Escolas particulares podem exigir a vacina contra a Covid-19 para menores de idade?

Com o retorno das aulas presenciais, advogados, instituições de ensino e médicos discutem a legalidade da exigência da vacina. Segundo eles, esse é um tema complexo que ainda apresenta muitas indefinições.

Desde dezembro, o País vem observando um grande aumento no número de casos e de internações em consequência da Covid-19 e da gripe influenza. O que acendeu um sinal de alerta para o retorno das atividades que estavam previstas, entre elas, o das aulas presenciais. Com isso, as direções de algumas escolas no Rio de Janeiro estabeleceram, entre suas orientações gerais para o início do ano letivo, a obrigatoriedade do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para professores, funcionários e alunos. Porém, essa exigência gerou um debate entre os pais e as escolas sobre a legalidade da decisão.
 

A vacinação é obrigatória no Brasil nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias há mais de trinta anos e está prevista no Estatuto da Criança e Adolescente. Contudo, para que essa obrigatoriedade tenha efeito, é necessária a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunização.
 

Segundo a advogada do escritório VC Advogados, Francine Barreto, o Estado do Rio de Janeiro conta com legislação própria e determina a obrigatoriedade da apresentação da caderneta de vacina no ato da matrícula na pré-escola e no 1º grau, tanto na rede de ensino pública como na particular. O Município do Rio de Janeiro também conta com legislação própria, mas apenas sobre a educação infantil. Já as instituições de ensino particular, possuem autonomia para cobrar o cartão de vacinação e assim o fazem de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, sendo que em alguns Estados e Municípios isso é uma imposição legal.
 

No entanto, o Município do Rio de Janeiro já se pronunciou que não exigirá a comprovação da vacina contra a Covid-19 nas escolas e, muito provavelmente, as escolas particulares seguirão o mesmo caminho. Por isso, grupos de pais já vem se organizando em abaixos-assinados para que as instituições particulares que decidiram pela exigência voltem atrás e liberem as aulas para os jovens que não queiram receber as doses do imunizante, ou que tenham sido impedidos por seus responsáveis. Os pais alegam que a vacinação de crianças deve ser uma decisão exclusiva dos responsáveis pelas crianças, não cabendo ao diretor da escola ou à sua diretoria o direito ou a competência médica para obrigar à vacinação, sob pena de privar os menores de acesso presencial à escola.
 

Francine explica que em se tratando de crianças, a obrigatoriedade da vacinação decorre da recomendação das autoridades sanitárias e da imposição legal. “Como a vacinação contra o COVID-19 ainda não foi incluída no Plano Nacional de Imunização, não há como impor a sua obrigatoriedade e consequentemente, a sua comprovação, bem como o impedimento da prática de atos da vida civil por conta de tal exigência”.
 

Mas a advogada faz um alerta. No caso das instituições de ensino privadas, por questões contratuais pode se estabelecer a obrigatoriedade da comprovação da vacina, mas não como um impedimento para o acesso à sala de aula.
 

“Se a escola entender que é obrigatória por contrato a comprovação da vacinação para acesso às suas dependências, em caso de negativa dos pais, pode alegar violação à norma contratual — claro, desde que tenha sido estabelecida no contrato de serviços de ensino a apresentação da carteira de vacinação — e considerar que há descumprimento ao art. 14 do ECA, pois ainda que a vacina do COVID-19 não esteja no Plano Nacional de Imunização, está incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 instituído pelo Ministério da Saúde. A escola pode ainda alegar a violação ao art. 227 da Constituição Federal pelos pais, pois ao se negarem a vacinar seu filho, deixam de assegurar o direito à saúde em detrimento de sua própria convicção ideológica sobre a questão da vacinação”, afirma.
 

Por outro lado, Francine esclarece que caso os pais se sintam lesados e as crianças sejam impedidas de frequentar as aulas, os responsáveis podem ajuizar medida judicial para garantir o acesso, sob o argumento de que a vacinação não é obrigatória por não estar incluída no Plano Nacional de Imunização — instrumento legal que contempla todas as vacinas obrigatórias — e que não há legislação específica acerca de tal imposição.
 

“Essa questão já foi enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal – STF e a partir de uma leitura conjunta e sistemática das teses, os pais são sim obrigados a vacinar seus filhos menores de idade contra a Covid-19, se o imunizante já estiver devidamente registrado pela ANVISA, estiver incluído no Plano Nacional de Imunização – PNI e tenha sua obrigatoriedade incluída em lei ou sua aplicação determinada pela autoridade competente”, assegura Francine.
 

