IBGE: desemprego segue em queda e fecha trimestre em 9,1%

A taxa de desocupação caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em abril. O índice se igualou com o menor da série desde dezembro de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas ocupadas chegou a 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Porém, o nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, caiu 1,1 ponto percentual, para 57%, na comparação trimestral. Em relação ao trimestre encerrado em julho de 2021, a queda foi de 4,1 pontos percentual.

A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, explica que a queda no desemprego foi influenciada pelas atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou acréscimo de 692 mil pessoas (3,7%) na comparação trimestral. E o setor administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais subiu 3,9%, com mais 648 mil pessoas.

“Essas duas atividades, de fato, foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, diz a coordenadora.

No confronto anual, apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura não aumentou o número de pessoas ocupada.

Trabalhadores sem carteira bate recorde

De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu recorde da série histórica com o aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril, chegando a 13,1 milhões de pessoas.

Por outro lado, a taxa de informalidade teve leve redução, ficando em 39,8% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas, contra 40% no trimestre anterior. A população fora da força de trabalho ficou estável em julho, com 64,7 milhões de pessoas.

Já a população que está desalentada, ou seja, que não está ocupada nem procurando trabalho, caiu 5% no trimestre e chegou a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda chegou a 19,8%, o que representa menos 1 milhão de pessoas. O percentual de desalentados correspondeu a 3,7% da força de trabalho no trimestre encerrado em julho.

O IBGE destaca que o acréscimo de pessoas no mercado de trabalho foi disseminado entre as categorias de emprego. O número de trabalhadores domésticos subiu 4,4% frente ao trimestre anterior e registrou 5,9 milhões de pessoas. O número de empregadores chegou a 4,3 milhões de pessoas, aumento de 3,9%.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,6% no trimestre e ficou em 35,8 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3%. Os empregados no setor público somaram 12 milhões no período analisado, um aumento de 4,7% no trimestre.

Rendimento médio volta a crescer

Depois de dois anos estagnado ou em queda, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. Adriana Beringuy explica que o aumento foi de 2,9% em relação ao trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021. “A última vez que houve crescimento significativo foi há exatos 2 anos, no trimestre encerrado em julho de 2020”, lembra.

Os dados da Pnad Contínua indicam que o aumento no rendimento foi puxado pelos empregadores, que tiveram incremento de 6,1%, ou mais R$ 369; dos militares e funcionário público estatutário, com aumento de 3,8%, ou mais R$ 176; e dos trabalhadores por conta própria, cujos rendimentos subiram 3% ou R$ 63.

A massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, um aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2021.

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Indicador de Incerteza da Economia cai 4,2 pontos, aponta FGV

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 4,2 pontos em agosto e chegou a 116,6. É o menor nível desde abril deste ano, quando atingiu 114,9 pontos. Os números foram divulgados hoje (31) pela FGV, no Rio de Janeiro.

Segundo a FGV, os dois componentes do Indicador de Incerteza, que são de Mídia e de Expectativas, caminharam em direção semelhante em agosto. Enquanto o componente de Mídia registrou queda de 2,6 pontos, passando para 115,1 pontos, o que contribuiu de forma negativa com 2,3 pontos para o índice agregado, o componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, caiu 9,3 pontos e alcançou 115,4 pontos, influenciando negativamente com 1,9 ponto para a evolução na margem do IIE-Br.

Preços dos combustíveis

A economista da FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia, disse que, com o recuo de agosto, o Indicador de Incerteza devolve 71% das altas ocorridas entre maio e julho.

Ela afirmou que “influenciam no resultado a redução da pressão inflacionária após a queda de preços de combustíveis e energia e o dinamismo do mercado de trabalho. Apesar da queda, o indicador continua em patamar historicamente elevado, situando-se acima da alta média de 115 pontos observada entre julho de 2015 e fevereiro de 2020”, observou.

Anna Carolina acrescentou que uma redução mais expressiva do indicador dependerá principalmente da conjuntura econômica nos próximos meses. “Particularmente da perspectiva de sustentação da atual fase de crescimento, mas também do quadro político após as eleições”, concluiu.

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Senado aprova texto que redefine limite de parque da Serra dos Órgãos

Em uma sessão esvaziada devido ao período eleitoral, o Senado aprovou de forma simbólica, hoje (31), o projeto de lei (PL 1.884/22) que define novos limites para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), no estado do Rio de Janeiro.

