Por que o dólar continua caro e quando o preço vai cair?

Na última quinzena de abril, o dólar ficou abaixo da linha dos R$ 5,50 – um patamar que vem sendo testado desde março. No entanto, esse “meio do caminho” entre R$ 5 e R$ 6 ainda desperta a incerteza se o brasileiro sairá mais forte da crise da Covid-19 ou se perderá o “bonde” da retomada econômica. Mas quais os principais acontecimentos recentes que fazem o preço da moeda estrangeira se manter alto e como deve ser o comportamento do dólar nos próximos meses?

Antes de responder e abordar como atual cenário favorece a alta do câmbio, é preciso entender a dinâmica do mercado cambial.

Em resumo, o principal componente que define as taxas cambiais é a lei da oferta e demanda: se eu tenho pouco produto e muita gente querendo comprar, o preço sobe. Mas se pouca gente compra, o preço cai. Quando não há intervenção direta na cotação da moeda, essa definição do custo é chamada de câmbio flutuante.

No Brasil, o Banco Central intervém no mercado às vezes, praticando os leilões (venda de parte da reserva cambial) para promover maior liquidez. A prática é conhecida como câmbio flutuante sujo. Outros países atuam apenas quando a taxa de câmbio está fora dos limites estabelecidos – o que é chamado de banda cambial.

Acontecimentos recentes x Alta do dólar

Para que haja abundância de dólar no mercado brasileiro, é necessário que as condições econômicas estejam favoráveis, com juros atrativos para os grandes investidores internacionais, maiores recebimentos por exportações do que pagamentos por importações (fluxo de pagamentos) e ambiente político e econômico de menor risco, por exemplo. São condições que reduzem o preço do câmbio.

No entanto, é o inverso que está ocorrendo atualmente. A demora da vacinação na segunda onda do coronavírus, a instalação CPI da Covid-19, o impasse nas discussões de reformas e do Orçamento e o atraso na liberação de auxílios emergenciais, por exemplo, provocam um maior risco no cenário nacional, fazendo com que os investidores internacionais tirem o dinheiro do Brasil. Assim, o preço da moeda se mantém alto.

Dessa maneira, enquanto não fizermos a “lição de casa” para amenizar a turbulência interna, apenas o cenário internacional poderá contribuir com a redução do preço da moeda, já que a situação lá fora está mais positiva – com o avanço na imunização e com os pacotes de estímulos e resultados positivos de empresas.

Enfim, uma queda mais perceptível no preço do dólar nos próximos meses dependerá da aceleração das políticas públicas de combate à pandemia, do desenrolar das discussões e dos impasses na seara política e do desempenho da economia internacional.

Qual o melhor momento para comprar dólar?

O atual momento de incertezas exige melhor planejamento e acompanhamento da variação cambial para que a compra da moeda seja feita no timing certo. A alta da inflação no Brasil também afeta diretamente na relação de poder de compra entre real e dólar. Assim, é importante contar com a ajuda de especialistas para fazer a “conta” e efetuar as transações de câmbio com menos burocracia e na hora certa.

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Queda do Bitcoin não surpreende e não deve gerar pânico

A queda acentuada na semana passada no valor da principal e mais conhecida criptomoeda do mundo, o Bitcoin, não foi algo inesperado e pode ser explicada de forma técnica e racional. Essa foi a avaliação dos sócios da Dynasty Global Investments AGEduardo Carvalho e Fábio Asdurian, durante ‘Live’ no final do dia na sexta-feira, 23 de abril – a primeira da empresa, realizada a pedido de clientes e parceiros que desejavam ouvir explicações qualificadas sobre o que ocorreu.

Carvalho, CEO da Dynasty, foi taxativo ao afirmar que “É hora de ir às compras”, enquanto o co-CEO Fábio Asdurian lembrou o impacto das declarações do presidente americano, Joe Biden: “Ele falou em aumentar impostos sobre ganhos de capitais e isso levou investidores a liquidar posições no mercado, o que contribuiu para o derretimento do Bitcoin, que pode cair ainda mais”.

Para os empresários, que fundaram a Dynasty em 2016 no chamado ‘Crypto Valley’ em Zug, na Suiça, e instalaram o escritório brasileiro em São Paulo no final de 2020, o mercado está mais maduro e recebendo investimentos institucionais, portanto oscilações não geram pânico. “O mercado cripto supera US$ 2 trilhões mundialmente, um valor relevante mas ainda há muito espaço para crescer,” disse Asdurian durante a Live.

Ele destacou que um impacto importante da despencada no valor do Bitcoin foi a perda da predominância dessa criptomoeda: “O Bitcoin sempre representava mais de 50% do valor de todo o mercado cripto, mas com a queda dos últimos dias atingiu 48%. Isso significa que juntas, as outras criptomoedas ganharam força e conquistaram uma fatia do mercado”, concluiu.

