Conflito na Ucrânia, Especialista em direito internacional fala sobre o assunto

Para o advogado, especialista em Direito Internacional, Leonardo Leão, CEO da Leão Group, escritório especializado em imigração, de imediato, o que mais devemos sentir nos próximos dias é o aumento no preço da gasolina e de grãos como o trigo

O ataque comandado pelo presidente russo Vladimir Putin à Ucrânia iniciado nesta quinta-feira (24/02) causou comoção e medo em todo o mundo. A repercussão é negativa e segundo o jornal americano “New York Times”, o presidente norte-americano Joe Biden deve anunciar sanções econômicas ainda mais severas contra a Rússia. Já o The Guardian, um dos principais jornais do Reino Unido, notícia os protestos internacionais em meio a decisão de Moscou de invadir a Ucrânia. A União Europeia, por exemplo, se comprometeu a impor sanções “maciças” que causarão graves consequências à Rússia.

E como fica a situação do Brasil em meio ao conflito na Europa?

Para o advogado, especialista em Direito Internacional, Leonardo Leão, CEO da Leão Group, escritório especializado em imigração, de imediato, o que mais devemos sentir nos próximos dias é o aumento no preço da gasolina e de grãos como o trigo, por exemplo.

“Temos na zona de guerra a Rússia que é um dos maiores produtores de Petróleo no mundo, com capacidade de produção de mais de 10 milhões de barris por dia. O país é ainda o maior fornecedor de gás natural da Europa, o barril já bateu o preço de mais de U$ 100, isso faz com que tenhamos de imediato mais aumento no preço dos combustíveis no Brasil, a Rússia também é o polo de exploração e produção de diversas outras commodities, como minérios e grãos. A exportação desses bens também deve ser dificultada pelas sanções, causando ainda mais danos”, alerta Leão.

Ainda no aspecto econômico, o conflito na Europa, com o aumento do preço do petróleo, acaba impactando diretamente na inflação mundial, e consequentemente na brasileira, que já vem sofrendo altas desde o início do ano passado. “A alta no preço do petróleo dificulta o trabalho do Banco Central de conduzir e controlar preços para controlar a inflação e isso acaba gerando adoção de taxas de juros mais altas por um longo período de tempo”, afirma Leonardo Leão.

Diante de tantos impasses e incertezas, o jogo político também pode influir diretamente para os brasileiros. Para Leonardo Leão, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, errou ao fazer uma recente visita ao presidente russo, principal responsável pelo conflito na Europa.

“Infelizmente o presidente errou ao fazer uma visita desnecessária e manifestar apoio ao presidente Putin, economicamente e historicamente os Estados Unidos são parceiros mais importantes para o Brasil que os russos, e o que o presidente demonstrou nessa visita foi muito mais um ato contra o presidente Biden que pró Rússia, isso é muito ruim para o Brasil”, comentou o especialista em direito internacional.

Leão ainda lembrou que o Brasil tem hoje um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e que os próximos passos do governo brasileiro influenciará muito mais sua percepção pela comunidade internacional do que qualquer comentário feito pelo presidente Jair Bolsonaro durante sua visita a Moscou na semana passada.

“As declarações de Bolsonaro na Rússia ao dizer que Brasil e Rússia pregam a paz mundial foram na contramão do que está sendo dito pelas principais nações, entre elas os Estados Unidos, a tendência é que o Brasil se mantenha neutro, até se abstendo de moções contra a Rússia, como foi no caso da invasão da Criméia em 2014, mas diante da gravidade da atual situação, e depois da visita inoportuna a Moscou do presidente, o Brasil pode sofrer mais críticas e pressões dos EUA”, finaliza.

Como o trabalhador deve agir se enfrentar problemas no recebimento do PIS

Benefícios já começaram a ser pagos pela Caixa Econômica Federal

Mais de 22 milhões de brasileiros terão direito ao saque do PIS em 2022. O benefício será pago as pessoas que trabalharam pelo menos por 30 dias registradas no ano de 2020. Os valores a receber variam conforme o período trabalhado e pode chegar até R$ 1.212. Para saber se tem direito aos recursos do programa, o beneficiário deve fazer consultas no telefone 158 ou através da internet nos aplicativos Carteira de Trabalho Digital, Caixa Trabalhador e Caixa tem.
 

