Alta da gasolina incentiva motoristas a adaptarem seus carros para o GNV

as é importante lembrar que, além de economizar com o combustível, é fundamental escolher um seguro que proteja o carro nessa nova modalidade, como o da HDI Seguros

 Está cada vez mais caro abastecer o veículo. Aliás, nunca custou tanto. O aumento no preço dos combustíveis líquidos fez a conversão de carros para o gás natural veicular (GNV) subir 88% em 2021, segundo a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). Recentemente, a gasolina aumentou cerca de 18% e o diesel, 25% — e há previsão de que esse cenário de alta se mantenha em 2022. Com isso, muitas pessoas estão adaptando seus carros para o GNV.

“Acredito que a adoção do GNV deva se manter enquanto o preço de outros combustíveis seguir elevado e, além disso, o gás natural é melhor para o meio ambiente, algo que a população, principalmente a mais jovem, passa a levar em consideração cada vez mais”, avalia Carla Oliveira, Diretora de Automóvel da HDI.

As instalações de kit GNV cresceram 64% no Brasil somente no primeiro semestre de 2021, conforme levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a pedido do Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro).

Nem toda seguradora cobre GNV — e isso é fundamental

“Tem gente que converte o carro, mas se esquece de alterar a apólice do seguro — e isso pode gerar muitos problemas”, avisa Carla. A HDI Seguros oferece cobertura para veículos abastecidos com GNV, basta selecionar esse adicional na hora da compra ou entrar em contato com o corretor para alterar a apólice vigente. Vale lembrar que, para aceitação, o kit gás precisa estar regularizado e homologado no CRLV (Certificado de Registro de Veículo), CSV (Certificado de Segurança Veicular) e o cilindro dentro da validade.

“É muito importante estar segurado da maneira correta logo quando se faz a conversão. Imagine se alguém bate no veículo e danifica o kit gás. Se a apólice não tiver a cobertura para GNV, esse prejuízo não poderá ser ressarcido”, esclarece a executiva. “A mesma coisa ocorre em relação a roubo. Sem a proteção correta, o valor do kit não poderá ser indenizado”, completa Carla.

Vale lembrar que o seguro auto da HDI cobre sinistros como roubo e colisões, mas não falhas no kit gás, já que esse item não vem de fábrica nos veículos.

Mesmo a passos lentos,carros elétricos dominarão o transporte público em breve…

O setor de mobilidade urbana ainda precisa cumprir algumas tarefas para ser um exemplo de eficiência no Brasil. Não é de ontem, semana passada ou de dez anos atrás. Há muito tempo o brasileiro enfrenta precariedade nos veículos, superlotação, falta de segurança e uma gestão de tráfego pouco inteligente. Além de todas essas insatisfações, ainda há o fator ambiental. A tendência ainda é tímida no Brasil, mas os carros movidos a eletricidade ganharão capilaridade nos próximos anos, principalmente por serem menos poluentes do que a queima de combustíveis fósseis.

Alguns países já implementaram os veículos elétricos como alternativa econômica, sustentável, moderna e segura. China, Estados Unidos, determinados países da Europa e da América do Sul são referência em eletromobilidade. A China, principal mercado automotivo do mundo, produzirá mais de 8 milhões de carros elétricos até 2028, em comparação com 1 milhão no ano passado, segundo a LMC Automotive, uma empresa global de dados.

Por aqui, seria injusto dizer que não há nenhuma movimentação. Desde 1981, começou a circular a primeira série de carros elétricos no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Veículos Elétrico (ABVE), o país tem uma frota eletrificada de 77.259 automóveis e comerciais leves em circulação. Ano passado, o Brasil apresentou o melhor resultado, com o recorde de 34.990 unidades vendidas. Os números mostram um crescimento no mercado e uma nova postura do consumidor que, se preocupa cada dia mais com sustentabilidade. Atualmente, a cidade de São Paulo, conta com 18 ônibus movidos a bateria circulando pelas ruas, que funcionam com energia limpa sem agredir o meio ambiente, segundo a Sptrans, empresa de planejamento e gerenciamento do transporte coletivo.

