Apuração do Censo Demográfico 2022 termina neste domingo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encerra neste domingo (28) a etapa de apuração de dados do Censo Demográfico 2022. Entre as ações finalizadas está a coleta de informações. O IBGE estima que, daqui a um mês, em 28 de junho, ocorrerá a divulgação dos resultados preliminares da pesquisa nacional.

O plano do IBGE é chegar até o fim de dezembro com cerca de 80% a 90% do censo divulgados.

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Recenseadores temporários concluem fase de coleta do Censo 2022.O início da coleta de dados do censo começou em 1º de agosto de 2022. O Brasil costuma realizar o Censo Demográfico a cada dez anos. É a única pesquisa domiciliar que vai a todos os 5.570 municípios do país. O objetivo é oferecer um retrato da população e das condições domiciliares no país.

Tecnologia

O IBGE usou a tecnologia como aliado na busca de um censo de qualidade e a um controle maior da operação em tempo real, bem como as recentes ações de mobilização visando à diminuição do índice de não resposta, hoje abaixo de 4,5% na média do país.

Os equipamentos adotados do Censo 2022 pelos recenseadores usam imagens de alta resolução e permitem o acompanhamento da operação em tempo real, por meio de chips inseridos em todos os equipamentos.

No Censo 2022, os trabalhadores do Censo captaram as coordenadas geográficas de GPS. Com isso, os analistas do IBGE sabiam exatamente todo o trajeto feito pelo recenseador na área urbana, rural, floresta, aglomerados subnormais, em locais de maior adensamento.

Em março, o IBGE realizou, em 20 estados, a Ação Nacional de Mobilização com o objetivo de reduzir o percentual de domicílios onde não responderam ao Censo 2022 nos aglomerados subnormais, popularmente conhecidos como favelas, comunidades, vilas, grotas ou palafitas. A iniciativa teve a parceria da Central Única das Favelas (Cufa) e do Data Favela em seis estados — Bahia, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina — onde recebeu o nome de Favela no Mapa.

Em abril, o IBGE promoveu, a Ação de Mobilização do Censo em Áreas de Alta Renda. Equipes de recenseadores e servidores do Instituto participaram de eventos de conscientização Brasil afora, em 18 estados da Federação. O objetivo das duas ações foi tentar captar o maior número de informações em todos os domicílios que ainda estavam sem resposta.

Outras medidas também foram adotadas, junto às administrações dos condomínios na tentativa de contribuir para obtenção de mais adesão e entrevistas de moradores nestas localidades.

A população ainda teve disponível o telefone 137, Disque-Censo, para agendar uma entrevista com recenseador do IBGE. 

Fonte Agência Brasil – Read More

Novo arcabouço é chave para equilíbrio fiscal, avalia procuradora

O novo arcabouço fiscal traz a lógica de olhar para as contas públicas de uma forma integral e é fundamental para o equilíbrio fiscal do país. A afirmação é da procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize de Almeida. A equipe da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) assessorou o Ministério da Fazenda na elaboração da nova regra fiscal.

 O projeto do novo regime fiscal teve a votação no plenário da Câmara dos Deputados concluída na quarta-feira (24).

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Votação do marco fiscal é concluída na Câmara e texto vai ao Senado.“O novo arcabouço fiscal tem a lógica de olhar o sistema das contas públicas de uma forma integral, ele percebe que a receita está num crescente, percebe se a despesa passou do limite que é um limite aceitável. As necessidades da população são infinitas, mas os recursos são finitos e faz parte do governo olhar isso de uma forma integrada”, afirmou Anelize de Almeida, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (28), na TV Brasil, às 22h30.

“Novo arcabouço fiscal tem a lógica de olhar sistema das contas públicas de forma integral’, destaca a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize de Almeida – TV Brasil

O novo regime fiscal para as contas da União irá substituir o atual teto de gastos. Após passar pela Câmara, o texto segue para análise do Senado Federal. “É muito importante que dentro dessa nova lógica tanto a arrecadação quanto a despesa sejam equilibradas para que a carga tributária não seja muito mais alta que a capacidade de pagamento dos contribuintes e que as despesas também não fiquem muito aquém das necessidades de investimento de infraestrutura, necessidades de políticas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, como o Programa Mais Médicos, por exemplo”, explicou a procuradoria-geral da Fazenda Nacional.

Além do arcabouço fiscal, outro tema em discussão no Congresso Nacional relacionado à arrecadação e às contas públicas é a reforma tributária que, segundo Anelize de Almeida, se aprovada, irá trazer benefícios aos cidadãos e às três esferas de governo. “É uma reforma que busca simplificar o sistema tributário, que tem como um dos pilares diminuir a litigiosidade”, disse. E completou: “Vai facilitar a vida do cidadão, vai facilitar a relação federativa entre União, estados e municípios. A reforma tributária é um projeto ambicioso.”

Segundo ela, a reforma garantiria racionalidade ao sistema tributário e reduziria a regressividade. “O sistema tributário brasileiro é muito regressivo, o que significa que ele cai nas costas, ele é suportado por aquelas pessoas que têm uma renda menor. Por exemplo, uma criança pequena usa fralda, e uma pessoa que ganha R$ 1 mil e uma que ganha R$ 10 mil reais pagam o mesmo valor em imposto naquilo, pesa muito mais para uma pessoa que ganha menos e isso é muito cruel.”

Na semana em que se comemorou o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, em 23 de maio, Anelize de Almeida disse que uma das funções da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional é auxiliar o cidadão e as empresas a cumprirem suas funções tributárias da forma mais simples, mais fácil e mais acessível. Ela também falou sobre o Programa Litígio Zero, para regularização tributária, que prevê a possibilidade de renegociação de dívidas. A iniciativa é da Receita Federal.

“Existem muitos estudos nacionais e internacionais que mostram que, quanto mais regular o cidadão e a empresa estiverem, mais isso gera empregos, mais isso volta para a sociedade, então, não é interessante que as pessoas estejam em débito”, disse. A PGFN é o órgão responsável pela inscrição dos débitos na dívida pública da União.