Carla Dolezel, reitora da Faculdade Instituto Rio de Janeiro – FIURJ, defende que a vacinação é um instrumento fundamental no combate à pandemia e ao atraso no ensino, pois vai possibilitar o retorno de forma mais segura e duradoura. Ela disse que a falta das aulas presenciais gerou um atraso na educação de crianças e jovens, atraso este, que levará décadas para ser superado.
 

De acordo com a reitora, a não vacinação pode ser prejudicial ao setor de ensino, considerando que as salas de aulas geram uma aglomeração. “Controlar as crianças neste ambiente é extremamente difícil, especialmente no setor público, onde há um número menor de funcionários para fiscalizar e orientar as crianças quanto às medidas de prevenção, como uso correto das máscaras e uso de álcool em gel”.
 

Carla Dolezel, comenta que a expectativa de retorno das aulas presenciais após dois anos de pandemia por parte das instituições de ensino, dos pais e alunos é enorme.
 

“O isolamento gerado pela pandemia afetou em demasia a socialização das crianças e dos jovens, assim como, o nível de aprendizado que não foi o mesmo, especialmente na rede pública, onde muitos alunos não tinham acesso a tecnologia”, garante.
 

A médica pediatra, da Iron Telemedicina, Luciana Gualberto Rocha, relata que já foi comprovada a eficácia de cerca de 90% da vacina para crianças entre 05 e 11 anos, e que os estudos já foram enviados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Ela alerta que em 2021, houveram 301 óbitos e 606 casos de síndromes inflamatórias pediátrica, no Brasil, causadas pela Covid-19.
 

“Os EUA aplicaram 8,7 milhões de doses entre crianças de 05 e 11 anos, nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros na imunização de crianças no país. Temos que vacinar as crianças, e diminuir a disseminação e as intercorrências graves que esse vírus vem causando”, defende a médica.
 

A recomendação à população é que continuem se vacinando. São incontestáveis os dados técnicos de que a vacina salva vidas. Mas a vacinação de crianças ainda é um assunto em aberto e que vai dar o que falar.

 Escolas trabalham aspectos socioemocionais antes de retomar ano letivo 

Atividades de acolhimento e preparação de alunos e profissionais contribuem para melhor engajamento ao longo do ano 

A volta às aulas é um marco importante na vida dos estudantes. A movimentação de pais e de profissionais das escolas começa muito antes do primeiro dia de aula. No âmbito familiar, os pais precisam lidar com a compra de materiais e a ansiedade das crianças, que ficam na expectativa de rever os amigos, conhecer os novos colegas, os professores e a sala. A escola realiza reformas, melhorias e higieniza os espaços para receber os funcionários e alunos da melhor forma possível. Todavia, isso só se concretiza quando todo o ecossistema escolar é cuidado com carinho e a preocupação em criar ambientes acolhedores e de respeito é genuína.  
 

Este é o caso do Colégio Novo Tempo, localizado na baixada santista e associado a Inspira Rede de Educadores. Seguindo a linha sociointeracionista, a instituição realiza, com os professores, duas semanas de atividades voltadas ao desenvolvimento socioemocional, em que são abordados temas como empatia, escuta ativa, propósitos e estratégias de autorregulação de aprendizagem.  
 

“A educação vive um período de intensas mudanças e exige constante desenvolvimento, reflexão e aperfeiçoamento dos nossos educadores. Por isso, dedicamos os primeiros dias para o fortalecimento das relações sociais e emocionais deles. Somente depois dessa etapa passamos a discutir o planejamento escolar e as novas diretrizes”, explica Giovanna Marcondes Francini, coordenadora geral pedagógica do Colégio Novo Tempo.  
 

Para a pedagoga, a recepção especial dos professores é essencial para gerar mais engajamento, resiliência emocional e amabilidade. “Esse é um momento excepcional para integrarmos os horistas e apoiarmos os docentes na transição de paradigma que as escolas e educadores vivem”, completa. 
 

O reconhecimento do papel dos demais funcionários que colaboram para o bom funcionamento da escola também é destacado durante o período de acolhimento dos alunos do Colégio Montessori Santa Terezinha, em São Paulo. Segundo a Diretora Geral, Adriana Cristina Gobbo, ao apresentar os colaboradores pelo nome, mostrando o valor da função desempenhada por cada um, as crianças compreendem a importância da colaboração de todos e apreciam mais o trabalho realizado.
 

“O respeito ao outro faz parte da nossa filosofia e a consciência coletiva é trabalhada desde o primeiro dia de integração dos alunos, porque acreditamos que parte da nossa função é prepará-los para viver em sociedade”, reforça a dirigente.
 