No texto, foram incorporadas ao parque novas áreas com cobertura florestal íntegra e excluídas outras ocupadas há décadas. Nesse último caso, foram retiradas áreas ocupadas por produtores rurais do Vale do Bonfim, em Petrópolis, e o bairro da Barreira, em Guapimirim (RJ), que passam a compor a Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, criada em 1992. A matéria vai à sanção presidencial.

Criado em 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos preserva um dos últimos refúgios da flora e da fauna da Mata Atlântica. Segundo o texto, o objetivo é “proteger o patrimônio histórico, as amostras significativas e sua biota associada, possibilitando a realização de pesquisas científicas, atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico”.

Pela proposta, a administração da unidade será feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ao qual caberá desapropriar, por utilidade pública das terras e benfeitorias, particulares que estiverem dentro dos novos limites do Parque.

Em seu voto, o relator senador Carlos Portinho (PL-RJ) ressaltou que o texto surgiu a partir da atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos , com a participação da sociedade civil e de instituições do Poder Público, como o Ministério Público Federal. O senador avaliou que a medida vai oferecer segurança jurídica aos entes envolvidos no cenário que tem gerado “conflitos em relação às áreas de unidade de conservação”.

“Quanto aos impactos e custos da alteração pretendida e à efetividade na solução dos problemas de regularização fundiária, o ICMBio informa que foram cumpridas exigências legais de elaboração de estudos técnicos e de realização de consulta pública, com a participação da sociedade local, em especial por meio de representantes das comunidades rurais afetadas e do Poder Público local. Informa também que as regras do PL equacionam os conflitos na gestão do Parque, que perduram há quase oito décadas”, garantiu Portinho.

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Contas públicas têm superávit de R$ 20,4 bilhões em julho

As contas públicas fecharam o mês de julho com saldo positivo, resultado, principalmente, do aumento da arrecadação do Tesouro Nacional. O setor público consolidado, formado por União, estados, municípios e empresas estatais, registrou superávit primário de R$ 20,440 bilhões no mês passado, ante déficit primário de R$ 10,283 bilhões em julho de 2021.

Os dados foram divulgados hoje (31) pelo Banco Central (BC).

Em 12 meses, encerrados em julho deste ano, as contas acumulam superávit primário de R$ 230,554 bilhões, o que corresponde a 2,48% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. No ano, de janeiro a julho, há superávit de R$ 150,335 bilhões, ante resultado negativo de R$ 15,491 bilhões no mesmo período do ano passado. Uma variação muito expressiva, segundo o BC, que também reflete o aumento de receitas e redução das despesas.

A meta para as contas públicas deste ano, definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias, é de déficit primário de R$ 177,5 bilhões para o setor público consolidado. Em 2021, as contas públicas fecharam o ano com superávit primário de R$ 64,7 bilhões, 0,75% do PIB.

Foi o primeiro ano de resultados positivos nas contas do setor público, após sete anos de déficit. Em 2020, as contas públicas tiveram déficit primário recorde de R$ 702,950 bilhões, 9,41% do PIB, em razão dos gastos com a pandemia de covid-19.

Dados isolados

No mês passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou superávit primário de R$ 19,961 bilhões ante o déficit de R$ 16,842 bilhões de julho de 2021.

Além da diminuição de 17,9% nas despesas, no mês passado, a União registrou aumento da receita líquida de 6,3% em comparação a julho do ano passado. O pagamento de dividendos pela Petrobras, em torno de R$ 7 bilhões, contribuiu para essa alta na arrecadação.

Quanto à queda nas despesas, o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que houve mudança na base de comparação, já que em julho de 2021, houve pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos segurados. Neste ano, o gasto com tais recursos foi antecipado para abril e maio.

O montante difere do resultado divulgado ontem (30) pelo Tesouro Nacional, de superávit de R$ 19,308 bilhões em julho, porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa uma metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.

Os governos estaduais tiveram redução no superávit no mês passado, registrando R$ 1,427 bilhão, ante superávit de R$ 5,732 bilhões em julho de 2021. Os governos municipais também anotaram superávit de R$ 334 milhões em julho deste ano. No mesmo mês de 2021, o superávit foi de R$ 1,613 bilhão para esses entes.

Segundo Rocha, houve queda na arrecadação desses entes, principalmente do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que teve variação de 3,7% do ano passado para cá. Por outro lado, as transferências regulares do governo federal no âmbito do compartilhamento de impostos e outras normas federativas cresceram 20%, fruto natural do aumento da arrecadação federal. “Houve menos receitas próprias e mais transferências da União, o que explica a redução do superávit primário”, disse Rocha, durante entrevista virtual para apresentar os resultados fiscais.

