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2017: como fica a comunicação na era pós digital?

Com a chegada do fim do ano, é normal fazermos algumas avaliações sobre o período que passou para traçar novas tendências e perspectivas. Assim, podemos nos preparar melhor para atender as novas demandas do mercado. E, nesse caso, avaliar como os consumidores estão se relacionando com as marcas se apresenta como uma das maneiras mais efetivas de alinhar a comunicação empresarial aos objetivos estratégicos da empresa.

Para isso, convém nos localizarmos no tempo em que vivemos. Concordo com Walter Longo, presidente da editora Abril, quando diz que já estamos na era pós-digital. Atualmente, não existem barreiras entre o mundo online e off-line, tudo está o tempo todo interligado. E, sendo assim, para conseguir otimizar seus resultados é imprescindível entender as características desse momento para atender os desejos desse novo consumidor.

Na era pós-digital, para ter sucesso em suas ações de comunicação e marketing, você deve antecipar as tendências de mercado, entender suas características e aplicá-las na prática. Veja a seguir algumas delas:

# Efemeridade: ao estarmos conectados 24 horas por dia, sete dias por semana, não é de se espantar que com toda essa velocidade de acesso às informações, seja mais difícil retê-las como acontecia há algum tempo. Tudo muda o tempo todo. Não é à toa que ferramentas como Snapchat cresceram como nunca. Para o ano que vem, a tendência é que essa mídia em tempo real se expanda ainda mais. Assim, irão se destacar no mercado as marcas que conseguirem passar sua mensagem de forma curta e direta através de um conteúdo exclusivo, fazendo com que seus consumidores se sintam conectados e únicos ao mesmo tempo.

# Multiplicidade: se tudo muda o tempo todo, vale lembrar que tudo também está conectado, interligado. Pense na quantidade de dados pessoais que apenas um smartphone tem em sua memória. Essas informações conectadas a Internet das Coisas têm um poder imensurável. Por isso, é tão importante que os profissionais de marketing já comecem a utilizar esses dados para se envolver com seus clientes de diversas formas. Para atingir um público de maneira efetiva, os anúncios deverão ser direcionados de acordo com os movimentos e comportamentos das pessoas que se pretende acessar.

# Sincronicidade: outra característica desses tempos modernos é que, hoje, as pessoas não mais são, elas estão. Por isso, é preciso entender os problemas reais e necessidades dos clientes para definir com qual linguagem, ferramenta e abordagem você poderá se comunicar com eles. As informações não são estáticas, cada vez mais é necessário perceber em que estágio de vida e, consequentemente, de compra, o seu consumidor está. E, é aí que o Inbound Marketing apresenta seu grande potencial, uma vez que, ao mapear o estágio de compra do público-alvo, propicia às marcas uma abordagem mais estratégica e eficaz.

Esses elementos agregados a um eficiente marketing de relacionamento, que foque na construção de uma lealdade, um envolvimento e no desenvolvimento de conexões mais fortes e emotivas com o cliente, poderão potencializar (e muito!) seus resultados em 2017. Portanto, mediante a essas informações, você já pode começar a traçar um planejamento de comunicação aliado às necessidades e tendências dessa nova era.

Janaína Almeida é jornalista na InformaMídia Comunicação, e colaboradora do Blog da PME.

Trabalhar pela Internet pode ser boa alternativa nos tempos de crise

A internet tem sido uma grande aliada para muitas pessoas que sonham em ter um negócio próprio. Trabalhar pela internet requer dedicação, porque hoje em dia a internet, que antes era mais para diversão, nos tempos atuais está se transformando em boas opções de compra.

Muitas são as lojas virtuais à disposição de quem não quer sair de casa para as compras em lugares amontoados de gente, preferem compras online, onde até os preços podem ser bem diferenciados de lojas físicas. As pessoas estão optando por trabalhar na internet com lojas virtuais, e a procura dos clientes está em crescente alta por esta opção de compra.

A internet oferece outras opções também para quem quer trabalhar por conta na internet. Muitos cursos online, oferecem boas dicas para quem quer ter mais tempo para curtir a família, poder trabalhar de qualquer lugar, sem ficar preso a escritórios, ou a horários. Muitos cursos online, explicam as várias formas de se ter uma boa renda trabalhando online.

