municípios do estado.

O tipo de deficiência das crianças e adolescentes mais citado por quem colaborou com o levantamento foi o transtorno do espectro autista (TEA), com 398 registros. Deficiência mental, em diferentes níveis, foi citada em 335 respostas. Deficiências físicas, visuais e auditivas somam 119 casos.

Em 131 registros, a deficiência da criança ou adolescente é transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), e há também queixas de familiares de meninos e meninas superdotados (oito ocorrências).

As respostas abrangem alunos e alunas com deficiência de 1 ano a 18 anos de idade, sendo que a maior parcela está na faixa entre 7 e 10 anos (32,4%), entre 4 e 6 anos (26,8%) e entre 11 e 15 anos (22,3%).

A grande maioria dos que participaram do levantamento estuda ou convive com crianças ou adolescentes matriculados na rede pública municipal (77,2% dos casos).

“Os resultados da pesquisa demonstram que os problemas relativos à educação inclusiva existem não somente nas redes municipais de ensino, mas também na rede estadual, na rede federal e em escolas particulares”, disse Marina.

Todos os dados e depoimentos foram levantados pela Ouvidoria entre 23 de junho e 20 de agosto, com a ajuda de entidades parceiras da Defensoria em todo o estado.

Agência Brasil – Read More

Educação: Conectividade e Inclusão Digital é tema do 30º Prêmio Jovem Cientista

Da Agência Brasil –

O 30ª Prêmio Jovem Cientista terá como tema Conectividade e Inclusão Digital. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18), em Brasília, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a principal apoiadora do prêmio, a Fundação Roberto Marinho. 

As inscrições serão abertas no primeiro semestre de 2024. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as linhas de pesquisa serão divulgadas em breve. 

A cerimônia de lançamento desta edição da premiação ocorreu durante 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no centro da capital federal.. 

Notícias relacionadas:

Semana em Brasília mostra a jovens que educação é chave para inclusão.Saiba como as notas do Enem podem ser usadas no Brasil e no exterior.Capes tem bloqueio de R$ 116 milhões; organizações estão preocupadas.A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, compreende que a escolha do tema foi acertada. “Ampliar a conectividade e assegurar a inclusão digital da população brasileira são passos decisivos para o combate à desigualdade, para a inclusão social, para o país avançar na transformação digital. A educação digital, o letramento digital, tudo que seja inclusão digital diminuirá o abismo da desigualdade, que já é muito grande.” 

Luciana Santos defende que a inclusão digital diminui o abismo da desigualdade- Diego Galba (ASCOM/MCTI)

Em 2024, o Prêmio Jovem Cientista terá cinco categorias premiadas: Estudante do Ensino Médio; Estudante do Ensino Superior; Mestre e Doutor; Mérito Institucional; e Mérito Científico. Nesta última categoria, receberá homenagem a pesquisadora ou o pesquisador que tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.  

O presidente do CNPq, o físico e engenheiro Ricardo Galvão, disse que a premiação reconhece cientistas de todos os tamanhos. “Não é só o cientista top, que está na linha de frente, que vai ser premiado. [O prêmio] começa desde o estudante do ensino médio, da graduação, àquele que ousa e quer fazer alguma coisa, além do livro que ele lê todos os dias. É para aquele que procura novos conhecimentos e não tem medo de errar.” 

“Não vamos ter um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e econômico, sem políticas públicas fortemente baseadas na ciência e na tecnologia. Para isso, é necessário o cidadão comum, não somente o cientista e o professor universitário, ter uma compreensão da relevância da ciência”, reforçou o presidente do CNPq. 

Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ressalta que premiação reconhece cientistas de diversas fases – Diego Galba (ASCOM/MCTI)

Com a escolha dos premiados em cada edição, a organização do Prêmio Jovem Cientista tem o objetivo de reconhecer talentos, impulsionar a pesquisa científica e, igualmente, investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade. 

A presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, Mercedes Bustamante, defendeu que é preciso incentivar jovens para a carreira científica. “A gente percebe a necessidade de formação dessa nova geração de pesquisadores brasileiros, para que entendam que a carreira científica é uma contribuição essencial para um desenvolvimento soberano, sustentável, justo e equitativo para o Brasil.” 

João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, convidada pelo CNPq para articular o prêmio, afirmou que a ciência já está no cotidiano das comunidades e que o Prêmio Jovem Cientista contribui para aproximar essas realidades. “Que a gente aproveite essa jornada para compartilhar método de processos da ciência, para inspirar pessoas e que elas entendam o valor da ciência do conhecimento. É muito bom a gente demonstrar como produção de conhecimento está próxima à vida das pessoas e transforma a sociedade”. 

Cientistas 

O evento de lançamento do Prêmio Jovem Cientista contou a presença de diversos pesquisadores, representantes das sociedades científicas e da sociedade civil. Entre os convidados, o professor da Universidade de Brasília (UnB), Gilberto Lacerda, agraciado na categoria de Graduação, na edição de 2001, testemunhou sobre os legados da premiação. 

Para o pesquisador, além de reconhecer a excelência da produção de conhecimento científico, o que mais importa é a divulgação desses trabalhos para que não se percam e deixem de ser úteis à sociedade. “É muito importante a divulgação. Há teses de doutorado que são geniais, mas, podem ficar para sempre em cima da mesa. Na época da minha premiação, desenvolveram todo um aparato de divulgação e foi isso que permitiu que a pesquisa viajasse a outros países: Estados Unidos, França, Canadá, Áustria”, recorda-se Gilberto Lacerda. 

Jaqueline Goes, biomédica da equipe que fez o primeiro sequenciamento do genoma do novo coronavírus,  vê o Prêmio Jovem Cientista como uma excelente oportunidade de incentivar o trabalho dos cientistas. “A gente vem de um período recente em que a ciência foi completamente deixada de lado, desprestigiada em seus feitos e, principalmente, atacada. Então, a retomada do prêmio, sem dúvidas, é a retomada da ciência. De fato, é o comprometimento que a gente vê dentro da nova gestão [federal], com o reconhecimento dos cientistas”. 

“Quando divulgamos à sociedade o prêmio e os cientistas vencedores, também estamos divulgando a ciência e fomentando essa curiosidade, essa possibilidade de jovens acessarem esse conhecimento e, assim, se inspirarem para participarem das novas gerações de cientistas”, prevê a pesquisadora Jaqueline Goes de Jesus. 

 Cientista Jaqueline Goes de Jesus na cerimônia de Lançamento do Prêmio Jovem Cientista – Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

Prêmio Jovem Cientista 

O Prêmio Jovem Cientista foi instituído em 1981 pelo CNPq, com a parceria da Fundação Roberto Marinho. A premiação é considerada um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros. 

Nestes 42 anos de existência, a premiação reconheceu 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino médio e superior, nas 29 edições anteriores. A última ocorreu em 2019. 

Agência Brasil – Read More