Defesa Civil Alerta emite mensagem de teste para 11 cidades

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Os primeiros testes do sistema de alerta contra desastres provocados por eventos climáticos – Defesa Civil Alerta – foram realizados neste sábado (10), no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), em Brasília. Foram transmitidas onze mensagens – a cada cinco minutos – para diferentes cidades em sete estados.

A mensagem, com o texto “Alerta de emergência: extremo – Defesa Civil: Demonstração do novo sistema de alerta de emergência em Muçum/RS. Mais informações, consulte o site Defesa Civil Alerta”, foi a primeira enviada ao município, às 15 horas.

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Alertas de desmatamento na Amazônia caem 46% em um ano.Governo lança projeto-piloto de sistema de alertas contra desastres.Participaram ainda dos testes as cidades de Roca Sales (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Angra dos Reis (RJ), Petrópolis (RJ), Indianópolis (MG) e Cachoeiro do Itapemirim (ES).

Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a ferramenta vai dinamizar a ação do poder público e a preparação da sociedade para lidar com a cultura do risco.

Os testes serão efetuados por mais 30 dias, até o início da etapa de preparação e habilitação de todos os municípios brasileiros. “Esse sistema de alerta, na etapa de preparação, será decisivo para salvar vidas e o patrimônio das pessoas”, declarou Góes.

Classificação

Os alertas terão duas classificações: extrema, para urgência imediata, e severa, para urgência esperada. As mensagens comunicarão desastres naturais ou causados pelo homem, conforme estabelecido pela Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade). Elas também trarão orientações para a população sobre como se proteger.

A população receberá os alertas automaticamente, sem que seja necessário qualquer cadastro, por meio de qualquer celular com tecnologia 4G ou 5G. As mensagens aparecerão na tela mesmo que o celular esteja silenciado e será sobreposta a outro conteúdo acessado.

De acordo com o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, a nova ferramenta será complementar a outras ações ainda necessárias, como os planos de contingência e o treinamento da população para situações de crise. “Não adianta o cidadão receber um alerta e não saber o que fazer, para onde ele vai evacuar, então, isso é um plano de contingência que cada cidade vai desenvolver”, concluiu.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Famílias de vítimas do voo 2283 são acolhidas em São Paulo

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Em nota divulgada às 13h deste sábado (10), o governo de São Paulo informou que cinco famílias de vítimas do acidente com aeronave ATR-72, da Voepass Linhas Aéreas, ocorrido ontem, já foram atendidas no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo à unidade central do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.

Equipes da Defesa Civil estadual e do IML estão no local e as famílias receberam orientações sobre a entrega de documentações médicas que possam auxiliar na identificação dos corpos, incluindo a coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, se assim for necessário.

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Voepass coloca médicos e psicólogos para atender famílias do acidente .Professoras e procurador estão entre vítimas de acidente aéreo em SP.A nota diz que o governo de São Paulo reservou acomodações em um hotel na região central da cidade para receber os familiares das vítimas que estão chegando ao IML (foto) para fazer o reconhecimento dos corpos.  A Secretaria de Desenvolvimento Social está monitorando os atendimentos.

Familiares das vítimas do acidente aéreo chegam ao Instituto Médico Legal de São Paulo- foto – Paulo Pinto/Agência Brasil

Treze famílias já foram recebidas e, após a acomodação nos hotéis, onde recebem acompanhamento psicológico, são orientadas a seguir para o Instituto Oscar Freire para iniciar o procedimento de reconhecimento dos corpos.

As famílias das vítimas que residem em Cascavel, no Paraná, e em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que não quiserem se deslocar até a capital paulista, podem se apresentar aos núcleos locais do IML para a realização do atendimento, entrega de documentação e coleta de material biológico, informou o governo paulista.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

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A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000). 

A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália – que derrotou a Turquia na semi – a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11). 

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Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia.Isaquias Queiroz é prata na canoagem.Boxeadora Imane Khelif é ouro após ser alvo de fake news sobre gênero.JOGAÇO E MEDALHA PARA O BRASIL!

A seleção de vôlei deu um verdadeiro show na quadra!

É 3-1 e bronze para nós!

Vocês são GIGANTESCAS!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/LIjO0HKo5g
— Time Brasil (@timebrasil) August 10, 2024

A partida marcou a despedida da central Thaisa da seleção brasileira. No confronto deste sábado (10), a jogadora de 1,92 metro anotou 17 pontos.  Além dos Jogos de Paris, a central esteve em quadra nas conquistas do ouro nas edições de Pequim e Londres. 

“Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira, em declaração ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Quem também sobressaiu no jogo de hoje foi a capitã Gabi Guimarães, com 28 pontos. Ana Cristina e Rosamaria também se destacaram com 13 e 10 pontos, respectivamente.

“A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado”, comemorou Gabi.

Capitã, líder e protagonista! 🌟 Gabi foi a maior pontuadora do duelo que valeu a medalha de bronze 🥉 #JogosOlímpicos #vôlei #VôleiEmParis2024 #Paris2024 pic.twitter.com/L9Gsxd0y7C

— Vôlei Brasil (@volei) August 10, 2024

A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.

Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.

O Brasil seguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.

Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.

BRONZE 🥉 FOR BRAZIL 🇧🇷!

They are going home from @Paris2024 with their 6th Olympic medal in women’s #volleyball!

🏐 #Paris2024 @Paris2024 pic.twitter.com/5XufYzb56r

— Volleyball World (@volleyballworld) August 10, 2024

* Texto atualizado às 17h08 para inclusão de depoimentos das jogadoras Thaísa e Gabi Guimarães..

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Autoridades dizem ser cedo para falar sobre fim de trabalhos de busca

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Representantes dos órgãos federais e do estado de São Paulo que participam dos trabalhos de retirada e identificação dos corpos das vítimas da queda do avião da empresa aérea Voepass (antiga Passaredo) disseram ainda ser cedo para falar em prazos para a conclusão dos trabalhos.

“Ainda não há previsão de término dos trabalhos”, disse, hoje (10), o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, durante um rápido pronunciamento à jornalistas reunidos no acesso ao condomínio residencial onde a aeronave, um turbohélice ATR-72, caiu por volta das 13h20 de ontem (9), em Vinhedo, no interior de São Paulo.

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Voepass coloca médicos e psicólogos para atender famílias do acidente .Voepass confirma 58 passageiros no voo 2283, mais 4 tripulantes.“Em função da importância destas informações, estamos priorizando a qualidade ao invés de celeridade”, acrescentou Moreno ao explicar que as “caixas-pretas”, ou seja, os gravadores de vozes e dados técnicos como a velocidade em que a aeronave voava no momento em que os pilotos perderam o controle, já estão sendo analisados por técnicos, em Brasília.

“Iniciamos primeiro a tentativa de degravação dos registros de voz e, na sequência, dos de dados”, comentou o brigadeiro que, ontem, já tinha explicado que recuperar os registros das conversas entre piloto e co-piloto e dados técnicos do voo são fundamentais para que os investigadores consigam entender a ocorrência e, assim, tentar evitar acidentes semelhantes.

Resgatados

Até por volta das 13h30, ao menos 31 das 62 vítimas fatais da queda do avião que fazia o voo 2283, de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), já tinham sido localizados. Embora os servidores de órgãos de segurança e resgate federais e paulistas estejam trabalhando ininterruptamente, concentrados em uma pequena área residencial, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, destacou a dificuldade das buscas.

“Vamos completar 24 horas desse episódio. A primeira viatura chegou aqui cinco minutos após sermos acionados. Na sequência, chegaram as viaturas do Corpo de Bombeiros. E temos, aqui, homens e mulheres experientes, mas não é fácil o que eles estão fazendo”, comentou o comandante, relatando problemas com a presença de drones não autorizados na área do acidente. “Tivemos problemas com isso e utilizaremos os equipamentos que temos para, se necessário, tirarmos fora de ação os drones que não pertençam a alguma agência envolvida na operação”.

O superintendente da Polícia Federal (PF) em São Paulo, Rodrigo Luis Sanfurgo, reforçou ser difícil falar quando os trabalhos serão concluídos. “Não podemos falar em prazo. Da parte da PF, o que podemos afirmar é que estamos trabalhando incansavelmente para finalizarmos este trabalho, identificando todas as vítimas, e que realizamos todos os procedimentos para preservar o local e colher os elementos necessários à instrução de nossa investigação”, comentou o superintendente.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

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No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.

Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.

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Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris.Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia. PRATA! 🥈

Lutamos até o fim! A Seleção Feminina é medalhista de prata das Jogos Olímpicos Paris 2024! Vocês são motivo de orgulho! 💚💛

Muito obrigada pela torcida e apoio de todos! Seguimos juntos por mais! 🇧🇷 pic.twitter.com/xX2FmQ6New
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 10, 2024

No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.

Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.

Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

ETERNA 👑#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/OB8xWGXug8

— Time Brasil (@timebrasil) August 10, 2024

A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.

No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.

A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.

Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.

A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.

Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.

