Maior exposição imersiva sobre Van Gogh estreia no Rio de Janeiro

O pintor holandês Vincent van Gogh, morto aos 37 anos, não teve sucesso em vida. Em um período de dez anos, ele pintou cerca de 900 quadros, mas vendeu apenas um. O fracasso do artista em vida contrasta com a febre de mostras sobre o pintor impressionista nos últimos tempos. Nesta semana, o Rio de Janeiro recebeu a estreia mundial da exposição Van Gogh Live 8K, maior experiência imersiva sobre o artista já realizada.

A mostra é como uma versão atualizada de Beyond Van Gogh, que está em cartaz em São Paulo há três meses e já atraiu mais de 300 mil pessoas. Movidos pelo sucesso na capital paulista, os mesmos produtores decidiram criar uma exposição ainda maior e com tecnologia de última geração.

Montada em um espaço de 2,8 mil metros quadrados, a Van Gogh Live 8K usa – como o nome sugere – resolução de imagem em 8K, inédita em mostras do gênero, para projetar cerca de 200 obras do pintor. A exposição apresenta ainda com textos ilustrativos retirados das cartas originais de Van Gogh. Uma trilha sonora com músicas de Debussy, Ravel, Bach, O’Halloran, Pink Floyd e 3 na Bossa, entre outros, embala a experiência imersiva, que dura cerca de 40 minutos. 

Só para as projeções de alta definição são destinados 1,5 mil metros quadrados. A exposição ainda conta com um café temático, uma sala educacional, uma instalação com um campo de girassóis e uma antessala imersiva.

No Rio, a Van Gogh Live 8K ficará em cartaz até o dia 2 de novembro, no estacionamento do BarraShopping. Depois, segue para Goiânia, Fortaleza e Recife. 

Os ingressos podem ser adquiridos aqui ou na bilheteria do BarraShopping. O preço varia entre R$ 80 e R$ 180.

*Estagiária sob supervisão de Mario Toledo

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Instituto Êxito e Unesco levam lições de empreendedorismo a estudantes

Com o objetivo de fomentar a cultura empreendedora na rede pública de ensino, o Instituto Êxito de Empreendedorismo desenvolveu, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o curso Lições de Empreendedorismo para o Alcance de uma Educação Emancipadora e Transformadora.

“O objetivo do Instituto Êxito é ajudar os alunos de escolas públicas a mudarem de mentalidade, adquirindo a mentalidade empreendedora. Não apenas de empregabilidade, mas de crescimento de riqueza e de trabalhabilidade. Ou seja, quando a gente fala em empregabilidade, fala em empreendedorismo”, disse o presidente do Instituto Êxito, Janguiê Diniz, à Agência Brasil.

O Instituto Êxito tem mais de 1 mil cursos em sua plataforma, e decidiu, em conjunto com a Unesco, criar esse sistema de ensino estruturado em 16 lições, com carga horária total de 40 horas. O curso contempla temas como comunicação, autoconhecimento, habilidades técnicas, habilidades socioemocionais, liderança, planos de negócios, entre outros.

Janguiê Diniz disse que o instituto busca fazer com que os alunos de escolas públicas, especialmente do ensino médio, possam adquirir habilidades técnicas e socioemocionais para adquirirem “um pensamento empreendedor, uma mentalidade de criação de riqueza”.

Piloto

Inicialmente, o curso terá aulas presenciais e online. O projeto-piloto será realizado no município de Bezerros (PE), primeira cidade do país a implementar o projeto em sua rede de ensino, dentro do projeto Empreendedorismo na Escola. A estimativa é atender, naquele município, cerca de 200 alunos do 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

Janguiê Diniz dará a aula inaugural no próximo dia 13 de agosto. O material, exclusivo e inédito no Brasil, será disponibilizado gratuitamente online. O caderno de atividades e o guia do professor podem ser encontrados no site do instituto.

Todas as lições estão organizadas de forma a auxiliar os estudantes a desenvolverem competências pessoais, técnicas, gerenciais e sociais. O material didático reúne todas as informações pertinentes a cada lição, apresentando conceitos, chamadas para a reflexão, exemplos, materiais extras para aprofundamento, atividades práticas e histórias inspiradoras de empreendedores de sucesso nas mais diversas áreas. O guia destinado aos professores visa orientá-los na condução do curso com seus alunos.