Com o avanço da agenda ESG, é bem provável que grandes corporações optem por veículos elétricos, o que pode dar ainda mais uma aquecida no mercado. O iFood, por exemplo, fechou incialmente o projeto piloto com a compra de 30 unidades das motos elétricas da Voltz Motors. Diante deste cenário, arrisco dizer que não está muito longe os setores de transporte e mobilidade urbana já estarem flertando com políticas de sustentabilidade — um dos três pilares do ESG. Assim, mesmo parecendo que “os ônibus elétricos foram esquecidos”, é possível dizer que em breve começaremos a vê-los com mais frequência.

*Rodrigo von Uslar Petroni é CEO e cofundador da UPM2, startup paulista que desenvolve soluções para mobilidade urbana.

Bolsonaro e Parlamento desconhecem benefícios do aquecedor solar de água

Poder público e autoridades do setor mostram não ter

qualquer informação sobre os ganhos proporcionados pelos equipamentos. Tal omissão prejudica milhares de famílias.

A lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, proposta pelo deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, instituiu o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS), regulamentando e conferindo segurança jurídica à fonte fotovoltaica. “Porém, continua sendo ignorado pelo poder público o aquecimento solar de água, cuja volume já instalado no País é equivalente à Usina de Itaipu”, alerta o engenheiro Luiz Antônio dos Santos Pinto, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica).
 

O especialista explica que o aquecimento solar de água não é ligado à rede elétrica, funcionando de modo independente. Ao contrário, porém, a geração fotovoltaica integra-se à produzida pela malha concessionária, cujas tarifas são crescentes. Hoje, as contas de luz oneram muito as famílias e as empresas e alimentam a inflação. Para o engenheiro, é inadmissível que os aquecedores solares de água não sejam incluídos nos planos de expansão do setor, pois poderiam ajudar muito mais o País e contribuir para que milhares de famílias reduzissem seus gastos com eletricidade.
 

“Trata-se de imensa contradição com estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Governo Federal. O relatório constatou que, nos últimos dez anos, o Brasil não atingiu os valores planejados para a expansão da geração. A quebra da meta quase equivale à capacidade instalada da Usina de Itaipu, de 14 gigawatts. Este volume é praticamente o mesmo da produção acumulada dos aquecedores solares de água em operação no País, de 13,5 gigawatts. Apesar disso, a companhia estatal não reconhece esses equipamentos na matriz energética e não os inclui entre as soluções para a expansão da oferta”, aponta o presidente da Abrasol.
 

Para o engenheiro. “é uma omissão inexplicável, pois se trata de uma tecnologia totalmente nacional, extremamente eficiente e capaz de ajudar o Brasil a evitar blecautes, diminuindo o consumo de eletricidade principalmente no horário de ponta”. Os equipamentos geram energia térmica durante o dia e a armazenam para ser consumida inclusive à noite, funcionando como uma bateria. Proporcionam água quente nas torneiras e banhos quentes mesmo quando ocorrem apagões, ao contrário de qualquer tipo de aquecimento gerado a partir da rede elétrica.
 

Ampliar o uso dos aquecedores solares neste momento seria uma contribuição relevante ao Brasil, reduzindo o consumo nacional de eletricidade principalmente nos horários de ponta, e para as famílias, que teriam grande economia nas contas de luz. Os aparelhos são até quatro vezes mais eficientes do que outros equipamentos capazes de aproveitar energia solar para o aquecimento de água e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços.
 

O aquecedor solar de água é a alternativa mais eficaz para evitar o consumo dos chuveiros elétricos, que sobrecarregam muito o sistema no horário de ponta (entre 17 e 21 horas), representando mais de 7% de toda a eletricidade gasta no País e cerca de 37% da residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2021) e Pesquisa de Posse de Hábitos de Uso e Consumo (Eletrobrás, 2019). O equipamento está presente no Brasil há mais de 40 anos, é altamente eficiente e sua tecnologia e matérias-primas são 100% nacional, gerando muitos empregos apenas no País.
 