Associadas à Inspira Rede de Educadores, ambas instituições de ensino usam recursos lúdicos e dinâmicas para ajudar os estudantes a estreitarem os laços e a conhecerem mais a si mesmos. “Com a proposta, os alunos se mostram mais confiantes e seguros para colaborarem uns com os outros e para expor seus pensamentos. Isso ajuda no andamento das atividades em classe e no desenvolvimento de valores importantes como o respeito, a tolerância e a responsabilidade”, afirma Gobbo.
 

Dinâmicas 

De acordo com Adriana, uma das atividades preferidas por professores e alunos é o passa o novelo. Nessa dinâmica, os participantes fazem um grande círculo e quem estiver de posse do rolo de linha precisa se apresentar e falar algo sobre si. Depois a pessoa segura a linha e joga o novelo para alguém. Ao final, as idas e vindas mostram as diversas conexões formadas e criam uma trama que simboliza a rede de apoio que pode ser formada a partir da interação com o outro. “Esse exercício é ótimo porque os alunos descobrem afinidades comuns com outros colegas e com os professores e todos ficam no mesmo patamar, não existe certo ou errado. É um momento de escuta e interação”, relata.

Com foco nos educadores, o Colégio Novo Tempo ressaltou a importância da ressignificação do papel do educador. Para essa atividade, cada participante escreveu em um papel o nome de um professor que marcou sua vida. Ao final, os profissionais compartilharam com o grupo porque escolheram essa pessoa. “Ficou claro que os professores mais lembrados foram aqueles que trataram com carinho, que demonstraram empatia e que acolheram a pessoa de forma gentil e respeitosa. Todos gostam de ser bem tratados, por isso, para nós, é tão importante que os educadores também se sintam acolhidos”, expõe Giovanna.

Sobre a Inspira Rede de Educadores 

Com quatro anos de atuação no mercado, a Inspira Rede de Educadores está presente em todas as regiões do Brasil. Amparada por valores diferenciados, como protagonismo, resiliência, interdependência, felicidade, justiça, curiosidade e simplicidade, a empresa trilha uma jornada pautada pela educação de excelência.

Hoje, consolidada como uma das três maiores operadoras de escola do país, a companhia é responsável pelo aprendizado de mais de 40 mil alunos, das 80 escolas integradas à rede. Sob o comando de um renomado time de educadores, que somam mais de duas décadas de experiência no setor, a empresa segue em pleno processo de expansão.

Reconhecida pelas práticas de excelência, a Rede é formada por instituições que inspiram pessoas e hoje é referência em educação diferenciada, formando pessoas apaixonadas por conhecimento, dentro de um ambiente acolhedor e inspirador para gestores, educadores e estudantes.

Saiba mais sobre a Inspira no site e nas redes sociais.

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Prefeitura de São Paulo investe R$160 milhões em avanços tecnológicos para retorno das aulas presenciais

Ainda sem data prevista de retorno das aulas presenciais, a Secretaria Municipal de Educação segue fazendo investimentos e equipando escolas para atender melhor os estudantes

A Prefeitura de São Paulo está investindo R﹩160 milhões para equipar 13 mil salas de aulas com computadores, caixa de som, projetores e internet rápida para promover uma aula mais abrangente. A transformação da sala de aula na rede municipal está em processo e até dezembro, a previsão é que metade das salas de aula contarão com esse equipamento.

Ainda sem data prevista para o retorno das aulas presenciais, a Secretaria Municipal de Educação tem investido em ações que garantam que o aprendizado das crianças seja garantido, mesmo após o período de afastamento. Para isso, a Pasta prepara um grande trabalho de recuperação das aprendizagens e fará uso de tecnologias e do Currículo da Cidade Digital, já disponível no Portal da Secretaria Municipal de Educação.

Para que a atuação do docente também seja valorizada e assistida, a Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta semana o Centro de Formação de Professores (CEFORP). O espaço possui cerca de 3 mil m², localizado na Vila Mariana atenderá todos os educadores da rede municipal de ensino, promovendo formações diárias. O CEFORP passou por reformas de R﹩ 2 milhões e possui salas de aula equipadas com lousas digitais e computadores, sala de reunião, laboratório de Educação Digital, laboratório de Ciências e auditório, com capacidade para atender, diariamente, até 600 pessoas.

Todas essas ações têm a finalidade de adequar a escola aos alunos e professores que no período de distanciamento social recriaram práticas e mudaram a forma de ensinar e aprender.