O secretário de Administração e Inovação de Bezerros, Bruno Clisman, disse que é responsabilidade do governo distribuir esse conceito de escola empreendedora por todo o município, com ferramentas que possibilitem ao estudante abrir janelas no mercado de trabalho.

“Somos a primeira cidade do país a desenvolver esse projeto-piloto no ambiente escolar, para despertar nos estudantes o interesse pelo empreendedorismo. Nesse cenário, os parceiros têm papel fundamental, visto que investem tempo e recursos nesse processo de transferência de conhecimento e tecnologia para que possamos ampliar nossas possibilidades de serviços ofertados à população bezerrense”, disse Clisman.

Escala

Para a diretora da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, “trabalhar com os jovens da escola pública no empreendedorismo é uma nobre tarefa. É uma forma concreta de transformar a realidade desses alunos”.

De acordo com Janguiê Diniz, após a experiência piloto em Bezerros, todas as prefeituras, estados, secretarias municipais e estaduais de Educação, organizações não governamentais (ONG) e escolas que desejarem implantar o projeto e levar a educação empreendedora aos jovens de sua localidade podem entrar em contato com o Instituto Êxito por e-mail e para obter mais informações.

Instituto

O Instituto Êxito de Empreendedorismo reúne atualmente mais de 800 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

Ainda segundo o instituto, o curso se baseia na filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive, com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

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Instituto de Pesos e Medidas faz alerta sobre uso de GNV em automóveis

O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do estado de São Paulo lançou uma série de recomendações para garantir a segurança da instalação do kit de Gás Natural Veicular (GNV) nos automóveis. Em razão da alta no preço dos combustíveis, muitos motoristas têm buscado converter seus veículos para a utilização do gás veicular – geralmente, mais barato.

De acordo com dados do Ministério da Infraestrutura, no primeiro semestre de 2022, houve aumento de 6,5% no número de veículos aprovados a utilizar o GNV no país, em relação a igual período de 2021. Em comparação a 2020, a alta foi de 47%.

Na última terça-feira (26), um veículo explodiu em posto de combustível, no Rio de Janeiro, enquanto era abastecido com GNV. O proprietário do veículo ficou gravemente ferido e morreu no dia seguinte. A causa da explosão está em investigação, mas o acidente também serve de alerta para cuidados e para a correta instalação do kit no veículo.

Recomendações

Segundo o Ipem, o motorista interessado em fazer a conversão deverá, primeiramente, procurar uma oficina registrada no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A relação de instaladores registrados pode ser consultada no site do Inmetro.

Após isso, é necessário providenciar autorização prévia do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Em seguida, o motorista deve escolher o kit de instalação de GNV compatível com seu veículo.

“O de terceira geração é indicado para motores aspirados ou com injeção eletrônica de mono ou multiponto. O kit de quinta geração é recomendado para veículos mais potentes e mais modernos. Se o veículo funcionar com injeção direta de combustível é usado o de sexta geração. As diversas gerações de kit´s possuem princípios de funcionamento, desempenho, manutenção e preços diferentes”, destaca o comunicado do Ipem.

O instituto também recomenda que nunca sejam utilizadas peças usadas de outros proprietários. De acordo com o Ipem, os componentes de origem desconhecida podem apresentar problemas sérios, como vazamentos e falta de adequação ao tipo do veículo.

“A única exceção permitida é a do cilindro de GNV, que pode ser novo ou requalificado, desde que tenha o respectivo certificado de requalificação. Também deve-se ter cuidado com produtos oferecidos em redes sociais ou comércio virtual quando não há clareza das informações do cilindro”, ressalta o instituto.

O Ipem recomenda que o motorista exija que a oficina faça uma inspeção no veículo antes da instalação. Problemas em velas, cabos, bateria, e na injeção eletrônica poderão comprometer a instalação do GNV e o desempenho geral do veículo.

Para motoristas do estado de São Paulo, o Detran oferece um passo a passo de como proceder para fazer a alteração de combustível no veículo.

