Pochmann alerta para a vulgarização de dados em ambientes digitais

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O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, defendeu nesta quarta-feira (21) o fortalecimento do instituto e enfatizou o seu papel diante de uma “vulgarização” dos dados, sobretudo em ambientes digitais. Pochmann discursou na cerimônia de reabertura da Casa Brasil IBGE, no Palácio da Fazenda, no centro do Rio de Janeiro.

O IBGE é o principal provedor de dados e informações do país, responsável pela produção de cerca de 60% dos dados nacionais. Entre as principais pesquisas estão o Censo Demográfico e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil.

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Uso de internet no país cresce mais entre idosos, mostra IBGE.Taxa de desemprego recua em 15 estados no segundo trimestre, diz IBGE.Evento no Rio destaca modernização e relevância do IBGE para o país.Pochmann ressaltou que os cadastros e os registros administrativos “são importantes como instrumentos de organização, condução e monitoramento de política pública”. No entanto, segundo ele, pela internet os dados são constantemente descredibilizados.

“Pela internet há uma vulgarização de dados. O IBGE levanta os níveis de preço do Brasil, o custo de vida do Brasil e a inflação. E é muito comum que alguém que usa a rede social diga ‘Olha, o IBGE divulgou a inflação, fui no supermercado e o preço do feijão, por hipótese, subiu não sei quantos por cento. Logo, o dado da inflação não está correto’. Há um processo, portanto, de vulgarização dessas estatísticas que são algo profundamente sério e que não pode ser banalizado”, exemplifica. 

A inflação citada no exemplo é calculada pela variação média dos preços dos produtos em determinado período. Como se trata de uma média, alguns produtos podem ter variações maiores ou menores do que outros, o que não significa que o índice esteja incorreto, explicou.

Segundo o presidente do IBGE, essa “vulgarização de dados” está relacionada ao fato de o Brasil não ser um grande produtor e exportador de bens e serviços digitais, e também a ausência de um letramento digital, que permita que as pessoas tenham uma maior consciência crítica do que são ou não notícias falsas. Além disso, de acordo com Pochmann, o “domínio externo das informações de uso nacional são cada vez mais evidentes”, avalia.

Para o presidente do IBGE, diante desse contexto, o próprio instituto tem a capacidade de avançar, inclusive utilizando informações e dados que são próprias da internet. Mas para isso, segundo Pochmann, é preciso que haja a valorização do IBGE, revendo, entre outros aspectos, as condições de trabalho dos funcionários.

“Os diálogos internos e externos podem apresentar, até janeiro de 2025, um novo plano de trabalho do IBGE, considerando não apenas a conexão com os dados já existentes, como também os novos dados que resultam da era digital, como uma série de informações que não são públicas, informações que dizem respeito à internet. Por exemplo, atividades vinculadas a empreendimentos e a concessões do Estado. Tudo isso é possível de constituir, portanto, com grande soma de informações próprias da área digital”, explica.  

“Mas o IBGE, para avançar nesse sentido, precisa construir um novo estatuto e repensar a sua estrutura organizacional, o regime de trabalho, as condições de trabalho no conjunto da cadeia produtiva, de produção e difusão dos dados. Isso é importante dizer para reafirmar o IBGE, para permitir continuar cumprindo a sua missão estratégica institucional de retratar a realidade nacional e avançar também na cooperação internacional”, defende.

Nesta quarta-feira, ocorreu a cerimônia de reabertura da Casa Brasil IBGE, um espaço de memória e tecnologia, reunindo em um mesmo lugar as diferentes áreas do instituto e suas atuações, para que o visitante, seja de maneira presencial ou virtual, possa visualizar tanto a história de quase 90 anos do IBGE, quanto os caminhos e perspectivas do instituto para as próximas décadas. 

O espaço foi oficialmente inaugurado em maio deste ano.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Participação das mulheres no setor de franquias alcança 57%

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A participação das mulheres nas redes franqueadoras evoluiu, em quase uma década, de 46% para 57%, de acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). A primeira pesquisa foi realizada em 2015, quando Cristina Franco era presidente da entidade. Agora, exercendo a presidência do Conselho da ABF, a pesquisa foi repetida e constatou que “há uma conquista de busca de equidade de gênero na participação das mulheres no franchising brasileiro”, disse Cristina à Agência Brasil. A executiva foi a primeira e única mulher a presidir a entidade por dois mandatos, de 2013 a 2016.

“Houve aumento da participação da mulher como franqueada que se prepara, junta um capital para iniciar o seu primeiro negócio e, aí, busca no franchising essa oportunidade de empreender. É algo muito interessante ver a mulher com esse apetite de buscar novos negócios, entendendo o franchising como um investimento seguro para o negócio que vai realizar”.