Fonte Agência Brasil – Read More

Ramon convoca seleção brasileira para amistosos contra Guiné e Senegal

O técnico interino da seleção brasileira Ramon Menezes anunciou neste domingo (28) a lista de 23 jogadores convocados para os  amistosos contra Guiné e Senegal. Entre os estreantes estão os laterais Ayrton Lucas (Flamengo) e Vanderson (Monaco), o meio-campista Joelinton (Newcastle) e o zagueiro Nino (Fluminense). Outra novidade é o retorno à equipe do atacante Malcom (Zenit). O Brasil enfrenta a Guiné no dia 17 de junho em Barcelona (Espanha) e três dias depois encara o Senegal em Lisboa (Portugal). 

Ramon manteve na seleção 14 jogadores que defenderam a amarelinha na Copa do Mundo do Catar. A apresentação dos convocados ocorrerá no dia 12 de junho em Barcelona, para uma série de cinco treinamentos antes do primeiro jogo contra a Guiné. 

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Brasil vence Nigéria e se classifica às oitavas do Mundial Sub-20.Fluminense enfrenta Corinthians tentando retomar o caminho de vitórias.Brasil é bicampeão de Grand Prix Internacional de futebol de cegos.“Em todas as posições vocês vão ver que tem um jogador que esteve na Copa do Mundo, o que também é importante, para dar a sustentação para os atletas que estão vindo pela primeira vez”, disse o treinador interino durante entrevista coletiva. “A seleção brasileira está sempre aberta para os atletas que estão performando”, afirmou.

Atual treinador da seleção Sub-20, Ramon Menezes precisou deixar a equipe que se classificou às oitavas de final no Mundial, na Argentina, para fazer a convocação da seleção principal na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Desde a saída de Tite, Ramon vem comandando interinamente o escrete canarinho, como ocorreu em março, no amistoso contra o Marrocos, no qual o Brasil perdeu por 2 a 1. 

Convocados

GOLEIROS

Alisson – Liverpool (ING)

Ederson – Manchester City (ING)

Weverton – Palmeiras 

LATERAIS

Alex Telles – Sevilla (ESP)

Ayrton Lucas – Flamengo 

Danilo – Juventus (ITA)

Vanderson – Monaco (MON)

ZAGUEIROS 

Ibañez – Roma (ITA)

Éder Militão – Real Madrid (ESP)

Marquinhos – PSG (FRA)

Nino – Fluminense

MEIO-CAMPISTAS

André – Fluminense

Bruno Guimarães – Newcastle (ING)

Casemiro – Manchester United (ING)

Joelinton – Newcastle (ING)

ATACANTES

Lucas Paquetá – West Ham (ING)

Malcom – Zenit (RUS)

Pedro – Flamengo

Richarlison – Tottenham (ING)

Rodrygo – Real Madrid (ESP)

Rony – Palmeiras

Vinicius Júnior – Real Madrid (ESP)

Raphael Veiga – Palmeiras

Fonte Agência Brasil – Read More

Mudanças em ministérios e CPMI do 8 de Janeiro são destaque na Câmara

A Câmara dos Deputados pode votar na próxima terça-feira (30) projeto de lei do marco temporal de demarcação de terras indígenas (PL 490/2007). O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A proposta determina que somente serão demarcadas as terras indígenas tradicionalmente ocupadas por esses povos na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

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Câmara debate caso de racismo sofrido por jogador Vinícius Junior.Votação do marco fiscal é concluída na Câmara e texto vai ao Senado.Reforma tributária deve ser votada ainda neste semestre na Câmara.Em votação nominal e simbólica, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (24), a urgência na apreciação do PL, e foi retirada do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) a principal atribuição, a de demarcar terras de povos originários, devolvendo-a ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), defendeu a aprovação do texto. A urgência foi aprovada sob protesto das bancadas do PSOL, da Rede, do PT, do PCdoB e do PV. Uma nova versão ainda será negociada com os líderes partidários.

Em nota divulgada na quarta-feira, o Ministério dos Povos Indígenas aponta que os povos originários do Brasil seguem sendo vítimas de vários tipos de violência e que a reconfiguração das atribuições da pasta indica “o apagamento social e cultural” dos indígenas.

No próximo dia 7, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem agendado o julgamento sobre o mesmo tema. Os ministros da Suprema Corte vão decidir se a promulgação da Carta Magna deve ser o parâmetro para definir a ocupação tradicional da terra por indígenas.

Estrutura do governo federal

Também há expectativa de votação nesta semana da Medida Provisória (MP) 1.154/2023, que define a estrutura dos ministérios que compõem o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela MP, o número de ministérios passou de 23 para 31, e seis órgãos ganharam status de ministérios, em um total de 37 ministros.

Porém, na quarta-feira passada, a comissão mista que analisa a MP aprovou relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL), que alterou a reestruturação dos ministérios proposta originalmente.

A matéria ainda precisa ser votada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal até a próxima quinta-feira (1º) ou perderá a validade.

O governo federal tentará reverter mudanças nas atribuições dos ministérios aprovadas pela comissão mista.

Foz do Rio Amazonas

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados debate na próxima quarta-feira (31) a possibilidade de explorar petróleo e gás na foz do Rio Amazonas. A Petrobras tentou conseguir uma licença para isso, mas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já emitiu uma nota técnica apontando fragilidades e riscos de autorizar essa exploração na região.

A audiência na Comissão de Meio Ambiente será realizada no Plenário 2, a partir das 10h, e ouvirá, entre outros, a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, os presidentes do Ibama, Rodrigo Agostinho, e da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

CPMI do 8 de Janeiro

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que vai apurar responsabilidades pela invasão dos prédios dos três Poderes da República e a depredação do patrimônio público, volta a se reunir na próxima quinta-feira para examinar a proposta da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), para o plano de trabalho do colegiado.

A CPMI dos atos golpistas foi instalada na última quinta-feira (25). O presidente da comissão mista, deputado Arthur Maia (União-BA), sugeriu reuniões semanais às quintas-feiras, mas o cronograma pode ser mudado.

Alguns integrantes da CPMI, que tem 32 titulares e 32 suplentes, entre deputados e senadores, acham que, pela complexidade do tema, vai ser preciso designar sub-relatorias para tratar de questões específicas.

Racismo 

A comissão geral da Câmara debaterá na terça-feira, às 13h, “ações e soluções para os reiterados casos de racismo ocorridos na Espanha contra o jogador brasileiro de futebol Vinícius Junior, que atua pela equipe do Real Madrid”.