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Termina hoje propaganda de incentivo à participação política da mulher

Termina hoje (30) a campanha de propaganda institucional promovida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de incentivo à participação de mulheres jovens e negros na política. As peças publicitárias, de até 5 minutos contínuos, ou não, foram veiculadas diariamente em rádio e televisão.

A Lei nº 9.504/97 possibilitou ao TSE requisitar, desses veículos midiáticos, até 10 minutos diários para divulgação de comunicados, boletins e instruções ao eleitorado. Pode também ceder parte desse tempo para utilização pelos Tribunais Regionais Eleitorais. A requisição para divulgação vale até 15 de agosto e, depois, nos três dias que antecedem a eleição.

Segundo o tribunal, a regra vale para emissoras de rádio, inclusive comunitárias; emissoras de televisão que operam em VHF e UHF; provedores de internet e para canais de TV por assinatura.

“O tempo geralmente é utilizado para levar orientações ao público que vai às urnas em 2 de outubro e não se confunde com propaganda eleitoral. A legislação prevê que a propaganda eleitoral é permitida a partir de 16 de agosto, e que a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV seja iniciada em 26 de agosto”, explica o TSE.

No caso específico da campanha de incentivo à participação de mulheres, jovens e negros na política, a legislação dispõe que, “no período entre 1º de abril e 30 de julho dos anos eleitorais, o TSE promova, em até 5 minutos diários, contínuos ou não, propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação feminina, dos jovens e da comunidade negra na política, bem como a esclarecer cidadãs e cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro”.

 

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Gastos com internações por insuficiência cardíaca chegam a R$ 1,4 bi

A insuficiência cardíaca provocou um gasto de R$ 1,4 bilhão em hospitalizações, provocando a morte de 77.290 pessoas, no período de 2018 a 2021. Os dados fazem parte do estudo Dimensionando os impactos da insuficiência cardíaca no ambiente ocupacional brasileiro, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pelo Serviço Social da Indústria (Firjan Sesi).

A análise sobre a enfermidade se baseou em registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), entre 2018 e 2021, enquanto os indicadores previdenciários da ocorrência da enfermidade sobre o trabalhador e a população brasileira se basearam em 35,9 milhões de entradas no sistema de dados da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), entre 2008 e 2021. O impacto da insuficiência cardíaca na atividade laboral foi levantado por especialistas do Centro de Inovação Sesi em Saúde Ocupacional, da Firjan Sesi.

Segundo o pesquisador Leon Nascimento, do Centro de Inovação Sesi em Saúde Ocupacional, é difícil mensurar os impactos de uma doença observando apenas os aspectos clínicos. “Quando a gente coloca em consideração os aspectos financeiros, consegue ter uma dimensão melhor do quanto essa doença está impactando a sociedade como um todo. Porque esse impacto é não só sobre o que se está dispendendo financeiramente por conta de uma doença que é crônica e tratável, dentro do contexto socioeconômico possível, mas também a gente está tirando pessoas do ambiente de trabalho que poderiam estar contribuindo com suas famílias e comunidades e, por conta da doença, estão se afastando”.

Em relação à rede de saúde, foram percebidas iniciativas boas para a agregação dessas pessoas e acompanhamento a longo prazo, Entretanto, notou-se uma dificuldade grande para a interiorização de acesso aos serviços de saúde especializados. Isso se explica, em parte, porque a maioria dos cardiologistas está instalada nas capitais e estados do eixo Sul/Sudeste, enquanto as regiões Norte, Nordeste e, inclusive, o Centro-Oeste ficam menos assistidas, disse Nascimento.

Há, segundo ele, uma sobrecarga dos profissionais especializados nessas regiões, o que afeta os indicadores de mortalidade, internações e custo das internações. “No fim das contas, impacta não só a pessoa que está sobre o leito, mas o sistema de saúde, que poderia estar atendendo outras demandas, e também os familiares, as empresas onde os doentes trabalham e a região onde elas vivem”.