Luiz Antônio afirma não entender por que essa tecnologia continua sendo ignorada pela EPE e as autoridades do setor, inclusive como solução para as moradias dos planos habitacionais do setor público. “Nosso parque fabril está preparado para atender a demandas elevadas, garantindo o fornecimento a todos os que quiserem comprar um aquecedor solar de água para melhorar o conforto, reduzir suas contas de luz e ajudar o País a enfrentar a crise energética”, ressalta o dirigente. O setor também tem elevado potencial de gerar postos de trabalho, à medida que aumenta sua produção, o que também seria importante para o Brasil neste momento de grave desemprego.

Energia solar no Brasil ultrapassa a marca de 14 GW, superando a hidrelétrica de Itaipu

De acordo com o CEO da STI Norland, Brasil ainda tem muito potencial de expansão de energia solar

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou a marca histórica de 14 GW em potência de energia proveniente de fonte solar, superando a hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo. Isso foi possível graças à soma das usinas fotovoltaicas de grande porte e dos sistemas de geração de energia própria, geralmente instalados em telhados e pequenos terrenos.

“O Brasil tem muito potencial de expansão de energia solar, tanto em projetos de grandes usinas, como nos sistemas de geração própria, que devido ao aumento nas tarifas de energia elétrica e dos benefícios do novo marco legal de geração distribuída, vem ganhando relevância no setor elétrico do país”, enfatiza Javier Reclusa, CEO da STI Norland, uma das líderes globais na fabricação e instalação de trackers utilizados nas usinas de energia solar.

De acordo com a Absolar, desde 2012 a geração de energia evitou a emissão de 18 milhões de toneladas de CO2, trouxe mais de R$ 74,6 bilhões em investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos no setor.

Atualmente o Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usinas fotovoltaicas de grande porte e 9,3 GW de potência instalada em sistemas de geração própria, colocando a energia solar na quarta posição da matriz elétrica brasileira. Além disso, a solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira.

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Por que investir em energia solar pode ajudar o seu negócio a crescer?

Fintech Meu Financiamento Solar, solução do BV, aponta quatro benefícios de investir na geração própria de energia fotovoltaica – a economia pode chegar a 95%

As pequenas e médias empresas têm sido impactadas pela alta da conta de luz, desafiando gestores a encontrar soluções inteligentes e inovadoras para reduzir custos e, consequentemente, aumentar a competitividade do negócio.
 

A pressão sobre a fatura de energia ficou mais evidente para os empreendedores a partir de 2015 e voltou mais forte nos últimos dois anos com a pandemia de Covid-19, seguida da mais severa crise hídrica dos últimos 91 anos (ciclo 2020/2021).

Em 2022, a previsão para as tarifas de eletricidade de todo o País é de reajustes na casa de dois dígitos, assim como ocorreu em 2021. Infelizmente, a má notícia é que essa tendência de alta dos custos dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica deve se manter nos próximos anos no Brasil.

Meu Financiamento Solar, maior fintech de crédito para energia solar fotovoltaica do país, aponta quatro benefícios para o seu negócio ao investir na geração de energia renovável.

  1. Investimento seguro e com retorno certo

O investimento em energia solar é seguro e gera economia já no primeiro mês após a instalação. Na média, o payback costuma ocorrer em seis anos. O financiamento, muitas vezes, se paga com o dinheiro economizado com a conta de luz. De acordo com Carolina Reis, diretora comercial do Meu Financiamento Solar, ao investir nessa alternativa, a economia na conta de luz pode chegar a 95%.

Os sistemas de energia solar são projetados para ter de 15 a 30 anos de vida útil e podem suportar climas extremos, como chuva de granizo e até mesmo queda de galhos, o que minimiza o risco de quedas no fornecimento de energia.