Para saber mais de nossas ações, acessem o portal http://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/

Carnaval Vegano? Já tem no Brasil. Festival Frugívoro e Vegano é realizado durante o Carnaval, em Piedade, interior de São Paulo

Carnaval Vegano? Já tem no Brasil. Festival Frugívoro e Vegano é realizado durante o Carnaval, em Piedade, interior de São Paulo

Entre os dias 22 de fevereiro e 01 de março de 2020 ocorrerá mais uma edição do Vitalize, um festival frugívoro, vegano e autogestionado com muita saúde, arte, consciência e colaboração no sítio agroecológico Vila das Borboletas, localizado em

Piedade – SP. Ideal para quem quer aproveitar os dias de feriado para mudar sua concepção em torno da alimentação que promove uma limpeza no corpo, o Vitalize está na sua terceira edição e cada vez arregimenta mais e mais crianças, jovens e adultos. Nas edições anteriores contou com profissionais disruptivos da área da saúde, como médicos e nutricionistas, ativistas, artistas, terapeutas e pessoas que estão contribuindo para a regeneração planetária. Inscrições e programação no link: https://tiny.cc/vitalizeinscricao.

A proposta do Vitalize é ser um espaço autogestionado onde as pessoas possam conhecer novas alternativas para viver uma vida mais alegre e saudável a partir de vivências artísticas e terapias, sem o uso de substâncias intoxicantes, acompanhado de uma alimentação 100% frugívora [1] (crua e vegana 80/10/10), ou seja, composta basicamente de frutas, folhas e castanhas frescas e cruas. Não é permitido uso de substâncias tóxicas de qualquer espécie. O formato será em um Camping cada um leva a sua barraca.

Os quatro pilares que compõem o conceito do evento são:

  • Saúde – Limpeza do corpo através da alimentação natural;
  • Arte – A arte também alimenta e terá espaço no evento;
  • Consciência – Colaborar é cuidar, das pessoas e do meio ambiente e compartilhar responsabilidades;
  • Colaboração -Uma das formas mais práticas de empoderamento das pessoas, contribuir e gerar aprendizado mútuo.

O idealizador do Vitalize, Shaba Piffer, que também é um dos organizadores e propagador do Dragon Dreaming no Brasil, explica que esse era um sonho antigo de reunir pessoas em torno de um viver melhor a partir da alimentação com uma relação mais saudável com o meio ambiente e as outras pessoas. “Vamos tratar de todas as questões fundamentais para tornamos a nossa sociedade um lugar melhor e mais saudável para viver. O evento reúne pessoas interessadas nesse novo movimento frugívoro e vegano, mas trata de questões abrangentes e de interesse comum. Se todos e todas queremos um mundo melhor, vamos começar a construí-lo agora”, explica.

                                            Participantes numa das edições do ano de 2019

 

Como o Vitalize também é um projeto que busca incluir o máximo possível de pessoas, a organização está realizando uma campanha de financiamento coletivo para financiar a participação de pessoas que estejam com dificuldades financeiras. A campanha, assim como as ferramentas e as informações para apoio, está disponível no endereço https://apoia.se/vitalizeparatodes.

O Vitalize é um Evento Colaborativo criado, planejado, gestionado e avaliado com ferramentas e princípios do Dragon Dreaming [2] e da Permacultura [3].

Há vários vídeos de divulgação disponíveis no canal do Vitalize no seu respectivo canal no Youtube: http://tiny.cc/vitalizevideos.

[1] A Dieta Crudívora 80/10/10 é composta de alimentos provenientes das plantas em sua forma inteira, frescos, maduros, crus e orgânicos, que não tenham sido sujeitos a nenhum cozimento ou processamento de qualquer forma, com a predominância de frutas (doces, ácidas, semi-ácidas e monofágicas), vegetais tenros (vegetais “que sejam moles, que se podem cortar, partir ou mastigar facilmente” [Wikcionário] como: folhas verdes, algumas verduras e frutas não-doces) e mais uma pequena quantidade de oleaginosas (sementes e frutas gordurosas).” – A Dieta 80/10/10: Um Pequeno Resumo, Shaba Piffer, 2010.

[2] O Dragon Dreaming é uma metodologia e um sistema de princípios e técnicas que integra autoconhecimento, design regenerativo, gestão ágil, gamificação e inovação organizacional para o design e gestão de projetos colaborativos, criativos, sustentáveis e humanizados. Tem como princípios o desenvolvimento pessoal, a formação de comunidades e o serviço à Terra (corresponsabilidade socioambiental). Mais informações em http://dragondreamingbr.org

[3] “A Permacultura é uma cultura que engloba métodos holísticos para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.” Mais informações em https://permacultureprinciples.com/pt/ e https://pt.wikipedia.org/wiki/Permacultura.

