Brasil domina finais femininas no Sul-Americano de tênis de mesa

O tênis de mesa brasileiro dominou as finais femininas de simples e duplas no Campeonato Sul-Americano da modalidade, realizado em Pereira (Colômbia). A delegação do país monopolizou as decisões desta terça-feira (27), com destaque para Caroline Kumahara, que foi campeã em ambas.

O dia começou com as classificações brasileiras à final de duplas. Na primeira semifinal, Laura Watanabe e Beatriz Kanashiro derrotaram as argentinas Camila Kaizoji e Candela Molero por três sets a um (12/9, 9/11, 15/13 e 11/5). Depois, Carol e Giulia Takahashi garantiram a decisão verde e amarela ao superarem as colombianas Cory Tellez e Manuela Echeverry pelo mesmo placar (11/8, 11/13, 11/9 e 11/6). No jogo valendo o título, melhor para Carol e Giulia, ambas presentes na Olimpíada de Tóquio (Japão), que venceram Laura e Beatriz por três a zero (11/7, 11/9 e 11/9).

Carol e Laura voltariam a se enfrentar mais tarde, na decisão de simples. Novamente, a veterana levou a melhor, ganhando por quatro a um (5/11, 11/7, 11/1, 11/8 e 11/5) para faturar o título sul-americano pela primeira vez. Giulia, superada por Laura na última segunda-feira (26), pela semifinal, ficou com a medalha de bronze.

A força do tênis de mesa feminino brasileiro no Sul-Americano já tinha sido mostrada no fim de semana, com a conquista do torneio por equipes. A seleção que compete na Colômbia está sem Bruna Takahashi, número um do país na atualidade e 19ª colocada do ranking da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, sigla em inglês).

No masculino, o melhor mesatenista brasileiro foi Rafael Turrini, que conquistou o bronze na segunda, ao ser derrotado pelo chileno Nicolas Burgos por quatro sets a zero (8/11, 6/11, 8/11 e 8/11) na semifinal. O Brasil também ficou em terceiro lugar nas duplas mistas, com as parcerias entre Carol e Eric Jouti e Giulia e Guilherme Teodoro.

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Dólar cai para R$ 5,25 e fecha no menor valor em quase um mês

A decisão do Banco Central norte-americano de elevar os juros dentro do previsto trouxe alívio ao mercado financeiro global. O dólar caiu para menos de R$ 5,30 e fechou na menor cotação em quase um mês. A bolsa de valores recuperou os 101 mil pontos e atingiu o maior nível em 40 dias.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (27) vendido a R$ 5,251, com recuo de R$ 0,098 (-1,83%). A cotação abriu perto da estabilidade, mas passou a cair após a abertura dos mercados norte-americanos e despencou a partir das 15h, após o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) anunciar o aumento dos juros básicos nos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual.

A cotação está no menor nível desde 30 de junho. Com a queda de hoje, a moeda norte-americana passou a acumular alta de apenas 0,03% em julho. Em 2022, a divisa cai 5,83%. O euro comercial, que chegou a R$ 5,61 na última sexta-feira (22), encerrou esta quarta vendido a R$ 5,359, com queda de 1,03% hoje.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 101.438 pontos, com alta de 1,67% e no maior nível desde 15 de junho. Além da alta das bolsas norte-americanas, o indicador foi influenciado pela divulgação de balanços de empresas brasileiras, que apontam manutenção de lucros ou lucros maiores que o previsto.

Após semanas de expectativa, o Fed elevou os juros básicos nos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual, para uma faixa entre 2,25% e 2,5% ao ano. Apesar da alta significativa, o mercado financeiro global recebeu a notícia com alívio, porque parte dos investidores tinha receio de que o Fed elevasse os juros em 1 ponto percentual para segurar a inflação norte-americana, que está no maior nível em 41 anos. Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
 

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Inmet: frente fria deve provocar queda de temperatura na Região Sul

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Depois de uma frente fria que derrubou as temperaturas no sul do país em meados e maio e no início de junho, os termômetros voltarão a registrar quedas próximas a zero grau a partir de amanhã (28). A frente fria na região vai deve provocar chuva forte e rajadas de vento. Há risco de queda de granizo. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A partir de amanhã, logo nas primeiras horas do dia, a previsão é de pancadas de chuva forte com rajadas de vento na metade sul do Rio Grande do Sul, com risco de queda de granizo. No fim da tarde, nas demais áreas do centro-norte do estado e em Santa Catarina, a previsão é de pancadas de chuva e eventuais rajadas de vento. As temperaturas mínimas previstas para a região nesse dia são de 7°C e 8°C.