Carvalho reforçou durante a Live que é essencial que todo investidor faça sua própria pesquisa e analise com cuidado cada passo ao investir em criptomoedas: “É preciso entender a politica de emissão da moeda, que não pode ser infinita, assim como a distribuição da carteira. Também é importante conhecer os profissionais que estão à frente do negócio, o que ajuda a avaliar o risco. São aspectos que não se poder terceirizar,” recomenda.

Ele lembrou que quando a Dynasty foi criada na Suíça em 2016, ele e Asdurian escolheram para a sede um local que é referência para empreendimentos nesse segmento. “Fomos a 15ª empresa do gênero a ser registrada no mundo. Na época o mercado era muito incipiente, sem muitas normas. Agora, passados seis anos, a situação é muito diferente e o cripto é um ativo como um carro, imóveis ou ações, e paga imposto de renda. Regulamentação é bom pois elimina o que não tem fundamento, combate a lavagem de dinheiro e maus usos das criptos.”

Os sócios e executivos da Dynasty aprovaram os resultados e a participação da primeira Live da empresa e agora avaliam a possibilidade de realizar Lives semanais, sempre às sextas-feiras.

Dynasty Global Investments

www.dynastygi.com

Dólar em queda: o que muda no cenário de investimentos com a vitória de Joe Biden

Vitória do democrata pode ser positiva para o mercado brasileiro, analisam especialistas da Empresa Corta Juros. Brasil teria valorização das ações e governo poderia equilibrar as contas;

Joe Biden é presidente dos Estados Unidos, e agora? Além de romper a tradição estadunidense de reeleger presidentes, como ocorreu com George W. Bush e Barack Obama, ficou evidente que a política de Donald Trump não agradou tanto assim. No contexto brasileiro, a ascensão democrata poderá ser benéfica, já que é possível esperar, até mesmo, investimentos americanos no combate à pandemia no mundo. Estas são algumas projeções da empresa Corta Juros, especialista em recuperação de crédito.

Os especialistas consideram um período de retomada da estabilidade econômica no planeta com a vitória de Biden, que traz um discurso apaziguador. “Alguns analistas de investimentos começaram a lançar relatórios de tendência, alguns bancos passaram a analisar o poder de compra, vemos que as ações do Brasil poderão ser beneficiadas”, afirma Josuel Silva, proprietário da empresa. Um dos estímulos econômicos seria o aumento de gastos do governo dos Estados Unidos com ajuda para a pandemia. “Biden representa uma política internacional mais estável, a tendência é a queda do dólar.  
Isso ajudaria os países a equilibrarem suas contas, incluindo o Brasil, que poderá alcançar um reequilíbrio na economia. Para nós, da Corta Juros, o cenário mostra que o dólar vai para baixo com Biden”, destaca

O porém desta visão seria a tensão causada pelo presidente Jair Bolsonaro. Os afagos do brasileiro a Trump, nem sempre correspondidos, criaram uma relação personalista entre os dois países que desrespeitou, inclusive, as tradições diplomáticas brasileiras. Entretanto, o tom conciliador de Biden deverá diminuir qualquer possível tensão. “A expectativa é de que as conquistas na agenda bilateral com o Brasil permaneça de interesse do governo americano”, pondera Silva.

Todavia, a Corta Juros ressalta que tudo isso são expectativas, já que o mercado financeiro é volátil. “O mercado trabalha com certezas e Biden passa segurança, mas qualquer anúncio de nova política ou mudança nos números da pandemia poderá alterar completamente o cenário”, destaca.

Dólar pode fechar na menor cotação desde maio

“Com a aprovação da reforma da previdência no ano que vem é provável chegarmos num patamar abaixo de R$ 3,40”

Nesta quarta-feira a moeda americana se encontrou em queda. A baixa faz o papel atingir seu menor valor em cinco meses, quando esteve cotado a R$ 3,65.

O cenário eleitoral mais definido e provável vitória do candidato da direita está animando os players nacionais e internacionais. Para o Diretor de Câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, a tendência é que a moeda chegue a um valor próximo a R$ 3,60 até mesmo antes do final do segundo turno. “A confiança na política econômica de Paulo Guedes é mais forte até mesmo que a candidatura de Jair Bolsonaro no mercado financeiro”, ressalta.

Em relação às demais moedas globais o dólar apresenta grande desvalorização. “O câmbio se encontra com uma queda acumulada no mês de outubro de quase 10%. E hoje atinge sua menor cotação desde maio deste ano e a queda deve continuar. Com a aprovação da reforma da previdência no ano que vem é provável chegarmos num patamar abaixo de R$ 3,40”, explica o Diretor de Câmbio.