Serviço + Redes Sociais
VITALIZE: Festival Colaborativo com Saúde, Arte e Consciência
Edição Carnaval 2020: 22/02 a 01/03
Sítio Agroecológico Vila das Borboletas, Piedade – SP
Será em um Camping
EVENTO FACEBOOK: https://tiny.cc/vitalizefestival
GRUPO WHATSAPP: http://tiny.cc/vitalizeinfo
INSCRIÇÕES: https://tiny.cc/vitalizeinscricao
Telefone: (11)95804-6088 (Shaba)
@vitalizefestival #vitalizefestival

Escadaria em Pinheiros recebe artistas da dança em apresentação inédita e gratuita

A Escada de acesso das ruas Alves
Guimarães e Cardeal Arcoverde, receberá uma apresentação de dança inédita. A
convite da Associação Escada Viva, os artistas da dança do Núcleo Tripé farão
improvisações pelo espaço propondo os conceitos do que é público versus o
privado. Gratuita, a apresentação acontecerá dias 14 e 15/12, sábado e domingo,
às 15hs.

O Núcleo Tripé, formado por três bailarinos, Gabriela Rios, Gabriel Sousa e Luma Preto, convidaram especialmente para este projeto outros três bailarinos – Gustav Coubert, Ana Mesquita e Mariana Taques.  Juntos, eles trabalharão em movimentos de improviso, sem fechar a escada para circulação. Assim, distribuídos por toda a extensão do espaço, os artistas estarão integrados com a rotina da escada e os convidados do evento. A apresentação que terá cerca de 45 minutos, abre o calendário de outras atividades da Associação Escada Viva.

“O que pensamos primeiro quando recebemos o convite foi como
poderíamos criar algo onde a escada fosse a protagonista. Pensando o que se
revela, o que se pode revelar, e o que nós revelamos da escada. Que beleza é
essa que a Escadaria traz? Ao experimentar e brincar com a Dança naquela Escada
percebemos que o local para além da arquitetura move em nossos corpos questões
sociais atuais. São esses questionamentos que permeiam a problemática do que é
o espaço público. Entendemos que a ocupação dos artistas neste espaço, intervém
nos aspectos cotidianos da Escadaria” define o grupo.

Sobre o Núcleo Tripé
Grupo de dança contemporânea fundado em 2019, trabalha tanto a linguagem da coreografia quanto a linguagem da improvisação cênica, tendo como foco de pesquisa a decolonialidade, abordando discussões sobre a hegemonia e os privilégios da branquitude.

Gabriela Rios
Bailarina no Núcleo Tripé, formada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi

Gabriel Sousa Domingues
Artista, professor e pesquisador em Dança. Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança na UFBA. Integrante do Núcleo Tripé, da Cia. Dança sem Fronteiras, da Bombelêla Cia. de Dança e da Cia. de Ballet de Cegos.

Luma Preto
Bailarina do Núcleo Tripé e do Núcleo Bóia, formada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi.

Bailarinos convidados:

Ana Mesquita
Formada em Dança pela Universidade Anhembi. Atualmente, dançarina na Cia Dança Sem Fronteiras, aprendiz na Cia Mariana Muniz de Dança e Teatro e produtora da formação Body Mind Movement Brasil.

Gustav Courbet
Performer, arte educadorx, dançarinx e Atxr. Seus trabalhos envolvem questões de gênero, padrões e raça, mesclando diversas linguagens.

Mariana Taques
Atriz, bailarina e palhaça. Trabalha com improvisação em dança, contato improvisação e parkour. Integrante da Mais Companhia, Núcleo Improvisação em Contato, Núcleo Bóia e Mata Coletivo.

Obs: A Escada de Acesso tem pinturas em toda a sua extensão do
artista gráfico Kobra, reconhecido internacionalmente. Ele retratou bailarinas
de Paraisópolis, uma das maiores comunidades de São Paulo, situada na região do
Morumbi.

Em caso de chuva, não haverá apresentação.

Informações para a imprensa
Mara Ribeiro – mtb. 16.577
Tels: 11 3815.1994 e 11 99221.5201

OAB Jabaquara convida para noite de autógrafos e roda de conversa sobre livro que propõe o ensino da constituição federal para o público infantil

Acontece nesta segunda-feira, 02/12, a partir das 18h30, uma noite de autógrafos e roda de conversa sobre o livro Primeiros Passos para o Jovem Cidadão: Constituição da República, que acontecerá na OAB Jabaquara (rua Afonso Celso, 1200, Vila Mariana). O evento é gratuito, aberto ao público e permite a presença de crianças, pois apresentará uma dinâmica e leitura de alguns artigos. 