2. Possibilidade de financiamento

Mesmo se você não dispor da quantia necessária para realizar a compra e instalação dos equipamentos, é possível obter crédito com condições especiais especificamente para instalar esses sistemas. “Diferente do que muitos pensam, o custo não é alto. Para pequenas empresas, por exemplo, a instalação de geradores de 12,42 kWp fica cerca de R$ 10.323,00. Em alguns casos, ainda existe a possibilidade de parcelamento por até dez anos, o que acaba equiparando o valor pago nas parcelas ao que o consumidor desembolsaria com a conta de energia elétrica – ou até mesmo saindo mais barato”, afirma Carolina Reis.

3. Alternativa de energia limpa e renovável
 

O sol é uma fonte praticamente infinita de energia e, por esse motivo, a tecnologia solar fotovoltaica é uma forma sustentável de obter eletricidade a custos competitivos e sem esgotar os recursos naturais, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), em 25 anos, a utilização de um sistema fotovoltaico impede que 108.641kg de CO2 sejam despejados na atmosfera.
 

4. Valorização da sua marca

Nos dias atuais ter uma empresa com selo ESG é essencial para ganhar relevância no mercado e ter sua marca valorizada pelos consumidores, que terão mais confiança para consumir os seus produtos ou serviços. De acordo com dados da Opinion Box, plataforma de pesquisa de mercado, publicados em julho do ano passado, as empresas ecológicas são preferidas por 82% dos brasileiros e 62% levam em consideração essa postura consciente no momento da compra.

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Produção acumulada de energia dos aquecedores solares no Brasil é de 13,5 GW, equivalente à Usina de Itaipu

Tecnologia pode auxiliar o Brasil a enfrentar crise energética

O aquecedor solar de água, cuja tecnologia é totalmente nacional, pode ajudar o Brasil a evitar blecautes, diminuindo o consumo de eletricidade no horário de ponta. O equipamento gera energia térmica durante o dia e a armazena para ser consumida à noite, funcionando como uma bateria. Proporciona banhos quentes mesmo quando ocorrem apagões, ao contrário de qualquer tipo de aquecimento gerado a partir da rede elétrica.

Ampliar o uso dos aquecedores solares neste momento seria uma contribuição relevante ao Brasil, reduzindo o consumo nacional de eletricidade nos horários de ponta, e para as famílias, que teriam grande economia nas contas de luz, salienta Oscar de Mattos, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica). Os equipamentos são cerca de quatro vezes mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos para o aquecimeto de água e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços.

O aquecedor solar de água é a alternativa mais eficaz para substituir os chuveiros elétricos, que sobrecarregam muito o sistema no horário de ponta (entre 17 e 21 horas), representando mais de 7% de toda a eletricidade gasta no País e cerca de 37% da residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2021) e Pesquisa de Posse de Hábitos de Uso e Consumo (Eletrobrás, 2019). O equipamento está presente no Brasil há mais de 40 anos e sua tecnologia e matérias-primas são 100% nacional, gerando empregos apenas no País.

“A produção do nosso setor em 2020 foi de 992 MW, maior que uma turbina de Itaipu, que é de 700 MW. A produção acumulada de energia dos aquecedores solares de água instalados no Brasil é de aproximadamente13,5GW, o que equivale a quase toda uma usina de Itaipu, que é de 14GW”, salienta o presidente da Abrasol.

“Nosso parque fabril está preparado para atender a demandas elevadas, garantindo o fornecimento a todos os que quiserem comprar um aquecedor solar de água para reduzir suas contas de luz e ajudar o País a enfrentar a crise energética”, afirma Oscar de Mattos. O setor também tem elevado potencial de gerar postos de trabalho, à medida que aumenta sua produção, o que também seria importante para o Brasil neste momento de grave desemprego.

Crise energética aumenta procura por aquecedores solares de água

O aumento do valor das contas de luz, decorrente da crise hidroenergética, reflete-se no mercado de aquecedores solares de água, que propiciam significativa redução do consumo de eletricidade, pelo qual os chuveiros elétricos são responsáveis por 37% nas residências dos brasileiros. De janeiro a agosto deste ano, em relação a igual período de 2020, a produção industrial desses equipamentos, para atender ao aumento da demanda, cresceu entre 15% e 20%, revela a Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica).