O atacante Vinicius Júnior . foi alvo de insultos racistas em um jogo pelo Campeonato Espanhol realizado no domingo passado (21), no Estádio Mestalla, e, após se rebelar contra os ataques, acabou expulso da partida. Na última terça-feira (23), a Federação de Futebol da Espanha anulou o cartão vermelho dado a Vini Jr.

Manipulação no futebol

Ainda sobre futebol, na terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação no Futebol da Câmara debaterá a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que apura denúncias de manipulação de resultados dos jogos e o esquema de apostas no futebol brasileiro. A audiência pública será realizada no Plenário 9 às 14h30, e ouvirá o denunciante das fraudes, o presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo; além do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Cyro Terra Peres; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) Fernando Cesconetto; entre outros.

Cassação de Dallagnol 

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados discutirá, também na terça-feira, a regularidade dos tribunais eleitorais em suas decisões. A audiência pública será às 14h, no Plenário 8.

Entre os convidados para a audiência estão o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e o jurista, advogado e professor Ives Gandra Martins.

O debate foi motivado pela decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do último dia 16, de cassar o mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

A corte eleitoral indeferiu o registro de candidatura de Dallagnol por entender que ele tentou burlar a Lei da Ficha Limpa.

O parlamentar atuou antes como chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Após deixar do Ministério Público, o ex-procurador da República se elegeu como o deputado mais votado do Paraná, nas eleições de 2022.

A Corregedoria da Câmara dos Deputados já notificou Dallagnol, na última terça-feira (23), via Diário Oficial da União, sobre a cassação de seu mandato. O parlamentar cassado tem cinco dias para apresentar a defesa.

Dignidade menstrual

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados realizará audiência pública nesta segunda-feira (29), às 14h30, sobre o programa de proteção e promoção da saúde e dignidade menstrual.

No Dia Internacional das Mulheres deste ano, o presidente Lula lançou o programa de oferta gratuita de absorventes higiênicos femininos e outros cuidados básicos de saúde menstrual para as mulheres que se encontram abaixo da linha da pobreza. Atualmente, equivale a ter renda familiar mensal de até R$ 210 por pessoa.

O debate será no Plenário 14. Entre as convidadas estão a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e cofundadora da Coalizão pela Dignidade Menstrual, Flávia Castelhano; e a representante da Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos e da Procter & Gamble Brasil, Daniela Rios.

Psicologia e serviço social nas escolas 

Nesta segunda-feira, a Comissão de Educação da Câmara debaterá a prestação de serviços de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica. Os parlamentares convidaram, entre outros, a coordenadora-geral de Valorização dos Profissionais da Educação, da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), do Ministério da Educação, Maria Stela Reis; o vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima; a integrante do Conselho Federal de Psicologia Raquel Souza Lobo Guzzo; e a vice-presidente do Conselho Federal de Serviço Social, Marciângela Gonçalves Lima.

Plano de saúde de autistas

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara se reunirá na terça-feira, às 13h, para debater o cancelamento unilateral do plano de saúde Unimed Nacional de pacientes com transtornos do espectro autista.

Foram convocados para audiência pública o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho; o diretor-presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Tostes Coimbra; e a advogada, mãe de autista e presidente da 1ª Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Nacional), Marlla Mendes.

Acompanhe a agenda semanal dos deputados no site da Câmara. Basta pesquisar por período de interesse. 

*Com informações da Agência Câmara de Notícias 

Fonte Agência Brasil – Read More

SP volta a registrar mortes por febre amarela após dois anos sem casos

Duas mortes por febre amarela neste ano foram confirmadas pelo governo de São Paulo. No total, quatro pessoas foram infectadas. Uma das mortes ocorreu no estado, mas a vítima era residente de Minas Gerais. São Paulo não tinha casos da doença desde 2020, quando um registro foi confirmado.

De janeiro a março de 2023, a cobertura vacinal para febre amarela ficou em 82%. Em 2022, esse percentual era de 64,4%. A Secretaria Estadual de Saúde lembra que a vacinação contra a doença faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde.

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São Paulo intensifica vacinação contra a febre amarela.A primeira dose deve ser aplicada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. A partir dos 5 anos, para aqueles que não estão com a vacina em dia, é recomendada apenas uma dose única.

A secretaria aponta que, desde o primeiro caso, tem reforçado a vacinação, além de fazer a investigação epidemiológica e a sensibilização da rede de saúde para detectar precocemente situações suspeitas.

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Tem padrão sazonal, com a maior parte dos casos entre os meses de dezembro e maio. A prevenção é a vacina. 

A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.

Histórico

Após aproximadamente meio século de silêncio epidemiológico, o vírus da febre amarela voltou a ser detectado no ano 2000, no estado de São Paulo. Desde a sua reintrodução, foram reportados quatro surtos, com mais de 600 casos confirmados. Eventos epidêmicos da doença também foram registrados, a partir de 2014, em Goiás e Tocantins, e seguiram no sentido dos estados do Sudeste e Sul. 
 

Fonte Agência Brasil – Read More

Cultura popular é feita na base da teimosia, diz militante quilombola

Aiuê de São Benedito. Festa da Capina. Marambiré. Suça…Graças ao interesse e ao empenho de grupos populares, um amplo conjunto de manifestações culturais tradicionais ainda pode ser apreciado por todo o Brasil. Identificadas exatamente por suas “práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida”, as comunidades remanescentes de antigos quilombos tornaram-se uma das últimas trincheiras não só a preservar, mas também a vivenciar muitas destas tradições transmitidas de geração em geração.

Segundo a secretária executiva da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), Selma dos Santos Dealdina, os folguedos, os ciclos festivos, as danças típicas e outras formas de expressão cultural cumprem um importante papel de coesão social, sendo um componente fundamental para o processo de identificação e reconhecimento das comunidades quilombolas. Além disso, respeitadas suas características, podem tornar-se uma fonte de renda a mais para as comunidades. Tanto que a Conaq pretende pedir apoio federal para mapear os eventos que ocorrem nos quilombos de todo o país a fim de divulgá-los e, assim, atrair quem, por exemplo, se dispuser a acompanhar parte do Ciclo do Marabaixo, em Macapá; dançar ao som dos tambores durante uma das muitas festas dedicadas a Santa Bárbara ou a provar dos pratos típicos da comunidade quilombola Kalunga, em Cavalcante (GO), durante a Romaria de Nossa Senhora da Abadia.