O propósito desta obra é tornar o estudo, o conhecimento e o interesse pela Constituição da República matéria curricular e presente, desde a infância, nas escolas públicas e privadas do país. O evento terá apresentação da Dra. Cindia Moraca, presidente da Comissão Especial de Direitos das Artes da OAB. Também contará com a presença do coletivo de autores.

O livro foi organizado por Oriana Monarca White, com a curadoria de Miriam Schuartz. A ideia é que nas escolas e em casa, educadores, alunos e pais possam trabalhar com o livro de forma dinâmica, lúdica e crítica. O evento é gratuito e aberto ao público.

Informações para a imprensa
Mara Ribeiro – MTB 16.577
Tel.: 11 3815.9307 | Cel.: 11 99221.5201

DICAS PARA FACILITAR A VOLTA ÀS AULAS DAS CRIANÇAS

 

Psicóloga do Colégio Humboldt dá dicas para que pais estejam tranquilos com o retorno ou início das atividades escolares

 

A volta às aulas é um momento de mudança na vida das crianças, seja devido à rotina escolar que começará novamente e os pequenos terão que deixar o conforto de suas casas diariamente, ou então porque é o início de um novo ciclo e alguns estarão adentrando ao ambiente escolar pela primeira vez.

De acordo com Karin Kenzler, psicóloga e orientadora educacional do Colégio Humboldt, instituição bilíngue e multicultural (português/alemão), localizada em Interlagos, em São Paulo, algumas dicas que podem auxiliá-los são: “ajude seu filho a organizar o material, separar o uniforme, encoraje-o, mostre ou retome as coisas que são legais e significativas, o quanto será prazeroso reencontrar ou conhecer novos amigos”.

Abaixo, ela compartilha cinco dicas para que as famílias se organizem e retomem a rotina escolar.

1-Traçar objetivos para o ano letivo:

 

Pensar em metas para o ano letivo como fazer as lições em dia, estudar com antecipação para as provas, passar direto, fazer novos amigos, é o passo inicial para a realização de qualquer projeto.

A família propor se reunir e se ajudar, perguntando ao filho quais as expectativas para o ano, é vista como uma iniciativa bem saudável, algo compartilhado, pois não é só responsabilidade da criança ir bem na escola. “É uma iniciativa positiva a família se reunir para que cada membro compartilhe suas expectativas e planos para ao ano, motivando a criança a fazer o mesmo. A discussão é válida, pois aquece para o tema escola que está por vir e cria um clima favorável ao sucesso.”

2-Voltar à rotina de forma gradual:

 

Não deixar para voltar de viagem na véspera da volta às aulas, para que a criança tenha tempo de se organizar e voltar à rotina de dormir e acordar mais cedo.

Para o aluno retomar a rotina do contexto escolar, a dica é voltar de uma viagem de férias dois dias antes. “Se a família programa uma viagem, antecipar o retorno em dois dias auxilia a criança a retomar o ritmo e a organizar o horário, de forma gradual. O aluno também deve tentar dormir sempre mais cedo nesses dias”.

3-Cuidar da organização do material:

 

A compra e organização do material também é uma atividade que ajuda no processo de volta às aulas, preparando o aluno psicologicamente para a retomada dos estudos.

Focar na organização do material escolar, mala, lancheira e uniforme como se estivesse se preparando para uma partida de futebol, auxilia a retomada de forma animada, além de encorajar e motivar a criança. “É como num pré-jogo, em que atletas fazem pensamento positivo e bolam sua estratégia: neste ano, vou tentar fazer lição, estudar com antecipação, dar o máximo de mim…”, diz Karin.

4-Fazer um planejamento das atividades:

 

Fazer uma agenda semanal com os horários das aulas e atividades extracurriculares separando também, tempo para os estudos, lazer e esportes, e um calendário mensal para inserir as datas de provas, entrega de trabalhos, eventos e feriados.

O ideal é fazer uma agenda semanal dos filhos, para que todos compartilhem o que a família vai fazer, pois a criança não tem a noção de tempo como um adulto tem. Com um planejamento semanal do dia a dia e um mensal, a família consegue se programar ao longo do ano com férias, viagens, passeios e provas. “Tudo o que programamos tem mais chances de dar certo e é possível fazer ajustes ao longo da jornada, além de todos ficarem sabendo como vai o andamento das atividades de cada um. Isso gera menos ansiedade e todos se ajudam também”, indica a orientadora educacional.

5-Cuidar do emocional das crianças e adolescentes:

 

Conversar e checar os sentimentos da criança em relação ao ano escolar permite trabalhar eventuais ansiedades e medos, assim como balizar expectativas e buscar motivações.