É preciso aprender, pois muitas pessoas se perdem com o mundo virtual, é preciso ter foco, esse é um dos principais ingredientes para quem quer trabalhar online e ter bons resultados. Como dissemos existem uma variedade de cursos na internet explicando formas de como ganhar dinheiro na internet, mas preste atenção “formas milagrosas não existem ” o que existe é trabalho pela internet, não se iluda com vários anúncios para você “ganhar dinheiro fácil”.

Se você tem um objetivo, e esse objetivo é trabalhar pela internet, e você não é nenhum “expert” no assunto virtual, , precisa fazer um curso básico e saber qual a melhor escolha para você. Mas lembre-se que quanto mais você aprender, mais sucesso terá. Se você  for pensar “quero trabalhar pela internet” sem dedicação e persistência, desista, pois nada cai do céu sem dedicação. Você poderá sim colher os frutos, mas para isso ter foco é essencial.

Um curso online que está bem no ranking é o Máquina de Vendas Online de Tiago Bastos. Este curso tem sido um dos mais procurados para quem quer ter um trabalho online. Você pode conhecer um pouco mais do curso A Máquina de vendas Online acessando aqui : bit.ly/maquina-portalje

Outro curso também que podemos indicar é o IAD 3.0 ( Início Avançado Digital ) de Adailton César , neste curso IAD 3.0 que já está na sua terceira edição, você aprende técnicas usadas pelo próprio Adailton, ele ensina as maneiras de como ter sucesso na internet, através das técnicas usadas por ele em seu dia a dia. Vale a pena conferir IAD 3.0, aulas em vídeo e em forma de e-book . Para conhecer um pouco mais acesse : http://bit.ly/aula3-iad

Trabalhar pela internet pode ser sim uma boa saída nos tempos de crise, muitas pessoas , antes com empregos formais estão se arriscando neste mundo virtual, mas cautela na escolha do que fazer, e escolher um bom curso online que vai te ensinar de verdade os caminhos certos para que você tenha sucesso são essenciais.

Mas conforme podemos ver, ganhar dinheiro na internet NÃO É FÁCIL.

Existe esforço, dedicação e MUITO TRABALHO e a escolha certa do que fazer. Você pode ter um infoproduto no qual você tem algo próprio para oferecer ou com parcerias. Pesquise, se informe e coloque em prática .

Aqui você terá mais informações sobre  o curso A Máquina de vendas Online e o IAD 3.0 ( Início Avançado Digital ) veja aqui  e decida qual você se identifica mais e bom curso:

http://portalje.com.br/maquina-de-vendas-online-conheca-nossa-avaliacao/

http://portalje.com.br/iad-3-0-aula-liberada-acesse/

 

 

 

 

Então, espero que este artigo tenha ajudado. Bons negócios online !

 

 

 

Aposentadoria: O guia definitivo para você entender tudo sobre o assunto

Por Tomaz Chaves

Aposentadoria é um benefício garantido a todo trabalhador brasileiro nas seguintes hipóteses: ter atingido a idade mínima ou tempo de contribuição previstos em lei ou diagnóstico de doença que incapacite para o trabalho temporariamente ou permanentemente.

As pessoas têm muitas dúvidas com relação ao assunto, pois a legislação não é tão fácil de ser compreendida, além de estar em constante alteração. Com isso, esclarecemos alguns pontos com o objetivo de auxiliar a compreender o funcionamento da aposentadoria, como identificar se você tem direito, como requerer e quais os documentos necessários para solicitar o benefício.

Como explicamos no início deste artigo, a aposentadoria é um benefício garantido a todos os trabalhadores brasileiros que se enquadram nos requisitos legais. Se você trabalha em uma empresa é obrigação do empregador efetuar o pagamento do INSS (que garante o seu direito a aposentadoria) e descontar da sua folha de pagamento, em contrapartida, se você é autônomo é de sua responsabilidade efetuar o recolhimento do INSS.

O QUE É APOSENTADORIA?
Empregado: Para consultar os pagamentos do INSS pelo seu empregador você pode ir até uma agência do INSS com documento de RG, CPF e número do PIS e solicitar o extrato de pagamento do INSS.

Autônomo: Se você ainda não tiver inscrição no Programa de Integração Social (PIS), você deve ir até o INSS e proceder com essa inscrição, depois basta escolher o tipo de contribuição, preencher a Guia da Previdência Social (GPS) e pagar esse documento.

A legislação determina que têm direito à aposentadoria mulheres, a partir de 60 anos; e homens, a partir de 65 anos. Ambos devem ter contribuído com o INSS por, no mínimo, 15 anos. Ou, caso seja por tempo de contribuição, mulheres com 30 anos de contribuição; e homens com 35 anos de contribuição*.