Ciclo do Marabaixo 2023 celebra as tradições das comunidades negras do Amapá – Gabriel Penha/ Fundação Marabaixo

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Incra reconhece território quilombola no Piauí.Lideranças quilombolas pedem garantia dos territórios das comunidades.Evento marca 1º Dia da Diversidade Cultural após recriação do Minc.“A cultura popular é feita na base da militância”, disse Selma à Agência Brasil na última terça-feira (23), quando participou de cerimônia alusiva ao Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, promovida pelo Ministério da Cultura e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Oriunda de uma comunidade quilombola capixaba, Selma é organizadora do livro Mulheres Quilombolas, Territórios de Resistências Negras Femininas (Editora Jandaíra).

Agência Brasil: Durante a cerimônia, você mencionou que é muito difícil organizar eventos culturais “para o povo preto” em geral, especialmente para as comunidades quilombolas. Quais são estas dificuldades?
Selma Dealdina: São muitas. A gente diz que a cultura popular, tradicional, é feita na base da teimosia. Na maioria dos casos, falta apoio adequado por parte dos espaços públicos, das prefeituras, dos governos estaduais. Até há editais [de apoio financeiro], mas a questão é como chegar para grupos tradicionais de comunidades que muitas vezes não têm sequer energia elétrica, que dirá acesso à internet, e pedir para os integrantes desses grupos se inscreverem nos editais e concorrerem à obtenção de verbas públicas. É necessário levar em conta se as pessoas que deveriam ser beneficiadas por determinada ação entendem [e têm condições de cumprir] os trâmites burocráticos, a exigência de um monte de documentos.

Agência Brasil: Neste sentido que você diz que eventos de cultura popular são feitos na base da teimosia?
Selma Dealdina: Sim. No sentido de que, nesses casos, a cultura é feita na base da militância, por pessoas que, muitas vezes, gastam do pouco que ganham com suas atividades profissionais para comprar as roupas, paramentos e utensílios necessários. Insisto: há editais, mas quem não tem acesso à informação segue na invisibilidade. Isso é uma realidade não só nas comunidades quilombolas, mas basta verificarmos quantos grupos, quantas manifestações de comunidades quilombolas, receberam recursos públicos, seja dos governos municipais, estaduais ou federal. É um número insignificante. Justamente porque essas comunidades têm dificuldade de obter as informações necessárias. E mesmo assim as pessoas seguem fazendo cultura, à sua maneira.

Agência Brasil: O que a Conaq e as comunidades quilombolas têm proposto aos órgãos públicos para corrigir essas desigualdades?
Selma Dealdina: Além de denunciar a histórica falta de apoio e a dificuldade de as pessoas acessarem as formas de incentivo à produção cultural, a Conaq agora tem uma proposta de mapear as diversas manifestações existentes. A ideia é criar um calendário das festas que acontecem nas comunidades quilombolas. Praticamente todos os dias há uma festa ocorrendo em algum lugar do país. Nossa proposta é reunir as informações disponíveis em uma publicação. Para que as pessoas possam saber, por exemplo, que todo mês de maio acontece, na comunidade quilombola de Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim [ES], a festa Raiar da Liberdade, que este ano completou 135 anos de existência. Possam saber da festa do Quilombo Mesquita, de Cidade Ocidental [GO]; do bloco afroquilombola existente no Quilombo Acre, de Cururupu [MA]. Cultura nós temos. O que precisamos é que as ferramentas [de estímulo] cheguem à ponta e, com isso, os grupos populares, tradicionais, consigam se manter, preservando o saber e o fazer popular.

Apresentações e debates marcam a festa Raiar da Liberdade no quilombo Monte Alegre – Secult/Governo do Espírito Santo

Agência Brasil: Este levantamento já está sendo feito?
Selma Dealdina: Pretendemos apresentar o projeto aos representantes do Ministério da Cultura, durante o encontro nacional que realizaremos de 14 a 18 de junho. Deixando claro que este levantamento precisa ser feito por gente das próprias comunidades que, além de tudo, recebam a capacitação necessária. A ideia não é contratar alguns pensadores iluminados de fora da comunidade e mandá-los para os quilombos com seus modos de olhar as manifestações culturais de cada grupo. O olhar de quem vivencia o dia a dia das comunidades quilombolas pode até ser apaixonado, mas é mais apurado para [captar] os vários significados e importância dos fatos.

Agência Brasil: Além da valorização e divulgação da produção cultural quilombola, uma iniciativa como esta tem potencial de fomentar o turismo e a geração de renda local?
Selma Dealdina: Muito. Principalmente quando se trata de festas maiores, como a que acontece no Quilombo do Campinho da Independência, em Paraty [RJ]. Eventos assim geram ganhos para além da comunidade quilombola. Porque essas festas cumprem um ritual comunitário, motivando quem deixou a comunidade a visitá-la, mas também atraem outras pessoas que prestigiam os eventos. Então, há quem se hospede na cidade, quem coma nos restaurantes, use aplicativos ou táxis. Na própria comunidade quilombola há os ambulantes; há a venda de produtos e do artesanato feito por moradores. E estes, ao receberem, vão fazer suas compras no mercadinho, na padaria, movimentando a economia local. Nestas comunidades, R$ 10 mil em circulação já representa muito, principalmente porque é uma quantia que fica com quem efetivamente faz a festa. O mais importante, no entanto, é que estas festas e manifestações culturais tradicionais são uma oportunidade para as pessoas conhecerem a História do Brasil.

Agência Brasil: Em que sentido?
Selma Dealdina: Nós, brasileiros, não conhecemos a história dos quilombos e a exata importância dos negros e das negras para a construção deste país. O que estudamos nas escolas até há pouco tempo era uma mentira que só nos últimos tempos começamos a reescrever. A invisibilidade e a negação da participação negra na história faz com que as pessoas desconheçam a real história do país. E a situação dos quilombos é um exemplo disso. Boa parte das pessoas conhece um pouco sobre Zumbi dos Palmares, se tanto. E os que vieram resistindo após isso? E [a líder quilombola do século 18] Teresa de Benguela? [A abolicionista do século 19] Adelina, a Charuteira? Todas as pessoas importantes que não conhecemos?