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Lideranças Guarani-Kaiowá pedem a Lula solução para conflitos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste sábado (10), em Brasília, uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar sobre os sucessivos conflitos fundiários no Mato Grosso do Sul. Desde o início do mês de agosto, os indígenas denunciam ataques na região da Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, na cidade de Douradina, já delimitada, mas ainda sem homologação no processo de demarcação.

Após o encontro, o presidente publicou nas redes sociais foto do grupo indígena com mensagem: “Ao lado dos ministros Sonia Guajajara, Marcio Macedo, Paulo Pimenta e da presidenta da Funai Joenia Wapichana recebi uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos dias.”

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Indígenas denunciam novo ataque a acampamento guarani-kaiowá.O grupo pede a desmobilização de um acampamento ocupado por ruralistas que estariam promovendo os atos de violência, mais segurança para a região e a conclusão do processo de demarcação da TI. Na última quinta-feira (8), 45 representantes dos povos Guarani e Guarani-Kaiowá realizaram um ato em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),“pelo fim do massacre em curso, na Terra Indígena Panambi – Lagoa Rica”.

Um grupo menor foi recebido pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, e pela secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho, no Palácio da Justiça. Foram anunciadas medidas de segurança, como reforço do efetivo da Força Nacional e a criação de uma sala de situação para atuar nas demandas na região. “A nossa intenção é acompanhar de forma constante as políticas de proteção e segurança pública no território e dar celeridade para as nossas respostas, além de analisar todas as denúncias que chegarem pelos atores locais”, informou Sheila.

Em nota, o MJSP informou que o documento que identifica a área como de ocupação tradicional indígena segue válido, mas o andamento do processo de demarcação está suspenso por ordem judicial. Com superfície aproximada de 12.196 hectares e perímetro de cerca de 63 km, os limites da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica foram estabelecidos pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em 2011.

Ao lado dos ministros @GuajajaraSonia, @MarcioMacedoPT e @Pimenta13Br, e da presidenta da Funai, @JoeniaWapichana, recebi uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos dias.

📸 @ricardostuckert pic.twitter.com/gzPkF0UmFk

— Lula (@LulaOficial) August 10, 2024

 

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Escritores indígenas são porta-vozes de ancestralidades e de memórias

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Por muito tempo, os povos indígenas foram retratados na literatura sob uma visão colonizadora e estereotipada, com características folclóricas e sempre descritos em terceira pessoa, como se não tivessem sua própria voz. Este é o exemplo de Iracema, do escritor José de Alencar, obra literária do romantismo brasileiro.

Silenciada por muito tempo, as vozes dos povos indígenas, no entanto, sempre resistiram. “Tem gente que diz que temos que dar voz aos indígenas. Mas nós já temos muita voz, desde muito antes de 1500. Ela agora só precisa ser potencializada para além desses lugares”, defendeu a poeta, professora e editora Sony Ferseck, do povo Makuxi. “Mesmo que nossa língua seja proibida, a gente vai continuar resistindo através de outras línguas ou linguagens, sempre”, reforçou.

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Com homenagem a Raul Seixas, Flipelô começa nesta semana em Salvador.Em uma mesa promovida pelo Sesc-Senac dentro da programação da oitava edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), em Salvador, Sony Ferseck e Edson Kayapó discutiram as literaturas indígenas e as poéticas de pertencimento, mostrando que a visão romantizada sobre os indígenas sempre foi parte de uma política colonialista e de extermínio dessas populações.

“José de Alencar fez um absoluto desserviço para os povos indígenas à medida que nos apresentou como pessoas dóceis ou domesticadas, sem qualquer resistência contra a força colonizadora”, disse o professor, pesquisador, ativista e escritor indígena Edson Kayapó. “O indígena de José de Alencar é uma pessoa que ama de paixão a violência colonizadora e, no final da narrativa, vemos a morte das personagens indígenas, como também morreu Moema na pintura [de Victor Meirelles]. Disseram que os indígenas seriam extintos por não conseguirem acompanhar o progresso nacional e que o último indígena viveria até os anos 2000. Mas nós somos, como já falou Raul Seixas, a ‘mosca na sopa’ dessas profecias falidas e desse projeto”, acrescentou.

De acordo com Kayapó, os escritores indígenas não são apenas a mosca na sopa cantada nos versos de Raul Seixas. Eles são também os porta-vozes dessas memórias que foram silenciadas. “Tenho pensado que nós, escritores indígenas, somos, de algum modo, porta-vozes de ancestralidades e de histórias e de memórias silenciadas pela sociedade brasileira e pelo Estado brasileiro”, afirmou. “Utilizo a própria palavra cristã para dizer que nós somos meio que discípulos das nossas ancestralidades. Nós estamos fazendo um trabalho que é trazer para a sociedade brasileira as histórias e memórias que são coletivas, histórias de ancestralidade que estão silenciadas na sociedade, nas universidades e nas escolas”.