A coordenadora do curso de direito da faculdade Anhanguera, Vanessa Dana, explica que para ter direito o trabalhador deve estar cadastrado no programa há pelo menos 5 anos, ter remuneração de até dois salários mínimos no ano-base e estar com cadastro ativo na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
 

“Para participar do programa, o trabalhador deve ser cadastrado pela primeira empresa em que ele foi contratado, sendo de responsabilidade do RH dela. Consequentemente, as próximas empresas vão atualizando os dados mantendo-os ativo”, explica a jurista.
 

Caso o trabalhador se encaixe em todas as regras e ao consultar a disponibilidade dos valores a receber venha a mensagem de “não habilitado” será necessário iniciar uma investigação que vai desde a consulta dos dados do trabalhador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial, até consultas internas na empresa para analisar as informações enviadas ao sistema.
 

“Na maioria dos casos, o não recebimento do benefício ocorre por alguma divergência no cadastro do trabalhador ligado à sua primeira contratação. Com isso, o governo acaba não sabendo que a pessoa tem mais de cinco anos de carteira assinada. Por isso é necessária uma averiguação por parte do empregador, para que se saiba o motivo do erro e notificar o empregado, pois a falta de notificação pode gerar ação trabalhista indenizatória”, comenta.
 

Outro problema comum enfrentado é o atraso no envio da RAIS pelas empresas, nesse caso aparecerá a mensagem de “não habilitado” para o trabalhador, mesmo ele tendo direito. Nessa ocasião, deverá preencher um formulário disponibilizado pela Caixa.
 

Após a realização da investigação e não foi constatado nenhum erro nas informações do trabalhador cabe uma ação contra a União para receber esses valores. Porém, se for verificado algum erro de cadastramento do trabalhado no PIS ou no envio da RAIS pela empresa, será realizado outro tipo de ação: “Nesse caso, a justiça federal cuida do caso, mas em alguns deles, ocorre um pedido de um mandado de segurança para o recebimento dos valores bloqueados indevidamente. Além disso, o trabalhador também tem direito de ingressar uma ação trabalhista contra a empresa pedindo uma indenização pelo não recebimento do PIS”, finaliza.

PEC 110 não é boa para o Brasil

“Ela vai tirar a autonomia e a competência tributária das unidades federativas e não vai reduzir a tributação sobre o consumo e a cadeia produtiva”, segundo tributarista

O relator da PEC 110/2019, uma das propostas de reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), disse que o parecer será lido na Comissão de Comissão e Justiça (CCJ) na próxima quarta-feira, dia 23.

Na opinião de André Félix Ricotta, advogado, doutor e mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, essa proposta não resolve o problema da tributação no Brasil. “A PEC 110, com mais de 180 emendas no Senado, é uma colcha de retalhos que altera muito o sistema nacional tributário e não apresenta nenhuma simplificação ou segurança jurídica. Ela muda o Pacto Federativo, retirando a autonomia e a competência tributária das unidades federativas e dos municípios”, disse Ricotta.

O advogado também destaca que a proposta em questão “não ataca os efetivos problemas do sistema tributário brasileiro”. Ele também lembra que ainda pode haver mudanças. “Temos que aguardar a redação final da PEC 110, uma vez que o texto inicial aumentava a competência tributária da União, possibilitando a criação de mais dois impostos, inclusive um imposto sobre de transmissão causa mortis e doação (ITCMD) federal, alargamento questionável da incidência do imposto sobre a renda e não demonstrava uma desoneração da cadeia produtiva”, conclui Ricotta.

Fonte: André Félix Ricotta. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutor e Mestre em Direto Tributário pela PUC/SP, pós-graduado “lato sensu” em Direito Tributário pela PUC/SP, pós-graduado em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Ex-Juiz Contribuinte do Tribunal de Impostos e Taxas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Presidente da 10ª Câmara Julgadora. Coordenador do IBET de São José dos Campos. Professor da Pós-graduação em Direito Tributário do IBET e Mackenzie. Professor do Curso de Direito da Estácio. Professor de Cursos de Direito da APET. Presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-Pinheiros (SP).