Agência Brasil: Como a preservação dos costumes e das festas tradicionais pelas comunidades quilombolas dialoga com as ações de regularização dos territórios remanescentes de quilombos?
Selma Dealdina: Todas essas manifestações são levadas em conta durante a produção dos relatórios antropológicos. A história da comunidade é contada a partir das suas festas, do cemitério e da igreja locais, das pessoas mais velhas… Ela é contada sempre a partir de um fato, de um momento histórico, de uma luta que a comunidade travou. Ou seja, não é possível contar a história das comunidades quilombolas desassociadas de suas manifestações culturais, sem levar em conta os elementos históricos de organização social. Seja uma ladainha, uma reza, um forró ou um jogo de futebol – inclusive, não conheço nenhuma comunidade quilombola que não tenha ao menos um campo de futebol.

Agência Brasil: Ao contribuir para valorizar a cultura de determinado grupo e, em alguns casos, proporcionar renda, eventos tradicionais podem estimular as pessoas, principalmente os jovens, a permanecerem em suas comunidades?
Selma Dealdina: Ajudam, mas esta questão é bastante complexa. Não há, hoje, como manter um jovem no quilombo sem lhe oferecer determinados bens e serviços. Tem que preservar certas formas de manifestação da cultura local, mas também tem que ter internet no quilombo. Tem que ter uma escola de qualidade – e é importante dizer que há quilombos onde existem campus universitários. É necessário levar em conta que, assim como há quem queira ir para as cidades, há também os jovens que querem ficar [na comunidade], trabalhar na roça, viver do campo, mas sem abrir mão de ter um celular, um bom sinal de internet. E há aí uma outra questão, que é o direito de quem permanece em sua comunidade de origem a acessar os bens culturais aos quais quem está nos grandes centros urbanos têm acesso. Para isso, é preciso tornar a cultura um direito cidadão de fato. É necessário uma política de Estado. Até porque, isso impede que o governo A ou B desmanche o que seus antecessores criaram. Além disso, a cultura tem que ser transversal. Se nos quilombos há espaços como os Cras [Centro de Referência de Assistência Social], Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social], associações, igrejas e escolas públicas, eles têm que ser utilizados como ferramentas de acesso público à cultura onde possam ser feitas apresentações de peças teatrais, shows musicais e outros eventos que a comunidade também quer ver.

Agência Brasil: Falamos bastante sobre a importância da cultura, mais qual é, atualmente, a principal reivindicação do movimento?
Selma Dealdina: Nossa principal luta continua sendo pela titulação dos territórios quilombolas. E não é de hoje. Há mais de 1,7 mil processos parados no Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]. A demora na titulação dos territórios agrava o conflito no campo. Estamos falando de mais de 6,5 mil quilombos no Brasil, espalhados por mais de 1,6 mil municípios de 24 das 27 unidades federativas do país. Há quilombos urbanos que sofrem com a expansão imobiliária em torno das comunidades, que é o caso do Quilombo Sacopã, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. Sem a titulação dos territórios quilombolas, não há como fazer muita coisa, mesmo havendo políticas públicas importantes. Como o Estado vai nos dar sementes se não tivermos terra para plantar? Como vamos construir novas casas para a comunidade que cresce se não há mais terras? E aí, voltamos ao fazer cultural que, como eu disse no começo, ocorre na base da teimosia, da resistência. Porque se você corre o risco de ser expulso a qualquer momento do seu território, todas as manifestações tradicionais associadas a aquele lugar, a aquele grupo de pessoas, tende a se acabar.

Fonte Agência Brasil – Read More

Senado começa a analisar novo arcabouço fiscal esta semana

O Senado Federal começa, nesta semana, a analisar o projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), aprovado na última quarta-feira (24) pela Câmara dos Deputados. O texto prevê um conjunto de medidas, regras e parâmetros para a condução da política fiscal do Estado brasileiro, com o controle dos gastos e receitas do país. Os objetivos são garantir a credibilidade e previsibilidade para a economia brasileira, bem como para o financiamento dos serviços públicos como saúde, educação e segurança pública.

A expectativa do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é que o projeto de lei complementar seja enviado para sanção presidencial no mês de junho.

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Votação do marco fiscal é concluída na Câmara e texto vai ao Senado.Senado aprova primeira mulher para embaixada do Brasil nos EUA.Senado aprova PEC que autoriza permuta de juízes entre estados.O projeto do novo arcabouço fiscal poderá ser votado diretamente no plenário do Senado. Porém, a tramitação do PL ainda está sendo debatida com líderes partidários da Casa. Alguns parlamentares pedem que a matéria seja discutida em comissões legislativas, antes de seguir para votação no plenário. As sugestões são para que a matéria passe pela análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ou, ainda, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ambas do Senado.

Reestruturação dos ministérios

O plenário do Senado Federal, assim como o da Câmara dos Deputados, precisará concluir a análise até quinta-feira (1°) da Medida Provisória 1.154/2023, que trata da organização dos ministérios definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. A medida provisória perderá a validade no próximo dia 1º.

Na quarta-feira passada (24) , a comissão mista que trata do assunto no Congresso Nacional aprovou o relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), com alterações em diversas atribuições de parte dos ministérios, previstas no texto original.

CPMI do 8 de Janeiro

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que vai apurar responsabilidades pela invasão dos prédios dos três Poderes da República e a depredação do patrimônio público, volta a se reunir na próxima quinta-feira para examinar a proposta da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para o plano de trabalho.

A CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro foi instalada na última quinta-feira (25). O presidente da comissão mista, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), sugeriu reuniões semanais às quintas-feiras, mas o cronograma pode ser mudado.

Alguns integrantes da CPMI, que tem 32 titulares e 32 suplentes, entre deputados e senadores, acham que, pela complexidade do tema, vai ser preciso designar sub-relatorias para tratar de questões específicas.

Igualdade salarial entre homens e mulheres

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) marcou para segunda-feira (29), a partir das 9h, na sala 2 da Ala Nilo Coelho, uma audiência pública interativa para discutir a igualdade salarial entre homens e mulheres.

A audiência faz parte de mais uma rodada de debates para orientar a criação de um Estatuto do Trabalho, para promoção de direitos sociais.

Foram convidados representantes de sindicatos, de auditores fiscais do Trabalho e de organizações de mulheres. Também são esperadas as presenças de representantes do governo e de entidades patronais, como Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O evento será interativo. Com isso, os cidadãos poderão enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado Federal (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo.

Brics 

O Senado deve lançar, na terça-feira (30), o Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A criação do grupo foi aprovada pelo plenário do Senado na quarta-feira (24).

