Arcebispo emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella morre aos 89 anos

O cardeal Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de São Salvador, morreu na manhã deste sábado (26) aos 89 anos. De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele morreu em Londrina (PR), onde vivia desde 2014. A saúde do religioso se agravou em dezembro do ano passado, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Dom Geraldo estava em internamento domiciliar e apresentou uma piora do quadro nos últimos dias. Ainda não há informações sobre o velório e as exéquias.

Em nota de pesar e condolências, a CNBB prestou homenagem a Dom Geraldo e estendeu seus sentimentos ao atual arcebispo de São Salvador, cardeal Sergio da Rocha, aos familiares e aos fiéis. “Sua vida foi marcada por um grande amor à Igreja e uma contínua dedicação às coisas da Igreja, a serviço da fé e ao testemunho da vida cristã. Dom Geraldo mostrou sempre grande zelo pela Liturgia, pela boa formação dos sacerdotes e do povo católico e pela irrestrita fidelidade ao papa e à Igreja.”

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Cantor e compositor MC Marcinho morre no Rio aos 45 anos.O vice-presidente Geraldo Alckmin, no exercício da Presidência da República, publicou na rede social X nota de pesar pela morte do arcebispo.

.@lualckmin_ e eu recebemos com profundo pesar a notícia de falecimento do Arcebispo Emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella. Ordenado padre em 1957, Dom Geraldo teve uma virtuosa trajetória no desempenho das diversas funções eclesiásticas para as quais foi designado, além de… pic.twitter.com/wol9i1yXT7

— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) August 26, 2023

Biog​rafia

Filho de Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo, Dom Geraldo Majella Agnelo nasceu no dia 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG).  Aos 12 anos ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, onde ficou até completar 14 anos. A ordenação sacerdotal aconteceu no dia 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo. No dia 13 de janeiro de 1999, foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia. Em 2011, Dom Geraldo teve o pedido de renúncia aceito pelo papa Bento XVI, tornando-se arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador.

No Vaticano, foi membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. Participou de dois conclaves, um deles em 2005, quando foi eleito o papa Bento XVI, e o outro, em 2013, no qual foi escolhido o papa Francisco.

Dom Geraldo foi um dos três presidentes da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, realizada em Aparecida (SP), em maio de 2007, e presidiu a CNBB de 2003 a 2007.

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Brasil vence Irã na estreia da Copa do Mundo de Basquete

O Brasil venceu o Irã por 100 a 59 na estreia da Copa do Mundo de Basquete. A partida foi disputada na manhã deste sábado (26), no horário de Brasília, em Jacarta (Indonésia). A equipe nacional está no Grupo G e volta à quadra na próxima segunda-feira (28), às 10h30, no horário de Brasília, para enfrentar a Espanha, atual campeã mundial.

No jogo de hoje, o Brasil controlou completamente as ações e esteve na frente durante praticamente todo tempo. o melhor jogador da partida foi o ala Bruno Caboclo foi o MVP com 16 pontos e sete rebotes.

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Fluminense joga bem e derrota o Olímpia por 2 a 0 no Maracanã.É VITÓÓÓÓÓÓÓÓRIA! 🏀🇧🇷

A seleção masculina estreia com vitória na Copa do Mundo de Basquete 🇮🇩

🇧🇷 100 x 59 🇮🇷

Que passeio! Bora manter essa pegada 😎 pic.twitter.com/eShxdnNeT4
— Time Brasil (@timebrasil) August 26, 2023

“Conseguimos neutralizar o Irã e nosso ataque fluiu bem desde o início do jogo. Fizemos uma ótima partida para começo de campeonato e precisamos seguir evoluindo no decorrer da competição. A chave para a sequência e para todos os times que querem ir longe na Copa do Mundo é a defesa”, disse o técnico Gustavo De Conti à assessoria da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Apesar da vitória, a lesão do armador Raul Neto, no início do terceiro quarto do jogo, preocupa. Um dos principais jogadores da equipe nacional, o atleta sofreu uma entorse no joelho direito e foi levado a um hospital local para realizar exames.

A Seleção está no Grupo G do Mundial, com Irã, Espanha e Costa do Marfim. Nesta primeira fase, os dois melhores avançam para formar uma nova chave com os dois melhores do Grupo H, que tem França, Canadá, Letônia e Líbano. Então, os dois times do Grupo G fazem mais dois jogos, enfrentando apenas os rivais da outra chave, e carregando os resultados da primeira fase. Os dois melhores vão às quartas de final.