Perdas

Considerando as avaliações de cunho financeiro, foram feitas três grandes investigações no estudo. A primeira envolveu os custos diretos: quanto se gasta em uma internação, o tempo que a pessoa fica internada e o custo médio para cada internação. A segunda análise discorreu sobre a perda financeira indireta, ou seja, durante o afastamento do trabalho, quais são os custos da empresa sem que o funcionário esteja de fato produzindo. “É uma forma de mensurar o absenteísmo da força de trabalho”, explicou o pesquisador. Por último, o estudo fez uma avaliação da produtividade baseada no Produto Interno Bruto, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país.

Somente com benefícios temporários (auxílios doença) pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a perda da produtividade chega a R$ 2,4 bilhões por ano. Somando-se os valores dos benefícios temporários e os diferentes custos com uma nova contratação ou sobrecarga de outro profissional da equipe, o custo dos afastamentos pode chegar até R$ 6 bilhões por ano.

“A gente pegou o PIB nacional per capita (por indivíduo) e dividiu pelo número de dias por ano. O valor do PIB per capita diário foi multiplicado pelo tempo de afastamento para cada beneficiário ou pessoa afastada por conta da insuficiência cardíaca”, explicou o pesquisador.

A soma total desses valores pode chegar a R$ 6 bilhões por ano. No período de 2018 a 2021, as perdas podem alcançar até R$ 25 bilhões.

Somente as internações acumulam perdas de R$ 1,4 bilhão por ano, porque são recorrentes, longas e complexas, afirmou Nascimento destacando que foram utilizados valores das tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS), que não representam os valores de mercado, porque não consideram a inflação do período analisado.

Doença crônica

A insuficiência cardíaca é uma doença crônica e progressiva. Se identificada nos estágios iniciais, há tratamento no SUS e o paciente pode ter qualidade de vida, o que não ocorre quando a doença é diagnosticada em estágio avançado.

O impacto da insuficiência cardíaca é consideravelmente maior no sistema de seguridade social do que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Segundo o levantamento, no intervalo de 12 anos (de 2008 a 2021), a insuficiência cardíaca provocou, em média, 152 dias de afastamento das atividades produtivas, enquanto a hipertensão e o diabetes ocasionaram um período bem menor, de 12 dias e 9 dias, respectivamente.

A insuficiência cardíaca atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. Ela se caracteriza por uma progressiva perda da capacidade do coração de bombear sangue. Se não for tratada, pode levar à incapacidade a longo prazo, além de comorbidades, altas taxas de internações e redução global da expectativa de vida.

O estudo enfatiza, ainda, que a insuficiência cardíaca se mantém como uma patologia grave no país, com sobrevida de apenas 35%, após cinco anos de diagnóstico. O resultado são elevados índices de mortalidade, gerados pela re hospitalização e má adesão à terapêutica básica do tratamento.

Impacto sobre salário

O estudo investigou o impacto sobre o salário médio do trabalhador nas 27 capitais brasileiras. Considerando que o doente tivesse que arcar mensalmente com todos os custos, ganhando o salário médio da região, apurou-se que esse impacto varia do mínimo de 15,84%, em São Paulo, ao máximo de 20,14%, no Ceará.

“É um valor bem grande, tendo em vista o salário médio das pessoas de R$ 1,6 mil”, ponderou Leon Nascimento. O cálculo leva em conta impostos que incidem diferentemente em diferentes estados.

O impacto é menor em São Paulo, onde a renda média do estado é maior e a carga tributária que incide sobre medicamentos é menor. Já no Ceará, ocorre o oposto. “É uma carga tributária alta sobre os medicamentos e a renda média estadual é menor”.

A pesquisa nacional incluiu todas as classes de trabalhadores e abrangeu todas as regiões, estados e municípios brasileiros. Seus resultados deverão ser apresentados, na próxima semana, ao ministro da Saúde, em Brasília.

Fonte Agência Brasil – Read More

Mega-Sena deste sábado sorteia prêmio de R$ 22 milhões

O Concurso 2.505  da Mega-Sena, que será realizado hoje (30) à noite em São Paulo, deve pagar prêmio de R$ 13 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê.