Oscar de Mattos, presidente da entidade, explica que “os aquecedores solares de água são os mais indicados para essa função, trabalhando nível de eficiência altíssimo e possibilitando economizar até 40% da conta de luz e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços”. São a alternativa mais eficaz para a redução expressiva do consumo nos chuveiros elétricos, que sobrecarregam muito o sistema no horário de ponta (entre 17 e 21 horas), representando mais de 7% de toda a eletricidade gasta no País e 37% da residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética.

A tecnologia dos aquecedores solares de água está presente no Brasil há mais de 40 anos. É 100% nacional, gera empregos apenas no País e usa matérias-primas totalmente brasileiras. “Além disso, nosso parque fabril está preparado para atender a demandas bem mais elevadas, pois, em razão das recentes crises econômicas e paralisação dos programas habitacionais e de eficiência energética, sua ociosidade atual é de aproximadamente 55%”, ressalta Oscar de Mattos.

Além disso, cada novo chuveiro elétrico adicionado à rede custa um montante expressivo em infraestrutura. “Assim, o aquecedor solar constitui-se em importante, barata e fundamental solução para garantir a segurança energética, pois promove a eficiência, proporciona redução da emissão de gases de efeito estufa e, portanto, dos efeitos relativos às mudanças climáticas”, observa o presidente da Abrasol, concluindo: “A tecnologia também possibilita às famílias expressiva redução de custo nas contas de luz, otimizando o orçamento doméstico, o que é importante neste momento de dificuldades”.

Conta de luz mais cara impulsiona busca por energia solar

Normas técnicas da ABNT ajudam a garantir segurança, qualidade e desempenho dos sistemas fotovoltaicos

Com a conta de luz mais cara, o uso de fontes de energia alternativa como a solar vem ajudando consumidores a economizar. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de consumidores residenciais que geram parte de sua energia quase dobrou em 2020 e segue em crescimento acelerado nesse ano. No primeiro semestre, a média mensal de novos clientes desse segmento é 36,4% superior à verificada no ano anterior.


De acordo com Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, o crescimento acelerado da geração distribuída (GD), em particular a fotovoltaica (painéis solares), que responde por mais de 95% da potência instalada no país, deve-se a fatores como a expressiva redução dos preços dos principais componentes como módulos e inversores, bem como dos custos de instalação, o que reflete diretamente na redução do valor da energia gerada por esses sistemas.


Além disso, isenções fiscais a níveis federal, estadual e municipal também colaboram para essa redução de custos. “Diante dos constantes aumentos das tarifas de energia, a geração distribuída fotovoltaica torna-se uma alternativa bastante atrativa financeiramente, apresentando retorno do investimento em poucos anos, dependendo do tipo de sistema e do local de instalação, o payback time pode ser inferior a três anos e elevada taxa interna de retorno”, afirma Marcelo Pinho Almeida do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.


Os benefícios para quem se torna dono de um sistema próprio de energia não é apenas financeiro, mas também coletivo: diversificação da matriz elétrica, redução da emissão de gases de efeito estufa, geração de empregos, movimentação da economia, redução de perdas técnicas na transmissão e distribuição de eletricidade, entre outros.

De olho nas normas
Ao contratar uma empresa capacitada e responsável para realizar a instalação é importante certificar se as normas técnicas que ajudam a garantir segurança, qualidade e desempenho dos sistemas fotovoltaicos sejam seguidas.


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a principal responsável pela elaboração das Normas técnicas no Brasil. Dentro da ABNT, a CE-003:082.001, denominada Comissão de Estudo de Sistemas de Conversão Fotovoltaica de Energia Solar’, é quem atua especificamente na normalização no campo de Sistemas Fotovoltaicos há mais de três décadas.
“Esta Comissão de Estudo foi responsável, por exemplo, pela elaboração das Normas técnicas ABNT NBR 16149:2013, ANBRT NBR 16150:2013 e ABNT NBR IEC 62116:2012, atualmente utilizadas como marco técnico da GD fotovoltaica no país”, explica o presidente da ABNT, Mario Willian Esper.