A Copa do Mundo distribui sete vagas direitas aos Jogos Olímpicos de Paris 2024, sendo duas para as Américas. Para se classificar sem necessitar do Pré-Olímpico, o Brasil terá que ser ao menos o segundo melhor do continente, num torneio que tem também Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Porto Rico, México e República Dominicana.

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Aeroporto de Congonhas cancela voos após alarme falso de sequestro

O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, teve 16 cancelamentos de decolagens e aterrissagens nesta manhã de sábado (26). Os problemas ocorrem após o fechamento do aeroporto por uma hora na noite de sexta-feira (25), diante uma comunicação equivocada que indicava o sequestro de um avião que vinha de Recife.

Outros dois voos enfrentam atrasos de aproximadamente 3 horas, segundo as informações divulgadas pelo painel da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“A torre de controle do aeroporto recebeu mensagem equivocada da cabine da aeronave, com código que trata de apoderamento ilícito. Diante dessa situação, a aeronave após o pouso foi direcionada para posição de intervenção”, diz a nota da Infraero sobre o incidente que fez com que as operações em Congonhas fossem interrompidas entre as 20h49 e 21h49, seguindo os protocolos de segurança.

O erro foi identificado pela Polícia Federal, que foi acionada para apurar a situação.
 

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Anitta, Gil, D2 e outros artistas celebram legado de MC Marcinho

A morte do cantor e compositor MC Marcinho, aos 45 anos, foi lamentada por artistas e autoridades neste sábado (26), que destacaram a importância de seu trabalho para a música brasileira. Marcinho estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro há cerca de dois meses e, após piora, teve falência múltipla dos órgãos.

Conhecido como príncipe do funk, Marcinho é um dos principais nomes do funk melody, gênero com letras românticas e batida mais lenta. O cantor fez grande sucesso desde o fim da década de 1990, e sua música mais conhecida é Glamurosa.

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Cantor e compositor MC Marcinho morre no Rio aos 45 anos.A cantora Tati Quebra-Barraco, uma das precursoras da participação de mulheres no funk, declarou seu carinho por Marcinho nas redes sociais e lamentou passar por um segundo luto em menos de um mês, referindo-se à morte de MC Katia.

O DJ Malboro, também consagrado no funk carioca, lembrou quando trabalhavam juntos e como a voz marcante de Marcinho imprimiu sua identidade nos hits que gravou:

“Se quiser falar de amor, fale com o Marcinho. Voz única, inconfundível, tipo de artista que o radialista não precisava anunciar quem cantava ao final de tocar sua música, era automático as pessoas ouvirem sua voz e já dizer Mc Marcinho”.

Popularização do funk

Potente divulgadora do funk carioca e brasileiro no exterior, a cantora Anitta também homenageou MC Marcinho e sua importância para o crescimento da popularidade do gênero musical.

MC Marcinho marcou para sempre o funk e a nossa música. Com seu talento, simplicidade e carisma, foi um dos precursores do funk melody e da popularização do ritmo no Brasil. Descanse em paz 🙏✨

— Anitta (@Anitta) August 26, 2023

A cantora Valesca Popozuda agradeceu a MC Marcinho pela amizade e desejou que o legado do príncipe do funk seja eterno.

“O príncipe do funk precisou descansar. Tanta gente que fez história no funk partindo, que o legado do MC Marcinho seja eterno. Ele descansou porque lutou muito. Meus pêsames a sua família, amigos e fãs!! Esse fez história”.

Perda imensa

As homenagens vieram também de grandes nomes da música que não são do funk, mas reconhecem o destaque que MC Marcinho teve para a cultura brasileira. Gilberto Gil destacou que sua morte é uma perda imensa para a música negra brasileira.

“Uma perda imensa para o mundo do funk e da música negra brasileira. MC Marcinho foi um pioneiro que influenciou gerações e enriqueceu a nossa cultura. Nossos sentimentos à família e aos fãs”, diz texto assinado por sua equipe.

Já o rapper Marcelo D2 destacou que Marcinho marcou época e se tornou um pilar do funk carioca e da música brasileira.