O último concurso (2.504), na quarta-feira (27) não teve acertadores.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Fonte Agência Brasil – Read More

Seleção encara Colômbia em busca do 8º título da Copa América Feminina

A hegemonia verde e amarela na Copa América Feminina está em jogo. Neste sábado (30), o Brasil decide o título da competição sul-americana diante da Colômbia, anfitriã do torneio, a partir das 21h (horário de Brasília), no estádio Alfonso López, em Bucaramanga. A expectativa é de casa cheia. Os 22 mil ingressos colocados à venda estão esgotados.

Último treino das #GuerreirasDoBrasil antes da final da @CopaAmerica! Vamos! 💪

🇧🇷 x 🇨🇴
🗓 30/07 – 21h
📺 @SBTonline e @sportv

📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/0Q1cKM3kjV

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 29, 2022

As brasileiras são as maiores vencedoras da Copa América, com sete títulos em oito edições, deixando a taça escapar somente em 2006. As colombianas foram vice-campeãs em 2010 e 2014, em disputas onde não houve decisão e sim um quadrangular final, onde o ganhador foi conhecido em pontos corridos.

As equipes chegam à final com campanhas parecidas. Ambas ganharam os cinco jogos disputados, com leve superioridade brasileira nas estatísticas. As comandadas de Pia Sundhage marcaram 19 gols e não sofreram nenhum, enquanto as colombianas balançaram as redes 14 vezes e foram vazadas outras três. A classificação à decisão garantiu as duas seleções na Copa do Mundo do ano que vem, em Austrália e Nova Zelândia, e na Olimpíada de Paris (França).

Pia não tem desfalques para o confronto. A volante Duda Santos, ausente do banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre o Paraguai, na semifinal, devido a um problema intestinal, está novamente à disposição, assim como a atacante Gio Queiroz, recentemente convocada para o Mundial sub-20 deste ano, recuperado de uma pancada na panturrilha.

Se mantiver a base que tem atuado na competição, a técnica sueca escalará o Brasil com: Lorena; Antônia, Tainara, Rafaelle e Tamires; Angelina, Ary Borges, Adriana e Kerolin; Debinha e Bia Zaneratto. 

🎥 🫡🔝@Manuvanegas0911 y @catausme están listas para la FINAL de la CONMEBOL @CopaAmerica#VamosColombia 🇨🇴 pic.twitter.com/KK54ZNrnRS

— Selección Colombia (@FCFSeleccionCol) July 29, 2022

Em busca de um título inédito, a Colômbia também terá força máxima. A equipe dirigida por Nelson Abadía possui oito atletas que jogam no futebol espanhol, entre elas a goleira Catalina Pérez (Real Betis), a lateral Manuela Vanegas (Real Sociedad) e a meia Leicy Santos (Atlético de Madri). Duas defendem clubes brasileiros: a zagueira Mónica Ramos (Grêmio) e a meia Liana Salazar (Corinthians). As duas protagonistas, porém, atuam na liga local: as atacantes Catalina Usme (América de Cali) e Linda Caicedo (Deportivo Cali). Esta última, de 17 anos, é considerada a revelação da Copa América e está na mira do Barcelona (Espanha).

A provável escalação colombiana neste sábado terá: Catalina Pérez; Jorelyn Carabalí; Daniela Arias, Mónica Ramos e Manuela Vanegas; Lorena Bedoya, Daniela Montoya e Leicy Santos; Linda Caicedo, Catalina Usme e Mayra Ramírez.

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Vacina inativada da pólio faz 10 anos nos postos com baixa adesão

Há 10 anos, o Zé Gotinha ganhou um aliado de peso para manter a paralisia infantil longe das crianças brasileiras: a vacina inativada contra a poliomielite, cuja injeção intramuscular é considerada mais eficaz e segura que as famosas gotinhas que erradicaram a doença no Brasil e em boa parte do mundo. Apesar disso, o aniversário de uma década dessa vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI) está sendo lembrado em agosto deste ano com preocupação por parte de pesquisadores e autoridades de saúde: enquanto a doença reaparece em algumas partes do mundo, a cobertura vacinal contra a pólio no Brasil está cada vez mais longe da meta de 95% das crianças protegidas.

A vacina inativada contra a poliomielite foi introduzida em 2012 com duas doses, mas foi ampliada para três doses em 2016. O PNI recomenda que elas sejam administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral. 

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano. 