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Prazo para contestar questões e gabaritos do CNU termina nesta quarta.A pesquisa confirma a expansão das mulheres nas redes franqueadoras, como executivas do segmento. “Nas mulheres que trabalham para fazer o franchising crescer em todo o Brasil, a gente vê um avanço na participação também”. As mulheres passaram a ser maioria nos postos de trabalho nas operações franqueadas, subindo de 48% para 51% no período analisado.

Ocorreu ainda alta da presença feminina nos cargos de liderança das empresas franqueadoras, de 19% para 29% entre 2015 e 2024, mas elas continuam em minoria, assim como na liderança das operações franqueadas, com apenas três em cada dez pessoas, ou o equivalente a 32,2%, são mulheres.

Capacitação

Cristina Franco analisa que, a exemplo do que ocorre globalmente, a mulher vem ocupando os espaços que busca através de muita luta e conquista a partir do alcance de cursos de formação profissional, programas de mentoria voltados para mulheres, mudanças nas dinâmicas familiares, com maior participação dos pais nas tarefas domésticas, bem como no engajamento das empresas em promoverem diversidade em seus quadros funcionais.

“O fato de a mulher buscar se capacitar, da educação, de buscar se qualificar faz com que ela chegue para empreender mais preparada, mais segura e, também, com essa qualificação ela conquista postos de trabalho mais avançados, o que permite que ela junte um capital para começar o seu próprio negócio. Isso é extremamente relevante, porque você vê algo consistente acontecendo. Isso não é uma corrida de 100 metros, mas é vencer uma maratona que nós, mulheres, temos buscado, principalmente após a 2ª Guerra Mundial, de crescer e buscar nossa participação no mercado de trabalho. E, com o franchising, agora no mundo do empreendedorismo”.

A presidente do Conselho da ABF avalia que, como segmento da economia, o franchising fez a lição de casa de realizar a pesquisa para poder constatar cientificamente e ter a prova de que essa movimentação existe e é fundamental. “O estudo acompanhou essa expansão das mulheres no setor de franquias com base em dados e não como mera percepção intuitiva”. Por outro lado, Cristina afirmou que o estudo referenda que a mulher vem para empreender, para buscar no mundo dos negócios o seu posicionamento. “E o franchising, como é uma forma de empreender mais estruturada, segura, organizada, tem essa afluência de mulheres que, muitas vezes, conquistam seu capital, sua capacidade de ter investimento de uma forma mais aguerrida do que os homens, porque não é inerente a essa construção social que tinham no passado”.

Confirmação

Esse movimento no mercado é comprovado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou recorde histórico de 43,380 milhões de mulheres ocupadas em 2023. São classificadas como ocupadas as pessoas que exerceram atividade profissional (formal ou informal, remunerada ou não) durante, pelo menos, uma hora completa na semana de referência da pesquisa.

O estudo da ABF identificou ainda queda de 22% para 7% no total de mulheres que trabalham nas franqueadoras e têm algum vínculo familiar com os sócios. Isso evidencia uma maior profissionalização do setor, que tem buscado cada vez mais executivas do mercado, cuja escolha se baseia em meritocracia, habilidades e experiências e menos nos relacionamentos familiares. “E o profissionalismo se referenda quando se vê os números do segmento”, assegurou Cristina Franco.

Dados da Pesquisa de Microfranquias da ABF confirmam o crescimento da participação das mulheres na liderança das redes franqueadoras. A participação delas como principais executivas nas marcas de microfranquias puras, que envolvem modelos de negócios com valor de investimento inicial de até R$ 135 mil, subiu de 12% para 18% entre maio de 2022 e maio de 2024. 

Acessos

Segundo levantamento do Portal do Franchising, as mulheres lideraram em número de acessos por quem busca uma franquia, entre janeiro e julho de 2024, com 52,1%, enquanto os homens ficaram com 47,9%. Isso comprova que as mulheres buscam empreender porque estão navegando e buscando informações para comprar sua franquia, apontou Cristina Franco, para quem esse movimento tem dois vieses ou perspectivas interessantes.

“O primeiro é eu sou capaz, tenho meu posicionamento e quero ter o meu próprio negócio. É a entrada efetiva da mulher no empreendedorismo. E o segundo viés é que, muitas vezes, quando você está em alguma carreira de executiva, na área financeira, por exemplo, e você tem um acúmulo de mulheres nas principera, não entendpais posições, eu entendo que, às vezes, a mulher, para buscar crescer e ser dona do seu próprio nariz, procura o seu próprio negócio para poder se realizar como mãe, como mulher e como empresária”.