Como o dólar vai afetar sua vida até o fim das eleições!

A volatilidade acentuada do mercado financeiro no período eleitoral dificulta quem pretendem assumir um compromisso com base na moeda estrangeira”, explica Direto de Câmbio da FB Capital.

Não é apenas aqueles que se encontram com a viagem marcada para o exterior que sentem e temem as variações do dólar. O câmbio está diretamente ligado com a inflação, portanto, não são apenas os produtos importados que sofrem variação, mesmo que algum item seja fabricado no Brasil ele pode ter componentes de fora do país e o valor destes produtos podem ser repassados para o preço final. O setor alimentício também é atingido em situações assim, muitos dos alimentos que o brasileiro consome ou são importados ou utilizam algo de importação em sua composição.

É uma consequência natural e esperada que a alta do dólar resulte em pressão sobre a taxa de inflação da nossa moeda, o real. “A volatilidade acentuada do mercado financeiro no período eleitoral dificulta aqueles que pretendem assumir um compromisso com base na moeda estrangeira, este cenário irá se manter durante essas três semanas que antecedem o segundo turno”, explica Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital. A gradual alta da moeda americana e a guerra comercial com a China, deixam a cotação ainda mais volátil. A indefinição do cenário eleitoral fará com que o dólar se mantenha em oscilações até as próximas semanas.

As recentes pesquisas eleitorais mostram que a corrida continuará acirrada, inclusive neste segundo turno, para o mercado financeiro isso mostra que pode afetar o preço dos ativos, como o juros e câmbio. “O dólar já foi para o plano positivo e depois para o negativo, confirmando essa volatilidade que é resultado da falta de um governo definido. Só será possível enxergar uma direção mais clara na véspera deste outro turno ou com os resultados finais”, diz Bergallo.

Governo do Canadá traz grandes oportunidades de intercâmbio

Por mais um ano consecutivo, o Governo do Canadá promoverá sua feira oficial de educação EduCanada, em parceria com a EduExpo, em sete estados brasileiros entre os dias 19 de setembro a 02 de outubro.  É a oportunidade para os interessados em estudar no Canadá de se informar e conversar pessoalmente com representantes de mais de 55 instituições canadenses de ensino, que oferecem cursos em todos os níveis de educação com diplomas e certificados reconhecidos mundialmente.

Através das feiras em Recife (19/09), Salvador (21/09), São Paulo (23/09 e 24/09), Porto Alegre (26/09), Rio de Janeiro (28/09), Brasília (30/09) e Belo Horizonte (02/10), os estudantes poderão ter contato direto com instituições canadenses e esclarecer dúvidas sobre as opções de cursos, custos e processos de seleção nos programas de intercambio no ensino médio, cursos de curta e longa duração de línguas em ambos os idiomas oficiais do país, inglês e francês, cursos profissionalizantes e técnicos, além de programas de graduação, pós-graduação e especialização nos colleges e universidades.

As inscrições podem ser feitas através do link: www.feiraeducanada.com/consulado

Outro atrativo da presença canadense nas feiras da EduExpo serão as palestras ministradas pelos oficiais do governo canadense que abordarão o sistema de educação no país, e que contarão com a presença de ex-alunos de programas de intercâmbio no Canadá para falar sobre suas próprias experiências acadêmicas e pessoais, e quais foram os fatores que os levaram a escolher o destino de intercâmbio mais procurado pelos brasileiros.  Além disso, as feiras contarão com a presença de representantes do Governo do Canadá em todas as cidades onde ocorrerão as feiras, para responder as dúvidas sobre estudos no Canadá, custo de vida, oportunidades de bolsas de ensino superior e vistos para estudantes.

O Canadá é o destino mais procurado pelos brasileiros para estudar fora há treze anos consecutivos, segundo pesquisas realizadas pela Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais).  Esse resultado é reflexo de diversos fatores expostos pelas pessoas sondadas, como segurança, qualidade de vida, experiência multicultural, ótimo custo-benefício, infraestrutura excelente para alunos estrangeiros, facilidade de processo de visto, além da qualidade das instituições de ensino canadenses.

Dólar mais baixo e juros menores de financiamento nos EUA atraem brasileiros

O período é de negociação e espera por estabilização do dólar, mas quem mora no Brasil e planeja mudar-se para os Estados Unidos pode ter uma aposta certeira como garantia. Apesar de as incertezas em relação às promessas de Donald Trump, os brasileiros ainda são muito bem-vindos às terras norte-americanas.

“Aguardamos uma nova onda de imigração para 2017, maior do que em 2016. O novo presidente tem foco no imigrante ilegal, principalmente do México e da América Central. Quem deseja migrar legalmente não será afetado”, afirma Léo Ickowicz, sócio da imobiliária Elite International Realty, em Miami.