Príncipe do funk

O governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar pela morte de MC Marcinho, ressaltando que o cantor “embalou diversas fases da vida de muitos com suas canções, foi inspiração para outros funkeiros, abriu portas, contagiou com sua alegria e levou a cultura da favela para o mundo”.

“Suas letras, que não saíam da boca do povo, o consagraram como: Príncipe do funk. Título mais que justo, para quem foi um dos precursores do estilo no Brasil. Uma grande perda para todos nós. Obrigado por todo talento e por ter se tornado um ícone da cultura fluminense. Que Deus fortaleça todos os familiares, fãs e amigos”, diz a nota assinada pelo governador, Cláudio Castro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou Marcinho como um dos maiores nomes do funk carioca. “Foi um pioneiro que conquistou o Rio e todo o Brasil com sua arte. Meus sentimentos aos fãs e que Deus conforte o coração dos familiares!”

 

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Favela do Moinho faz festa para lembrar dez anos da derrubada de muro

A Favela do Moinho, na região central paulistana, celebra neste sábado (26) os dez anos da derrubada do muro que cercava a comunidade. A barreira, segundo laudo do Corpo de Bombeiros emitido à época, dificultava a evacuação do local em caso de incêndio. Diante das dificuldades em conseguir que a prefeitura removesse o muro, os moradores resolveram por tudo abaixo por conta própria.

“A gente conseguiu todos os laudos, os alvarás, para derrubada do muro. E a gente mostrou que o poder não fazia e a gente podia fazer”, relembra a líder comunitária Alessandra Moja, que vive há 30 anos na comunidade. “A comunidade viu que a força está no povo, não está no poder”, enfatiza sobre como a ação reforçou o senso de união das famílias que vivem na favela.

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Incêndio atinge Favela do Moinho em São Paulo.Moradores da Favela do Moinho protestam no centro de São Paulo.À época, o moinho tinha passado por grandes incêndios que haviam destruído centenas de residências. Em 2011, 1,2 mil pessoas ficaram desabrigadas devido ao fogo e duas pessoas morreram. No ano seguinte, em 2012, pelo menos uma morte foi registrada e mais 300 pessoas perderam suas casas.

Assim, em 2013, a comunidade resolveu liberar a marretadas as rotas de fuga da favela. “Desde então, retomamos a metade do terreno que nos foi usurpado, centenas de famílias construíram seus lares, fizemos um cine clube, capinamos e assentamos as vielas por onde nossas crianças correm e brincam”, diz o chamado para a festa de comemoração da ação.

Resistência

Além de enfrentar os incêndios, as famílias do Moinho vêm, ao longo dos anos, resistindo às tentativas do Poder Público de desocupar a área. Em 2017, a prefeitura de São Paulo chegou a acusar a comunidade de fornecer drogas para a Cracolândia, aglomeração de pessoas em situação de rua que usam drogas, a cerca de 2 quilômetros do local. O projeto anunciado na ocasião, no entanto, não teve continuidade.

Nem mesmo a possibilidade de ser atendida por um programa habitacional faria Alessandra deixar o lugar onde criou a filha, que hoje tem 25 anos. “Um apartamento não paga uma história de 30 anos”, resume a recicladora sobre os sentimentos que têm em relação à comunidade.

Cinema e música

Para contar essa trajetória será exibido o documentário Muro da Vergonha, do coletivo Fabcine. Artistas da comunidade também farão apresentações a partir das 17h deste sábado.

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Fifa suspende dirigente espanhol após beijo na final da Copa do Mundo

A Fifa suspendeu neste sábado o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, de todas as atividades relacionadas ao futebol por três meses, enquanto investiga alegações de um beijo não consensual nos lábios da jogadora Jennifer Hermoso após a Espanha vencer a Copa do Mundo.

A suspensão das atividades nacionais e internacionais entra em vigor imediatamente, disse a entidade administrativa do futebol mundial em um comunicado sobre a decisão tomada pelo chefe do comitê disciplinar, Jorge Iván Palacio.

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Fifa abre processo contra presidente da federação espanhola.Presidente da Federação Espanhola se desculpa por beijar atleta campeã.Premiê espanhol diz que pedido de desculpa de dirigente é insuficiente.A Fifa abriu procedimentos disciplinares contra Rubiales na quinta-feira (24) pelas ações no último domingo em Sydney. Rubiales disse que iria se defender para provar sua “completa inocência”.