Diversidade

O estudo da ABF revelou, ainda, que mais do que dobrou o percentual de franquias que buscam ampliar o espaço para o público feminino na liderança. Em 2015, o percentual de redes que incluíam ações em prol do equilíbrio da diversidade de gênero em sua liderança somava 29%. Em 2024 este índice saltou para 63%. Além disso, metade das empresas franqueadoras (50,1%) afirmaram monitorar ações na diversidade de gênero em cargos de liderança, contra 7,2%, em 2015.

O estudo somou 395 entrevistas realizadas entre 9 de abril a 14 de maio, que representam 45% do faturamento do setor e 32% das operações.

A Associação Brasileira de Franchising é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1987, que representa oficialmente o sistema de franquias brasileiro. O setor registrou faturamento anual superior a R$ 240 bilhões em 2023, mais de 195 mil operações e cerca de 3,3 mil marcas de franquias espalhadas por todo o Brasil. O franchising brasileiro responde por mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega diretamente cerca de 1,7 milhão de pessoas.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

São Paulo faz mutirão para atualização do CadÚnico

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A prefeitura de São Paulo realiza, neste domingo (25), na zona norte da capital, a continuidade do mutirão para atualização do Cadastro Único (CadÚnico) das famílias de baixa renda. A ação vai ocorrer em 11 pontos da região: sete unidades do Descomplica SP e sete do Centro Educacional Unificado (CEU), das 8h às 16h. Não há necessidade de agendamento prévio.

Para fazer o cadastro e atualização do CadÚnico é preciso apresentar os documentos de todas as pessoas da família, como RG, CPF e comprovante de residência. Declaração de matrículas escolares de crianças e adolescentes não são itens obrigatórios, mas ajudam no momento do atendimento, que será prioritário às famílias que não atualizam o Cadastro Único há mais de um ano. Se a pessoa já atualizou o cadastro em 2023 ou em 2024, ainda está valendo.

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Governo lança estratégia para fiscalizar Bolsa Família e CadÚnico.Governo alerta que 7 milhões de famílias devem atualizar CadÚnico.Cientistas podem usar CadÚnico para criação de tecnologias sociais.O atendimento será feito nos postos do DescomplicaSP, na Casa Verde, Avenida Ordem e Progresso, 1.001; na Freguesia do Ó/Brasilândia, Avenida João Marcelino Branco, 95; no Jaçanã/Tremembé, na avenida Luis Stamatis, 300; em Santana/Tucuruvi, avenida Tucuruvi, 808; na Vila Maria/Vila Guilherme, na rua General Mendes, 111; em Perus, na rua Ylídio Figueiredo, 285; em Pirituba/Jaraguá, na rua Paula Ferreira, 1.708; e na Freguesia do Ó, na avenida João Marcelino Branco, 95.

Ainda estarão disponíveis os centros educacionais do Parque Anhanguera (rua Pedro José de Lima, 1.020);Paz (rua Daniel Cerri, 1.549 – Brasilândia), Taipas (rua João Amado Coutinho, 240);z Tremembé (rua Adauto Bezerra Delgado, 94).

O CadÚnico é o principal instrumento para identificação, inclusão e acesso de grupos socioeconomicamente vulneráveis em programas e benefícios assistenciais, voltado ao registro e suporte de famílias e pessoas de baixa renda.

O mutirão já foi realizado nas zonas sul e leste, totalizando 21 mil atendimentos, com mais de 11 mil atualizações e cadastros, além de 8.700 agendamentos para atualização nas datas seguintes.

De acordo com os dados da prefeitura, a administração municipal tem feito, em 2024, a média de 3 mil atendimentos relacionados ao CadÚnico por dia. No total, são 400 mil em todas as unidades que oferecem o serviço.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

MPF move ação na Justiça Federal por demarcação de terra indígena

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Indígenas do povo Amanayé, que vivem na reserva localizada no município de Goianésia do Pará, no Sudeste do estado, denunciam a extração ilegal de madeira na região e a ausência do Estado e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na proteção e promoção de seus direitos. O Ministério Público Federal move uma ação civil pública pela demarcação do território reservado aos indígenas há 79 anos.

Segundo o líder indígena Ronaldo Amanayé, além dos desmatamentos, uso de agrotóxico, poluição das águas e ameaças pelos invasores, os indígenas ainda enfrentam todas as dificuldades de acesso às políticas públicas. “A Funai nunca atuou na nossa região, a não ser quando os indígenas vão até a CTL [Coordenação Técnica Local] de Tucuruí para buscar apoio para fazer auxílio maternidade ou aposentadoria”, diz.

