UFRJ cria aplicativo gratuito para acompanhar peso de gestantes

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram o aplicativo gratuito PesoGestBr para que as gestantes brasileiras possam acompanhar seu próprio estado nutricional durante a gravidez.

A ferramenta foi elaborada pela estudante Thais Rangel, quando fazia doutorado no Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ. Atualmente, ela faz pós-doutorado no Canadá. Thaís explicou à Agência Brasil que o aplicativo (app) é um produto do projeto que vinha sendo tocado desde 2005 por Gilberto Kac, professor titular do instituto, também coordenador do Observatório de Epidemiologia Nutricional da universidade.

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Rio confirma o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5.Novos projetos vão integrar o Plano de Saúde nas Favelas do Rio.A ideia era criar um instrumento novo para monitorar o ganho de peso na gestação para ser usado no Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, o professor conseguiu colocar na caderneta das gestantes as novas curvas de ganho de peso gestacional. “A gente está falando de cinco milhões de gestantes que são avaliadas anualmente”, destacou Gilberto Kac, à Agência Brasil. As curvas foram publicadas em 2011 e substituem os parâmetros anteriores, que eram chilenos e americanos e, portanto, não adaptados para a realidade brasileira.

Os pesquisadores definiram também, dentro do projeto, as novas recomendações de ganho de peso das mulheres brasileiras, a partir de evidências científicas e de discussão com especialistas e representantes do Ministério da Saúde. “Com base nessas duas fases – curvas e recomendações, a gente criou esse instrumento para monitorar o ganho de peso durante a gestação”, disse Thaís. Em um primeiro momento, a ideia era que o aplicativo fosse utilizado apenas por profissionais de saúde. Em seguida, decidiram estender o uso do aplicativo também para as gestantes.

Aplicativo da UFRJ para acompanhamento de peso de gestantes. Foto: PesoGestBR – PesoGestBR

Orientações

O aplicativo permite que a gestante monitore o seu ganho de peso a cada semana, usando a curva para acompanhamento nutricional que ela receba informações se o seu peso está adequado ou não, de acordo com as recomendações, além de algumas orientações básicas sobre alimentação e nutrição, baseadas no Guia Alimentar da População Brasileira.

Thaís Mendes esclareceu que o aplicativo não substitui o acompanhamento pré-natal. “A ideia era que fosse apenas uma ferramenta que permitisse empoderar a gestante, para que conseguisse acompanhar seu peso”. A ferramenta é toda offline, não armazena os dados da gestante em lugar nenhum, pensando na proteção de dados e em ética em pesquisa. “Mas que fosse uma possibilidade de ela ter os seus dados em um celular ou tablet e pudesse se acompanhar”. Quando está fora de peso, ela recebe um aviso para procurar o profissional de saúde que está fazendo o seu acompanhamento pré-natal e conversar com ele sobre isso.

Foram introduzidas várias funcionalidades no aplicativo para facilitar seu uso. Uma delas permite que a gestante possa, por exemplo, acompanhar uma amiga e comparar os dados das duas. “Ela pode acrescentar mais de uma pessoa no aplicativo. Se ela tiver mais de uma gestação, consegue também continuar usando o app”. Thaís mencionou que, ao mesmo tempo, essas funcionalidades permitem que a ferramenta seja utilizada pelo profissional de saúde também. “Aí, passa a ser responsabilidade dele os dados da gestante que ele está guardando no seu celular. A gente não tem jurisdição sobre isso”, destacou a pesquisadora.

O app acaba de ser patenteado pela Inova UFRJ, núcleo de inovação tecnológica que cuida de toda a política de inovação da universidade. “A agência de inovação foi fundamental para que pudéssemos fazer toda a documentação desse aplicativo. A Inova nos deu esse suporte, tanto de registro de patente do código, como da parte jurídica. Graças à Inova, a gente conseguiu fazer uma parte jurídica importante para poder colocar o aplicativo nas lojas da Google e da Apple”, disse Thaís. O app está disponível para sistemas Android e IOS.

Atualizações

Segundo o professor Gilberto Kac, o aplicativo tem impacto na política de saúde porque envolve, sobretudo, novas recomendações de acompanhamento e de ganho de peso e resultou de um longo período de estudo. No entanto, o app precisa sofrer atualizações constantes quando ocorrem mudanças nos sistemas Android e IOS.