 É preciso estar ao lado da criança e transformar o momento de ansiedade em um momento gostoso e agradável. Os pais devem questionar como a criança está para começar mais um ano, se está animada, motivada ou apavorada, e trabalhar suas expectativas e angústias de acordo com o estado emocional. “É importante que a família converse a respeito das emoções para que a criança esteja preparada física e psicologicamente para fazer frente às exigências escolares”, diz Karin.

 Recompensa e ameaças: “Cobranças como “se você tirar nota azul, te dou um iPhone”, colocam mais expectativa na criança podendo gerar muita ansiedade. A motivação não deve vir por meio de recompensa, mas sim, pelo próprio benefício do aprendizado e aquisição de conhecimentos que será significativo pela vida afora e futuro sucesso profissional. Ela precisa entender que é capaz de dar conta, e de que a aprendizagem é um processo contínuo na vida”, completa Karin.

Meu filho não gosta de ler. E agora?

É natural que as crianças não queiram ler. Elas, em sua maioria, querem brincar e jogar, e carregam a ideia de que a leitura é tarefa da escola. Porém, é necessário que elas adquiram este ótimo hábito e, assim, leiam para o resto de suas vidas.

Existem diversas maneiras de incentivar a literatura na vida dos pequenos, e Camila Piva, autora de Quero ser uma youtuber, enxergou a oportunidade como um chamativo e reuniu algumas dicas.

 

– A leitura tem que ser um prazer. Respeite o gosto de seu filho!

Youtuber está em alta! Todos querem ser, têm seus influenciadores favoritos e querem ter tudo deles. Então é um bom começo! Para incentivar o pequeno, dê um livro de seu youtuber preferido, assim ele irá entrar aos poucos no mundo das edições e com uma temática que lhe agrada, o que torna tudo mais fácil.

 

– Mostre os livros que os seus ídolos estão lendo

Quando ele perceber que a pessoa que ele gosta está lendo um livro, a mamãe não vai precisar de muitos esforços. A criança tende a repetir as ações daqueles que admira. Busque saber o que as pessoas que influenciam seu filho estão fazendo.

 

– Incentivo verbal é importante

Quando ele ler algo errado, não o desestimule, faça junto com ele! A partir do momento que ele perceber que está fazendo errado e não tem o apoio necessário para fazer da forma correta, ele desistirá.

 

– Visite livrarias e bibliotecas

O ambiente lúdico pode fazer muita diferença na luta para que o pequeno pegue gosto pela leitura. As brinquedotecas e as livrarias que contam com as mais variedades de livros, podem auxiliar neste processo.

 

– Figuras

Sim! Figuras! As crianças são extremamente visuais. Figuras, cores e formas podem incentivar muito a leitura. A preguiça de ler todas aquelas letras vai embora quando ele percebe que pode se divertir com os diversos desenhos que o livro pode conter.

 

Leia em família!

Os maiores influenciadores de uma criança são os adultos e o ambiente que ela convive. Crie uma rotina de leitura em família, cada um com seu livrinho na mão! Caso a criança ainda não for alfabetizada leia junto com ela. É importante que a criança associe o momento da leitura com sentimentos de prazer e diversão ao lado de quem ela tem laços afetivos.

O que nunca me falaram depois que nasce o primeiro filho

Minha primeira gestação foi super na surpresa, não estava esperando engravidar, mas hoje digo de coração aberto que foi a melhor surpresa que eu já tive!

Eu nunca tinha trocado uma fralda antes, não curtia pegar recém-nascido no colo e quando descobri que estava gravida fiquei em choque. Não me preparei em nada e nem busquei informações, então eu digo que, para mim, ser mãe de primeira viagem foi “um tapa na cara”, depois de nove meses eu estava cuidando de um ser pequenino e nem sabia por onde começar! Descobri tudo na prática, sem manual, sem livros e leituras, e muitas coisas ninguém conta para nós, por isso vou listar o que ninguém me contou e que acabei aprendendo com o meu “tapa na cara”:

  • 1.      O peito vaza leite e precisa usar absorvente para os seios, depois que sai do banho o peito parece uma torneira mal fechada, com gotejamento;
  • 2.      O peito na gestação fica grande, mas na amamentação fica maior ainda;
  • 3.      O peito dói na primeira semana de amamentação, eu chegava até ver estrelas de tanta dor, mas depois passa;
  • 4.      Amamentar não é tão fácil quanto se parece, não é só colocar o filho no peito e pronto, precisa ter a tal da “pega” correta;
  • 5.      Amamentar é uma delícia, é uma troca de olhares, de carinho e afeto;
  • 6.      Cólica não melhora com nada! Não adianta massagem, remedinho e nem nada, só muita paciência e carinho para o bebê;
  • 7.      Palpites alheios NÃO são bem-vindos!;
  • 8.      A gente chora e fica muito sensível, mas com o tempo melhora;
  • 9.      A gente não fica cansada, a gente fica exausta;
  • 10.  Todo mês tem consulta ao pediatra;
  • 11.  Instinto materno é fortíssimo, o instinto de proteção então, nem se fale, eu parecia uma mãe leoa;
  • 12.  Eu me dei conta de que nós somos bichos selvagens e que vivemos de aparência, a nossa verdadeira essência é a animal;
  • 13.  O amor é algo que se constrói a cada mamada, troca de fralda, cuidado, carinho, noites mal dormidas;
  • 14.   Só se sabe amar como mãe depois que se tem um filho;
  • 15.  O casamento muda;
  • 16.  As prioridades mudam;
  • 17.   A vida tem mais sentido;
  • 18.  A vida que se tinha antes não vai mais existir
  • 19.  Dormir é luxo;
  • 20.   O amor é tão grande que chega a doer;
  • 21.  Um sorriso banguelo é lindo;
  • 22.  Eu não precisaria ter medo do parto e que ele seria o dia mais lindo da minha vida;
  • 23.  A gente esquece de todas as noites mal dormidas e de todo o cansaço;
  • 24.  Depois de um ano já quer ter outro filho!

Eu sei, nem tudo foi glamoroso, mas essa foi a minha experiência e eu amei ter vivenciado ela desse jeito!

O que observar antes da matrícula na escola

Especialista dá dicas do que deve ser levado em consideração antes de escolher a escola dos pequenos

Fim do ano chegou e uma preocupação toma conta de muitos pais/responsáveis: escolher a escola em que seu filho irá estudar no próximo ano. Afinal, é nesse ambiente em que ele passará boa parte do tempo para aprender, descobrir coisas novas, fazer amigos e adquirir experiências que irão nortear sua vida. 

 Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, Mestre em Educação Infantil e Especialista em Gestão Escolar, o primeiro passo para essa decisão está no aspecto familiar. Os pais/responsáveis precisam levar em consideração o que a família espera daquela instituição e os elementos que consideram fundamentais para a formação de seu filho.

“Cada família tem suas prioridades e o seu estilo de vida. É indicado que elas listem esses tópicos para visualizar com maior facilidade o que deseja para o futuro da criança. Não existe uma “fórmula mágica” para essa escolha, o importante é que os pais/responsáveis visitem os ambientes, conheçam a estrutura e a equipe pedagógica até decidir a que melhor atende seu perfil e a lista feita anteriormente. Ou seja, a família precisa que a criança faça parte de uma escola em que eles se sintam seguros em deixar seus filhos”, explica a especialista.

Segundo Ana Regina, uma análise significativa para diminuir as chances de erros na escolha é levando a criança junto para ver como ela reage e se ela se ambienta ao lugar. Além disso, a Psicopedagoga e Mestre em Educação sugere que os pais/responsáveis analisem não só a metodologia de ensino da instituição, mas também os projetos extraclasse, pois uma boa escola não se preocupa apenas com o conteúdo sistemático, mas com o desenvolvimento do aluno como um todo. “É importante que os pais/responsáveis escolham uma instituição que vá além das matérias propostas, mas que ensine valores éticos e morais a criança, estimulando seu desenvolvimento como cidadã”, comenta.

Para finalizar, a psicopedagoga alerta que após a escolha feita, é importante que os pais/responsáveis continuem acompanhando de perto a evolução da criança naquele ambiente, perguntando como tem ido à escola, se ela tem gostado das atividades, dos colegas, evitando que a criança passe por determinadas situações. “Os pais precisam se fazer presentes, perguntando como foi o dia e durante a aula, o que ela aprendeu, o que mais gostou e o que não gostou. Isso faz com que os pais e responsáveis tenham uma base de como aquela criança está se adaptando ao novo ambiente escolar”, completa Ana Regina.

6 dicas rápidas para escolha da escola do seu filho segundo o Ministério da Educação (MEC):

– Confira se a escola tem a autorização de funcionamento (o documento é expedido pela Secretaria Estadual de Educação);

– Confira o alvará sanitário, este deve estar sempre afixado em um lugar visível;

– Confira se a escola possui o documento (Projeto Político Pedagógico – PPP) com a sua proposta pedagógica;

– Fique atento aos horários e a facilidade com que a escola permite acesso aos pais;

– Observe o comportamento da criança quando ela chega à instituição, isso pode revelar como ela vem sendo tratada;

– Observe atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.