O autor do projeto de resolução do Senado, senador Irajá (PSD-TO), prevê que o grupo poderá promover o intercâmbio com entidades de parlamentos dos demais países-membros do bloco e acompanhar a tramitação de matérias que tratem de assuntos de interesse de países do Brics. O projeto agora seguirá para promulgação.

Para o lançamento do Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, foram convidados, além dos senadores, embaixadores dos países, representantes do Ministério das Relações Exteriores e outros.

Pesquisa em universidade pública

A Comissão de Relações Exteriores do Senado se reunirá na quinta-feira, às 10h, com 12 projetos na pauta de votações.

O primeiro item, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), determina que as empresas de grande porte que tomarem empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverão promover parceria técnica com universidades públicas brasileiras (PL 6.039/2019), com o objetivo de aumentar a interação de professores, pesquisadores e estudantes com o mercado e fomentar a produção científica.

Embaixadores brasileiros

A indicação do diplomata brasileiro Arthur Henrique Villanova Nogueira para chefiar a Embaixada do Brasil no Malawi e, cumulativamente, com a da representação na Zâmbia, seguiu para votação no plenário do Senado. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou na quinta-feira (25) a indicação do diplomata à vaga. Atualmente, Nogueira é embaixador do Brasil na Zâmbia.

Na quinta-feira (1º), às 10h, na sala 7 da ala Alexandre Costa, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional vai sabatinar outros dois diplomatas indicados para missões brasileiras no exterior.

O primeiro deles será Cláudio Frederico de Matos Arruda, indicado para exercer o cargo de embaixador do Brasil na Austrália e, cumulativamente, nas Ilhas Salomão, Papua Nova Guiné, Vanuatu, Fiji e Nauru.

O outro diplomata a ser sabatinado é Ricardo Guerra de Araújo, indicado para o cargo de embaixador do Brasil na Romênia. Atualmente, Ricardo Guerra de Araújo é embaixador na Nigéria.

*Com informações da Agência Senado 

Fonte Agência Brasil – Read More

Turquia reelege Erdogan para mais cinco anos no poder

O candidato da oposição nas eleições presidenciais da Turquia, Kemal Kilicdaroglu, disse neste domingo (28), na cidade turca de Ancara, que continuará a liderar sua luta, depois que os primeiros resultados mostraram que ele perdeu, como ele mesmo definiu, “a eleição mais injusta em anos”. Kemal Kilicdaroglu disputava o pleito com o atual presidente turco, Tayyip Erdogan.

Kilicdaroglu declarou que os resultados do segundo turno das eleições, realizado neste domingo, mostraram a vontade do povo de mudar um governo autoritário. Kemal Kilicdaroglu afirmou ainda que está triste com os “problemas” que aguardam a Turquia.

Do outro lado, o presidente Tayyip Erdogan reivindicou a vitória na eleição presidencial, mesmo sem ter sido divulgado o resultado final oficialmente. Dirigindo-se aos apoiadores, Erdogan disse que os eleitores lhe deram a responsabilidade de governar por mais cinco anos, além dos 20 anos em que se esteve do poder. “O único vencedor é a Turquia”, comemorou Erdogan, em Istambul.

Presidente Tayyip Erdogan é reeleito e ficará mais cinco anos no poder – Reuters/Murad Sezer

Segundo o Alto Conselho Eleitoral, Erdogan venceu com 52,16% dos votos válidos. E a oposição obteve 47,84%. Até o momento, 99,85% dos votos foram apurados.

Durante a campanha, Erdogan, líder do Partido AK, de raízes islamistas, apelou aos eleitores com uma retórica nacionalista e conservadora. 

Em 14 de maio, no primeiro turno do pleito, que incluiu eleições parlamentares, o partido AK foi o mais votado em dez das 11 províncias atingidas pelos terremotos, ajudando-o a garantir uma maioria parlamentar junto a seus aliados. 

Neste momento, apoiadores de Erdogan reunidos do lado de fora de sua residência em Istambul entoaram gritos de “Allahu Akbar”, ou “Deus é o Maior”. 

Felicitações de lideranças

Pelas redes sociais, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cumprimentou o líder turco Tayyip Erdogan pela reeleição. “Cumprimento @RTErdogan pela reeleição como presidente da Turquia. Desejo um bom mandato, de muito trabalho para o melhor do povo turco. E conte com a parceria do Brasil na cooperação global pela paz e no combate à pobreza e desenvolvimento do mundo”. 

Cumprimento @RTErdogan pela reeleição como presidente da Turquia. Desejo um bom mandato, de muito trabalho para o melhor do povo turco. E conte com a parceria do Brasil na cooperação global pela paz e no combate à pobreza e desenvolvimento do mundo 🇧🇷🇹🇷

— Lula (@LulaOficial) May 28, 2023

O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou Tayyip Erdogan depois que o turco reivindicou vitória nas eleições presidenciais da Turquia, neste domingo. 

Putin disse que o resultado das urnas evidencia o apreço do povo turco pelo trabalho e pela política externa independente de Erdogan. “A vitória eleitoral foi um resultado natural de seu trabalho altruísta como chefe da República da Turquia, uma clara evidência do apoio do povo turco aos seus esforços para fortalecer a soberania do Estado e conduzir uma política externa independente”, disse Putin.

“Apreciamos muito sua contribuição pessoal para o fortalecimento das relações russo-turcas e a cooperação mutuamente benéfica em várias áreas”, completou Putin.

*Com informações da Reuters

Fonte Agência Brasil – Read More

Virada Cultural tem show em homenagem a Rita Lee no Anhangabaú

A Virada Cultural foi aberta neste domingo (28) com um show no Palco Anhangabaú em homenagem à cantora Rita Lee, que morreu

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. no dia 8 de maio. O espaço foi um dos locais onde ocorreram as atrações da Virada Cultural do Pertencimento 2023. O metalúrgico aposentado

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. Wilson Pestana, 75 anos, dançou e cantou durante todo o show. Ele

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. contou que acompanhou a cantora durante toda a sua vida e que Rita sempre foi um de seus ídolos por seu dinamismo. “Assisti a muitos shows dela, desde os festivais. Ela não está presente, mas o filho dela está e isso também é muito importante. Gostaria de colocar uma peruca nele para ele virar a mãe dele”, brincou.