“Hoje, a gente não tem como manter o aplicativo atualizado por muito tempo, porque não tem recursos do projeto para isso”. Para ele, se o Ministério da Saúde encampar a ferramenta e passar a gerir o aplicativo, “será muito bom”. O endosso da pasta aumentaria muito a disseminação do instrumento, reforçou.

O professor informou que a caderneta da gestante já tem as novas curvas brasileiras desde maio de 2022. De acordo com Thaís Mendes, o Ministério da Saúde está trabalhando para que as curvas entrem no prontuário eletrônico até o final deste ano.

No ano que vem, o órgão deve oferecer uma capacitação para profissionais de saúde da rede “e devemos incluir o aplicativo nessa capacitação”. Segundo Thaís, a ideia é que o app seja mais uma fonte possível, além do prontuário eletrônico, para o profissional de saúde usar as curvas na prática, com as gestantes.

Fonte Agência Brasil – Read More

Receita Federal paga nesta quinta restituições do quarto lote do IRPF

A Receita Federal paga nesta quinta-feira (31) as restituições do quarto lote do Imposto de Renda Pessoa Física 2023. Também serão contempladas restituições residuais de exercícios anteriores.    

O crédito bancário será feito para 6.118.310 contribuintes, no valor total de RS 7,5 bilhões, sendo que R$ 914,1 milhões se referem ao quantitativo para contribuintes com prioridade legal. O pagamento será feito na conta ou via chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informada na declaração do Imposto de Renda.  

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Milionários pagam menos Imposto de Renda que servidores públicos.Dentre os contribuintes com prioridade legal estão 11.960 idosos acima de 80 anos; 86.427 entre 60 e 79 anos; 9.065 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; 30.453 cuja maior fonte de renda seja o magistério; e, por fim, 219.288 contribuintes sem prioridade legal, que optaram por declaração pré-preenchida ou receber via Pix.

Foram contemplados ainda 5.761.117 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 29 de maio deste ano.  

Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.  

Como consultar  

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal.  

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração – como no caso de conta desativada – os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.  

Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).  

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu Declarações e Demonstrativos, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no campo Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.

Fonte Agência Brasil – Read More

PF prende líder de milícia que atuava na zona oeste do Rio

Agentes da Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPRJ), prenderam em flagrante, na noite dessa quarta-feira (30), um integrante de milícia que atua na zona oeste do Rio.

O preso era uma das lideranças da milícia nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba. A participação dele no grupo foi constatada após análise de materiais apreendidos e diligências realizadas no âmbito da Operação Dinastia, deflagrada pela PF e o Gaeco em agosto do ano passado, visando desarticular a organização criminosa da qual o preso faz parte.

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PF faz operação contra acusados de integrar milícia no Rio.A ação dessa quarta-feira foi realizada por policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Drogas e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da instituição.

O mandado de prisão temporária foi expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio e cumprido na Rodovia Presidente Dutra, altura do município de Paracambi, na região metropolitana da capital.

A ação foi um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em 25 de agosto do ano passado, e resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrarem a maior milícia do Rio, que atualmente domina os territórios da zona oeste da cidade. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.

O miliciano preso foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante e em seguida encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. As penas máximas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Fonte Agência Brasil – Read More

Mostra CineMarias debate igualdade de gênero e emancipação feminina

Começa nesta quinta-feira (31), às 10h, com o painel Depois da Lei Maria da Penha, a segunda edição da Mostra Nacional CineMarias – Corpos (in)Visíveis. O evento gratuito ocorre no Cine Metrópolis, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, estendendo-se até sábado (2). O credenciamento será feito no local.

A coordenadora-geral do projeto, Luana Laux, destacou que essa é uma das poucas mostras de cinema feminino que está tendo seguimento no país. O nome é inspirado na Lei Maria da Penha. A programação completa pode ser acessada no site oficial do evento.