“Essa terrível tragédia é fruto da omissão do poder público”

Especialista em Direito Ambiental Alessandro Azzoni comenta a mais recente calamidade ocorrida em Petrópolis, na região serrana do Rio

Após um temporal devastador na tarde de ontem (15) — na qual choveu mais do que o esperado para o mês inteiro –, a cidade histórica de Petrópolis amanheceu hoje como um cenário de guerra: após as enchentes e os deslizamentos de terra de grandes proporções, o que se vê são ruas e casas destruídas, carros e ônibus empilhados, construções soterradas e corpos espalhados pela rua, agora expostos em meio ao lixo e à lama. Não é a primeira vez, porém, que uma terrível calamidade como esta atinge a cidade montanhosa, de rios assoreados, irregularmente ocupada e sempre sujeita a intensas precipitações: trata-se, talvez, de uma tragédia muitas vezes anunciada.

“Uma das grandes questões que recebo sobre o Direito Ambiental tem justamente relação com esses acidentes: me perguntam se os acidentes que acontecem em época de chuvas — mediante enchentes, deslizamentos de terra, ocupação de residências perto de rios e em encostas e topos de morros — são acidentes climáticos, ambientais, ou poderiam ser evitados?”, comenta o advogado e especialista em Direito Ambiental Alessandro Azzoni, que é taxativo. “Sim, poderiam ser evitados, pois existe uma legislação brasileira — o Código Florestal, em seu Artigo 4º, incisos 5º e 9º — que proíbe a construção em encostas de morros a 45º e topos de morro. Se existe uma legislação que proíbe a construção nessas áreas de proteção, portanto, existe também uma grave omissão do poder público. Então eu vejo que, quando ocorrem acidentes como esse, ele é resultado de uma omissão do poder público municipal, estadual e — se possível –, federal, a depender da área em que tenha ocorrido.”

Alessandro Azzoni, advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas Civil, Trabalhista e Tributária. Conselheiro deliberativo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP); coordenador do Núcleo de Estudos Socioambientais da ACSP; conselheiro-membro do conselho de Política Urbana da ACSP; membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.

 Projeto de Lei em análise na Câmara pode alterar o atual tratamento tributário diferenciado das igrejas 

Medida pode fazer com que igrejas passem a pagar alguns impostos que hoje contam com isenção, mas tributarista não vê condições técnicas e jurídicas para a cobrança da CSLL

As comissões de Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados analisam, atualmente, o Projeto de Lei 3050/21, que submete templos de qualquer culto às regras vigentes para as pessoas jurídicas que determinam o pagamento de três contribuições para o financiamento da Seguridade Social: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Cofins e PIS/Pasep. Caso seja aprovada, a medida pode revogar o atual tratamento tributário diferenciado das igrejas.

O texto retoma o teor de veto derrubado pelo Congresso Nacional em março de 2021. Na ocasião, ao sancionar a Lei 14.057/20, que regulamenta acordos sobre precatórios, o presidente Jair Bolsonaro vetou, com efeitos retroativos, a isenção de CSLL para as igrejas e templos, com efeitos retroativos. Autor do projeto, o deputado Nereu Crispim (PSL/RS), afirma que é possível verificar que algumas igrejas vão além do propósito espiritual e funcionam como empresas. “E este projeto de lei vem para tributá-las com tratamento semelhante ao das demais pessoas jurídicas”.
 

Pelas regras atuais, por força da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a impostos diretos (Imposto de Renda e IPTU), mas não são isentos de impostos indiretos, como o ICMS estadual. Além disso, a Lei 7.689/88 estabelece a isenção de CSLL para templos religiosos e a MP 2.158-35/01 prevê a isenção de Cofins nas atividades próprias das igrejas e estabelece um tratamento diferenciado em relação ao PIS/Pasep.
 

Segundo o professor e advogado especializado em Direito Tributário André Félix Ricotta de Oliveira, sócio do escritório Félix Ricotta Advocacia, como a imunidade tributária dos templos está prevista na Constituição, não se pode cobrar nenhum imposto de patrimônio, renda ou serviços, de tudo o que for destinado para manutenção do templo. “As instituições religiosas já possuem essa imunidade prevista na Constituição, que não pode ser alterada. E isso já é um benefício tributário tremendo”, aponta o advogado.
 

