Queda do Bitcoin não surpreende e não deve gerar pânico

A queda acentuada na semana passada no valor da principal e mais conhecida criptomoeda do mundo, o Bitcoin, não foi algo inesperado e pode ser explicada de forma técnica e racional. Essa foi a avaliação dos sócios da Dynasty Global Investments AGEduardo Carvalho e Fábio Asdurian, durante ‘Live’ no final do dia na sexta-feira, 23 de abril – a primeira da empresa, realizada a pedido de clientes e parceiros que desejavam ouvir explicações qualificadas sobre o que ocorreu.

Carvalho, CEO da Dynasty, foi taxativo ao afirmar que “É hora de ir às compras”, enquanto o co-CEO Fábio Asdurian lembrou o impacto das declarações do presidente americano, Joe Biden: “Ele falou em aumentar impostos sobre ganhos de capitais e isso levou investidores a liquidar posições no mercado, o que contribuiu para o derretimento do Bitcoin, que pode cair ainda mais”.

Para os empresários, que fundaram a Dynasty em 2016 no chamado ‘Crypto Valley’ em Zug, na Suiça, e instalaram o escritório brasileiro em São Paulo no final de 2020, o mercado está mais maduro e recebendo investimentos institucionais, portanto oscilações não geram pânico. “O mercado cripto supera US$ 2 trilhões mundialmente, um valor relevante mas ainda há muito espaço para crescer,” disse Asdurian durante a Live.

Ele destacou que um impacto importante da despencada no valor do Bitcoin foi a perda da predominância dessa criptomoeda: “O Bitcoin sempre representava mais de 50% do valor de todo o mercado cripto, mas com a queda dos últimos dias atingiu 48%. Isso significa que juntas, as outras criptomoedas ganharam força e conquistaram uma fatia do mercado”, concluiu.

Carvalho reforçou durante a Live que é essencial que todo investidor faça sua própria pesquisa e analise com cuidado cada passo ao investir em criptomoedas: “É preciso entender a politica de emissão da moeda, que não pode ser infinita, assim como a distribuição da carteira. Também é importante conhecer os profissionais que estão à frente do negócio, o que ajuda a avaliar o risco. São aspectos que não se poder terceirizar,” recomenda.

Ele lembrou que quando a Dynasty foi criada na Suíça em 2016, ele e Asdurian escolheram para a sede um local que é referência para empreendimentos nesse segmento. “Fomos a 15ª empresa do gênero a ser registrada no mundo. Na época o mercado era muito incipiente, sem muitas normas. Agora, passados seis anos, a situação é muito diferente e o cripto é um ativo como um carro, imóveis ou ações, e paga imposto de renda. Regulamentação é bom pois elimina o que não tem fundamento, combate a lavagem de dinheiro e maus usos das criptos.”

Os sócios e executivos da Dynasty aprovaram os resultados e a participação da primeira Live da empresa e agora avaliam a possibilidade de realizar Lives semanais, sempre às sextas-feiras.

Dynasty Global Investments

www.dynastygi.com