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MinC oferece bolsas de R$ 140 mil para diretores de cinema estreantes .Com foco em filmes nacionais, TV Brasil estreia nova faixa de cinema.O objetivo principal é ter espaço ativo nos festivais de cinema nacionais, para colocar as produções de identidade feminina, “de modo que as pessoas possam conhecer e difundir os trabalhos, as narrativas e as agendas que estão sendo colocadas nesses filmes”, disse Luana. Outras pautas são apresentadas e debatidas em workshops, oficinas e painéis, abordando a igualdade de gênero, a emancipação feminina, atendendo aos temas das mostras. Este ano, o evento fala de narrativas afirmativas e trabalha também a questão do combate físico à violência, o feminicídio. As inscrições para as oficinas e rodas de debates podem ser feitas no na página do CineMarias. Já as mostras de cinema, premiações, homenagem e shows não precisam de inscrições.

No ano passado, o tema foi O Corpo é Território, “trazendo a noção de que o nosso corpo é, realmente, um território que pode ocupar ou acessar lugares, dependendo de como esse corpo é aceito ou não”. Na edição de 2023, é feito um mergulho um pouco maior, trazendo o tema Corpos (in)Visíveis que, na verdade, fala sobre os corpos decoloniais. “A gente está trazendo um pouco essa reflexão sobre a invisibilização de manifestações culturais de corpos de povos colonizados”.

Corpos dissidentes

Segundo Luana Laux, isso envolve identidades femininas pretas, pardas e indígenas, quilombolas, marisqueiras, no cinema, nas artes e na música, que tiveram, ao longo do processo histórico, um apagamento de suas culturas, valores e artes. “Toda a nossa programação está voltada para debater corpos dissidentes, narrativas afirmativas”. No painel Descolonizando o Brasil, a ideia é trazer algumas artistas e pensadoras para debater o Brasil que precisa ser repensado sob a ótica colonial, já em diálogo com a agenda nacional atual que envolve os ministérios de Direitos Humanos, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

Haverá também uma roda de bate-papo com líderes quilombolas, marisqueiras, indígenas capixabas, junto com a homenageada desta edição, a multiartista Lia de Itamaracá, considerada a maior voz da ciranda brasileira, patrimônio vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Elas vão contar um pouquinho para a gente como é essa resistência cultural e artística”, informou a coordenadora.

Também nesta quinta-feira (31), à noite, será feito o lançamento de filmes curtas-metragens produzidos por 30 bolsistas no Laboratório Audiovisual CineMarias (LAB CineMarias). Elas contam a relação de seus corpos com os territórios e algumas experiências de violência. O LAB Audiovisual CineMarias é um laboratório imersivo de capacitação da área, voltado para jovens identidades femininas e não binárias, entre 18 e 35 anos, moradoras de comunidades da Grande Vitória e interessadas em aprender cinema e vivenciar um set de filmagem pela primeira vez.

Longas

A Flor do Buriti, longa da brasileira Renée Nader Messora e do português João Salaviza, premiado no Festival de Cinema de Cannes deste ano, será uma das produções exibidas na 2ª Mostra Nacional CineMarias – Corpos (in)Visíveis. O filme será apresentado no primeiro dia de evento, às 21h30. Foi produzido por Julia Alves e Ricardo Alves Jr., da produtora mineira Entre Filmes, e aborda a resistência do povo Krahô, do Norte do Tocantins, aos ataques e invasões dos brancos. “Foram 15 meses de gravações vividos no auge do governo Bolsonaro, quando vimos se intensificar a violência contra os povos indígenas dentro e fora das aldeias, em um nível cotidiano e institucional. Nos anos de 1940, os Krahô sofreram massacre brutal e foram assassinadas dezenas de pessoas. Todos esses processos de violência estão conectados”, afirmou Renée.

Ela acredita que o palco do Festival de Cannes se configura também como espaço para trazer essas questões indígenas à tona e tecer novas alianças. O segundo longa-metragem que será apresentado durante o evento é Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi, programado para amanhã, às 22h20.

Sub-representação

De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), as mulheres têm sido sub-representadas na liderança das obras audiovisuais, ocupando entre 20% e 25% dos cargos de direção e roteiro, respectivamente. A presença de mulheres negras e indígenas nessas posições é ainda mais alarmante, chegando a 0% nos longas-metragens.