Rubiales, de 46 anos, tem adotado um tom desafiador sobre o beijo –  condenado como indesejado por Jennifer, suas colegas de time e pelo governo espanhol – argumentando que foi consensual.

Mais cedo, neste sábado (26), a federação que ele lidera disse que continuaria a seu lado.

Grupos feministas fizeram manifestações em Madri, Santander e Logrono pedindo a renúncia do dirigente.

Rubiales se recusou a renunciar na sexta-feira (25), tentando defender seu comportamento e dizendo que o beijo foi “espontâneo, mútuo, eufórico e consensual”.

Jennifer, por sua vez, alega que não deu consentimento ao beijo e se sentiu “vulnerável e vítima de uma agressão”.

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DF e ES iniciam hoje multivacinação para crianças e adolescentes

Distrito Federal e Espírito Santo iniciam neste sábado (26) a campanha de multivacinação. A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e tem como objetivo atualizar o calendário vacinal de crianças e adolescentes até 15 anos, evitando a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos. 

A previsão do Ministério da Saúde é que todos os estados recebam a campanha em etapas regionais até o fim de 2023. A pasta destinou, ao todo, mais de R$ 151 milhões para que estados e municípios possam vacinar crianças e adolescentes. Todos os imunizantes previstos no calendário para a faixa etária definida pelo governo estarão disponíveis ao público. A meta também é atingir 95% de cobertura vacinal. 

Baixas coberturas 

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Ludmilla recebe medalha após iniciativa por doação de sangue.Dados da pasta mostram que, em 2022, a cobertura vacinal contra a pólio no Distrito Federal ficou em 78,3%. Para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria responsável por infecções no nariz, meninge e garganta, a cobertura vacinal ficou em 78,2%.  

Já no Espírito Santo, no ano passado, a cobertura vacinal contra a poliomielite ficou em 79%. Para a vacina BCG, que protege contra a tuberculose, a cobertura ficou em 63,7%, enquanto a cobertura da hepatite B em crianças até 30 dias ficou em apenas 50,6%. 

Talis Rodrigues e o filho, Noau Rodrigues no lançamento da campanha no Distrito Federal. Foto: – José Cruz/Agência Brasil

Campanha 

A campanha nacional de multivacinação começou por Belém, no dia 10 de agosto. Maranhão e Roraima também já iniciaram a multivacinação, em 12 de agosto. No Rio de Janeiro, a mobilização começou na última quarta-feira (23). O ministério já havia antecipado a campanha no Amazonas, no Acre e no Amapá em razão de casos de pólio registrados em março deste ano no Peru, região de fronteira.  

Desde 2016, o Brasil aparece na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença. 

Próximas etapas 

De acordo com o calendário estabelecido pelo governo federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão os próximos estados a receber a campanha de multivacinação. As ações nessas localidades devem começar no dia 9 de setembro, com o Dia D previsto para 16 de setembro. 

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Série D: oito times abrem quartas atrás do tão sonhado acesso

A Série D do Campeonato Brasileiro chega neste fim de semana ao seu ponto chave. A etapa das quartas de final inicia neste sábado (26) e definirá os quatro times que subirão à Série C, uma conquista que pode até ser classificada como mais importante do que o próprio título da competição. As oito equipes que ainda estão no páreo vêm de passados distintos. A vaga representa o principal objetivo da temporada para todos os envolvidos, mas certamente alguns deles vivem expectativa ainda maior por causa do tempo que estão afastados da terceira divisão nacional.

Sábado é dia dos jogos de ida pelas quartas de final da #SérieD do Brasileirão! ⚽ E você acompanha tudo aqui, na #TVBrasil! 📺 Confira a dobradinha de jogos e não perca o lance! ⤵️ #SérieDnaTVBrasil pic.twitter.com/aulBabIBWs

— TV Brasil (@TVBrasil) August 24, 2023

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CBF divulga tabela detalhada das quartas da Série D do Brasileiro.Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D.Caxias elimina Ceilândia nos pênaltis e vai às quartas da Série D.Dois clubes com muitos anos de história ainda buscam disputar sua primeira Série C. Bahia de Feira (fundado em 1937) e Athletic (1909) nunca chegaram lá. Curiosamente, os dois serão adversários nesta fase – o primeiro duelo acontece neste sábado, em Feira de Santana, a partir das 17h30 (horário de Brasília). Ou seja, um deles enfim encerrará um longo jejum. O outro terá que se conformar em tentar novamente em 2024.