Um estudo publicado em julho, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a partir de dados por imagens de satélite do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), apontou que nos últimos anos a reserva Amanayé foi a mais afetada pela extração ilegal do recurso. Foram desmatados quase 3 mil hectares da reserva, aponta o estudo.

De acordo com o inquérito civil que tramitou no Ministério Público Federal e subsidiou a ação civil, foram identificados 37 Cadastros Ambientais Rurais (CARs) e arrecadações de glebas para o Estado do Pará, por particulares. “Alguns fazendeiros têm georreferenciado a área e têm se valido da terra para o cultivo de monoculturas, e com isso existe uma dispersão dos próprios indígenas, existe uma saída forçada, até por uma questão de autoproteção, os indígenas acabam se dispersando, saindo do território”, explica o procurador da República responsável por ajuizar o processo, Sadi Machado.

O Censo 2022, apontava uma população de indígenas Amanayé composta por 244 pessoas, mas atualmente vivem na reserva apenas 26 famílias, somando um total de 125 pessoas. Segundo o líder indígena, muitos saíram da região por causa dos conflitos, mas a dificuldade de praticar o manejo sustentável também tem empurrado os aldeados para as cidades em busca de trabalho. “Nossas terras já não são mais autossustentáveis”, denuncia.

Machado destaca que a ausência do estado e a omissão da Funai representam, nesse caso, não apenas uma violação dos direitos ao usufruto da terra por essa comunidade, previsto na Constituição Federal, mas também viola o direito do povo Amanayé de existir. “Essa desintegração do grupo, a perda dos vínculos da comunidade entre si, e esse deslocamento forçado são violações graves. Eles acabam tendo que migrar para outros locais, às vezes, inclusive, para outros territórios indígenas, o que gera, inclusive, conflitos entre as comunidades indígenas”, destaca.

Segundo Machado, a ação foi ajuizada na última semana com um pedido liminar de urgência, para que seja iniciado imediatamente a identificação, delimitação e demarcação da área e que o processo seja finalmente homologado. Além disso, o procurador entende que a demora no cumprimento das obrigações do Estado geraram danos morais a essa população e que cabe um pedido de reparação financeira no valor de R$ 3 milhões, a serem revertidos em ações de políticas públicas em atendimento aos indígenas. “A omissão do Estado e da União, especificamente da Funai em relação à demarcação, todo o argumento de que não há recursos ou de que o orçamento não está disponível para tanto, faz com que o poder público tenha uma perda significativa com a apropriação dessa área por particulares, considerando que as terras indígenas são bens federais. Além do prejuízo ambiental que toda a sociedade acaba sofrendo”, conclui.

Reserva

Criada em 1945, a reserva indígena Amanayé foi reconhecida pela Funai em 1994, com a publicação de uma portaria que designou um grupo de trabalho para identificação e levantamento fundiário para definição da área indígena. O trabalho não foi finalizado e em 1989, uma nova portaria para continuidade do estudo foi publicada e, na época, na área que havia sido reservada para os indígenas de 163 mil hectares, foram identificadas invasões por não indígenas e crimes contra a fauna e flora.

Sem a conclusão do processo, em 2020, os indígenas voltaram a denunciar a apropriação das terras por fazendeiros que faziam uso dos CARs para grilar as terras públicas e conseguir título sobrepostos. Em resposta aos Amanayé, a Funai informou não dispor de recursos orçamentários e pessoal para dar continuidade ao processo.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Funai e até o momento da publicação da matéria não houve resposta.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Dino diz que acordo sobre emendas ainda passará pelo plenário do STF

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira (21) que o acordo com o Congresso para a liberação das emendas impositivas e as chamadas “emendas Pix” deverá ter julgamento definitivo pelo plenário da Corte. 

Nesta terça-feira (20), o Supremo reuniu os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para resolver o impasse provocado pelas decisões de Dino, que suspenderam o pagamento das emendas até o cumprimento de critérios de rastreabilidade e transparência dos recursos. 

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Para Pacheco, mau uso de emendas parlamentares é exceção .Ministro Barroso diz que reunião equacionou impasse sobre emendas.Poderes anunciam consenso sobre emendas; regras saem em até 10 dias.Pelo acordo, a Câmara e o Senado terão 10 dias para regulamentar o repasse das emendas. Em seguida, será aberto prazo para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU).

Segundo Flávio Dino, após o cumprimento das condicionantes pelo Congresso, o plenário da Corte deverá proferir uma decisão definitiva sobre o caso.

“Vai haver uma outra decisão consolidando mais ou menos o que nós temos, depois de visto pela AGU e PGR. A tendência é levar para o plenário para julgamento definitivo. Acho que tem boas balizas, bons trilhos que melhoram o sistema”, avaliou.