No caso das contribuições previdenciárias, o professor explica que os templos não contam com esse tratamento privilegiado, então elas devem pagar tributos como todos na sociedade. “Aqui impera o princípio de que todos têm que contribuir para manutenção do estado e assistir a previdência social. Quanto ao PIS/Cofins, não vejo maiores problemas em contribuir, como toda a sociedade, até porque as instituições religiosas não gozam de imunidade tributária nas contribuições previdenciárias”, afirma.
 

Mas, para André Félix, não há condições, nem técnicas nem jurídicas, para a cobrança da CSLL. “O que eu não vejo como é cobrar contribuição social sobre o lucro, porque uma instituição religiosa, em tese, é uma entidade sem fins lucrativos e o superávit deve ser aplicado para a manutenção da própria instituição. Como ela não realiza a hipótese de contribuição social sobre o lucro, então seria uma norma sem eficácia técnica e jurídica. O que pode ser feito é criar um tributo, caso esse dinheiro seja retirado da instituição e aplicado para outros fins”, finaliza.

Será mesmo que a Band “acerta” com Faustão?

Em artigo, jornalista questiona se o apresentador dará certo no comando de uma atração diária

Faustão tem um desafio muito maior que ele mesmo na própria Band. Uma coisa é ele fazer um programa semanal (que já é super difícil); a outra é produzir diariamente. Quem aqui da área que concorda… levante a mão. Se os assuntos do ‘Domingão do Faustão’ já se repetiam (e se esgotavam) na Globo aos domingos, imaginem na Band todo o santo dia.

Não há fôlego de produção que preencha esses espaços diários com uma audiência qualitativa que se veja obrigada a sentar-se na frente de uma televisão para assistir à Band todas as noites.

Um caminho totalmente contrário à mobilidade internáutica e que não faz sentido nos tempos atuais. É difícil arrancar o público das novelas globais e do circo do Ratinho para ficar duas horas grudado na quarta audiência do país. Gilberto Barros, que passou pela Band no mesmo formato, que o diga.

Não se paga a conta com saudosismo dos ‘Perdidos da Noite’

Estou falando em conteúdo para dar sustentação ao Faustão, que pode se ver obrigado a colocar em risco a sua já cansada imagem por falta de criatividade diante das câmeras. Não se paga a conta com saudosismo dos ‘Perdidos da Noite’. A geração que consome é outra. Se o estupro era inevitável, seria preferível então ter quatro horas nas tardes de domingo e competir com a ausência do Silvio Santos. Outra: a Band já teve a oportunidade de ter diversos figurões globais — como Daniel Filho, Marlene Mattos e até mesmo a Leonor Corrêa (irmã do Faustão, trabalhamos juntos) — e que não aguentaram o rojão por falta de estrutura e visão competitiva da casa.

Veremos em quanto tempo todo esse investimento alcançará o break even — se ocorrer, evidentemente. Esse negócio de sociedade em horário numa grade de TV… é outra coisa que me lembra muito casamento que nasce na desconfiança no relacionamento. Tudo para dar errado.

A querida Band TV não pode mais sofrer com essas aventuras

Oremos, pois a querida Band TV não pode mais sofrer com essas aventuras. Depois não digam que tentei avisar. A Band teria que se dedicar aos produtores independentes que nunca tiveram lugar ao sol na rede aberta e que hoje nadam de braçada no online. O investimento seria infinitamente baixo e o alcance inimaginável. Palavras de quem tem uma mínima vivência nos bastidores de uma gestão televisiva.

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Por Fernando Hessel, jornalista. CEO do America24h, nos Estados Unidos, tem MBA em Gestão de Novos Negócios e atua como “observador na Casa Branca” (Washington, D.C). Tem 30 anos de experiência profissional e conta com passagens em emissoras de TV como Band e SBT.

Texto publicado originalmente na página do autor no Facebook.