Depois de 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia de covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, que ainda pode ter dados lançados no sistema, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. 

Se o percentual do país indica um cenário em que três em cada 10 crianças não foram vacinadas, a situação pode ser pior em uma leitura regional. Enquanto, no Sul, a proporção é de 79%, no Norte, é de 61%. O estado em pior situação, segundo o painel de dados, é o Amapá, onde o percentual é de apenas 44% de bebês imunizados.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde para comentar a queda da cobertura vacinal contra a pólio e as estratégias para revertê-la, mas não teve resposta até o fechamento desta reportagem. Em posicionamento sobre o mesmo tema divulgado em fevereiro, a pasta disse que realiza ações de comunicação ao longo de todo o ano, não apenas durante as campanhas de vacinação, para reforçar a informação sobre a segurança e a efetividade das vacinas como medida de saúde pública. 

Área livre da pólio

O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano. 

A vitória global sobre a doença com a vacinação fez com que o número de casos em todo o mundo fosse reduzido de 350 mil, em 1988, para 29, em 2018, segundo a Organização Mundial da Saúde. O poliovírus selvagem circula hoje de forma endêmica apenas em áreas restritas da Ásia Central, enquanto, em 1988, havia uma crise sanitária internacional com 125 países endêmicos. 

Risco

A queda das coberturas vacinais no continente americano, porém, fez a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) listar o Brasil e mais sete países da América Latina como áreas de alto risco para a volta da doença. O alerta ocorre em um ano em que o Malawi(https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-02/polio-caso-na-africa-indica-necessidade-de-maior-cobertura-vacinal), na África, voltou a registrar um caso de poliovírus selvagem, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior. 

Paralisia 

A infectologista Luiza Helena Falleiros Arlant lembra que a infecção pelo poliovírus é muitas vezes assintomática, mas pode ser grave e provocar paralisias irreversíveis e fatais, já que, além dos membros, a pólio também pode paralisar os músculos responsáveis pela respiração. Nesses casos, a sobrevivência do paciente pode passar a depender do uso de um respirador. 

“Só existe uma maneira de prevenir pólio, que é através da vacinação. Mas com uma vacinação muito baixa, tem mais gente suscetível. Se temos quase 3 milhões de crianças nascidas vivas por ano, e se temos uma vacinação de 60%, temos 40% de quase 3 milhões que não foram vacinadas”, alerta a médica, que é presidente da Câmara Técnica de Pólio do Ministério da Saúde e membro da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 

A infectologista destaca que as três doses da vacina intramuscular deixam as crianças protegidas contra os três sorotipos do poliovírus, enquanto as gotinhas imunizam apenas contra dois deles. Para os pais que perderam o momento dessa vacina ou atrasaram alguma das três doses, a especialista recomenda que retornem imediatamente aos postos para continuar o esquema vacinal de onde ele foi interrompido. 

“Se uma criança tomou uma vacina e ficou três anos sem receber nenhuma outra dose, ela tem que receber a segunda dose e, dois meses depois, receber a terceira. Ninguém recomeça o esquema, tem que continuar de onde parou. E continuar com a vacina intramuscular”, afirma a médica.

Mobilização

Luiza Helena Falleiros avalia que as causas para a queda das coberturas vacinais são multifatoriais. Elas envolvem desde o treinamento dos funcionários nas unidades básicas de saúde para não perder oportunidades de vacinar e falar sobre vacinação sempre que as famílias passam pelos postos até as condições de vida dos responsáveis pelas crianças que precisam ser vacinadas.

“Os postos têm que abrir, de preferência, de 7h às 19h, porque hoje você depende do trabalho como nunca e perder um dia de trabalho hoje é perder um prato de comida na mesa. Você não pode exigir que os trabalhadores deixem de ganhar dinheiro para sustentar uma família com o básico para ir ao posto de saúde. E ainda chegar lá e descobrir que a vacina acabou ou que a vacina não veio e ter que voltar no dia seguinte”.

Pesquisador do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) desde a década de 1970, Akira Homma participou do trabalho de estruturar a produção das vacinas contra a poliomielite no Brasil, decisivo para que a doença fosse erradicada. Para ele, as coberturas vacinais atuais são muito preocupantes, mesmo em um país que é autossuficiente na produção da vacina intramuscular, numa parceria entre a Fiocruz e a farmacêutica Sanofi.    