Os incorporadores, proprietários de imóveis e corretores estão motivados a negociar com seus clientes/inquilinos, além de o acesso ao crédito ser facilitado e menos burocrático no Tio Sam, onde as pessoas conseguem comprar casa com juros a partir de 4.5%, em financiamento com amortização do empréstimo de 30 anos.

Por ali existe um teto (algo que não tem no Brasil): a taxa de juros não pode subir mais do que dois pontos percentuais de um ano para o outro, nem mais que seis pontos percentuais durante todo o empréstimo.

Para imóveis comerciais, que estão na mira de muitos brasileiros, os bancos financiam entre 50% a 60% do valor do imóvel. É um pouco mais flexível, não há uma regra básica, depende muito do que está sendo financiado, da renda do imóvel comercial, da utilização e de quem estiver administrando. O produto é diferente. O residencial é mais regulamentado. No comercial, a taxa de juros fica entre 4.5% e 6%.

“O brasileiro descobriu a vantagem de um investimento comercial no exterior, porque no seu País a taxa de juros de financiamento é de 8% ao ano e essa inflação come o rendimento. Os brasileiros aqui movimentam ainda mais a economia do país, porque além de comprar e alugar imóveis, também consomem e investem em franquias”, complementa Léo.

Fique atento ao câmbio da fatura do seu cartão de crédito

Fez compras no exterior ou on line confira a taxa de câmbio utilizada na conversão

Fez compras no exterior, baixou aquele aplicativo de música, fez compras on line, fique atento a taxa de IOF do seu cartão de crédito. Se mesmo com o IOF de 6,38% você ainda tem o costume de utilizar o cartão de crédito em suas viagens internacionais por ser mais prático, saiba que isso tem que acontecer com extrema cautela. 

Hoje em dia, os cartões pré-pagos não possuem mais a alíquota mais baixa do que o cartão de crédito, mas ainda assim costumam ser muito vantajosos. Os cartões de crédito não utilizam mais a cotação do dólar comercial em suas faturas, o valor se aproxima do dólar turismo e o turista irá pagar pela cotação do dia do vencimento da fatura, correndo o risco de ter o dólar a um preço mais alto por conta da oscilação diária.

Segundo o consultor financeiro Bruno Paulo Ferreira, CEO da Câmbio Store, fazer negócio com dinheiro em espécie é sempre a melhor saída, já que o IOF a ser cobrado na compra do dólar é de 1,1%, diferente dos 6,38% cobrados em compra com cartões de crédito.

Redobre a atenção e seja muito cauteloso quando for realizar compra em país estrangeiro com o seu cartão de crédito que possui moeda diferente do dólar ou euro. “Geralmente, a casa de câmbio fará a conversão para a moeda americana para depois converter em reais, fazendo com que o turista realize um câmbio duplo. Isso não é um bom negócio“. afirma Bruno.

Se o turista quiser optar por segurança ao levar dinheiro estrangeiro em sua viagem, uma boa saída são os cartões pré-pagos Visa Travel Money ou Mastercard Cash Passaport.

Apesar da taxa de imposto também ser de 6,38%, o viajante irá pagar pela cotação do dia, a moeda poderá ser utilizada com praticidade sem ter a necessidade de andar com uma quantia grande de dinheiro na carteira e não haverá risco de oscilação do dólar ou do euro entre o momento da compra e o pagamento da fatura.

O grande vilão do cartão de crédito é a instabilidade do cambio. Os bancos, na maioria das vezes, não deixam muito claro como a cobrança em reais é feita. Em algumas instituições as compras são convertidas pelo valor do dólar no dia do fechamento da fatura; já outras cobram o valor do cambio no dia do vencimento da fatura, mas nunca será com valor do dólar da data da compra. 

Conclusão: você acaba contando com a sorte de como estará a cotação da moeda no dia determinado pelo banco.

 Dicas para compras on line:

 – Não esqueça de entrar em contato com o seu banco para liberar o cartão de crédito para uso internacional. Geralmente você deve informar em quais países pretende usar o cartão como medida de segurança; 

– Tenha os mesmos cuidados que você tem no Brasil: não revele sua senha a ninguém, não peça ajuda a desconhecidos e nem perca os olhos de vista do seu cartão; 

– Não concentre todos os seus gastos somente no cartão de crédito para que você não fique desprevenido em caso de perda.  Uma sugestão é comprar a moeda local em espécie; 

– Tenha sempre com você os telefones da Central de Atendimento do cartão no exterior para situações simples. como por exemplo, travar a senha.

Aproveite as dicas e boas compras!!