Já as empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 1,280 bilhão no mês passado.

Despesas com juros

Os gastos com juros ficaram em R$ 42,939 bilhões no mês passado, contra R$ 98,188 bilhões em junho e R$ 45,119 bilhões em julho de 2021. Segundo Rocha, há os efeitos das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro), que, nesse caso contribuíram para a melhora da conta de juros no mês passado. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.

No mês de julho, houve apreciação cambial de 0,95% e a conta de swaps teve ganhos de R$ 7,5 bilhões. Já em junho, ocorreu uma depreciação de 10,8% no câmbio e o BC teve perdas de R$ 39,9 bilhões.

Na comparação entre julho de 2021 e 2022, também há impacto nos juros do aumento do estoque da dívida e da alta da taxa Selic no período, que passou de 4,25% ao ano em julho do ano passado para os atuais 13,75% ao ano.

O resultado nominal, formado pelo resultado primário e os gastos com juros, permanece em trajetória de queda. Em julho, o déficit nominal ficou em R$ 22,498 bilhões, contra o resultado negativo de R$ 55,403 bilhões em igual mês de 2021. Em 12 meses, acumula déficit R$ 355,869 bilhões, ou 3,83% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.

Dívida pública

A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 5,331 trilhões em julho, o que corresponde a 57,3% do PIB. Em junho, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 57,8%. De acordo com Rocha, o principal responsável pela redução foi o próprio crescimento nominal do PIB.

Em julho de 2022, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,217 trilhões ou 77,6% do PIB, contra 78% (R$ 7,174 trilhões) no mês anterior. Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Da mesma forma, um dos fatores para a redução da DBGG foi o crescimento do PIB nominal do país, que acabou compensando as emissões de dívidas do governo e a desvalorização cambial.

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Investimentos chineses voltam a crescer no Brasil após pandemia

Em 2021, as empresas chinesas investiram US$ 5,9 bilhões no Brasil. Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China, a cifra é a maior registrada desde 2017 e 208% superior à registrada em 2020, quando os negócios globais e as aplicações chinesas em particular foram afetadas pelas consequências da pandemia da covid-19.

Os dados constam de estudo que o conselho divulgou hoje (31). O documento indica que, mesmo em um contexto de instabilidade global, as companhias chinesas implementaram 28 grandes projetos empresariais em território brasileiro, retomando o ritmo de crescimento iniciado em 2016 e interrompido em 2019.

De acordo com o coordenador do estudo, o diretor de Conteúdo e Pesquisa do conselho, Tulio Carrielo, com a retomada do interesse dos empreendedores chineses, empresas que já atuavam no Brasil expandiram sua presença e novos atores aportaram no país. Exemplo deste segundo caso é a fabricante de veículos Great Wall, que comprou a fábrica da Mercedez-Benz em Iracemápolis no início do segundo semestre de 2021 e oficializou sua apresentação em janeiro deste ano.

“A estratégia de internacionalização da empresa, inclusive para a América do Norte, passa pelo Brasil, primeiro país a produzir [os veículos da Great Wall] nas Américas. Somos a porta de entrada para todo o continente, já que a empresa pretende aprender aqui a como fazer negócios com os demais países continentais”, afirmou o diretor de relações governamentais da empresa, Pedro Betancourt, assegurando que o plano de negócios da companhia prevê uma relação de longo prazo.

Segundo Tulio Carrielo, mesmo que positivos quando analisados em perspectiva, os investimentos chineses, em 2021, voltaram aos patamares registrados no período imediatamente anterior à pandemia. Em 2018, por exemplo, houve 31 grandes projetos chineses efetivados no país. Em 2017, 28. Além disso, com a gradual retomada da atividade econômica após parte dos países vacinarem parte significativa de suas populações, não só os investimentos chineses, mas os aportes externos em geral aumentaram no Brasil.

O estudo indica que o incremento das aplicações chinesas no Brasil foi “superior” à expansão dos investimentos chineses em outros países.

“A tendência é que não haja novos grandes picos de investimentos futuros, que haja uma estabilidade por ao menos algum tempo, pois me parece que [os investidores chineses] agora estão priorizando a qualidade dos projetos, em detrimento da quantidade”, afirmou Carrielo,ao citar o Brasil como “centro de gravidade” dos investimentos chineses na América do Sul.