COMO SABER SE VOCÊ TEM DIREITO
*Neste caso há incidência do fator previdenciário, que é uma fórmula que o INSS aplica no cálculo dos benefícios por tempo de contribuição. Esta fórmula leva em consideração a idade do contribuinte e o tempo de contribuição. A aplicação da fórmula se baseia na média de 80% dos salários do trabalhador.

Há também a possibilidade de aposentadoria pela fórmula progressiva, que entrou em vigor há pouco mais de um ano, na qual soma a idade com o tempo de contribuição – as mulheres precisam de 30 anos de contribuição, enquanto os homens necessitam de 35 anos. Confira a tabela abaixo:

2015

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027
Fórmula 85/95 86/96 87/97 88/98 89/99 90/100
Mulheres 85 86 87 88 89 90
Homens 95 96 97 98 99 100

 

As regras que determinam se o cidadão tem ou não direito de receber aposentadoria são muito voláteis, por isso, em caso de dúvida é importante que você busque orientação de um profissional.

Você sabia? O aposentado tem direito ao 13º salário?

COMO E ONDE REQUERER O BENEFÍCIO
Para requerer a sua aposentadoria é necessário agendar um horário no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) da sua cidade.    O agendamento pode ser feito através do telefone 135 na Central de Atendimento do INSS que atende de segunda a sábado das 7h às 22h ou diretamente através do site do INSS.

QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Os documentos básicos para proceder com o pedido de aposentadoria são:
– Carteira de Identidade com foto: RG ou carteira de motorista ou carteira de trabalho;
– Cadastro de Pessoa Física/CPF;
– Número de identificação do trabalhador NIT – PIS, PASEP e NIS;
– Todas as carteiras de trabalho;
– Todos os carnês de contribuição (para os profissionais autônomos);
– Demais documentos que comprovam o pagamento do INSS.

É importante destacar que os documentos necessários para requerer a aposentadoria dependem muito de cada caso, se você tiver dúvidas com relação aos documentos que devem ser apresentados para o INSS recomendamos que procure o auxílio de um advogado previdenciário que vai ter condições de lhe fornecer todas as informações e orientações para encaminhamento da sua aposentadoria.

NÃO SEI SE TENHO DIREITO, COMO PROCEDER?
É muito comum que os trabalhadores não saibam se estão realmente aptos para requerer a aposentadoria. Essa dificuldade é comum pois a legislação previdenciária muda o tempo inteiro e as regras são distintas ano após ano. Por isso, se você está em dúvida com relação aos seus direitos, busque a orientação de um profissional qualificado que poderá lhe mostrar qual o melhor caminho para a tão sonhada aposentadoria.

Superação

A festa continua. As Olimpíadas do Rio mostraram muitas superações dos atletas. Um que me comoveu bastante foi Diego Hypólito, por sua humildade, simpatia, perseverança e espirito olímpico. O que nos dá gosto de assistir a uma Olimpíada é isso, os atletas nos incentivando a sermos cada vez melhor, não desistir, lutar, por um ideal.

O que tiramos de proveito de assistir pessoas lutando, não contra um adversário visível, mas sim lutando internamente para superar seus limites, seus medos, suas inseguranças, são as lições que eles passam. Nessas olimpíadas não houve ganhadores, nem perdedores, houve sim atletas, na vida, pessoas competindo com elas mesmas, para serem melhores; não melhores por vaidade, mas sim para serem melhores pessoas, “humildes”, que ao cair, se levantam, e tentam de novo. Lágrimas  ao conseguirem “cair em pé”, como disse Diego Hypólito.

Agora tudo continua com as Paralímpiadas, que não deixa de ter uma suma importância nos esportes, atletas que se superam tanto ou mais, mas que merecem todo nosso respeito. Vencedores desde já.

Acredito que o mundo ficou um pouco mais bonito, com todo o espetáculo que presenciamos nestes últimos dias, e ainda vamos ter o privilégio de ver com os Jogos Paralímpicos.

Por : Silvia Gonzalez F. – Portal JE

Opinião – Voto facultativo

Eleição após eleição ouve-se falar sempre que o cidadão deve votar consciente, exercendo bem a cidadania e, por consequência, fortalecendo a democracia. A recomendação mais incisiva vem da imprensa, enquanto os políticos e até a própria Justiça Eleitoral incentivam a conscientização sobre a importância de votar, apenas quando as eleições estão próximas.