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Brasil precisa de energia renovável para evitar apagão agora e sempre

É necessário considerar que, muito além do presente risco de passarmos por dificuldades na geração de energia, já se esgotou a capacidade de geração hidrelétrica. Por isso, é preciso ampliar as fontes renováveis na matriz energética nacional para se evitar o colapso em futuro não muito distante

Luiz Gonzaga, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), pondera que, independentemente do que se pensa sobre a medida provisória que o governo está preparando para adotar ações compulsórias voltadas ao enfrentamento da presente crise hídrica, “é preciso analisar o problema de modo mais amplo: o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) da União prevê que, em 2029, será necessária oferta de 380 milhões TEP (milhões de toneladas equivalentes de petróleo), representando crescimento de 2,9% ao ano, para movimentar a economia nacional”.

Assim, o problema atual, que pode agravar muito a crise econômica provocada pela Covid-19, “é apenas a ponta de um iceberg”, alerta Gonzaga, acentuando que o próprio plano do governo enfatiza a necessidade de expansão das fontes renováveis, que podem chegar à participação de 48% do total da matriz energética. Iniciativa nesse sentido é a Frente Brasil de Recuperação Energética de Resíduos (FBRER), criada em 2020 pela Abetre, juntamente com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) e Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). “Já estamos trabalhando para explorar todo esse potencial energético alternativo”, ressalta Gonzaga.

O dirigente cita dados do “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2018/2019”, publicado pela ABRELPE: foram geradas cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, cujo volume tem potencial de produzir 14.500 GWh/ano de energia elétrica por processos de tratamento térmico. Esse total representa cerca de 3% do consumo nacional, ou o suficiente para abastecer todo o Estado de Pernambuco ou Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas juntos. Considerando a necessidade de avanços no sistema de destinação de resíduos por parte dos municípios, além dos métodos de tratamento térmico, o Brasil também comporta processos de tratamento biológico, pelos quais há um potencial adicional de geração de energia elétrica de 1.400 GWh/ano.

Há estudos conceituados que constataram que cerca de 50% do total de resíduos sólidos urbanos gerados no País correspondem à fração orgânica, o que representa enorme potencial para o aproveitamento energético, por meio do biogás. Contudo, pouco mais da metade desse material é destinado para aterros sanitários, onde poderia haver o aproveitamento energético. Quase 80% do biogás produzido hoje no Brasil são oriundos de resíduos de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto.

Para aperfeiçoar a recuperação energética, será necessário erradicar mais de três mil lixões, que acarretam graves danos ambientais, e substituí-los por aterros sanitários regionais. Esses novos empreendimentos podem ser construídos de modo a atender dois ou mais municípios próximos, com ganho de produtividade e escala, proporcionando inúmeros benefícios ao meio ambiente. “Avanço para a desmobilização dos lixões são o Programa LIXÃO ZERO do MMA e o renovado Marco do Saneamento, sancionado em 2020, e que trouxe a participação da iniciativa privada nas licitações dos serviços de coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos e a sua cobrança, o que é coerente, pois são uma utilidade nos mesmos moldes da luz, água, telefonia e internet”, pondera Luiz Gonzaga.

Além de contribuir para o incremento da oferta energética, a geração de energia a partir dos resíduos sólidos beneficia todo o sistema de destinação praticado no País, que ainda é bastante deficitário. Atualmente, o Brasil conta com um grande percentual (40%) de resíduos coletados com destinação em unidades inadequadas, e poucas iniciativas para recuperação dos materiais (reciclagem não supera 4%).

Ganhos ambientais

Com investimentos que podem chegar a R$ 15 bilhões a partir da implantação de diferentes tecnologias, o processo de recuperação energética de resíduos proporcionará, também, a redução da geração de chorume nas unidades de disposição final; redução da geração de gases de efeito estufa, mitigando a emissão de 90 mil toneladas/ano de CO2 equivalente na atmosfera para cada mil toneladas de lixo tratadas, comparável com a emissão de cinco mil carros; e aumento da reciclagem de materiais contidos nos resíduos sólidos urbanos, a partir da melhor seleção ou separação, com a consequente preservação dos recursos naturais.

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