Setores

Ainda segundo o estudo do Conselho Empresarial Brasil-China, o setor de eletricidade atraiu 13 dos 28 projetos instalados no país ao longo de 2021, ou seja, 46% do total. Outro destaque foi o setor de tecnologia da Informação, com 10 projetos – quase o mesmo número (12) de empreendimentos setoriais implementados entre 2007 e 2020.

Em termos de valor, a área de petróleo absorveu 85% dos US$ 5,9 bilhões que as companhias chinesas alocaram no Brasil em 2021, superando o anterior domínio do setor elétrico.

“Estamos colhendo os frutos de uma relação de muitos anos”, disse a economista Tatiana Rosito, que é membro do conselho. Para a economista, apesar das incertezas e instabilidades, as empresas chinesas estão fazendo apostas de longo prazo no Brasil. A opinião é confirmada por José Renato Domingues, vice-presidente corporativo da energética CTG Brasil, no país desde 2013.

“Nestes nove anos, fazemos aquisições de ativos e de empresas para operar usinas e parques eólicos. Os principais atrativos que a empresa vê é a oportunidade de crescimento. E um dos aspectos que observamos é o respeito aos contratos e à propriedade intelectual”, comentou Domingues. Segundo, desde o início, quando assumiu o desafio de construir e operar em seu país de origem, a maior usina hidrelétrica do mundo, das Três Gargantas, a CTG tem olhado para o Brasil.

“Até hoje, sempre que recebemos nossos colegas chineses, os levamos a visitar a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que inspirou o projeto das Três Gargantas e segue inspirando os chineses.”

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Segunda ponte entre Brasil e Paraguai deve ser concluída em novembro

A segunda ponte entre Brasil e Paraguai, a Ponte da Integração, deve ser concluída até novembro deste ano. Nesta quarta-feira (31), os presidentes dos dois países, Jair Bolsonaro e Mário Abdo Benítez, visitaram o empreendimento, em Foz do Iguaçu (PR), quando Benítez já fez a travessia andando pela nova ponte, até o lado brasileiro.

A obra começou em 2019, em uma parceria entre a Itaipu Binacional, comandada por Brasil e Paraguai, e o governo do estado do Paraná. Todo o investimento, cerca de R$ 463 milhões, está sendo bancado pela empresa de energia, considerando obras da estrutura, desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro, que ligará a ponte à BR-277, em Foz do Iguaçu. A obra está sendo executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).

No lado paraguaio, a ponte chegará ao município de Presidente Franco. Ela terá 760 metros de comprimento e um vão livre de 470 metros, o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de três metros e calçada de 1,7 metro nas laterais.

Brasil e Paraguai já são ligados pela Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, inaugurada em 1965. Ela segue como o principal corredor logístico entre Brasil e Paraguai, mas há anos está sobrecarregada. Além da circulação de pessoas, a ponte concentra o trânsito de caminhões. Com a nova ligação, a Ponte da Amizade ficará exclusiva para veículos leves e ônibus de turismo, enquanto a Ponte da Integração receberá o transporte de carga. Ao final da obra, ela será administrada pelo governo do Paraná.

Uma terceira ponte também está em construção, ligando os dois países, desta vez entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul. Essa obra também tem parte de sua execução financiada pela Itaipu Binacional e deverá facilitar o acesso do Brasil aos mercados do Oceano Pacífico.

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Transportadores rodoviários de carga não precisarão renovar registro

A partir de 1º de setembro, os transportadores rodoviários de carga não terão de renovar a validade do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), documento que os capacita para o frete, conforme resolução publicada em junho pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A dispensa de renovação decorre do fato de o cadastro desse registro passar a ter “validade indeterminada”. O RNTRC é um registro nacional e obrigatório para todos que trabalham no setor de transporte rodoviário de carga, sejam transportadoras, cooperativas ou profissionais autônomos.

Segundo a ANTT, transportadores que estejam com o registro ativo e com data de vencimento até 31 de agosto de 2022 “estão aptos a realizar a operação de transporte”.

“Se o transportador não estiver com o registro vencido, não é necessário fazer nenhum procedimento para que o RNTRC fique com validade indeterminada”, informou, em nota, a agência.

Já o transportador que estiver com o RNTRC vencido precisará fazer a revalidação, o que pode ser feito nos pontos de atendimentos ou por meio do RNTRC Digital. Para acessá-lo, clique aqui.

Segundo a ANTT, o cronograma e procedimentos de revalidação ordinária serão publicados ainda este ano pela agência.