Fonte Agência Brasil – Read More

Documentário resgata histórias do rádio em Brasília

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Lá em 1958, quando a poeira subia, a esperança vinha lá do alto. Mais precisamente de alto-falantes, presos a postes de madeira das quatro vias principais da “Cidade Livre”, bairro criado para os trabalhadores da construção de Brasília. Foi o funcionário público Carlos Senna (1929 – 1995) que fez, por idealismo e paixão, desse sistema de som, a primeira rádio – “A Voz de Brasília” – daquele lugar que viria a ser a capital do Brasil. “As pessoas ficavam sabendo dos empregos na construção e também se ofereciam para trabalhar”, recorda Cleusa Menezes Senna, hoje aos 83 anos, companheira da vida inteira do radialista.

 Cleusa foi companheira de Senna inclusive no trabalho. Ela atuava de manhã na rádio, enquanto Carlos estava no serviço. À tarde, ele ocupava o estúdio improvisado. Histórias como essa de amor e de pioneirismo no rádio da capital protagonizam o filme documentário Brasília nas Ondas do Rádio , que é lançado nesta quinta-feira (31), às 10h30, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A projeção é aberta ao público. O filme, com 42 minutos de duração, tem direção de Eduardo Monteiro e Diógenes Dias, com produção de Luciano Monteiro. 

Vozes marcantes 

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Mostra marca 100 anos da Rádio MEC, desde origem como Rádio Sociedade.Helena Theodoro: “rádio pública não tem dono, tem que ser plural” .“As histórias são, realmente, sensacionais”, afirma Diógenes Dias. Ele explica que contou, por exemplo, com a colaboração da esposa e do filho de Carlos Senna para rememorar o sistema de alto-falante e o barracão de onde ecoam, pela memória da família e de quem viveu esse pioneirismo, músicas e informações sobre vagas de trabalho. O diretor explica que o filme começou a ser imaginado há dez anos, quando conheceu o radialista Clemente Drago (que morreu em outubro do ano passado).

“Eu era fã dele por aquela voz muito marcante. Foi o primeiro personagem que gravei. 

A ideia inicial era fazer um filme sobre ele. E ele falou muito sobre os primórdios. Ele fundou a Rádio Planalto”. Com as conversas com o lendário apresentador, a equipe resolveu fazer um documentário sobre a história das rádios de Brasília. A investigação chegou a profissionais que contam muito sobre a incrível história de pioneirismo, como João Cândido, Alvaro Calzá, Valter Lima, José Neri, Márcia Ferreira, Edelson Moura, Clayton Aguiar, Ricardo Penta, Roberto Cavalcante, Nelson Faria e Neville D’Almeida.

O diretor do filme conta que, na década de 50, a televisão já havia chegado ao Brasil, mas ainda estava longe de ser popularizada. O rádio era o veículo que mobilizava o público. “O Clemente Drago comentou que a Rádio Nacional promoveu um concurso em que o prêmio era conhecer a emissora. Quem ganhou foi um alemão que veio da Europa para conhecer a rádio brasileira”.

Mas, em Brasília, a rádio foi protagonista desde o primeiro dia, como o discurso de inauguração da cidade pelo presidente Juscelino. “A Nacional, parte do sistema público de comunicação, fez parte dos primórdios do rádio e da comunicação em Brasília”, diz o diretor do filme. Ele destaca que o documentário tem a proposta de garantir memória a episódios fundamentais da história. Ele foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (FAC).

Memória

Para Cleusa, a esposa de Senna que virou radialista aos 17 anos, proteger a memória de fatos passados é fundamental para fazer justiça à trajetória do marido. O casal chegou a Brasília em 1957. Antes, Carlos Senna havia fundado até um cinema no interior de Minas Gerais. “Ele era um desbravador. Quando descobriu que havia alto-falantes na comunidade, teve a ideia de colocar no alto dos postes. Ele colocou nas quatro avenidas. A gente transmitia tudo, como eventos com o Luiz Gonzaga”.

O filho de Carlos Senna, o jornalista Carlos Sérgio Senna, que hoje é gerente da Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), afirma que a influência do pai na prestação de serviços foi fundamental para que ele, quando adolescente, escolhesse a profissão. Inclusive, aos 14 anos, viu que o pai não garantiria algum privilégio. Convicto de que queria seguir os mesmos passos, acabou descobrindo que o primeiro emprego não seria no estúdio, mas na portaria. 