Pior do que isso é a discussão a respeito da obrigatoriedade ou não do voto. O argumento dos defensores da obrigatoriedade limita-se e se esgota na tese de que o brasileiro não sabe votar e é desinteressado pela política.

Pode ser que o fato de ser forçado a votar aumente a presença de comparecimento às urnas, mas não aumenta a legitimidade dos eleitos, pois quem vota apenas para cumprir seu dever não se interessa pela escolha do candidato, não participa de suas decisões após eleito, e entende como plena sua própria cidadania apenas com o apertar de uma tecla.

Deveria ser cobrado, e não é, o envolvimento da sociedade nas decisões administrativas dos eleitos. A começar por debates nas escolas de Ensino Básico sobre as atribuições de cada Poder. Infelizmente, a discussão didática se limita em dizer que o Poder Legislativo faz leis, o Executivo as executa, e o Judiciário exige o cumprimento delas. Um clichê que decorei nos anos setentas.

Uma participação efetiva poderia se dar por meio do acompanhamento de um projeto de lei na Câmara e no Senado Federais por um grupo de pessoas. Visitas de alunos nas votações das assembleias legislativas estaduais e nas câmaras municipais, por exemplo, ajudariam na conscientização de como o parlamentar vota e como é aplicado o dinheiro público. Votações simuladas de projetos poderiam ser feitas nas escolas. Isso, sim, contribuiria para o aperfeiçoamento da cidadania. Efetivamente, o político só aparece quando é candidato, para dizer o seu número, numa disparada verbal que impossibilita decorá-lo.

Além do mais, essa obrigatoriedade assemelha-se à chamada indústria da multa. Quando deixa de votar, o cidadão paga uma multa de pouco mais de três reais, que tem a mesma relevância do voto. O dinheiro arrecadado com as multas vai para os partidos. Ora, os partidos são pessoas de Direito Privado, como outras quaisquer, ao receberem dinheiro de arrecadação pública, ferem, no mínimo, a razoabilidade e o bom-senso. Pouquíssimas pessoas sabem quanto se arrecada e nenhuma sabe dessa destinação. Seria muito mais justo o repasse a entidades de interesse social relevante.

O Brasil tem tradição em ser o último a acabar com as distorções. Foi assim com a escravidão que, muitos entendem, ainda continua; com os torturadores da Ditadura Militar, com a legalização do aborto e do casamento entre homossexuais.

Com a obrigatoriedade do voto ocorre o mesmo. Não se lê nada nos editoriais dos jornais; não se ouve nenhum democrata falar nisso no rádio nem na televisão; nenhum jornalista escreve sobre o assunto; não se sabe a posição de nenhum famoso a esse respeito, mesmo daqueles que são bem remunerados para falar a favor ou contra candidatos ou para ter medo de outros.

No Brasil, o que é normal e razoável passa a ser a exceção. Com os denominados formadores de opinião não poderia ser diferente. Eles são dolosos ou inconscientemente coniventes e mais comprometidos em manter e eternizar a mediocridade. Estamos nos acostumando com a política como sinônimo de falcatrua, compra de parlamentares e desculpas pela continuação permanente de problemas sociais.

Escrevi o primeiro texto sobre o fim do voto obrigatório em 1998. Somente o falecido Roberto Campos escreveu dois artigos no mesmo sentido. Depois, um ou outro mencionou essa questão, de forma superficial.

Com o voto obrigatório, o Brasil está atrás da Bolívia e do Haiti. Instituir o voto facultativo se faz imperioso até para tornar coerente a defesa decantada da democracia. Tornar um eleitor consciente tem se limitado em informá-lo sobre a cor certa do botão que deverá apertar na urna eletrônica. É elementar: não há democracia onde o voto é obrigatório.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos – SP

  Bacharel em direito

Internet fixa limitada: Anatel só não contava com a voz dos consumidores

Por Lélio Braga Calhau

Nas últimas semanas passamos por uma torrente de notícias envolvendo a decisão da ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações, em apoiar as grandes empresas de telefonia no sentido de passarem a limitar o fornecimento da internet fixa no Brasil. A reação dos consumidores nos meios sociais foi avassaladora.

A imprensa em massa apoiou os consumidores nessa causa, congressistas saíram em defesa do povo, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, se manifestou, o Ministério Público anunciou que iria instaurar investigações, ou seja, a medida desagradou a quase todo mundo.