5 DICAS PARA ALCANÇAR O EQUILÍBRIO MENTAL, FÍSICO E EMOCIONAL

Especialista em emagrecimento saudável explica como os aspectos emocionais afetam nossa percepção em relação à aparência física e ensina dicas práticas pra se sentir bem

Saúde física vai além de boa alimentação e exercícios físicos. A especialista em emagrecimento saudável, Edivana Poltronieri aponta que é necessário alinhar mente, corpo e alma para adquirir a sensação completa de estar bem. No entanto, isso pode não parecer tão fácil, principalmente após tantos problemas enfrentados durante o período pandêmico. Para ajudar nessa trajetória, Edivana indica 5 passos para conquistar o equilíbrio físico, mental e emocional. Confira:

NÃO SE COMPARE

“O boom das redes sociais, em que a maioria dos internautas buscam ostentar o corpo perfeito em seus melhores ângulos, contribui para problemas de autoestima e depressão. Muitos se anularam para tentar ser outra pessoa, considerando a própria vida ou biotipo inferior”, explica. Para Edivana, aceitar que somos indivíduos únicos com vidas e características que nos diferem de outros, nos ajuda a dar um passo rumo à saúde mental.

ACEITE E RESPEITE SUAS FRAGILIDADES

De acordo com Edivana, respeitar, entender os próprios limites e evitar se cobrar ajuda muito na autoestima. “Ninguém está 100% o tempo todo. É normal sentir a pressão da rotina e passar por momentos de fragilidade. Reconhecer as emoções, expressar os sentimentos e enxergar os lados positivos e negativos dos acontecimentos são passos importantes para enfrentar os desafios da vida e dar a volta por cima”. 

DESAFIE-SE A MUDAR OU ADQUIRIR NOVOS HÁBITOS

“Não precisamos aguardar a virada de ano para refletir no que poderíamos mudar e realmente alcançarmos esse novo objetivo. Nós somos feitos de hábitos e pode ser que um ou outro esteja boicotando o nosso desenvolvimento emocional. Identificá-los para substituir por novos hábitos pode ser assustador e desafiador à primeira vista. Mas, precisamos sair da nossa zona de conforto para viver novas experiências”, esclarece a especialista em emagrecimento saudável.

CULTIVE BOAS RELAÇÕES

Aqui, Edivana aconselha a manter por perto pessoas positivas, que pensam e falam coisas que acrescentam. “Identifique quem são os amigos e parentes tóxicos, que sempre criticam ou despejam energias negativas, para restringir o contato. Em compensação, faça uma análise dos bons relacionamentos, pessoas que incentivam, aconselham de forma razoável e empática e torcem pelo seu sucesso. Essas são as que valem o nosso tempo e energia”.

NÃO PROCRASTINE

‘Vou começar a dieta na segunda-feira’. Quem nunca pensou assim, atire a primeira pedra! Para a especialista, a maioria dos problemas relacionados ao emagrecimento saudável e na vida giram em torno desse tipo de pensamento. “Nós não precisamos de um dia específico da semana para mudar o nosso estilo de vida. Podemos olhar para qualquer mau hábito, incluindo a alimentação, e simplesmente ver que ele não nos cabe mais. Se chegarmos a essa conclusão em uma terça, vamos aguardar até a segunda seguinte para mudar a nossa atitude? Então, não procrastinar decisões que mudar o curso da nossa vida é fundamental para o sucesso, incluindo do emagrecimento saudável”, finaliza.  

Principais problemas na pintura de superfícies

Descubra causas e veja dicas da Anjo Tintas de como resolver essas questões

Ao fazer a pintura de um ambiente, é comum que surjam algumas patologias, como enrugamento, bolhas, descascamento ou crateras. Limpar a superfície de forma adequada, diluir a tinta e armazená-la da forma correta podem prevenir esses problemas.

Selecionamos abaixo as principais patologias relacionadas à pintura. Veja dicas de Filipe Freitas Zuchinali, gerente técnico da unidade revenda da Anjo Tintas, de como solucionar esses problemas:

1. Enrugamento
É comum em: Superfícies de ferro e madeira
Por que ocorre: Pelo fato de secar somente a película superficial
Como evitar: Respeitar o intervalo entre demãos para que as paredes sequem adequadamente antes de receber a segunda camada. Evitar passar tinta em excesso.
Como solucionar: Fazer lixamento evitando todo enrugamento

2. Desagregamento
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: Quando se faz a pintura antes da cura total do reboco e devido à presença de umidade, a tinta pode se esfarelar
Como evitar: Respeitar a cura do reboco de 28 dias
Como solucionar: Esperar a cura do reboco, lixar e aplicar fundo preparador

3. Saponificação
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: Pela alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco, é possível que a superfície comece a aparentar um aspecto pegajoso
Como evitar: Aplicar fundo preparador de parede e/ou impermeabilizante emborrachado
Como solucionar: Em esmaltes, remover totalmente a tinta com solvente, raspar, lixar e aplicar fundo preparador de paredes e/ou impermeabilizante emborrachado.