Outros quatro estão longe da Série C desde que ela ainda era a última divisão nacional – como hoje é a Série D. Uma temporada mal-sucedida na terceira divisão, naquela época, significava não ter a certeza de uma competição de porte nacional no calendário do ano seguinte. O Maranhão foi quem esteve lá mais recentemente, em 2006. Portuguesa (2004), Sousa (2003) e Ferroviária (2002) também se encaixam nesta descrição. Os dois últimos serão adversários nesta fase, proporcionando uma outra inevitável quebra de jejum, desta vez em menor escala do que o de Bahia e Athletic.

A Portuguesa bateu na trave no ano passado, quando foi eliminada justamente nas quartas de final pelo Amazonas. O meia-atacante Romarinho, de 29 anos, que tem forte ligação com o clube da Ilha do Governador por ter sido revelado lá, acredita que a vez do time chegou.

“Há mais ou menos um ano nos encontrávamos nessa mesma posição e infelizmente não conseguimos o tão esperado objetivo, que era o acesso. Mas isso serviu para amadurecer o clube nessa competição. Poucos jogadores permaneceram desde então e eu fui um deles. Agora estamos mais fortes e mais experientes para esse momento, e também vamos poder decidir em casa”, afirma.

Ferroviário é apontado como favorito

Os outros dois clubes que completam o grupo dos oito candidatos às vagas na Série C de 2024 são os únicos que já participaram dela no modelo de acesso e descenso, instituído com o início do Brasileirão Série D em 2009. O Caxias – adversário da Portuguesa – esteve lá pela última vez em 2015. No caso do Ferroviário, a competição ainda está fresca na memória. O time participou da Série C no ano passado, terminando rebaixado.

Em 2023, o status de favorito ao acesso foi confirmado em campo. A equipe chega para o confronto com o Maranhão com a melhor campanha da competição de forma disparada. Ainda não foi derrotada em 18 jogos (13 vitórias e 5 empates). O técnico Paulinho Kobayashi, que chegou em fevereiro, diz que agora, que as semanas mais importantes do ano enfim chegaram, o time tem que entrar em campo com foco renovado.

“O acesso é muito importante não apenas para o clube, mas também para os atletas. É sempre bom você conquistar um acesso. Agora é encarar a decisão de uma forma totalmente diferente, como se fosse uma final de Copa do Mundo. Isso fará com que consigamos o maior objetivo do clube, que é retornar à Série C, de onde não deveria ter saído”, opinou o treinador.

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Exposição em Brasília reúne 150 fotografias de Sebastião Salgado

Mulheres e homens que criam, constroem e transformam realidades e materiais com as próprias mãos. Eles são trabalhadores e estão no eixo central da exposição do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado que será aberta ao público neste sábado (26), em Brasília. A mostra Trabalhadores inaugura o espaço de exposições temporárias do Museu Sesi Lab, coordenado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

As vivências laborais em diversos segmentos e, também, os árduos processos manuais de produção e os dramas sociais estão retratados em preto e branco, em 150 imagens capturadas por Salgado, em viagens realizadas em seis anos, de 1986 a 1992, em projeto de registros de mão de obra ao redor do planeta.

Museu interativo Sesi Lab abre ao público a exposição Trabalhadores, de Sebastião Salgado – Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Funai reintegra a seu patrimônio obras doadas por Sebastião Salgado.Com 79 anos, Sebastião Salgado é nascido em Minas Gerais e radicado em Paris desde 1973. Ele explica que essas fotografias são uma espécie de investigação visual da sociedade que foi fruto da Revolução Industrial, período em que o trabalho manual foi centro da vida de diversas pessoas pelo mundo, segundo ele.

No entanto, o fotógrafo entende que houve uma mudança na organização social do trabalho, impulsionada pela intervenção da tecnologia e da informática, com a automatização de maquinários e de processos e, consequentemente, a redução de mão de obra.

“Nesse projeto, quis documentar o fim da primeira grande revolução industrial, na qual o trabalho era extremamente importante. Durante seis anos, viajei pelo mundo em busca da presença da mão humana e na produção. Máquinas inteligentes estavam chegando às linhas de produção. Os computadores e a robotização estavam começando a substituir a força do trabalho” observou Salgado.