Surgiu no horizonte mais uma “bolha” com centenas de milhares de ações judiciais por conta (mais uma vez) do sistema de telefonia e internet. A ANATEL recuou por tempo indeterminado.

Percebe-se que a medida foi adotada sem que fossem realizados estudos aprofundados sobre o impacto dessas mudanças e pior, se o foram, não levaram em conta o CDC (Código de Defesa dos Consumidores). A “revolta” da população com o as empresas de telefonia e a ANATEL é mais do que compreensível.

A maioria dos consumidores reclama da qualidade ruim desses serviços, atendimento precário e excessivamente demorado, dos preços, dos contratos alterados unilateralmente, etc.

Em 2014, a ANATEL publicou a Resolução 632 que trata do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações. Em seu artigo 52 é dito que as prestadoras devem comunicar com antecedência mínima de 30 dias a alteração, ou extinção, de Planos de Serviço, Ofertas Conjuntas e promoções, a todos os consumidores afetados.

Já o artigo 3º, I, da resolução citada diz que o consumidor tem direito ao acesso e fruição dos serviços dentro dos padrões de qualidade e regularidade previstos na regulamentação, e conforme as condições ofertadas e contratadas. Dito isso, nada mais justo do que começar efetivando essa regra, já que, na verdade, estamos longe de uma realidade onde esses direitos básicos são realmente protegidos pela ANATEL.

Penso que a ANATEL deveria repensar sua baixa efetividade em proteger os consumidores, já que se o fizesse bem, não existiriam essas milhares de ações dos mesmos contra as empresas de telefonia e internet lotando os fóruns no Brasil. Devia, também, repensar o seu futuro, pois ou ela impõe efetivamente o respeito aos consumidores por parte das empresas de telefonia ou corre o risco no futuro de ter a sua existência até colocada em risco.

Os consumidores brasileiros exigem melhorias no sistema de telefonia e eles querem isso para ontem. Ficou bem claro para todo mundo. 

Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast “Educação Financeira para Todos”.

Sobre a Educação Financeira para Todos:

www.educacaofinanceiraparatodos.com

Criado e mantido por Lélio Braga Calhau, Promotor de Justiça do Consumidor no Ministério Público de Minas Gerais, o Portal Educação Financeira Para Todos promove conteúdo gratuito sobre planejamento financeiro. Sua missão é conscientizar os consumidores brasileiros através de artigos, cases, vídeos e reflexões sobre gastos sem planejamento.

Não vai ter aposentadoria

Não vai ter aposentadoria

Leide Albergoni*

A reforma da previdência tem sido tema recorrente na mídia e nos bastidores políticos: os trabalhadores querem assegurar seu direito à aposentadoria e, para isso, querem que as regras para se obter o benefício fiquem mais flexíveis. Na verdade, nós trabalhadores ativos e, principalmente, os estudantes, deveríamos lutar pelo aumento da idade mínima da aposentadoria se quisermos receber o benefício um dia.

O motivo é bem simples: se as regras continuarem como estão, daqui a 20 anos pode ser que seja necessário extinguir o benefício. Mesmo se tivéssemos a idade mínima de 60 anos para se aposentar, as perspectivas não são boas. A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado continuamente. Em 2000 era de 70 anos, em média (66 para os homens e 74 para as mulheres). Isso significava que, se uma trabalhadora se aposentasse aos 55 anos, como ocorre frequentemente, receberia o benefício por aproximadamente 19 anos ou, se fosse um homem, por mais 11 anos.

Em 2013, a expectativa de vida ao nascer aumentou para 74,8 anos em média. Para 2040, as projeções indicam que a expectativa de vida ao nascer será de 77 anos em média (80 para mulheres e 74 para homens). Ou seja, uma mulher aposentada aos 55 anos receberá o benefício por 25 anos e um homem por 19 anos. Como é uma média e quem tem condições de vida melhor tende a viver mais, para as pessoas com renda mais elevada significaria passar mais tempo recebendo benefício do que contribuindo. E quem sustentará esses benefícios?

Não existe almoço grátis: alguém paga a conta. No modelo atual, os trabalhadores ativos contribuem para pagar o benefício dos aposentados. Porém, a tendência é que a proporção entre ativos e aposentados seja cada vez menor, já que a taxa de fecundidade tem diminuído: em 2000 nasciam 2,4 filhos por mulher, ou seja, o suficiente para repor a população e gerar um crescimento. Atualmente, a taxa de fecundidade está estimada em 1,8 filhos por mulher, o que significa que ao longo do tempo teremos redução da população.