4. Eflorescência
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: É comum em reboco úmido, onde a liberação de vapor deposita material alcalino na película da tinta ocasionando em manchas brancas.
Como evitar: Respeitar a cura do reboco de 28 dias
Como solucionar: Lixar, aplicar fundo preparador de parede e/ou impermeabilizante emborrachado.

5. Bolhas
É comum em: Alvenaria, madeira e ferro
Por que ocorre: Devido à presença de umidade, poeira, sujeita, reboco fraco, massa corrida de má qualidade ou excessos de camadas de tintas
Como evitar: Fazer limpeza e sempre usar fundo preparador de paredes
Como solucionar: Lixe, remova o pó e outros contaminantes e aplique fundo preparador de paredes e/ou impermeabilizante emborrachado

6. Crateras
É comum em: Ferro e madeira
Por que ocorre: Geralmente por contaminação na superfície com óleos, água ou graxas. Também ocorre quando a tinta é diluída com materiais não adequados.
Como evitar: Fazer a limpeza com solução desengraxante
Como solucionar: Lixar até a remoção completa

7. Descascamento
É comum em: Alvenaria, madeira e ferro
Por que ocorre: Aplicação sobre superfícies sujas com poeira, gordura, brilho. Também pode ocorrer por diluição errada, aplicação direta sobre cal, aplicação de massa corrida na área externa ou tinta nova sobre tinta velha sem o preparo da superfície.
Como evitar: Remover as partes soltas e eliminar os contaminantes.
Como solucionar: Remover as partes soltas, passar massa e refazer a pintura.

Confira o catálogo da Anjo Tintas para encontrar os produtos necessários para corrigir as patologias: https://www.anjo.com.br/produtos/linha-imobiliaria

Compreendendo o Amor

Qual a diferença entre amar a Deus e amar as pessoas? O amor é o mesmo? O amor toca os
nossos sentimentos, mas há diferenças. Os gregos, na filosofia, tinham uma forma de falar do
amor que nos ajuda um pouco a entender os diferentes sentidos do amor. Usavam, ao menos,
três termos para falar do amor: “Ágape, Eros e Philia”.

Ágape traduz o amor de Deus. É um amor completamente desinteressado. Ama porque é
próprio dele amar. Sua natureza consiste em estar amando, sem esperar nada em troca. Ágape
é o amor que não tem falhas, perfeito, intenso, total. É o amor incondicional, isto é,
independente de condição ele ama.

Eros por sua vez é o amor humano, carregado de desejo. Traduz o amor entre os amantes,
onde um deseja o outro. É o amor mais voltado aos desejos do corpo. Ele é a força que faz com
que nos sintamos atraídos pela outra pessoa. Os gregos representavam esse amor como um
garoto com arco e flecha. Esse garoto era o Eros que disparava setas de amor. Quem ficasse
atingido pela seta disparada por Eros, ficava enamorado da outra pessoa. Esse amor de
enamoramento e desejo exige sempre reciprocidade. Quer dar e receber amor. É um amor que
quer complementaridade, por isso é imperfeito, não é pura doação como é Ágape.

O amor philia, segundo os gregos, é o amor de amizade. É o amor que se alegra com o amigo a
amiga, assim como eles são. Fica satisfeito com a presença, em estar ao lado. O amor de
amizade sempre foi cantado e exaltado pelos gregos como um amor de alto valor. De fato, o
amor de amizade tem forte poder de contentamento, de proporcionar momentos de alegria e
felicidade ao ser humano.

O que percebemos é que nós somos falhos no amor, por isso, nos enganamos. A experiência
de amor que fazemos está sempre constituída de realização e engano, de acertos e erros. As
experiências humanas se traduzem em realização e sofrimento, em momentos de plenitude,
de exultação e de fracassos e traições. Assim sendo, necessitamos proximidade com a fonte do
amor, do amor Ágape. Deus está sempre oferecendo esse amor, desde sempre e sem cessar.
Ali flui amor. O amor Ágape não tem falhas, nem carências.