A literatura indígena, definiu o escritor, é “uma fala coletiva e ancestral” e também um instrumento de combate ao projeto de progresso “que tem promovido muita dor, muito genocídio, muito epistemicídio e que tem provocado a destruição da vida”. “A necropolítica não pode continuar”, defendeu Edson Kayapó.

O apagamento ainda presente

Embora a literatura brasileira tenha se aberto para as histórias e cosmologias testemunhadas pelos próprios indígenas, a política de apagamento ainda permanece muito presente. “Nossas vozes pouco repercutem porque as escolas e as instituições continuam mantendo o silêncio e a nossa literatura pouco repercute”, disse Kayapó.

A poeta Sony Ferseck cita um exemplo: há relutância das editoras de livros em publicarem essas histórias. Foi por isso que ela fundou a Wei, uma produtora independente de Roraima especializada em autores indígenas. “Cansei de mandar livros para as editoras e eles ficarem no esquecimento. Então resolvi fundar a editora, com foco especial em autores indígenas porque há muita dificuldade. Primeiro, a questão da distância. Roraima está muito distante da região sudeste, onde se encontra maior circulação em relação à literatura. Outra dificuldade é com relação às escritas de pessoas indígenas. E, por último, os mais velhos e mais antigos têm muita dificuldade com a língua portuguesa ou em compreender esse mercado [editorial]”, falou. “Mas, enfim, seguimos resistindo e a arte foi esse campo que escolhemos para dialogar com a sociedade e de trazer essas outras vozes entrelaçadas nas nossas”.

Para Edson Kayapó, uma das formas de combate a esse apagamento é não só pela garantia de direitos, como também por meio da educação. “Temos que arregaçar as mangas para que a temática indígena e a literatura indígena por nós protagonizadas estejam nas salas de aulas”, defendeu.

Essa educação, acrescentou ele, precisa ser “reencantada”, abrindo-se ao diálogo com outras culturas. “O Ailton Krenak diz que enquanto tiver indígenas para narrar suas cosmologias histórias e vivências, haverá possibilidade de adiarmos o fim do mundo porque os nossos povos fazem isso por excelência. Eu ainda diria que os escritos da nossa literatura são exatamente ensaios para adiar o fim do mundo e ao mesmo tempo diria que essa é uma forma de reencantar a academia. A academia quer estabelecer uma única verdade hegemônica e nós, povos indígenas, estamos falando sobre a necessidade de pensamentos múltiplos estarem dialogando dentro das universidades”.

A Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) é gratuita e acontece até o dia 11 de agosto. Mais informações sobre a Flipelô e sobre sua programação podem ser consultados no site do evento.

*A repórter e a fotógrafa viajaram a convite do Instituto CCR, patrocinador da Flipelô.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Queda de avião: peritos usam 3 técnicas para identificação de corpos

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A identificação dos corpos das vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas, na tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior paulista, será feita por meio de três técnicas no Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, no centro da capital paulista, para onde os corpos estão sendo encaminhado.

De acordo com o perito da Polícia Federal (PF) Carlos Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, os métodos utilizados são impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.

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Voepass coloca médicos e psicólogos para atender famílias do acidente .Voepass confirma 58 passageiros no voo 2283, mais 4 tripulantes.“São utilizados porque, normalmente, as pessoas têm esses registros prévios”, afirmou.

Os parentes das vítimas podem colaborar com o trabalho de reconhecimento, fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. O governo de São Paulo realiza o atendimento dos familiares no auditório do Instituto Oscar Freire, a poucos metros da unidade central do Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar na identificação.

De acordo o superintendente regional da PF em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo de Carvalho, o foco, no momento, é a retirada dos corpos do local do acidente.

“A prioridade é remover as vítimas de forma que seja possível a identificação delas. Não temos prazos, mas estamos envidando todos os esforços para que o término do trabalho seja o mais rapidamente possível”, disse.

Acidente

O avião turboélice ATR-72 da Voepass fazia o voo 2283, que ia de Cascavel, no Paraná, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave decolou com 62 pessoas, sendo quatro tripulantes, e caiu pouco depois das 13h20 da sexta-feira (9), em Vinhedos, no interior paulista, a 70 quilômetros do destino do voo. Não houve sobreviventes.

As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas para Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica.

De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.

A Voepass manifestou “profunda dor” e afirmou que o principal esforço está em seguir apoiando e dando assistência irrestrita às famílias dos passageiros e tripulantes.