O ministro disse acreditar que as regras serão cumpridas pelo Congresso. Pelo acordo, as “emendas Pix” deverão ser destinadas prioritariamente para obras inacabadas, e as impositivas de bancadas serão encaminhadas para projetos estruturantes dos estados.

“O documento não tem essa força normativa. Mas claro que todo mundo vai cumprir. O acordo não finaliza os processos, tanto que as liminares estão valendo. O acordo sinaliza o caminho pelo qual nós vamos chegar ao fim do processo”, disse.

Emendas impositivas

Na quarta-feira (14), o ministro Flávio Dino decidiu que os repasses das emendas impositivas deverão ficar suspensos até que os poderes Legislativo e Executivo criem medidas de transparência e rastreabilidade das verbas. Esse tipo de emenda obriga o governo federal a enviar os recursos previstos para órgãos indicados pelos parlamentares.

A decisão foi motivada por uma ação protocolada na Corte pelo PSOL. O partido alegou ao Supremo que o modelo de emendas impositivas individuais e de bancada de deputados federais e senadores torna “impossível” o controle preventivo dos gastos.

O ministro entendeu que a suspensão das emendas era necessária para evitar danos irreparáveis aos cofres públicos. Pela decisão, somente emendas destinadas para obras que estão em andamento e para atendimento de situação de calamidade pública poderão ser pagas.

Emendas Pix

No dia 1° de agosto, Dino suspendeu as chamadas “emendas Pix”. Elas são usadas por deputados e senadores para transferências diretas para estados e municípios, sem a necessidade de convênios para o recebimento de repasses.

O ministro entendeu que esse tipo de emenda deve seguir critérios de transparência e de rastreabilidade. Pela mesma decisão, a Controladoria-Geral da União (CGU) deverá realizar uma auditoria nos repasses no prazo de 90 dias.

Por unanimidade, as duas decisões de Dino foram referendadas pelo plenário da Corte na sexta-feira (16).

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Campanha alerta sobre perigo de nódulos no pescoço, axilas e virilha

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O linfoma é um dos dez tipos de câncer mais frequentes no país. Só em 2024, deverão ser registrados 15.120 casos da doença, que, quando não tratada, pode progredir e causar febre sem motivo no fim do dia, suor noturno e perda de peso súbita. A campanha Agosto Verde-Claro alerta a população sobre esse tipo de câncer no sangue, que pode ter grandes chances de recuperação e cura, caso seja diagnosticado precocemente.

A principal recomendação é de que as pessoas sempre estejam atentas ao principal sinal inicial: o surgimento de caroços indolores em qualquer lugar do corpo, como pescoço, virilhas e axilas, que podem gerar desconforto. O Agosto Verde-Claro é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que procura ampliar o conhecimento da população acerca do linfoma.

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Estudo mostra benefício de exercícios físicos em idosos com câncer.Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil.“Se o paciente tem um nódulo na axila, no pescoço ou na virilha, é preciso saber se isso está associado a algum quadro infeccioso ou não. Se ele está gripado, resfriado, tem alguma infecção local, esse gânglio provavelmente é uma sequela. Por exemplo, se a pessoa tem uma dor de dente e aumentou um linfonodo no pescoço, se o paciente fez a barba e se cortou, se depilou a axila e apareceu um linfonodo que cresceu de forma rápida e está dolorido e se tem infecção naquele local, provavelmente é um quadro infeccioso”, explicou a hematologista da Oncologia D’Or, Renata Lyrio .

Segundo ela, é indicado procurar o oncologista se existe um linfonodo e o paciente não tem nenhuma queixa infecciosa e se houve o crescimento de forma espontânea e o aumento é progressivo. Ainda é preciso ficar mais atento se houver febre e perda de peso. “Se a pessoa se sente doente, indisposta, também é sinal de alerta”, disse Renata.

Ela ressaltou que, nos últimos anos, houve grandes avanços no tratamento da enfermidade. No início do ano, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Epcoritamabe, anticorpo biespecífico para tratar um tipo agressivo de câncer do sangue: o linfoma difuso de grandes células B recidivado (que voltou) ou refratário (que não melhora com as terapias disponíveis). Esse é o subtipo mais comum dos linfomas não Hodgkin, que responde por 30% dos casos de linfomas. Os anticorpos biespecíficos são uma nova classe de medicamentos, criados por engenharia genética.