Assim, em 2040, a população com mais de 60 anos será de 23%, enquanto que a população em idade ativa (15 a 59 anos) será de 59%. Isso significa que para cada pessoa com mais de 60 anos, teremos 2,55 em idade ativa. Para comparar, em 2000 tínhamos 8,1% de pessoas com mais de 60 anos e 64% entre 15 e 59 anos, ou seja, quase 8 trabalhadores em idade ativa para cada aposentado com mais de 60 anos. Para 2060, a perspectiva será pior: com um terço da população com mais de 60 anos, teremos 1,55 trabalhador ativo para cada aposentado.

Ora, se teremos menos de 3 pessoas contribuindo para cada aposentado, ou o benefício dos aposentados será muito pequeno, ou a contribuição dos trabalhadores ativos precisará ser muito grande para proporcionar um benefício adequado. Para que os aposentados tenham o mesmo salário dos ativos, seria necessário que o trabalhador contribuísse um terço de seu salário para o INSS. Como isso não faz muito sentido, a previdência conviverá com déficits crescentes. Mas quem paga os déficits? Os próprios trabalhadores e aposentados, por meio dos impostos. Mas nem só de aposentadoria vive um país: é necessário educação, segurança, transportes, entre outros, que são pagos com os mesmos impostos.

Então, jovens ingressantes no mercado de trabalho, se preparem para não ter aposentadoria.

*Leide Albergoni é economista, professora da Universidade Positivo e autora do livro Introdução à Economia – Aplicações no Cotidiano.

Impeachment: Brasil assiste pela 2ª vez na história

Por Hans Misfeldt – A sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados começará no próximo domingo às 14h, mas o processo já teve início há alguns dias com a comissão de impeachment que votou a favor do processo. As etapas começam amanhã, a partir das 8h55, e vai até domingo, com término previsto às 17h. No domingo, a sessão será aberta às 14h para votação, havendo a necessidade de quórum mínimo de 51 deputados para votar. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também está apto a votar.

Nota-se claramente que o Brasil caminha a passos lentos, mas começa a deslanchar com a ajuda da Justiça, esbarrando em processos de corrupção na qual muitos políticos estão envolvidos. Muitos são contra o impeachment, como era de se esperar, mas outros tantos milhões de brasileiros querem uma solução rápida para nosso país, ou seja, se cometeu alguma irresponsabilidade, temos que trocar.

O processo de impeachment não é exclusivo da democracia brasileira, apesar de ser a segunda vez na história do País que vemos um presidente sofrer a pressão do fim do seu mandato de maneira antecipada.

Ao longo da história, várias autoridades de diversos países mundo afora já tiveram que passar por esse processo, que existe há pelo menos 400 anos: Francis Bacon (Grã-Betanha, 1621); Andrew Johnson (Estados Unidos, 1868); Bill Clinton (Estados Unidos, 1999) e Richard Nixon, em 1974 (que renunciou antes); Carlos Andrés Perez Venezuela, 1993).

No Brasil, o primeiro presidente a sofrer punição com o impeachment foi Collor de Melo em 1992, mas ele, observando não ter mais saída, acabou renunciando. Hoje o Brasil está de novo às vésperas disso acontecer com a nossa “excelentíssima” presidente Dilma Rousseff.

Dilma vem se complicando toda vez que tenta “ajudar” seu companheiro de partido e ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Acaba dando explicações que não convencem nem a ela própria.  Excelentíssima “presidenta”, governar um país como o Brasil não é tarefa para amadores. O povo não quer mais e não aguenta mais ver os políticos  fazerem o que querem, sem se preocupar se vão ser descobertos ou não.

A democracia é isso, o povo elege, mas o povo tira – por pressão mesmo da opinião pública, da força da imprensa (ou mídia golpista como queiram chamar) e até mesmo por força da oposição. Os próximos que vierem, precisam ter em mente que ser um presidente de uma nação, não os torna imortais perante a Justiça, são trabalhadores como outros tantos, e devem se portar como tal. Ganham para estarem lá, então, que façam bem o seu trabalho, caso contrário serão demitidos por seu chefe: o “POVO”.

