Da Agência Brasil –
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o resultado final do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia. A lista tem 40 projetos, todos avaliados com notas superiores a 9,5. Os investimentos alcançarão até R$ 25,17 milhões. O início dos projetos está previsto para maio.
As propostas selecionadas são de instituições das cinco regiões do país e tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus. O início dos projetos está previsto para maio. Os temas incluem saúde mental na síndrome pós-covid-19, redução da aptidão física, capacidade produtiva e adoecimento social, impacto da pandemia na violência doméstica contra a mulher e reflexos na aprendizagem de crianças e adultos.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP) são as instituições com mais projetos selecionados: quatro de cada. Ambas receberão 16 bolsas de mestrado, 12 de doutorado e 12 de pós-doutorado, com R$ 396.324 para custeio para a UFRJ e R$ 340.102 para a USP. Um dos trabalhos da universidade paulista é sobre saúde mental dos pós-graduandos. Já a UFRJ analisará, entre seus projetos, o agravamento da fome e da insegurança alimentar.
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) tiveram três trabalhos selecionados. A PUC-SP ficará com 10 bolsas por projeto (quatro de mestrado, três de doutorado e três de pós-doutorado) e a UFF, 12 bolsas de mestrado, nove de doutorado e oito de pós-doutorado ao todo. Os recursos de custeio para a instituição paulista somam R$ 298 mil; para a instituição fluminense, R$ 300 mil. Dentre os trabalhos da UFF, há um que estudará projetos remotos em plataformas audiovisuais como um legado pandêmico. A PUC-SP, por sua vez, analisará o impacto da pandemia na educação básica.
O PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias, que tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à covid-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$ 25,1 milhões.
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