“Quando nós usamos a vacina de vírus atenuado para a eliminação da pólio na década de 1980, havia dias nacionais de vacinação que contavam com a participação de toda a sociedade brasileira e voluntários em milhares de postos de saúde, vacinando 18 milhões de crianças abaixo de 5 anos em dois ou três dias”, lembra ele. “Não sei se conseguiríamos outra vez aquela mobilização, porque os momentos são diferentes, as prioridades são diferentes, mas a gente tem que buscar uma mensagem, porque a mensagem que está sendo transmitida não está chegando na população, não está tocando a população”.

A própria erradicação da pólio, na opinião do cientista, fez com que a população perdesse o medo e o interesse pela doença, que já foi motivo de pavor de famílias ao redor do mundo ao longo do Século 20. 

“A população hoje pensa que já está protegida, mas não está”, diz ele, que defende que seja incluída mais uma dose da vacina inativada contra a poliomielite no calendário vacinal das crianças, e que seja feita uma investigação epidemiológica para saber como está a imunidade dos adultos que tomaram apenas a vacina oral.

Fonte Agência Brasil – Read More

De olho no G4 do Brasileirão, Flamengo encara Atlético-GO no Maracanã

O confronto entre Flamengo e Atlético-GO, pela 20ª rodada da Série A Campeonato Brasileiro, opõe rivais em fases distintas. O Rubro-Negro carioca venceu os três últimos jogos pelo torneio, enquanto o goiano vem de cinco derrotas consecutivas na competição. A bola rola no Maracanã a partir das 20h30 (horário de Brasília) deste sábado (30), com transmissão ao vivo da Rádio Nacional. A narração é de Rodrigo Campos, com comentários de Mário Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes.

Viradas, quebras de tabu, goleadas…

Neste sábado, chegaremos aos 1500 jogos no Brasileirão. Relembre outras marcas centenárias do Mais Querido na competição: https://t.co/Z4QMBk9AHQ#Fla1500 #CRF

— Flamengo (@Flamengo) July 29, 2022

O clube do Rio de Janeiro inicia a rodada na sexta posição, com os mesmos 30 pontos do Internacional, ficando à frente pelo número de vitórias. Se ganhar, a equipe comandada por Dorival Júnior pode encerrar o fim de semana no G4, dependendo de outros resultados. O Dragão soma 17 pontos, está em 17º lugar e seguirá no Z4 mesmo em caso de vitória, mas pode diminuir a diferença para o Avaí, 16º colocado, com quatro pontos a mais.

Os times vêm de resultados com gostos diferentes na última quarta-feira (27), pelas quartas de final da Copa do Brasil. O Flamengo pressionou do início ao fim, mas empatou sem gols com o Athletico-PR no Maracanã. O Atlético superou o Corinthians por 2 a 0 no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, abrindo boa vantagem no confronto.

Além disso, ambos terão compromissos importantes na terça-feira (2). Os cariocas pegam o Timão na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30, abrindo o confronto das quartas de final da Libertadores, enquanto os goianos encaram o Nacional (Uruguai) no Parque Central, na capital uruguaia Montevidéu, às 19h15, pelas quartas da Copa Sul-Americana, em jogo que deve marcar a estreia do atacante Luís Suárez pela equipe da casa. Os compromissos devem impactar na formação dos times neste sábado (30).

PRÓXIMA PARADA: RIO DE JANEIRO! 🇹🇹🔥

Preparação finalizada e o Atlético Goianiense está pronto para enfrentar o Flamengo. 24 jogadores seguem viagem. Confira tudo no site oficial do Dragão: https://t.co/QwFn5Dhdco#DRAGÃO #FLAxACG
📸: Alan Deyvid-ACG pic.twitter.com/VPVbVaQHwi

— Atlético Goianiense (@ACGOficial) July 29, 2022

No Flamengo, Dorival segue sem o zagueiro Rodrigo Caio e o atacante Bruno Henrique, ambos no departamento médico, além do goleiro Diego Alves, que está em fase final de condicionamento físico. Em relação à vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, no último domingo (24), na Ressacada, o volante Thiago Maia está de volta depois de cumprir suspensão em Florianópolis.