“Recordo que, na época da inauguração da Rádio Nacional, o caminhão que trazia os discos teve um problema no caminho. A rádio foi inaugurada porque meu pai emprestou os discos para a transmissão”, orgulha-se. Para fazer companhia ao pai, lembra que, a infância e a adolescência foram dentro de estúdios e também em coberturas externas. Conheceu Gonzagão, Pelé e outras figuras célebres de perto. Ouviu as vozes deles se transformarem em ondas sonoras e a história acontecer ali do lado. Sabia que a voz mais transformadora para ele, o público não conhecia o rosto. Mas ele chamava de pai. 

Agência Brasil –

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 42 milhões

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As seis dezenas do concurso 2.627 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo (SP), com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio acumulado está estimado em R$ 42 milhões.

Caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 301,8 mil de rendimento no primeiro mês.  

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Lotofácil da Independência

A Lotofácil da Independência pode pagar R$ 200 milhões no dia 9 de setembro. O concurso 2.900 será sorteado a partir das 20h (horário de Brasília), com transmissão pelas redes sociais da Caixa.  

Como sempre ocorre nos concursos especiais promovidos pelas Loterias Caixa, a Lotofácil da Independência não acumula, e ganha quem acertar a maior quantidade de números sorteados. Caso nenhum apostador acerte os 15 números da faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de 14 números, e assim sucessivamente, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 200 milhões e aplique na poupança, receberá um rendimento de R$ 1,4 milhão no primeiro mês.

Agência Brasil –

CPI da Câmara vai pedir condução coercitiva de sócios da 123Milhas

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), informou que solicitou à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa para prestarem esclarecimentos no dia 6 de setembro, às 10h.

Os sócios tinham sido convocados, pela segunda vez, para comparecer à CPI nesta quarta-feira e não apareceram. Por meio da defesa, enviaram novamente ofício alegando que não poderiam comparecer à CPI por ter reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo. Os irmãos já haviam faltado na terça-feira (29). A defesa informou que os empresários poderão ir à CPI a partir de 4 de setembro.

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Recuperação judicial da 123Milhas aumenta incerteza do consumidor .Ministério Público de MG pede bloqueio de R$ 20 milhões da 123Milhas.Após suspender viagens, 123Milhas pede recuperação judicial.Os sócios da 123 Milhas chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para serem liberados de depor à CPI, mas a ministra Cármen Lúcia determinou que eles compareçam ao colegiado, com o direito de ficar em silêncio.

Nesta quarta-feira, a comissão aprovou a convocação de oito testemunhas relacionadas ao caso: Cristiane Soares Madureira do Nascimento, sócia da empresa; o gerente de prevenção a fraudes, Roger Duarte Costa; e os sócios de duas empresas relacionadas – Tânia Silva Santos Madureira, da HotMilhas; e Max Gaudereto Oliveira, da MaxMilhas.

A CPI passou a investigar a empresa após ela anunciar, no último dia 18, a suspensão de pacotes contratados da linha Promo, com embarques previstos entre setembro e dezembro deste ano.

A empresa ingressou com pedido de recuperação judicial na Justiça de Minas Gerais. 

* Com informações da Agência Câmara

Fonte Agência Brasil – Read More

Exposição traz fotos de Evandro Teixeira sobre golpe militar no Chile

Copa do Mundo de 1962, protestos de 1968. golpe militar no Brasil e no Chile e massacre de Jonestown em 1978. Pelas lentes do fotógrafo Evandro Teixeira, foram registrados acontecimentos históricos do século XX. As imagens em preto e branco viraram documentos, que ajudam a acessar fragmentos do passado. Parte desse trabalho está em exibição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, a partir de desta quarta-feira (30).

