A tomada está esquentando? O eletrodoméstico deu choque? No mês em que se comemora o Dia do Eletricista, a Tramontina indica cinco sinais que confirmam a importância da visita deste profissional para rever a instalação elétrica da sua casa
Você sabia que a instalação elétrica envelhece? Na maioria das casas, ela fica oculta na parede ou forros e não notamos o desgaste natural de cabos, tomadas, disjuntores, interruptores e demais dispositivos que garantem o bom funcionamento do sistema e a segurança das pessoas e do patrimônio. A cada cinco anos, em média, todo imóvel deveria ser submetido a uma revisão das instalações elétricas. A manutenção preventiva evita problemas que favorecem o aumento da conta no fim do mês, entre eles a fuga de energia, que causa risco de curto-circuito e até de incêndio. Portanto, caso a sua instalação seja antiga ou se os equipamentos se multiplicaram, mas não houve modernização da infraestrutura de sua residência, é hora de consultar um eletricista. No mês em que se comemora o Dia do Eletricista (17 de outubro), a fábrica de materiais elétricos da Tramontina lista cinco sinais que confirmam a importância da visita deste profissional para rever a instalação da sua casa:
- Tomada aquecida: é sintoma de sobrecarga na rede. O eletricista pode observar se os condutores elétricos estão com aspecto envelhecido, se a camada isolante ressecou e, portanto, perdeu a propriedade isolante, ou se são finos para o equipamento em uso.
- Choque ao ligar o eletrodoméstico: indica fuga de energia. Faça um teste: retire todos os aparelhos das tomadas e aguarde 15 minutos. Caso o relógio de medição continue girando, chame um eletricista para localizar a origem e resolver a fuga de energia.
- O plugue não entra na tomada: os plugues possuem diâmetros padronizados, sendo 4mm para corrente nominal de 10 ampères e 4,8mm para os que possuem 20 ampères, o que impede que aparelhos de maior potência sejam ligados em tomadas não compatíveis. Portanto, não insista se o plugue não estiver entrando na tomada, chame um profissional para dimensionar corretamente o circuito elétrico.
- Época de chuvas chegando e não tem aterramento: o sistema de aterramento é obrigatório desde 2009, pois evita possíveis choques e descargas elétricas nos equipamentos que estão em uso no imóvel. O pino terra, quando devidamente conectado e em caso de energia acumulada, direciona a energia para a terra antes de atingir uma pessoa. O eletricista, além de revistar esse sistema, poderá fazer a troca das tomadas antigas pelo modelo de três pinos – 2P+T, ou seja, dois pinos (fase e neutro) e o terra.
- A variação de tensão é constante: seja na área urbana, litorânea ou rural, a incidência de surtos pode ser resolvida com um trio que todo eletricista conhece e pode indicar para sua residência, caso ela não possua:
– Disjuntores – protegem a instalação elétrica e a desligam em caso de curto-circuito ou sobrecarga;- DR (dispositivo diferencial residual) – desliga automaticamente o circuito elétrico quando há fugas de corrente de baixa intensidade;- DPS (dispositivo de proteção contra surto) – detecta sobretensões transitórias de curta duração na rede elétrica e desvia as correntes de surto para a terra. São três os caminhos das sobretensões: rede elétrica, linha telefônica e circuito de antena de TV. Por isso a importância da proteção nas três entradas.