87% dos brasileiros acreditam no hexa para o Brasil

Mais da metade da população (51%) irá direcionar sua atenção aos jogos do Brasil especificamente

O medo é um sentimento de 33% dos brasileiros que temem uma repetição do episódio “7×1”, como aconteceu na Copa do Mundo de 2014

A poucos dias de um dos eventos mais esperados do ano, a Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo – apresenta um estudo sobre a expectativa do brasileiro para o grande campeonato mundial, no Qatar. Com mais de 2400 brasileiros respondentes, a pesquisa “Copa do Mundo 2022” aponta comportamentos, preferência por seleções, hábitos e formas de consumo de produtos e serviços durante o período.

“A Copa do Mundo é o campeonato que move a todos, mesmo aqueles que não são adeptos ao futebol. O brasileiro está otimista para o evento, confiando na seleção brasileira e aguardando o título do Hexa. A data movimenta tanto o comércio quanto as relações interpessoais, sendo um momento para as marcas promoverem seus produtos, promoções e ofertas, além de incentivarem a esperança e a coletividade”, diz Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

A Copa do Mundo 2022 acontece no Qatar com 64 partidas e 32 Seleções Mundiais participantes. Para mais da metade dos brasileiros, a atenção será direcionada apenas aos jogos da Seleção Brasileira (51%), enquanto 25% dizem querer acompanhar o desempenho dos atletas do Brasil e de outras seleções de sua preferência. 19% demonstram interesse em assistir ao máximo de jogos que conseguirem e 1% preferem assistir apenas de outra seleção que goste.

Momento de união

Acompanhar o campeonato mundial apresenta diferentes preferências de companhia. 68% afirmam que vão ver os jogos com familiares, enquanto 39% com amigos, 35% com seus animais de estimação, 11% sozinhos e 4% com desconhecidos em bares ou eventos. 9% ainda não se decidiram.

E os preparativos? Deixar pra última hora?

Quase ¼ dos brasileiros entrevistados decidem como vão acompanhar as partidas apenas no dia dos jogos e não se preparam com antecedência. Dentre aqueles que realizam um planejamento, 22% organizam a casa comprando comidas e bebidas, 16% programam com amigos e familiares de forma antecipada e 3% reservam lugares em bares.
 

Já 39% acabam por trabalhar normalmente e param apenas durante a partida, enquanto 31% permanecem em casa para assistir de forma tranquila, e 25% não possuem nenhum tipo de folga e tentam acompanhar os jogos da maneira que conseguirem.

Mix de sensações

A maioria dos brasileiros afirma que a animação durante o período das partidas é o melhor do campeonato e o que move o momento (52%). Além disso, 21% acreditam que o resgate da esperança é um fator positivo. As folgas durante o período da Copa motivam a animação: 15% dos entrevistados dizem gostar por não trabalharem no horário dos jogos. A oportunidade de estar em boas companhias também entra para a lista de fatores positivos: 10% afirmam que rever amigos e parentes é a melhor parte da Copa do Mundo.

Ao mesmo tempo, entre as piores vivências, foram citados os barulhos dos fogos de artifício (74%) e o medo de um “7×1” acontecer novamente (33%), episódio vivido na Copa do Mundo 2014, em partida do Brasil contra a Alemanha. Para 36%, o pior é o excesso do consumo de bebidas alcoólicas, e 17% consideram que trabalhar durante os jogos é a pior parte.

Consumo para curtir a Copa do Mundo

Quase metade dos brasileiros (49%) afirma que não comprarão nada de especial para assistir aos jogos da Copa do Mundo 2022. Mas entre os que vão comprar, as roupas nas cores verde e amarelo estão no topo da lista para 27%; seguidas de camisas da Seleção Brasileira (26%), acessórios como óculos, bonés e chapéus (16%), enfeites para casa/rua/bar (12%), cornetas e apitos (11%). A aquisição de novos aparelhos de televisão está no radar para 3% dos brasileiros. Mesmo sendo uma parcela aparentemente pequena, representa um número significativo de lares.

Promoções

Durante o período pré e durante a Copa do Mundo, há diferentes ofertas para os consumidores. 46% afirmam gostar dos descontos oferecidos nas compras do período; 34% gostam das promoções ao estilo “Pague 3 e leve 4”; e 5% gostam de kits promocionais para churrasco.

As marcas top-of-mind da Copa do Mundo

Quando perguntados espontaneamente sobre os patrocinadores da Copa do Qatar, os entrevistados listaram a Cola-Cola como a marca mais lembrada (42%) durante o período dos jogos. A multinacional é seguida pela Nike com 17%, Guaraná Antártica com 12%, e Banco Itaú com 11%.

O fim do bolão?

Nesta Copa do Mundo os brasileiros foram categóricos: 78% afirmam que não vão participar de bolões de apostas. O álbum deste ano, com preço acima do esperado, ficou fora do alcance da maioria da população. Apenas 20% aderiram à prática em 2022.

Quem leva a taça esse ano?

O Brasil aparece com 87% de crença em ser hexacampeão. Logo depois, vem a Alemanha (4%), Argentina e França com (2%, cada) e apenas 1% dos votos para Inglaterra, Espanha ou Portugal, cada um.

São Paulo Futebol Clube é o primeiro time a aderir a Coalizão Empresarial pelo Fim das Violências Contra Mulheres e Meninas

Clube abre caminho para evolução do empoderamento feminino entre seus colaboradores e ampliará discussão sobre respeito e equidade em um ambiente majoritariamente masculino

O São Paulo Futebol Clube acaba de ingressar na Coalizão Empresarial Pelo Fim das Violências Contra Mulheres e Meninas, iniciativa privada e colaborativa que une esforços e recursos corporativos para gerar impacto social por meio da conscientização e mobilização para o fim da violência contra mulheres e meninas. O time paulista, que já atua internamente com ações de conscientização e informação, além de inclusão de mulheres, passará a integrar o tema à agenda de treinamentos de liderança, implementação de canais e projetos de apoio às suas profissionais para ambientes de trabalho seguros.