Fotojornalista Evandro Teixeira na exposição Evandro Teixeira. Chile, 1973 , no Centro Cultural Banco do Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Com o título Evandro Teixeira, Chile, 1973, a exposição traz 160 imagens de um dos ícones do fotojornalismo brasileiro. Em destaque, está a cobertura internacional do golpe militar no país vizinho, que no próximo dia 11 de setembro completa 50 anos. Evandro conseguiu entrar em Santiago dez dias depois do golpe e registrou episódios marcantes como o Palácio de La Moneda bombardeado pelos militares, o tratamento violento contra prisioneiros políticos no Estádio Nacional e a morte do poeta Pablo Neruda.

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Audiovisual: plataformas devem financiar estrutura, avalia pesquisador.Geometria e arte cinética compõem retrospectiva de Sérvulo Esmeraldo.A mostra também propõe um diálogo entre as ditaduras chilena e brasileira. O público poderá observar imagens dos comícios liderados pelo presidente João Goulart, das movimentações de tropas durante o golpe militar de 1964, além das ações de repressão feitas por agentes do Estado contra opositores do regime. Estão disponíveis trechos de filmes como Brasil, Relato de uma Tortura, de Haskell Wexler e Saul Landau, e Setembro Chileno, de Bruno Moet. Livros, crachás de imprensa, máquinas fotográficas e outros objetos ajudam a contar um pouco da trajetória profissional de Evandro nas últimas décadas.

“Eu fiquei emocionado ao rever essas imagens que não são muito conhecidas no Brasil ainda. Está sendo uma felicidade e um reconhecimento ter essa exposição aqui no CCBB, com toda essa receptividade, e espero que as pessoas aproveitem. Andando aqui pela exposição com amigos, eu só não chorei, porque já tinha chorado antes. Foi lindo, lindo”, disse o fotógrafo Evandro Teixeira. 

“O Evandro construiu uma carreira de quase seis décadas, a maior parte dentro de um veículo importante como o Jornal do Brasil, e é um fotógrafo excepcional, sempre muito versátil. Ele tem como marca essa capacidade de mostrar interesse e empatia pelas pessoas, e de compreender as contradições da sociedade como impasses que precisam ser superados. Tem uma compreensão de que as próprias imagens são também ferramentas de comunicação e de transformação”, analisa Sergio Burgi, curador da exposição e coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles. 

Cobertura no Chile 

Evandro Teixeira chegou ao Chile no dia 21 de setembro de 1973, depois de ficar dias retido na Argentina. Ao lado dele estava o repórter Paulo Cesar Araújo, ambos do Jornal do Brasil. Acompanhados de perto por militares, registraram os primeiros dias do golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, que encerrou o governo democrático do socialista Salvador Allende. Mesmo com toda a vigilância, Evandro conseguiu registrar imagens que atestavam a violação de direitos humanos no país.

Exposição Evandro Teixeira. Chile, 1973, no CCBB. Além dos registros feitos no Chile, a exposição traz imagens produzidas por Evandro durante a ditadura civil-militar brasileira – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Era tudo muito tenso, você tinha que ter cuidado lá para não ser morto. Tudo era censurado. Eu consegui mandar só uma foto nesse período, quando eles deram uma bobeada, e depois mais nada. Uma que mostrava os prisioneiros no porão do Estádio Nacional”, relembra Evandro.

Na época, a imprensa foi levada pelos próprios militares ao Estádio Nacional do Chile, que pretendiam negar as acusações de que o regime estava torturando e matando opositores. Evandro conhecia bem o estádio, já que cobrira lá a Copa do Mundo de 1962. Ele driblou a vigilância dos soldados e registrou o porão onde estudantes eram encarcerados com violência. A imagem foi revelada rapidamente em um laboratório improvisado no banheiro do hotel e transmitida para o Brasil por um aparelho de telefoto.

Outro registro marcante foi o da morte de Pablo Neruda. O fotógrafo entrou no hospital onde estava o corpo do poeta por uma porta lateral, sem ser notado pelos seguranças. Encontrou Neruda sendo velado em uma maca no corredor pela viúva Matilde Urrutia. Depois, com a permissão da família, acompanhou todos os passos do velório na residência do casal e o enterro no Cemitério Geral de Santiago. O itinerário aparece em diferentes imagens da exposição.