“Essa terapia possui dois braços. Um deles se liga ao tumor e o outro a células T do sistema imunológico, fazendo com que elas ataquem as células cancerígenas.  Em pouco tempo, a droga será aprovada para linhas mais precoces de tratamento e para outros tipos de linfoma, como o linfoma folicular e o linfoma do manto.”, disse.

O linfoma é um termo genérico para designar um grupo de tumores que se originam nas células brancas do sangue (linfócitos) e se desenvolvem nos gânglios linfáticos (linfonodos). Eles se dividem entre linfoma de Hodgkin e não Hodgkin. O primeiro responde por cerca de 20% dos casos da doença e acomete principalmente adolescentes e jovens (dos 15 aos 25 anos), com um segundo pico de frequência em idosos (com mais de 75 anos). É um linfoma de bom prognóstico e associado a alta chance de cura.

O linfoma não Hodgkin compreende 50 neoplasias diferentes que ocorrem em crianças, adolescentes e adultos, tornando-se mais frequente à medida que as pessoas envelhecem. Segundo a literatura médica, 85% dos linfomas não Hodgkin afetam as células B, cuja função é produzir anticorpos contra antígenos. Os outros 15% afetam as células T, que destroem micro-organismos e células anormais e regulam a atividade de outras células do sistema imunológico.

De acordo com a classificação, os linfomas podem ser agressivos crescem e se espalham com grande rapidez, precisando de tratamento imediato. Já os indolentes aumentam e se disseminam lentamente e, apesar de dispensarem tratamento em caráter emergencial, devem ser acompanhados por um hematologista. O tratamento é feito com quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo radioterapia, transplante de células-tronco, cirurgia ou a terapia celular, conhecida como CAR-T- cell (sigla em inglês para receptor antigênico quimérico de células T).

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Leonardo Boff comenta novo livro e Carta da Terra no Trilha de Letras

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A TV Brasil exibe uma entrevista exclusiva do célebre teólogo, escritor e professor Leonardo Boff para a apresentadora Eliana Alves Cruz na edição inédita do Trilha de Letras desta quarta-feira (21), às 23h. A atração literária tem transmissão simultânea na Rádio MEC.

Gravado na BiblioMaison, o Trilha de Letras fica disponível em formato podcast nas plataformas digitais. O conteúdo também pode ser acompanhado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública.

No programa, o experiente autor de 85 anos destaca os temas tratados no mais recente livro, o lançamento Cuidar da Casa Comum (2024), e na premiada obra Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres, reconhecida com o Prêmio Sergio Buarque de Holanda, da Biblioteca Nacional, como ensaio social do ano.

Com mais de 120 títulos publicados, o filósofo ainda aborda a maioridade da Carta da Terra, que completa 21 anos em 2024. Ao falar sobre o cuidado, ele defende o equilíbrio entre o homem e a natureza. “Eu acho que nós vamos sair dessas crises todas que estamos vivendo. É um caos destrutivo, mas ele também é generativo. Quando é grande a ameaça, maior ainda é a chance de salvação”, afirma.

Escritor Leonardo Boff apresenta novo livro no Trilha de Letras – TV Brasil/Divulgação

 

No quadro Dando a Letra, espaço do programa com indicações de leituras, a booktuber Martha Ribas recomenda o livro Louvor à Terra, escrito pelo ensaísta sul-coreano Byung-Chul Han. Ele relata sobre o trabalho que fez de plantio e cuidados com um jardim. O texto traz uma reflexão singela sobre o processo.

Carta da Terra

Durante o papo com a também escritora Eliana Alves Cruz no canal público, o pensador reflete sobre a importância da Carta da Terra. Ele recorda a experiência de integrar o grupo que preparou o documento, lançado no início dos anos 2000.

“Foram oito anos de trabalho para identificar os princípios e valores que seriam universais que salvariam a vida, a Terra e a nossa civilização”, pontua Leonardo Boff ao indicar a essência daquela declaração: “como salvar o nosso futuro porque ele está ameaçado”, define.

Esse processo é debatido pelo veterano na produção da TV Brasil. “O texto teve longa elaboração. Cada continente apresentou propostas para o documento. Fiz a parte da América. Disso resultou um documento muito discutido que foi aprovado, na verdade, no ano de 2000, em Paris, mas assumido oficialmente pela ONU em 2003”, conta.

Leonardo Boff foi um dos representantes da América Latina e Caribe na Comissão da Carta da Terra, ao lado de personalidades como a cantora argentina Mercedes Sosa. Lideraram a iniciativa nomes como o político russo Mikhail Gorbachev, o diplomata canadense Maurice Strong e o empresário americano Steven Rockefeller.