Exposição fotográfica

A exposição Trabalhadores contou com a curadoria e design da produtora gráfica Lélia Wanick Salgado, esposa do fotógrafo e parceira dele nos projetos. A mostra fotográfica de Brasília está igualmente estruturada como no livro Trabalhadores, uma Arqueologia na Era Industrial. Lélia também a dividiu em seis capítulos.

Nos corredores da exposição, a pluralidade de imagens ilustra rotinas duras de trabalho na agricultura, nas minas e nas indústrias. Cada foto, com iluminação, ângulo e variações de cinza, preto e branco, revela o mundo do trabalho, sob a ótica de Sebastião Salgado.

No Brasil, particularmente, Sebastião Salgado congelou no tempo uma multidão de garimpeiros de Serra Pelada, na Serra dos Carajás, no Pará, que se amontoavam em escadas de madeira, com carregamentos de até 65 quilos, nas costas. O maior garimpo do país foi oficialmente fechado em 1992 e deixou uma cratera com 80 metros de profundidade e um lago poluído com mercúrio.

Exposição Trabalhadores reúne imagens captadas por Sebastião Salgado em viagens ao longo de seis anos – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Outra atividade do país amplamente documentada por Sebastião Salgado foi a de trabalhadores rurais de plantações de cana-de-açúcar, em tempos do ProÁlcool, programa do governo brasileiro de incentivo à produção de álcool combustível, o etanol, para abastecimento de veículos nacionais.

Além das fronteiras brasileiras, estão retratados, entre outros ofícios, o plantio de tabaco, em Cuba; a colheita de folhas para chá, em Ruanda; a construção de navios, no estaleiro de Gdansk, Polônia; a reciclagem de metais de navios desmantelados, em Bangladesh; a fabricação de carros, na Ucrânia, e de bicicletas, na China; a extração de enxofre por operários intoxicados em um vulcão na ilha de Java, na Indonésia; a exploração de minas de carvão na Índia, por ordem da Inglaterra; o combate a incêndios em poços de petróleo no Kuwait; a pesca de atum na Sicília, na Itália; e a siderurgia na cidade portuária de Dunkerque, na França; e muitas outras atividades, em diversos destinos percorridos pelo Sebastião Salgado.

Para o profissional das câmeras, mais do que uma exposição fotográfica, a mostra é uma homenagem a todos os trabalhadores.

“Eu tinha que prestar homenagem a esse trabalho que estava em meu coração, que era a razão de meu ativismo político e do que acreditava ser o mundo da produção. Realizei esse projeto com imenso prazer e orgulho por fazer parte dessa espécie de construtores, apesar, claro das condições muitas vezes difíceis e desumanas em que o trabalho era realizado. É uma alegria poder voltar a apresentar este trabalho fotográfico no Brasil, e uma honra ser primeiro artista expor na galeria exposições do Museu Sesi Lab, em Brasília” ressaltou Sebastião Salgado.

Contemporaneidade

A exposição que chega a Brasília neste fim de semana já passou por 78 endereços pelo mundo. No Brasil, as primeiras montagens foram simultâneas, em 1994, no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A Trabalhadores ainda passou por Curitiba (PR) e a última vez que os trabalhos foram apresentados no país foi na sede da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), em 2014.

O arquiteto e coordenador-geral das exposições de Sebastião Salgado no Brasil, Álvaro Razuk, fala sobre a exposição Trabalhadores, em cartaz no museu interativo Sesi Lab – Marcelo Camargo/Agência Brasil

O arquiteto e coordenador-geral da exposição Trabalhadores, Álvaro Razuk, interpreta que a exposição continua atual, mesmo após cerca de 30 anos dos registros fotográficos de Salgado e quase uma década depois de ter sido vista pelo público brasileiro.

“Essas fotos continuam atuais, justamente, porque esse problema não se extinguiu. Existe muito trabalho precarizado, ainda, no mundo. A toda hora, continuamos vendo notícias de trabalho análogo à escravidão, aqui no Brasil, também”, declara o arquiteto.

Para Razuk, os trabalhos das lentes do fotógrafo servem como documentos importantes de pesquisa. “Por um lado, eu espero que essa exposição se desatualize, mas, ao mesmo tempo, a [mostra] Trabalhadores vai ser importante como um relato histórico. Acho que o trabalho do Sebastião tem um pouco da formação dele, no jornalismo, como ele pensa, como ele fala em suas reportagens. Então, eu acho que esse acervo todo vai ter importância de memória e de documentação.”