Capacidade de frete

De acordo com a entidade, o RNTRC tem como objetivo “levantar a capacidade de frete do país e assim organizar o setor de cargas”. Ele é composto por todos os tipos de veículos preparados para fazer o transporte de qualquer tipo de carga. “Ou seja, além de incluídos caminhões, também são contabilizados furgões, kombis, caminhonetes, reboques e semi-reboques”, acrescenta.

Pelo que dispõe a plataforma RNTRC, até 31 de julho de 2022 o Brasil possuía 887.271 cadastrados como Transportadores Autônomos de Cargass (TAC), 283.393 como Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) e 544 cadastros como Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC).

A ANTT informou, ainda, que o Brasil tem uma frota de 2.603.878 veículos com capacidade de transporte de cargas. Destes, 219.178 são do tipo caminhão leve (3,5 toneladas (T) a 7,99 T); 613.415 são do tipo caminhão simples (8T a 29T); 640.610 são caminhões trator; e 1.101 são do tipo caminhão trator especial.

Os demais veículos variam entre caminhonetas e caminhonetes, entre outros. A idade média da frota no geral é 14,46 anos.

Fonte Agência Brasil – Read More

Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil prorroga inscrições

No mês de setembro em que se celebra o centenário do Rádio no país, o Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil amplia o período de inscrições até o próximo dia 12. Os artistas agora têm nova chance e mais tempo para efetuar o cadastro gratuito no formulário disponível na página do festival.

Para festejar a data histórica, comemorada em 7 de setembro, a Rádio MEC e a Rádio Nacional se unem em uma iniciativa inédita. É a primeira vez que as emissoras públicas sob gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) organizam um evento musical único.

A proposta é reconhecer os premiados em cinco categorias: música clássica, instrumental, infantil, popular e regional do Alto Solimões, restrita aos autores da região de Tabatinga (AM) e da Tríplice Fronteira.

Os vencedores serão conhecidos a partir da análise da Comissão Julgadora com critérios de seleção específicos e de voto popular. O formato da competição leva em conta a expertise adquirida nos festivais anteriores já desenvolvidos pelas rádios.

A disputa busca descobrir novos talentos artísticos e lançar composições inéditas. As obras musicais escolhidas durante o concurso entram na programação dos veículos de comunicação pública. A divulgação dos ganhadores do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil está prevista para dezembro.

Critérios de seleção e o voto popular

Após a fase de cadastro, os artistas ficam na expectativa para a divulgação das músicas selecionadas. A análise vai considerar critérios como a qualidade artística da obra (música, letra, partitura e interpretação), a originalidade e a qualidade da gravação. A Comissão Julgadora será formada por personalidades de notório saber ou em atividade na área musical e profissionais da EBC.

A primeira etapa classifica até 100 produções musicais que ganham janela na Rádio MEC e Rádio Nacional de acordo com o perfil da emissora a partir de 25 de setembro. O público pode acompanhar a transmissão e participar da escolha das semifinalistas pelo voto popular na internet até 10 de outubro.

O anúncio das obras que seguem na disputa ocorre em 11 de outubro. As composições seguem no ar pelas emissoras com votação pelos ouvintes e internautas até 4 de novembro para determinar uma das concorrentes de cada categoria que avança até a final.

A divulgação das 15 músicas finalistas – três por categoria, sendo cinco definidas pelo público e dez escolhidas pela Comissão Julgadora – acontece no dia 5 de novembro. As obras permanecem na programação das emissoras até o dia 6 de dezembro, quando as ganhadoras serão conhecidas.

Reconhecimento e premiação

As músicas habilitadas para a final concorrem aos prêmios em um show na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O evento marca a decisão do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil. Os artistas vencedores têm o talento reconhecido com a entrega dos troféus em cada categoria.

Os laureados recebem os seguintes títulos: Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Clássica, Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Instrumental, Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Infantil, Prêmio Rádio Nacional de Melhor Música Popular e Prêmio Rádio Nacional do Alto Solimões de Melhor Música Regional.

Os autores das obras concorrentes inscritas no festival autorizam a execução na grade da Rádio MEC e Rádio Nacional, além de permitir a veiculação nas emissoras afiliadas que integram a Rede Pública de Rádios, bem como nos demais veículos da EBC, como a TV Brasil, e suas plataformas digitais.