Embora Ágape, Eros e Philia sejam diferentes, são complementares. O amor fonte é um só.
Dele nascem os outros amores. Ágape, que é o amor de Deus, nutre Eros que é o amor que
deseja a outra pessoa e nutre Philia, que é o amor de amizade. Philia e Eros precisam sempre
da fonte divina para se alimentar e se fortalecer. A proximidade com Deus, desperta assim a
vida para uma proximidade maior com as pessoas.

Na contemplação de Ágape, o amor
humano, Eros e Philia se purificam. O amor humano se purifica e fortalece no amor de Deus. O
amor a Deus e a pessoa humana por isso não se opõem. Não preciso decidir-me se vou amar a
Deus ou as pessoas. Amo a Deus na medida em que amo as pessoas, e amo as pessoas na
medida em que amo a Deus. O amor cresce nesse movimento de ida e volta. Por isso, ame
muito, com intensidade, sem medo de perder.

Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br

Por que o dólar continua caro e quando o preço vai cair?

Na última quinzena de abril, o dólar ficou abaixo da linha dos R$ 5,50 – um patamar que vem sendo testado desde março. No entanto, esse “meio do caminho” entre R$ 5 e R$ 6 ainda desperta a incerteza se o brasileiro sairá mais forte da crise da Covid-19 ou se perderá o “bonde” da retomada econômica. Mas quais os principais acontecimentos recentes que fazem o preço da moeda estrangeira se manter alto e como deve ser o comportamento do dólar nos próximos meses?

Antes de responder e abordar como atual cenário favorece a alta do câmbio, é preciso entender a dinâmica do mercado cambial.

Em resumo, o principal componente que define as taxas cambiais é a lei da oferta e demanda: se eu tenho pouco produto e muita gente querendo comprar, o preço sobe. Mas se pouca gente compra, o preço cai. Quando não há intervenção direta na cotação da moeda, essa definição do custo é chamada de câmbio flutuante.

No Brasil, o Banco Central intervém no mercado às vezes, praticando os leilões (venda de parte da reserva cambial) para promover maior liquidez. A prática é conhecida como câmbio flutuante sujo. Outros países atuam apenas quando a taxa de câmbio está fora dos limites estabelecidos – o que é chamado de banda cambial.

Acontecimentos recentes x Alta do dólar

Para que haja abundância de dólar no mercado brasileiro, é necessário que as condições econômicas estejam favoráveis, com juros atrativos para os grandes investidores internacionais, maiores recebimentos por exportações do que pagamentos por importações (fluxo de pagamentos) e ambiente político e econômico de menor risco, por exemplo. São condições que reduzem o preço do câmbio.

No entanto, é o inverso que está ocorrendo atualmente. A demora da vacinação na segunda onda do coronavírus, a instalação CPI da Covid-19, o impasse nas discussões de reformas e do Orçamento e o atraso na liberação de auxílios emergenciais, por exemplo, provocam um maior risco no cenário nacional, fazendo com que os investidores internacionais tirem o dinheiro do Brasil. Assim, o preço da moeda se mantém alto.

Dessa maneira, enquanto não fizermos a “lição de casa” para amenizar a turbulência interna, apenas o cenário internacional poderá contribuir com a redução do preço da moeda, já que a situação lá fora está mais positiva – com o avanço na imunização e com os pacotes de estímulos e resultados positivos de empresas.

Enfim, uma queda mais perceptível no preço do dólar nos próximos meses dependerá da aceleração das políticas públicas de combate à pandemia, do desenrolar das discussões e dos impasses na seara política e do desempenho da economia internacional.

Qual o melhor momento para comprar dólar?

O atual momento de incertezas exige melhor planejamento e acompanhamento da variação cambial para que a compra da moeda seja feita no timing certo. A alta da inflação no Brasil também afeta diretamente na relação de poder de compra entre real e dólar. Assim, é importante contar com a ajuda de especialistas para fazer a “conta” e efetuar as transações de câmbio com menos burocracia e na hora certa.

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