Educação

O fotógrafo Sebastião Salgado foi convidado a montar Trabalhadores no espaço de exposições temporárias do Museu Sesi Lab, pelo Sesi e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ambos da CNI, por oferecer experiências que navegam nos campos da arte, ciência e tecnologia, de acordo com a gerente executiva de Cultura do Sesi, Cláudia Ramalho.

Claudia complementou dizendo que a natureza da exposição está em conexão com O Futuro das Profissões, tema anual do Sesi Lab, em 2023. O espaço está em funcionamento desde novembro de 2022 e foi inspirado no Exploratorium, um museu de ciência, tecnologia e artes em San Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos.

Para Claúdia Ramalho, o Sesi Lab é um espaço que tem a missão de educar e atiçar o visitante a refletir acerca de questões sociais e a nova exposição contribui para isso. “Nosso objetivo é trazer essa discussão sobre o mundo do trabalho e, principalmente, relacionado às profissões, à indústria 4.0. Vamos trazer conteúdos para que a população perceba e compreenda a importância do desenvolvimento de competências pessoais, sociais, produtivas, e, sobretudo, para que esses jovens estejam aptos a essas profissões que a gente ainda não sabe que vão existir daqui a dez anos, por exemplo. E qual é a competência mais importante? É a educação e é por isso que a gente aborda a temática de uma forma lúdica.”

O público

A exposição Trabalhadores é destinada ao grande público e foi montada, na capital federal, para ser vista por trabalhadores, estudantes, acadêmicos, e não somente por fotógrafos profissionais e os interessados em fotografia.

Exposição Trabalhadores fica aberta ao público em Brasília até 28 de janeiro de 2024 – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a experiência, os visitantes poderão compreender a importância do trabalhador e valorizar a necessidade de dignidade e melhores remunerações. As visitas poderão ser guiadas por profissionais que estudaram o enredo de cada imagem exposta.

Na abertura oficial da exposição fotográfica, neste sábado (26), às 15h, será exibido o documentário O Sal da Terra, dirigido pelo alemão Wim Wenders e o brasileiro Juliano Salgado, filho de Sebastião Salgado. O filme é sobre a trajetória deste artista, seus trabalhos premiados e o Instituto Terra, fundado pelo casal Lélia Wanick e Sebastião Salgado, em 1998. O longa de uma hora e 50 minutos de duração concorreu, em 2015, à estatueta do Oscar, na categoria de melhor documentário. Após a exibição da obra, o diretor Juliano Salgado conversará com o público do Museu Sesi Lab.

Novo projeto

Antes da abertura oficial da mostra Trabalhadores, o arquiteto das exposições de Sebastião Salgado, Álvaro Razuk, adiantou que está sendo negociado o retorno ao Brasil da nova exposição fotográfica de Sebastião Salgado no projeto Amazônia, idealizada pela curadora das imagens, Lélia Wanick Salgado.

Segundo Álvaro Razuk, novas edições da exposição Amazônia poderão ser agendadas para 2024 e, possivelmente, para novembro de 2025, durante a realização da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.

A exposição exibirá o resultado de sete anos de expedições fotográficas na Amazônia brasileira. As fotografias foram feitas por terra, água e ar e retratam a transformação da Amazônia, com degradação da floresta e falta de proteção de territórios e povos indígenas.

Em 2022, a exposição já teve edições no Sesc Pompeia, na capital paulista, e no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Exposição Trabalhadores – Serviço

Período: 26 de agosto a 28 de janeiro de 2024.

Endereço: Museu Sesi Lab, Setor Cultural Sul, antigo Touring Club, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto;

Horários: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h;

Ingressos: bilheteria do Sesi Lab e pela internet;

Valores das entradas: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Fonte Agência Brasil – Read More

Manaus sedia primeira edição da Glocal Amazônia

A cidade de Manaus recebe, a partir deste sábado (26), a primeira edição da Glocal Amazônia. O encontro é inspirado na Glocal Rio de Janeiro, realizada em junho do ano passado na Marina da Glória. e que reuniu 40 mil pessoas, tornando-se um dos maiores eventos de sustentabilidade do Brasil.