Espero sinceramente que a votação seja honesta e confiante nos princípios básicos. E que a presidente Dilma Rousseff tenha seu processo de impeachment concluído – afinal colocar o Brasil no eixo já é tarefa quase impossível para Dilma. Grande parte dos brasileiros estão com um só pensamento: “Fora Dilma”.

É seguro viajar para a Europa agora?

Bruxelas

Ataques do grupo ISIS ao aeroporto de Bruxelas mês passado aumentaram ainda mais os questionamentos sobre os níveis de segurança para turistas (e residentes) na Europa. Os departamentos de segurança dos Estados Unidos e do Reino Unido alertam sobre o alto risco de ações terroristas nas principais capitais europeias e solicitam que todos redobrem os cuidados, fazendo mais viajantes se perguntarem se devem ou não adiar uma viagem de lazer para o continente no atual cenário.

Se analisarmos friamente, as estatísticas mostram que as chances de uma pessoa morrer em um ataque desse tipo é de 1 em 20 milhões, conforme estudo realizado pelo jornal Washington Post após os acontecimentos em Paris. A probabilidade de uma pessoa ser atingida por um raio é de 1 em

10 milhões. Dados da Unesco sobre violência revelam que 116 brasileiros morrem diariamente por disparo de arma de fogo. Só é mais difícil ganhar na mega-sena, que presenteia 1 sortudo em cada 50 milhões de sonhadores.

Paris Aeroporto

Especialistas aconselham manter vigilância e tranquilizam a todos dizendo que os governos têm intensificado o trabalho e unido forças para combater tais crimes. A segurança tem sido reforçada nas principais cidades e pede-se que todos sigam as orientações da polícia quando necessário. Dados do Departamento de Segurança do Reino Unido constatam que 17 milhões de britânicos visitam a França todos os anos e as ocorrências de violência são mínimas, e que batedores de carteira encabeçam a lista de problemas.

Não há muito o que fazer para se prevenir, já que as ações são imprevisíveis e randômicas, mas há algumas atitudes que você pode tomar. Ao adquirir seguro viagem, verifique as condições de cobertura para ataques terroristas, entregue seu plano de viagem a um familiar que não irá viajar e

considere comprar um cartão pré-pago para internet durante a viagem para manter seus familiares informados. Se sua preocupação for grande, evite aglomerações: concertos, jogos de futebol, shopping centers, aeroportos e estações de trem.

Paris Alameda

As vantagens de viajar para a Europa agora são grandes: hotéis estão com ocupação baixa, o que significa tarifas especiais. As promoções são tentadoras: pacotes de viagem baratos, lojas com produtos em desconto, facilidade para agendar shows e eventos e até conseguir uma mesa naquele restaurante super concorrido. Sem falar nas filas, aliás na falta de filas das grandes atrações.

Se mesmo assim você ainda tiver receio, aproveite e passe mais tempo visitando cidades do interior e se surpreenderá com as belezas encontradas em pitorescos vilarejos pelo caminho. Outra opção é conhecer países com baixo nível de ameaça, como Portugal, Suíça, Mônaco, Montenegro, Polônia e Romênia, de acordo com o site do governo britânico, .gov.uk/foreign-travel-advice, excelente ferramenta para consulta antes de qualquer viagem que eu recomendo.

Ainda não se sente confortável? Escolha outro continente, mas lembre-se que ameaças terroristas estão espalhadas por todo o mundo, inclusive países como Austrália, Egito, Quênia, Indonésia, Tailândia e China. Destinos que apresentam níveis baixos de ameaças terroristas incluem as ilhas caribenhas e países latino-americanos (com exceção da Colômbia), mas leve repelente para não contrair o vírus Chikungunya.

 Por : 

* Adriana Lage é editora do portal de viagem Shop & Travel Guides (http://shopntravelguides.com/) e elabora roteiros de viagem há 20 anos.

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Como tirar o visto americano

Visto Americano passo a passo

Ao planejar uma viagem aos Estados Unidos, é importante saber que para conhecer o segundo maior país das Américas, além do passaporte – documento obrigatório para a entrada de estrangeiros em um país – é necessário tirar o visto americano.