*Com informações de Leandro Martins, da Rádio Nacional.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Voepass coloca médicos e psicólogos para atender famílias do acidente

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Em nota divulgada às 10h deste sábado, a Voepass Linhas Aéreas informa que a prioridade, neste momento, é assistir e oferecer todo apoio estrutural e psicológico às famílias das vítimas do acidente ocorrido no começo da tarde de ontem, (9), com o voo 2283 da rota Cascavel (PR) – Guarulhos (SP).

A Voepass informa que está disponível às famílias das vítimas, em local de São Paulo não divulgado – mas próximo do IML – uma equipe de psicólogos e médicos que está em contato e recebendo familiares das vítimas em um setor de acolhimento montado exclusivamente para esse atendimento.

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Voepass confirma 58 passageiros no voo 2283, mais 4 tripulantes.Avião passou por manutenção e não tinha restrição técnica, diz Voepass.“Estamos realizando todos os esforços logísticos e operacionais para que as famílias tenham em nossa equipe um apoio efetivo não só para suas necessidades de transporte, hospedagem, alimentação, mas, principalmente, de consolo e apoio emocional. A Voepass está na fase de cadastramento dos familiares para dar continuidade aos procedimentos que serão necessários neste momento. Para preservar e respeitar a todos os envolvidos, neste momento de profunda dor e pesar, não será divulgado o local onde os familiares se encontram”, diz a nota.

Em entrevista coletiva na noite de ontem, a empresa afirmou que acionou a seguradora da operação aeronáutica para suprir, inicialmente, as necessidades das famílias. 

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Etíope Tamirat Tola vence maratona masculina e bate recorde em Paris

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A prova da maratona olímpica (42 quilômetros) tem novo rei e novo recordista. Na madrugada deste sábado (10), manhã em Paris, o etíope Tamirat Tola conquistou o ouro com o tempo de 2h06min26s, superando o antigo recorde da prova em Olimpíadas, registrado pelo queniano Samuel Kamal Wanjiru, em Pequim-2008 (2h06min32s). Completaram o pódio o belga Bashir Abdi, que ficou com a prata e o queniano Benson Kipruto, bronze.

What a podium 🤯

🥇 Tamirat Tola 2:06:26 OR🇪🇹
🥈 Bashir Abdi 2:06:47🇧🇪
🥉 Benson Kipruto 2:07:00 🇰🇪 #Paris2024 #Olympics pic.twitter.com/bYn0tYNZ0C

— World Athletics (@WorldAthletics) August 10, 2024

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Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia.Boxeadora Imane Khelif é ouro após ser alvo de fake news sobre gênero.Isaquias Queiroz é prata na canoagem.A maratona – prova original dos Jogos Olímpicos – foi dedicada à memória de Kelvin Kiptum. O queniano registrou o atual recorde do mundo em outubro de 2023, ao vencer a maratona de Chicago, nos Estados Unidos, com o tempo de 2h00min35s. Kiptum, que chegaria como favorito ao ouro, morreu em fevereiro em um acidente de carro no Quênia.

Nas ruas de Paris, Tamirat Tola fez uma corrida consistente, em que não foi incomodado na reta final. Ele chegou 21 segundos à frente do segundo colocado. Tola, que completa 33 anos no domingo (11) , tem um histórico nas provas de fundo do atletismo, tendo inclusive ganhado a medalha de bronze nos 10.000 metros na Olimpíada do Rio, em 2016.

Em memória de Kelvin Kiptum 🇰🇪

Enquanto a maratona rola nas ruas de Paris, impossível não lembrar do atual recordista mundial que faleceu tragicamente no começo do ano, aos 24 anos. 😢https://t.co/83uWZKpNyE

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) August 10, 2024

Havia muita expectativa pelo inédito tricampeonato da prova por parte do queniano Eliud Kipchoge, de 39 anos, mas o medalhista de ouro no Rio e em Tóquio acabou abandonando na altura dos 30 km. Ele esperou ser ultrapassado por todos os competidores antes de ser resgatado, queixando-se de dores lombares.

O Brasil não teve representantes na prova, já que o paulista Daniel Nascimento, único maratonista classificado do país, foi suspenso por doping às vésperas do início dos Jogos. Danielzinho testou positivo para três substâncias anabolizantes, de acordo com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD): drostanolona, metenolona e nandrolona.

A programação do atletismo nos Jogos de Paris será encerrada com a maratona feminina, na madrugada deste domingo, às 3h de Brasília. Também não haverá corredoras brasileiras nesta prova.

Reportagem da Agência Brasil – Read More