A Glocal Amazônia tem entrada gratuita para o público. A cerimônia de abertura será às 11h, no Juma Ópera, com a presença do governador do Amazonas, Wilson Lima, e representantes das secretarias estaduais de governo. O Hino Nacional será cantado pela cantora indígena Djuena Tikuana. A programação pode ser acessada aqui.

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Emissões de carbono na Amazônia registram aumento em 2019 e 2020.Programa Energias da Amazônia terá integração de sistemas isolados.No Acre, indígenas lideram ações de reflorestamento da Amazônia.O diretor executivo da Glocal Rio, Rodrigo Baggio, exerce a mesma função na Glocal Amazônia. O objetivo é mobilizar as principais lideranças da região para pensar ações concretas de construção de agendas e pactos, visando a acelerar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) na região amazônica. “Construímos a Glocal Amazônia, com 130 palestrantes, com programações diversas”, disse Rodrigo Baggio à Agência Brasil. Segundo ele, o que interessa à Glocal é essa diversidade, com tecnologia imersiva, debates, painéis, programações para as famílias, espaço para as crianças, feira da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), apresentando produtos criados por comunidades ribeirinhas e populações da floresta, além de espaço para shows.

24/08/2023, O diretor executivo da Glocal Amazônia, Rodrigo Baggio. Foto: Kadeh Ferreira/ Divulgação

Ações

No Palácio da Justiça, serão realizadas rodas de conversas sobre temas como empreendedorismo, por exemplo. “Uma agenda de construção de ações que levem à influência de políticas públicas”, destacou Rodrigo Baggio. No Fórum da Juventude da Amazônia, jovens da região serão convidados a pensar ações que possam produzir uma carta de mobilização para essa parcela da população. “Temos uma série de ações e eventos complementares que vão trazer a luz necessária e o dinamismo para esse tema tão importante que é a sustentabilidade na região da Amazônia e a mobilização para os grandes temas”.

Baggio destacou que o encontro trabalha de maneira complementar ao governo do Pará, a fim de elaborar uma agenda preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém em 2025, e também para a cúpula dos chefes de Estado dos países do G20, prevista para novembro de 2024 no Rio de Janeiro. “A gente está coordenando ações para gerar essas mobilizações”.

O diretor executivo da Glocal Amazônia afirmou que o evento, que se estenderá até o dia 28, está embasado em números da nova versão do Índice de Progresso Social (IPS). “É o indicador que melhor retrata os ODS, foi criado pelas universidades de Harvard e Oxford e é medido no Brasil pelo instituto de pesquisa Imazon”. A parceria entre a Glocal e o Imazon identificou os cinco maiores desafios da Amazônia, que serão discutidos durante o evento. São eles, por ordem de prioridade: segurança, saneamento, conectividade, saúde e educação.

Glocal Experience

A Glocal Amazônia faz parte da plataforma Glocal Experience, iniciativa do governo do Amazonas, Fundação Rede Amazônica e Dream Factory, cujo objetivo é estimular conexões e definir ações possíveis para garantia de um futuro possível para o planeta e para a sociedade. O patrocínio é da Águas de Manaus, com apoio da Eneva. Os governadores do Amazonas, Wilson Lima, e do Pará, Helder Barbalho, participarão da mesa COP30 e G20: O Brasil no Centro das Discussões Globais”, na segunda-feira (28).

As Rodas de Soluções, oficinas, workshops e o fórum ocorrerão no Palácio da Justiça, enquanto o Cine Glocal Impacto será realizado no Largo de São Sebastião, com shows, exposições e experiências regionais. No Juma Ópera haverá o Palco Glocal, aberto ao público que quer se familiarizar com os temas da sustentabilidade. O encerramento da Glocal Experiência Amazônia será no Teatro Amazonas, com grande encontro entre os Bois de Parintins e a Orquestra Filarmônica do Amazonas.

Origem

O nome Glocal significa a junção de interesses entre o que é global e o que é local. Rodrigo Baggio informou que o nome foi inspirado na Rio 92, que criou esse conceito e estilo de vida “glocal”, “que é pensar global e agir localmente”. Ou seja, integrar e coordenar as ações globais com as locais.

Ele observou que é difícil chegar a 2030 com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU sob impacto. Por isso, defendeu a criação de iniciativas que levem à mobilização territorial para aceleração desses objetivos. A Glocal é uma plataforma que combina eventos e ações que contribuam para esse fim.

Fonte Agência Brasil – Read More