1 – Formulário DS-160

O primeiro passo para tirar o visto é preencher o Formulário DS-160 – disponível no site do consulado estadunidense. Ao acessar essa página, você precisa escolher o consulado americano onde deseja fazer sua entrevista (presencial) e, claro, preencher o documento. Para isso, clique em “Start an Application”. O formulário é extenso e demanda muita atenção, por isso é recomendável escolher um momento tranquilo para preencher o documento. Caso seja necessário, é possível interromper o processo e retomá-lo em outra hora. Para evitar problemas, antes de finalizar o preenchimento e enviar o formulário, certifique-se de que todas as informações estão corretas

 

2 – Pagar a taxa e agendar CASV

Depois de preencher devidamente e enviar o formulário, é hora de emitir o boleto para pagamento da taxa. Para isso, é necessário fazer um cadastro no Site Oficial de Informações de Visto para os Estados Unidos. Após acessar a página, clique em “Criar Conta”. Você vai precisar preencher alguns dados e solicitar a marcação da entrevista. Lembre-se de selecionar o mesmo consulado solicitado antes, no formulário DS-160. Escolha também como você deseja receber o visto – pode ser entregue em casa ou retirado no CASV de sua preferência. O próximo passo é pagar a taxa cobrada pelo visto. O pagamento pode ser feito via boleto bancário ou cartão de crédito. Ao usar o cartão, o sistema confirma imediatamente o pagamento e libera a marcação da entrevista. Caso prefira boleto, você precisa esperar 24h para confirmar e continuar o precesso. Feito o pagamento, você deve agendar as entrevistas. O primeiro encontro é para cadastramento inicial de suas digitais e obtenção de foto no CASV (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto) e o segundo é para a entrevista no consulado de sua preferência.

Não perca tempo, solicite a ajuda de um consultor especializado, é seguro e evita erros!

Contato: +55 11 2729-2221 / 5666-5002

3 – Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto – CASV

O atendimento nesses postos são bem tranquilos e são realizados para agilizar o andamento das entrevistas nos consulados. Você precisa levar o passaporte (validade mínima de seis meses), confirmação de envio do formulário DS-160 e confirmação do agendamento da entrevista, ambas impressas. No CASV eles vão conferir seus documentos, colher suas impressões digitais e tirar a foto que vai constar no seu visto. É permitido levar celulares e chaves, mas os aparelhos precisam estar desligados.

4 – Entrevista no Consulado

Você precisa estar preparado para algum tempo de espera no consulado. O tempo médio de atendimento é de 1h30 a 2h. É importante chegar com pelo menos uma hora de antecedência, mas como os horários são agendados, não precisa exagerar na dose de ansiedade. A entrevista é tranquila e não é comum a recusa de visto para brasileiros sem motivo aparente. A dúvida mais comum dos viajantes é sobre quais documentos levar e em que idioma é realizado a entrevista. Obrigatoriamente você precisa levar a confirmação do formulário DS-160 e o seu passaporte (validade mínima de seis meses). Caso já tenha tirado visto para os Estados Unidos, leve o passaporte antigo também. Embora não seja comum a solicitação de outros documentos, é recomendável levar aqueles que comprovem as informações contidas no formulário, como carteira de trabalho e contra-cheque. Se preferir, a entrevista pode ser realizada toda em português. É difícil o visto americano ser negado imediatamente. Se não conseguir comprovar alguma coisa, seu visto pode cair em exigência e você vai precisar retornar com o documento solicitado. Para evitar transtornos, leve todos os documentos que achar necessário para comprovar que você tem vínculos no Brasil e pretende voltar.

A entrevista é simples e as perguntas sempre são as mesmas. Segue alguns exemplo

  • Você já esteve nos Estados Unidos?
    ● Já esteve em outros países? Quais?
    ● O que você faz no Brasil? Qual o seu rendimento mensal?
    ● Você tem parentes nos Estados Unidos?
    ● Que lugares você pretende conhecer nos Estados Unidos?

Após a aprovação, seu passaporte fica retido no consulado e será devolvido de acordo com a sua preferência no momento do agendamento (em sua residência ou no CASV).

Pronto! Agora com o visto americano em mãos, você já pode conhecer tudo o que a terra do Tio Sam tem a oferecer. Confira dicas para primeira viagem aos Estados Unidos e boa sorte!

Apesar de o procedimento parecer simples para algumas pessoas, é muito comum solicitantes esquecerem de detalhes essências para a entrevista, alguns candidatos a obtenção do Visto Americano já se frustram na primeira apresentação no CASV, por erro em algum detalhe do procedimento ou preenchimento errado do formulário DS 160. Este contratempo pode ser evitado!

Solicite a ajude de um consultor especializado como o Grupo Real e evite erros!

Contato: +55 11 2729-2221 / 5666-5002

 

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