Carla Maria Barreira, 55 anos e também aposentada, saiu da zona sul de São Paulo para assistir ao show. Emocionada, contou que, apesar de amar todas as músicas, nunca teve a chance de ver uma apresentação de Rita. Carla elogiou a homenagem, muito merecida, segundo ela. “Eu gosto de mulheres fortes revolucionárias, independentes, e eu me vejo muito nela. Eu amo a Rita e toda a família, que é linda. Sou apaixonada pelas músicas porque têm letras que realmente tocam a gente, assim como ela, porque ela faz parte da nossa vida também. Como pessoa, como ser humano, mulher como feminista”, disse.

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. 

O guitarrista Beto Lee no show em homenagem a Rita Lee no Vale do Anhangabaú durante Virada Cultural 2023. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

O filho de Rita, Beto Lee, afirmou que foi muito emocionante fazer essa homenagem à carreira e à vida da mãe. Ele disse ainda que as homenagens já haviam sido iniciadas no ano passado, mas, com o falecimento de Rita, a celebração ganha um novo peso. “Ela só deixou a gente de corpo, porque de alma e coração ela está aqui comigo, ela está aqui com todo mundo. Foi emocionante e gostoso. Que venham mais viradas culturais. Ela adorava tocar na Virada Cultural, que é a cara de São Paulo por ser um evento que gira 24 horas para uma cidade que gira 24

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. horas por dia”.

A cantora Paula Lima no show em homenagem a Rita Lee no Vale do Anhangabaú durante Virada Cultural 2023. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

A cantora Paula Lima, que foi uma das convidadas, cantando Nem luxo Nem Lixo, também destacou a emoção ao participar, também por essa edição da Virada agregar o valor do pertencimento, que traz vários significados para o evento. “Dentro dessa

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. Virada cantar Rita tem um sabor todo especial. A Rita faz parte da vida de todas as mulheres, faz parte da vida dos brasileiros. É uma inspiração, um exemplo, uma mulher icônica que sempre esteve à frente do tempo dela acreditando no Brasil,

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. nos brasileiros, e acho que é um momento pra gente fortalecer isso e celebrar essa existência tão potente.”

Débora Reis, a cantora que assumiu os vocais na homenagem levando ao público músicas marcantes da trajetória de Rita como Coisas da Vida, Doce Vampiro, Todas as Mulheres do Mundo, Ovelha Negra, Jardins da Babilônia, Ando meio Desligado, da fase dos Mutantes, entre outras, contou que foi backing vocal na banda de 2000 a 2014, o que considera um período de grande aprendizado.

“Hoje eu achei que eu fosse chorar, que não ia conseguir, porque é o primeiro show que a gente faz depois que ela se foi. Mas acabei ficando mais nervosa com o som do que com vontade de chorar, então foi ótimo porque não foi uma reestreia de choro. E a Rita também não queria isso. Eu ouvir a voz dela falando ‘vai cantar, bicho! Vai chorar? Não, bicho’. Então eu tenho certeza que lá em cima ela tava pensando ‘divirtam-se e divirta a galera que tá aí, por favor’”.

Também participaram da homenagem o baixista Lee Marcucci, da banda Tutti Frutti, da qual Rita participou nos anos 1970, a cantora Manu Gavassi, que cantou Esse tal de Roque Enrow, letra que conta a história, pela visão de uma mãe, da filha adolescente que muda seu comportamento ao conhecer o gênero musical. Ao final da apresentação, Débora Reis, Paula Lima e Manu Gavassi cantaram juntas o clássico Lança Perfume. “Vocês sabem do carinho que eu tenho pela Rita. É uma honra estar aqui”, disse Manu Gavassi.

Para a secretária de Cultura, Aline Torres, a homenagem foi linda e emocionante, principalmente ao ver o público chorando e cantando as canções de Rita Lee. “Foi a primeira homenagem concreta da cidade de São Paulo. Foi tudo muito bem desenhado e quando eu falei para o prefeito Ricardo Nunes que ia convidar o Beto Lee, ele falou que seria lindo começar o domingo assim. E de fato foi, porque estava

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Com menos palcos e eventos, Virada Cultural é realizada em São Paulo.Homenagens de fãs, cantorias e declarações marcam velório de Rita Lee.Atingida pela censura, Rita Lee modernizou a música brasileira. todo mundo muito emocionado tanto no palco como no público. Foi demais”, comemorou.

Fonte Agência Brasil – Read More

Das ruas para um centro cultural, grafite invade São Paulo

Das ruas do mundo para dentro de um espaço expositivo. A nova mostra em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo, leva para as paredes a arte que surgiu nos muros e nos espaços públicos e está facilmente ao alcance da população. Chamada de Além das Ruas: Histórias do Graffiti, a exposição tem um panorama e um recorte histórico da arte urbana (street art) e do grafite, esse tipo de cultura que carrega um forte sentido de intervenção da cena pública.

“Entre outros grandes projetos, acredito que essa tenha sido uma das maiores oportunidades que tivemos para expor essa cultura”, diz Binho Ribeiro, artista e curador da mostra. “Esse trabalho mostra o reconhecimento de uma grande instituição. Para mim, como curador e como participante dessa cena toda, entendo isso como parte de um processo. Isso vem sendo construído em diversas outras exposições como as Bienais de Grafite”, revela.

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Mostra de Dança Itaú Cultural ganha edição presencial e online.Arte com atitude é o trabalho da grafiteira NeneSurreal.Esse diálogo com a rua e com essa produção já é algo que acontece em outras áreas da instituição. A gente já tinha feito uma exposição sobre grafite, mas não nessa dimensão. E quando retomamos o olhar para essa cultura, a gente quer trazer um olhar histórico para essa produção, como ela chega e quais são suas influências. O desafio para a exposição foi trazer uma narrativa de olhar para essa produção, que é recente”, acrescenta Juliano Ferreira, coordenador de artes visuais do Itaú Cultural.

Com 76 obras de 51 artistas grafiteiros e sob o olhar cuidadoso de Binho Ribeiro, um dos precursores dessa arte no Brasil, a mostra gratuita terminará no dia 30 de julho. A maior parte das obras é de artistas brasileiros, mas a exposição recebe também trabalhos de feitos em outros países, como T-Kid, de Nova York; Farid Rueda, do México; Saturno, da Espanha; e da chilena-canadense Shalak Attack.