Ecoteologia da Libertação

Na atração semanal, o pensador brasileiro também comenta a Ecoteologia da Libertação, teoria que atualiza os conceitos teológicos criados na América Latina na década de 1960. Segundo Leonardo Boff, atualmente, é o planeta Terra e o meio ambiente, explorados em excesso e próximos do colapso, que merecem a atenção dos povos e da fé cristã.

A Teologia da Libertação teve grande destaque nos anos 1960 e 1970 ao promover o encontro entre a fé cristã e a justiça social. A proposta reforçava o papel da Igreja Católica em relação aos pobres e oprimidos, especialmente aqueles atingidos pela exploração capitalista e imperialista.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro.

A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

A produção exibida pelo canal público às quartas, às 23h, tem janela alternativa na telinha de domingo para segunda, à 0h30. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo também é apresentado às quartas, no mesmo horário da TV Brasil, na faixa nobre, às 23h.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Trilha de Letras – quarta, dia 21/8, às 23h, na TV Brasil 
Trilha de Letras – quarta, dia 21/8, às 23h, na Rádio MEC 
Trilha de Letras – quinta, dia 22/8, às 3h, na TV Brasil 
Trilha de Letras – domingo, dia 25/8, para segunda, dia 26/8, à 0h30, na TV Brasil 

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Agência da ONU para migrações pede US$ 18,5 bi para combater mpox

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A Organização Internacional para as Migrações (OIM) fez um apelo nesta quarta-feira (21), em Genebra, por US$ 18,5 bilhões para fornecer serviços cruciais de cuidado à saúde para migrantes, pessoas deslocadas e pontos de acolhimento em diversas regiões do continente africano que estão sob risco de surtos de mpox.

Mpox é uma doença infecciosa causada por vírus que afeta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga.

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Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown.Mpox: RS emite alerta com orientações para profissionais e população.Mpox não é nova covid, diz diretor da OMS na Europa.“A propagação da mpox pela África Oriental, pela região do Chifre da África e pelo sul da África é uma grande preocupação, sobretudo, para migrantes vulneráveis, populações que se deslocam com frequência e comunidades de acolhimento, muitas vezes ignoradas em crises como essa”, disse a diretora-geral da entidade, Amy Pope, ao se referir à emergência global por mpox.

A OIM integra o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para benefício de todos. “Devemos agir rapidamente para proteger aqueles que correm maior risco e para reduzir o impacto dessa epidemia na região”, completou Amy.

Casos suspeitos

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam mais de 15 mil casos suspeitos apenas na República Democrática do Congo, além de 537 mortes. Infecções foram confirmadas ainda no Burundi,  Quênia, Ruanda, na África do Sul e em Uganda.

“A OIM está preocupada com migrantes, deslocados internamente, e populações altamente móveis na região, que tendem a correr um risco muito maior de infecções devido às suas condições e formatos de vida móveis e transitórios, que podem limitar enormemente o acesso à saúde e a cuidados médicos”, destacou a entidade, em nota.

Os US$ 18,5 bilhões, segundo o comunicado, serão utilizados para melhorar a capacidade de resposta da OIM às necessidades dos grupos em questão, apoiando medidas de prevenção e controle de infecções por mpox, sobretudo, em regiões de fronteira. 

“O financiamento reforçaria ainda mais a capacidade de profissionais de saúde e de equipes de resposta nas linhas da frente e permitiria a identificação de áreas de alto risco para garantir um monitoramento eficaz da doença e reduzir sua propagação através das fronteiras.”

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Menor tamanduá do mundo simboliza preservação de manguezal nordestino

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O tamanduaí (Cyclopes didactylus), a menor espécie de tamanduá do mundo, virou símbolo de conservação do manguezal no litoral nordestino. O programa do Instituto Tamanduá identificou mais de 30 animais do tipo no Delta do Parnaíba. Estudos e ações de preservação têm avançado desde a criação de uma base de pesquisa na região há quatro anos, com laboratório de campo completo. Reflorestamento, conservação de áreas e turismo de base comunitária são estratégias adotadas para proteger a biodiversidade local.

“Esse esforço para a conservação do tamanduaí é emblemático. Demonstra a importância de ampliarmos os esforços para a promoção do conhecimento científico para a proteção da biodiversidade e, também, a necessidade de ampliação das unidades de conservação para que espécies como essa tenham áreas seguras e extensas destinadas ao seu desenvolvimento”, diz a bióloga e gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Marion Silva.