Uma possível escalação do Rubro-Negro neste sábado terá: Santos; Matheuzinho, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Thiago Maia, Arturo Vidal e Giorgian De Arrascaeta; Everton Cebolinha, Gabriel e Pedro.

No Atlético, o zagueiro Ramon Menezes, com uma lesão no tendão de Aquiles, está fora, assim como o meia Shaylon, com dores musculares. Jogadores como o volante Willian Maranhão e o atacante Diego Churín, que não encararam o Corinthians por já terem defendido outros clubes na Copa do Brasil, podem novamente ser relacionados pelo técnico Jorginho. O zagueiro Klaus, recém-contratado, está regularizado e viajou para o Rio de Janeiro.

Se repetir a formação que bateu o Timão, o Dragão deve ir a campo com Ronaldo; Dudu, Wanderson, Edson Felipe e Jefferson; Marlon Freitas, Baralhas e Jorginho; Wellington Rato, Ricardinho e Peglow.

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Argentina supera Paraguai e se garante na Copa do Mundo Feminina

A Argentina está na Copa do Mundo Feminina de futebol do ano que vem, em Austrália e Nova Zelândia. Nesta sexta-feira (29), na disputa pelo terceiro lugar da Copa América, realizada na Colômbia, a Albiceleste derrotou o Paraguai por 3 a 1, no Estádio Centenário, em Armenia.

É a quarta vez que as argentinas se classificam para o Mundial. As hermanas estiveram nas edições de 2003, 2007 e 2019 e ainda buscam o primeiro triunfo na competição. Na edição passada, na França, somaram os dois primeiros pontos, mas foram eliminadas na primeira fase. Às paraguaias, resta a repescagem internacional, onde também está o Chile, que ficou em quinto na Copa América.

A seleção argentina conta com três jogadoras que atuam no Brasil: a zagueira Agustina Barroso (Palmeiras), a lateral Eliana Stabile (Santos) e a atacante Sole Jaimes (Flamengo). A maior parte (11) das atletas joga no país, com destaque ao Boca Juniors, de onde vêm quatro delas, como Yamila Rodríguez, que ganhou três prêmios de melhor em campo na Copa América – inclusive nesta sexta, diante do Paraguai. Mais sete estão no futebol europeu, caso das também atacantes Mariana Larroquette (Sporting, de Portugal) e Florencia Bonsegundo (Madrid CFF, da Espanha).

Apesar da Argentina ter mais presença no campo ofensivo, a primeira oportunidade real foi paraguaia, em um chute da atacante Jéssica Martínez, da entrada da área, que a goleira Vanina Correa salvou com a ponta dos dedos, desviando para o travessão. Na cobrança do escanteio, Correa saiu mal do gol e a meia Romina Nuñez, sem querer, desviou para as próprias redes, aos 40 minutos da etapa inicial, colocando a Albiroja à frente.

No segundo tempo, as argentinas se lançaram mais à frente, mas com dificuldades de concluir as jogadas. O Paraguai recuou as linhas para sair no contra-ataque. Aos 13 minutos, outra vez Martínez acertou o travessão, dessa vez arriscando de fora da área. Aos 34, a pressão deu resultado. Rodriguez foi lançada, aproveitou um desvio de cabeça de Jaimes, disparou às costas da marcação e tocou na saída da goleira Alicia Bobadilla, empatando a partida.

Mais inteira fisicamente, a Argentina seguiu em cima do Paraguai e chegou ao gol da virada e da classificação. Aos 44 minutos, Bonsegundo cobrou falta com categoria, da entrada da área, no canto de Bobadilla. Abatidas, as paraguaias saíram jogando errado e a Albiceleste liquidou de vez o confronto, com Rodríguez tirando da goleira e mandando para as redes.

Os finalistas Brasil e Colômbia também estão garantidos na Copa do Mundo, além de terem assegurado as duas vagas da América do Sul à Olimpíada de Paris (França). A decisão do título será neste sábado (30), às 21h (horário de Brasília), no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga.

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