O graffiti ou grafite é uma expressão fundamental dos espaços urbanos. Sua origem remete às pinturas rupestres e inscrições nas cavernas, mas sua consolidação se dá com os movimentos de contracultura nos Estados Unidos e na França, nos anos 60. É então que ele passa a refletir uma expressão artística e política de jovens de todo o mundo, ocupando os espaços públicos e colorindo a paisagem por vezes opressora das cidades.

Outras manifestações

O grafite compõe o que se chama street art, que agrega também outras manifestações como pintura, performances, teatro e cartazes. Seu surgimento veio como forma de protesto e com o objetivo de ser uma arte democrática, independente e acessível.

Em entrevista à Agência Brasil, Binho conta que começou a ter contato com a arte urbana em sua juventude. “Sempre desenhei, desde criança. Quando ganhei um concurso, aos 12 anos, ali tive a certeza que queria viver de arte. Aos 14 anos trabalhava na Galeria do Rock [um espaço dedicado ao rock no centro da capital paulista] fazendo fotolitos e, nesse mesmo período, andava de skate, dançava break e aí é que teve essa conexão com o universo do grafite”, recorda.

Exposição Além das ruas: histórias do graffiti fica em cartaz até 30 de julho  Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Nesse período, diz Binho, as informações sobre o grafite ainda eram difíceis de chegar ao Brasil. Mas essa arte começa a se firmar no país a partir dos anos 80, quando os brasileiros passam a ter contato com o filme Beat Street [chamado por aqui de A Loucura do Ritmo]. “Esse filme basicamente nos mostrou que havia uma cultura diferente no mundo, que era o grafite, ao qual me apaixonei e nunca mais me distanciei”, enfatiza.

Desde então, os artistas brasileiros começaram a se especializar e hoje são reconhecidos em todo o mundo. “Nossas próprias dificuldades de informação, nossa maneira de buscar alternativas porque os materiais eram muitos caros, todos esses elementos de dificuldade fizeram com que o grafite paulistano, inicialmente, depois logicamente brasileiro, tivesse esse destaque no cenário internacional. É difícil ter hoje um evento de grande impacto fora do Brasil que não tenha participação de algum artista urbano brasileiro”, ressalta.

Nos andares do centro cultural

Dos artistas que integram a mostra, 17 executaram suas obras diretamente nas paredes e outros suportes dos três andares do edifício que foram reservados para a exposição.

Cada andar do Itaú Cultural se dedicou a um tema diferente desse universo da arte de rua. No piso 1, por exemplo, o público vai encontrar um recorte histórico dessa arte.

Já no primeiro subsolo (-1), o foco é a street art. Por fim, o segundo subsolo (-2) destaca a cultura hip hop. É nesse andar que, aos sábados, são feitas apresentações de break dance.

“Não queríamos uma exposição de painéis apenas, de murais. Queríamos trazer um percurso que possibilitasse ao visitante ter essa experiência histórica, entender um pouco sobre essa cultura, quais suas influências e como está o cenário hoje”, explica Juliano Ferreira.

A exposição tem início no piso 1. Nesse andar o visitante é recebido com uma grande escultura colorida de André Gonzaga Dalata. Depois, ele se depara com uma linha do tempo, que traça o trajeto da grafitagem, desde os tempos das cavernas até a chegada ao Brasil. Neste piso, há artistas brasileiros com grande reconhecimento internacional como o próprio curador da mostra, além de Kobra, OSGEMEOS e Kátia Suzue, considerada uma das 10 mulheres mais atuantes da street art brasileira. Nesse andar há também obras do californiano John Howard, que veio ao Brasil nos anos 70 e se tornou um precursor do grafite no país.

“Para essa exposição, montei uma história e um roteiro para ela. Busquei artistas que me ajudaram a contar essa história”, destaca o curador. “Acho que conseguimos fazer uma mostra bem abrangente de grafite e de arte de rua”, acrescenta.

Neste primeiro piso, há também uma sala reservada para abrigar uma instalação de Walter Nomura, conhecido como Tinho. Para refletir sobre a transição entre o grafite e a arte contemporânea, a sala é composta por espelhos que simulam caleidoscópios e por grandes bichos de pelúcia, que são levados ao local pelo próprio público – e que depois serão doados para instituições.

“O Tinho tem um personagem – um bichinho de pelúcia. Inclusive, há uma obra tátil que foi disponibilizada para essa exposição. E quando pedimos para ele esse boneco, por questões de acessibilidade, o trabalho dele já previa esses bichos de pelúcia ali no espaço. Essa foi uma ideia do próprio artista de coletar essas doações para que depois fosse feita uma doação para uma instituição. E as pessoas estão trazendo seus bichinhos”, relata Ferreira.

Os demais espaços são dedicados à street art e ao hip hop. “O piso-1 traz uma proposta mais urbana com referências de murais que estão em prédios”, acentua. “No andar subterrâneo (-2) há um andar inteiro dedicado ao grafite e ao hip hop. Tem um trem todo grafitado produzido por um artista de Nova York, que participou dessa cena nos anos 70, no início da cultura do grafite”, acrescenta Binho.

Oficinas e acessibilidade

Em paralelo às obras, a exposição promove, também,  shows de hip hop, oficinas e outras atividades educativas. Em maio, as oficinas são direcionadas para o break dance, modalidade que vai figurar pela primeira vez em uma Olimpíada: em Paris, em 2024. Já em junho, as oficinas se ocuparão das rimas.

Mostra é rica em traços e cores      Foto – Rovena Rosa/Agência Brasil

“A ideia era ter uma pista de dança para que as pessoas se apropriassem do espaço”, assegurou Ferreira. “Chamamos o coletivo Matéria Rima, que já tem esse trabalho nas periferias de São Paulo, para apresentar essas ações de grafite, de slam [batalha de rimas ou de poesias], de rima, de dança e de discotecagem”, destaca Ferreira.

O Núcleo de Formação do Itaú Cultural também preparou uma programação especial que prevê desde passeios pela Avenida Paulista até a construção de um painel colaborativo a ser composto por criações do público.

Um dos destaques da mostra é que ela conta com recursos de acessibilidade. Há 11 obras táteis, além de piso, vídeoguias com interpretação em libras e audiodescrição em todos os andares. “Nessa exposição, além da visita das obras, tem também algumas instalações interativas. Há diversas obras que são também acessíveis. Tem também uma parte de tecnologia e de realidade aumentada”, finaliza Binho.

Mais informações sobre a exposição, que é gratuita, podem ser obtidas no site da instituição.

Fonte Agência Brasil – Read More