E-commerce: projeção para 2021 é de um aumento de 26%

No mercado de enxoval e decoração para quarto para bebê, a Grão de Gente se destaca pelo aumento de 300% nas vendas de seus enxovais

O comércio eletrônico não para de crescer! Segundo dados do estudo Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco), o faturamento do e-commerce (compra e venda de produtos pela internet) cresceu 41% em 2020, somando mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no último ano. O levantamento ainda ressalta que essa foi a maior alta percentual desde 2007.

Dentre os varejistas em destaque, lojas de departamento, como Americanas e Magazine Luiza, concentraram 84,3% das compras online em 2020. Já as redes de artigos esportivos, que foram o segundo segmento mais popular, geraram 2,8% do faturamento.

Mercado de enxoval tem grande alta e é destaque

A pandemia foi um grande desafio para as gestantes que precisavam montar o enxoval, mas não podiam sair de casa. O comércio eletrônico foi a solução para as grávidas realizarem suas compras com segurança e de forma muito prática. 

Neste segmento de enxoval e decoração para quartos de bebês, a empresa Grão de Gente se destacou no mercado e viu suas vendas darem um grande salto nos meses de abril, maio e junho de 2020. A marca registrou um crescimento de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Projeção do e-commerce para 2021

O comércio eletrônico segue em alta no Brasil. Segundo a projeção da E-bit | Nielsen, o crescimento previsto para o e-commerce brasileiro neste ano é de 26%, alcançando um faturamento de R$110 bilhões. De acordo com o levantamento, estima-se um aumento de 16% no número de pedidos e de 9% no valor médio das vendas. Fatores como o fortalecimento dos marketplaces, a consolidação dos e-commerces locais e a maturidade logística para agilizar a entrega em busca da eficiência operacional irão contribuir para a expansão das compras on-line. 

Aumento de juros é uma decisão equivocada, avalia CNI

Apesar da pressão inflacionária de curto prazo ter sido mais forte e persistente do que o esperado, essa situação é temporária. A indústria apresentou queda de 3,4% nos meses de fevereiro e março

Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, por um novo aumento na taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual.

Nos primeiros meses do ano, a atividade econômica, que vinha mostrando uma gradativa recuperação, sofreu novo impacto negativo em razão da segunda onda do covid-19 e da necessidade de novas medidas de distanciamento social. Entre fevereiro e março, por exemplo, a indústria apresentou queda de 3,4%.

“O setor produtivo ainda sofre com os efeitos negativos ocasionados pela pandemia. Nesse momento, as medidas deveriam ser para estimular o crédito para consumidores e para empresas, no entanto, esse segundo aumento da Selic, de forma bastante expressiva, aumenta o custo do financiamento e não contribui para a retomada da economia”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.   

A CNI entende que o Banco Central mantém o diagnóstico de que, apesar da pressão inflacionária de curto prazo ter se revelado mais forte e persistente do que o esperado, os choques atuais são temporários. No Relatório Trimestral de Inflação de março, a instituição estima quedas adicionais nas projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2021 e 2022, em um cenário de agravamento da crise sanitária.