“A proposta da Coalizão Empresarial, enquanto iniciativa do Instituto Avon, é colocar a causa do enfrentamento à violência contra meninas e mulheres em destaque nas empresas e instituições engajando-as na construção de uma sociedade melhor e mais justa para as profissionais, ampliando mensagens e atitudes que propaguem o empoderamento feminino e o respeito”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do braço-social da Avon. “Ter um time de futebol como o São Paulo, com um grande impacto e influência entre sua torcida e jogadores é um ganho para a Coalizão que entra em um universo tipicamente masculino e passa a contar com a influência do clube para mudar realidades”, conclui.

A partir da adesão, o clube de futebol, que promoveu durante o mês de março a conscientização sobre violência contra meninas e mulheres para toda a sua categoria de base e o time principal, por meio do Departamento Assistencial do São Paulo — DASP, passará a incluir seus quase mil funcionários nos pilares de atuação da Coalizão Empresarial que trabalha para a governança e gestão eficientes em prol da equidade de gênero, comunicação para conscientização, além de educação e treinamento.

“Iniciaremos um trabalho junto à Coalizão que deve ampliar o que o Departamento Assistencial do São Paulo — DASP já faz internamente com funcionários e todas as categorias de jogadores para que meninas e mulheres sejam respeitadas e integradas ao universo do futebol de forma positiva e livre de violência. Estamos felizes em fazer parte desta iniciativa e esperamos que a entrada pioneira do São Paulo Futebol Clube seja seguida como um incentivo por muitas outras equipes para que também olhem para dentro e reconheçam seu potencial transformador para a sociedade”, explica Jacqueline Meirelles, Presidente do DASP.

As organizações que entram para a Coalizão são acompanhadas pelo Índice de Maturidade das Signatárias, que classifica a analisa a evolução das empresas no contexto do enfrentamento à violência contra meninas e mulheres. A aliança empresarial passa a contar com 127 empresas signatárias. Um posicionamento efetivo na causa de enfrentamento à violência contra meninas e mulheres entende o contexto social no qual a empresa está inserida e reconhece seu potencial de influência e impacto positivo no bem-estar de suas colaboradoras e consumidoras, mobilizando recursos, unindo esforços em seu setor de atuação e engajando a comunidade.

Sobre a Coalizão Empresarial Pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas
Formalizada em agosto de 2019, a Coalizão Empresarial Pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas é uma iniciativa liderada pelo Instituto Avon, Fundação Dom Cabral e ONU Mulheres com o objetivo de engajar líderes do setor privado e garantir o compromisso voluntário com o fim da violência contra mulheres e meninas. São 127 empresas signatárias que atuam alinhadas aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, da ONU Mulheres e do Pacto Global, e em contribuição à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, especialmente o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 — Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres.


Dentre as ações da Coalizão, estão previstas adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, engajamento pessoal da liderança empresarial para a realização de ações, atividades de formação e capacitação para o enfrentamento de diversas formas de violência contra as mulheres, desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos internos contra assédio sexual nas empresas, ambiente de trabalho seguro para funcionárias e colaboradoras vítimas de violência, promoção de campanhas de comunicação e conscientização para o enfrentamento da violência contra as mulheres e compartilhamento de resultados.

Time São Paulo conquista 42% das medalhas da delegação brasileira

Seleção de atletas de elite que recebem apoio do Governo de São Paulo somou 30 medalhas nas modalidades Atletismo, Judô, Tiro Esportivo, Natação, Tênis de Mesa, Halterofilismo, Tiro Esportivo, Bocha, Triatlo, Paracanoagem, Ciclismo e Taekwondo

Os 49 atletas do Time São Paulo Paralímpico, que participaram das Paralimpíadas Tóquio 2020, foram responsáveis por 42% das medalhas do Brasil e levaram 30 das 72 medalhas conquistadas pelo país, sendo 7 de ouro, 7 de prata e 16 de bronze.

Na 7ª colocação no quadro geral de medalhas, o Brasil somou 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Foi a maior conquista de medalhas de ouro da delegação brasileira em uma Paralímpiada.

A modalidade de atletismo do Time São Paulo se destacou nessa edição com 14 medalhas no total, com os ouros de Alessandro Rodrigo, Claudiney Batista, com o recorde paralímpico de lançamento de disco com 45.59m, e Elizabeth Gomes, que levou o recorde mundial da classe F52.

As competições aconteceram até o dia 05 de setembro. A Delegação Brasileira teve a participação de 259 atletas convocados, sendo que o Time São Paulo Paralímpico representa 19% desse total com 49 atletas.

Time São Paulo Paralímpico

O Time São Paulo é uma parceria do Governo do Estado de São Paulo e o Comitê Paralímpico Brasileiro criada em 2011, sendo este ano o 10° ano da parceria, que tem como objetivo principal apoiar atletas paralímpicos de modalidades individuais de alto rendimento a participarem do programa dos Jogos Paralímpicos de Verão.

A equipe atual do Time São Paulo conta com 57 atletas sendo eles das modalidades paralímpicas: Atletismo, Judô, Tiro Esportivo, Natação, Tênis de Mesa, Halterofilismo, Tiro Esportivo, Bocha, Triatlo, Paracanoagem, Ciclismo e Taekwondo.