Fotógrafo entrou no hospital onde estava Pablo Neruda por uma porta lateral – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Foi uma questão de sorte, porque ela tem que estar ao seu lado. Não basta apenas ser um bom fotógrafo. Consegui entrar lá, com muito medo e frio na barriga. Se eu fosse pego, eu estava morto. Mas nada aconteceu e consegui falar com a viúva do Neruda e fazer a foto dele”, disse Evandro.

Outras fotografias marcantes do período são as que mostram o prédio da Universidad Técnica del Estado bombardeado, local onde trabalhou o músico e professor Víctor Jara, uma das vítimas mais conhecidas da ditadura militar. E a imagem das covas abertas para o enterro de trabalhadores assassinados pelo regime em Santiago. 

Conexões com o Brasil 

Dificilmente alguém nunca se deparou com uma foto de Evandro Teixeira ao ler sobre a ditadura militar brasileira. É dele a imagem da tomada do Forte de Copacabana, no dia 1 de abril de 1964, que mostra as silhuetas de soldados em meio a uma chuva torrencial. Símbolo dos anos difíceis que o país atravessaria sob governos autoritários. E a fotografia, ainda mais conhecida, de um estudante caindo no chão, enquanto dois policiais se preparam para atacá-lo, em meio às manifestações contra a ditadura no dia 21 de junho de 1968.

Dificilmente alguém vai dizer que nunca se deparou com uma foto de Evandro Teixeira ao ler sobre a ditadura militar no Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os registros de Evandro permitem revisitar o passado, mas também refletir sobre a sociedade atual, em que ameaças à democracia voltaram a assombrar o país, como pode ser visto nos acontecimentos do dia 8 de janeiro desse ano. 

“Eu acho que o sentido da exposição é falar para a sociedade contemporânea e para os jovens sobre onde deve estar a linha demarcatória do que é admissível e do que não é, do ponto de vista do Estado Democrático de Direito. É uma maneira de articular duas realidades e fazer uma reflexão sobre a polarização política. O que se tentou no Brasil e no Chile foi uma cidadania mais efetiva, mas isso foi destruído por essa regressão da democracia e décadas de repressão na América Latina”, disse o curador Sergio Burgi. 

Serviço 

Exposição: Evandro Teixeira, Chile, 1973 

Data: de 30 de agosto até 13 de novembro de 2023 

Funcionamento: de quarta a domingo, das 9h às 20h. Fechado às terças-feiras 

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro 

Informações: (21) 3808.2020 – ccbbrio@bb.com.br 

Classificação indicativa: 14 anos 

Entrada: gratuita, com ingressos disponíveis na bilheteria física ou pelo site do CCBB 

Fonte Agência Brasil – Read More

Governo precisa de R$ 168 bi para zerar déficit em 2024, diz Tebet

O governo precisará de R$ 168 bilhões de receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano, disse nesta quarta-feira (30) a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, ela disse que os gastos subirão R$ 129 bilhões no próximo exercício.

“O Ministério da Fazenda e sua equipe me mandaram toda a grade de medidas de receitas já contratadas, portanto, asseguradas, ou aquelas que ainda estão em tramitação no Congresso Nacional. Nós fizemos o encontro de contas, e vimos que precisamos de R$ 168 bilhões de receita. O Ministério da Fazenda nos apresentou R$ 168 bilhões de receitas no Orçamento do próximo ano”, declarou Tebet.

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento. Foto:  Lula Marques/ Agência Brasil

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Novo PPA prevê R$ 13,3 trilhões para políticas públicas em quatro anos.Brasil gerou 142.702 novos empregos formais em julho.Pela legislação, o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2024 precisa ser enviado ao Congresso Nacional até esta quinta-feira (31). Enviado em abril, o projeto da LDO, que estipula prioridades e metas para 2024, ainda não foi votado porque o Congresso aguardava a aprovação do novo marco fiscal.

O texto da LDO repete as metas do novo arcabouço, que estabelece resultado primário zero (nem déficit nem superávit, desconsiderando os juros da dívida pública) para o próximo ano, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos. Dessa forma, o governo pode encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) ou superávit de 0,25%.

Meta audaciosa

Após a audiência, a ministra reconheceu que a meta de resultado zero é “audaciosa”, mas pode ser alcançada. Neste momento, ressaltou Tebet, o governo não mudará a meta e enviará o PLOA com resultado primário zero. Ela, no entanto, admitiu que o cumprimento dessa meta dependerá dos R$ 168 bilhões de receitas, das quais algumas estão em discussão no Congresso e na Justiça.