Cronograma do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil

01/08 – Abertura das inscrições (a partir de 18h)
01/08 a 12/09 – Período de inscrição
25/09 – Divulgação das músicas classificadas
25/09 a 10/10 – Período de veiculação das músicas classificadas
25/09 a 10/10 – Votação popular para definir semifinalistas nas emissoras
11/10 – Divulgação das músicas semifinalistas
11/10 a 04/11 – Período de veiculação das músicas semifinalistas
11/10 a 04/11 – Votação popular para definir uma música finalista por categoria
05/11 – Divulgação das músicas finalistas
05/11 a 06/12 – Período de veiculação das músicas finalistas
06/12 – Divulgação dos vencedores

Serviço

Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil

Inscrições gratuitas abertas até 31/08

https://festival.ebc.com.br

 

Rádio MEC na internet e nas redes sociais

Site: https://radiomec.ebc.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/radiomec
Spotify: https://open.spotify.com/user/radiomec
YouTube: https://www.youtube.com/radiomec
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Twitter: https://twitter.com/radiomec
WhatsApp: (21) 99710-0537

 

Como sintonizar a Rádio MEC

Rio de Janeiro: FM 99,3 MHz e AM 800 kHz
Belo Horizonte: FM 87,1 MHz
Brasília: FM 87,1 MHz e AM 800 kHz
Parabólica – Star One C2 – 3748,00 MHz – Serviço 3
Celular – App Rádios EBC para Android e iOS

 

Rádio Nacional na internet e nas redes sociais

Site: https://radios.ebc.com.br/radionacional
Instagram: https://www.instagram.com/radionacionalbr
Spotify: https://open.spotify.com/user/vpj3k8ogjwf1nkv4nap3tlruv
YouTube: http://youtube.com/radionacionalbr
Facebook: https://www.facebook.com/radionacionalbr
Twitter: https://twitter.com/radionacionalbr
WhatsApp – (61) 99674-1536

 

Saiba como sintonizar a Rádio Nacional

Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz
Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz
São Paulo: FM 87,1 MHz
Recife: FM 87,1 MHz
São Luís: FM 93,7 MHz
Amazonas: 11.780KHz e 6.180KHz OC
Alto Solimões: FM 96,1 MHz
Celular – App Rádios EBC para Android e iOS

Fonte Agência Brasil – Read More

Lançamento da Missão Artemis é marcado para o próximo sábado

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A Nasa, agência espacial norte-americana, vai fazer uma segunda tentativa de lançamento do foguete Artemis 1. Será no próximo sábado (3), cinco dias depois de a missão ter sido adiada devido a problemas técnicos.

O foguete Space Launch System (SLS) levará a cápsula Orion direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da Terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.

Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no Sistema Solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.

A viagem não tripulada marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.

*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal  – e da repórter Adrielen Alves, da TV Brasil.

Resultado Jogo do Bicho 31/08/2022

O resultado do jogo do bicho , DEU NO POSTE deste ►QUARTA-FEIRA, 31 de Agosto de 2022. Deu no poste de Hoje do Rio de Janeiro que é válido em quase todos os lugares do Brasil.

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Resultado do Bicho PTM 11:30
1º ►0133-09 — COBRA
2º ►1304-01 — AVESTRUZ
3º ►3108-02 — ÁGUIA
4º ►9982-21 — TOURO

5º ►8007-02 — ÁGUIA
6º ►2534-09 — COBRA
7º ►173-19 — PAVÃO

Resultado PT 14:30
1º ►1035-09 — COBRA
2º ►4753-14 — GATO
3º ►1809-03 — BURRO
4º ►2801-01 — AVESTRUZ
5º ►6319-05 — CACHORRO
6º ►6717-05 — CACHORRO
7º ►919-05 — CACHORRO

Resultado PTV 16:30
1º ►2211-03 — BURRO
2º ►0342-11 — CAVALO
3º ►8224-06 — CABRA
4º ►8444-11 — CAVALO
5º ►6604-01 — AVESTRUZ
6º ►5825-07 — CARNEIRO
7º ►756-14 — GATO

Resultado FEDERAL 19:00 
1º ►7082-21 — TOURO
2º ►5035-09 — COBRA
3º ►1255-14 — GATO
4º ►5238-10 — COELHO
5º ►1190-23 — URSO
6º ►9800-25 — VACA
7º ►757-15 — JACARÉ

Resultado do Jogo do Bicho das 21:30 CORUJA
1º ► 9130-08 — CAMELO
2º ► 8131-08 — CAMELO
3º ► 3698-25 — VACA
4º ► 8419-05 — CACHORRO
5º ► 2536-09 — COBRA
6º ► 1914-04 — BORBOLETA
7º ► 236-09 — COBRA