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PF inicia operação contra tráfico internacional de animais silvestres.Pesquisa aponta 20,4 mil hectares de recifes de coral na costa do país.O tamanduaí mede cerca de 30 centímetros e pesa até 400 gramas. Ele é solitário, de hábitos noturnos e passa a maior parte do tempo no alto das árvores. Na classificação da International Union Conservation of Nature (IUCN), o animal aparece com o status “dados deficientes”, por ainda se conhecer pouco sobre a espécie. As pesquisas iniciadas em 2008 têm melhorado a compreensão sobre a ocorrência do tamanduaí nas Américas Central e do Sul. Existem sete espécies do animal.

“Acreditava-se, até recentemente, que esses pequenos tamanduás só ocorriam na floresta amazônica. Estudos genéticos indicam que os indivíduos do Delta do Parnaíba estão separados há 2 milhões de anos daqueles que vivem na Amazônia. Desde estão, evoluem separados pela formação do delta e da Caatinga, que separou a Mata Atlântica da Amazônia há milhões de anos”, explica a médica veterinária Flávia Miranda, coordenadora do Instituto Tamanduá e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

O Delta do Parnaíba tem mais de 80 ilhas em uma área de quase 3 mil quilômetros quadrados. A área de manguezais é considerada berçário da vida marinha e habitat para diversas espécies, como o peixe-boi, o guará e outros peixes de valor comercial. Apesar de ainda pouco conhecida, a região já é considerada vulnerável.

Os principais problemas são o turismo predatório, a presença de animais domésticos em áreas de manguezal e o interesse das usinas eólicas.

“Como toda região de conexão marinha, os manguezais enfrentam os desafios globais do oceano, como o aquecimento das águas, a acidificação, o excesso de plástico, entre outras ameaças”, afirma Miranda.

Os pesquisadores têm procurado criar soluções em conjunto com a população local.

“Conseguimos cercar algumas áreas de manguezal para evitar a entrada de animais domésticos, facilitando a regeneração natural do ecossistema, e já restauramos quase 2 hectares com vegetação nativa. Pode não parecer uma área tão significativa para o tamanho do Delta do Parnaíba, mas o reflorestamento de manguezais é uma tarefa bastante desafiadora. Também estamos buscando alternativas econômicas e sustentáveis para a população local, como o desenvolvimento do turismo de base comunitária”, diz Miranda.

“Também realizamos, pela primeira, vez a coleta de sêmen dessa espécie”, destaca a médica veterinária. “Agora, temos a possibilidade de fazer pesquisa reprodutiva monitorada, contribuindo para evitar a extinção e, se necessário, promover a reintrodução dos animais no habitat natural”, acrescenta.. Outra ação importante para a proteção do tamanduaí foi o início do processo de criação de uma unidade de conservação da Resex Casa Velha do Saquinho, no limite territorial da Resex Marinha do Delta do Parnaíba.

Reportagem da Agência Brasil – Read More

Mpox: Argentina põe em quarentena navio que deixou Brasil

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Autoridades sanitárias argentinas colocaram em quarentena um navio que saiu do Brasil depois que um dos tripulantes apresentou sintomas compatíveis com mpox. Em nota, o Ministério da Saúde argentino informou que a embarcação, com bandeira da Libéria, saiu de Santos (SP) e que o tripulante em questão, de nacionalidade hindu, apresenta lesões cutâneas de forma predominante no tronco e no rosto e foi isolado do restante da tripulação.

“Foi ativado protocolo de emergência em saúde pública de importância internacional, solicitado controle sanitário a bordo para toda a tripulação e serão colhidas amostras das lesões conforme indicação da vigilância epidemiológica”, destacou a pasta argentina. O navio, que tem como destino o Porto San Lorenzo, em Santa Fé, vai permanecer no ancoradouro. “Apenas equipes sanitárias poderão embarcar e ninguém poderá deixar a embarcação.”

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“Equipes da Vigilância Sanitária de Fronteira entrarão na embarcação utilizando medidas de proteção adequadas, farão inspeção e toda a tripulação será mantida em quarentena até que os resultados dos exames sejam divulgados”, acrescentou o comunicado. Ainda de acordo com o ministério, a Argentina não registrou nenhum caso da nova variante de mpox identificada em países africanos.

Emergência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no último dia 14, que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade. Mais de 15 mil casos suspeitos da doença foram contabilizados apenas na República Democrática do Congo, além de 537 mortes.

Brasil

Após o decreto, o Ministério da Saúde brasileiro instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar ações de resposta à mpox no país. Segundo a pasta, desde a primeira emergência global decretada em razão da doença, de 2022 a 2023, a vigilância para a mpox se manteve como prioridade. O ministério informou que já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil.

Dados da pasta mostram que, em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no país, um número classificado pela pasta como “significativamente menor” quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da primeira emergência da doença no Brasil. Desde 2022, foram registrados ainda 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Reportagem da Agência Brasil – Read More