“Hipoteticamente, se principais medidas de receita não são aprovadas, é um outro momento a ser discutido. Se as principais medidas como [reformulação do] Carf ou mesmo a regulamentação da decisão do STJ [sobre subvenções] não forem aprovadas, óbvio que vamos ter que repensar a meta”, declarou a ministra.

A ministra fez o comentário antes de o Senado aprovar o projeto que reinstitui o voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita Federal que julga na esfera administrativa cobranças e multas do Fisco. O governo prevê arrecadar R$ 54 bilhões com o projeto, mas economistas calculam em apenas R$ 11 bilhões o impacto da medida.

Em relação a uma decisão do STJ que limitou, no fim de abril, a concessão de incentivos fiscais a União a estados, Tebet disse que o caso pode reforçar os cofres federais em R$ 52 bilhões, em projeções conservadoras. A medida depende de regulamentação do governo. Em contrapartida, a taxação de apostas esportivas deverá render menos de R$ 1 bilhão por ano ao governo federal.

Gastos obrigatórios

Em relação às despesas para o próximo ano, a ministra apresentou cálculos à Comissão Mista de Orçamento que mostram que os gastos devem subir R$ 129 bilhões em 2024. Desse total, R$ 120 bilhões são obrigatórios e estão distribuídos da seguinte forma: R$ 51 bilhões em benefícios previdenciários; R$ 23 bilhões para a saúde; R$ 16 bilhões para o Benefício de Prestação Continuada (BPC); R$ 14 bilhões para gastos com pessoal; R$ 9 bilhões para emendas parlamentares individuais; e R$ 8 bilhões para abono e seguro desemprego. Sobraram R$ 9 bilhões para as despesas discricionárias (não obrigatórias).

Para cumprir essa meta de gastos, a ministra pediu que os congressistas aprovem o espaço de R$ 32 bilhões em despesas condicionadas na LDO, resultado da mudança no cálculo do período de inflação que passará a corrigir os limites de gastos do novo arcabouço. O Senado chegou a aprovar esses recursos nas novas regras fiscais, mas a Câmara dos Deputados resistiu à medida, e o governo terá de negociar o montante duas vezes: uma na LDO e outra por meio de crédito suplementar no Orçamento do próximo ano.

Os R$ 32 bilhões, ressaltou a ministra, correspondem a 58% da verba disponível para despesas discricionárias, que incluem gastos de custeio para o funcionamento dos serviços públicos (como internet, telefone, luz, água, material de limpeza e de escritório) e investimentos (obras e compra de equipamentos). A ministra explicou que o governo aguarda uma revisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre fraudes e erros nos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que poderá reduzir a folha de pagamento da Previdência em 8%.

Servidores

Durante a audiência, a ministra enfrentou a resistência de sindicalistas, que criticaram a proposta do Orçamento de elevar em apenas 1% os salários dos servidores públicos no próximo ano. Tebet disse que a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, teve de propor um reajuste pequeno porque o Orçamento de 2024 está engessado com outros gastos.

“A ministra Esther não tinha para onde ir num orçamento preliminarmente engessado”, declarou. Segundo Tebet, a maioria dos ministérios terá crescimento de 1% ou de 2% no orçamento, o que demonstraria a dificuldade em destinar e remanejar despesas.

Fonte Agência Brasil – Read More

Faustão está com função cardíaca normalizada e estável, diz hospital

Após 72 horas da realização de um transplante de coração, o apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, está com a função cardíaca normalizada e estável. Nesta quarta-feira (30), foram retirados o dreno e alguns cateteres, informou boletim médico do Hospital Albert Einstein, onde ele está internado. 

O comunicado diz ainda que ele segue evoluindo dentro do esperado e que iniciou a fisioterapia. Faustão “está se comunicando normalmente e se mostra muito disposto”, diz o texto assinado pelo cardiologista Fernando Bacal; pelo cirurgião cardiovascular Fábio Antônio Gaiotto; e pelo diretor médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.

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Fonte Agência Brasil – Read More