Já na sexta-feira (29), a frente fria avançará rapidamente pelo norte de Santa Catarina e pelo Paraná, provocando pancadas de chuva e queda acentuada nas temperaturas, se aproximando de zero grau nas áreas mais altas. O frio continuará até o fim de semana. Está prevista ainda formação de geada em parte da Região Sul, de forma mais ampla e abrangente no sábado (30), exceto no litoral.

Agência Brasil –

SBPC: Brasil tem estrutura e conhecimento para enfrentar pandemias

A possibilidade de uma nova pandemia, ou mesmo de uma nova onda de covid-19, preocupa a todos: população, autoridades e especialistas. A fim de saber se o país está preparado para uma outra pandemia, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) teve hoje (27), como conferencista na 74ª reunião anual, em Brasília, o professor e epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (RS).

Segundo o especialista, em termos de infraestrutura e de produção de conhecimento, o país está, sim, preparado. Ele, no entanto, faz um alerta: “Criamos uma fantasia coletiva de que o melhor jeito de enfrentar pandemias é com tratamento. Isso é insuficiente. O que se deve fazer nesse tipo de situação é evitar que as pessoas fiquem doentes”, disse ele, ao afirmar que, no caso de pandemias, o olhar epidemiológico deve ser priorizado em um primeiro momento, em vez do olhar clínico.

“O Brasil tinha capacidade e inteligência para enfrentar a pandemia, mas não o fez de forma adequada. Quando se tem uma cardiopatia, busca-se um cardiologista. Se o problema está nos olhos, busca-se um oftalmologista. No caso de uma pandemia, é o epidemiologista a pessoa natural para ser ouvida, mas infelizmente não foi o que ocorreu no Brasil”, argumentou.

Para ele, foi um erro adotar inicialmente um “olhar clínico, individualizado, em vez de epidemiológico, que é coletivo”, acrescentou.

Varíola dos macaco

A demora do poder público para tomar decisões pode, segundo ele, facilitar o avanço da varíola dos macacos, que já registra quase 900 casos no Brasil. A doença já foi classificada como “muito preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Não tenho dúvida da gravidade. Faço, no entanto, uma ressalva: pelo nosso histórico, temos mais capacidade de saber o que fazer do que tínhamos no começo da covid-19. Mas é algo que deve ser feito rapidamente. Se demorarmos, a coisa pode complicar”, sugere o epidemiologista.

Nesta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil “fez o dever de casa” diante do surto de varíola dos macacos desde o início da epidemia. Durante a abertura de um workshop sobre vigilância em saúde promovido pelo ministério, Queiroga disse que o Brasil se preparou para lidar com o vírus, providenciando laboratórios para diagnóstico, identificação dos casos e isolamento dos pacientes.

Conhecimento e infraestrutura

Hallal elogiou a produção de conhecimento desenvolvida no país para lidar com situações de pandemia. “Temos quase 100 projetos de pós-graduação em saúde coletiva, sendo 55 acadêmicos e 41 profissionais”, disse ele, ao destacar o fato de o país ter “uma rede de universidades públicas que concentra mais de 90% da produção científica nacional”.

A fim de manter a qualidade das pesquisas brasileiras, o professor alerta sobre a questão da “fuga de cérebros” que tem se intensificado no meio acadêmico nacional, com “muitos bons alunos deixando o país para desenvolver pesquisas no exterior”.

Na avaliação de Hallal, o país conta com “o maior sistema de saúde pública do mundo” – no caso, o Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos também UBSs [unidades básicas de saúde] perto da casa de cada brasileiro e somos referência mundial em vacinação”, argumentou.

Pandemia e questões sociais

Segundo Hallal, o primeiro desafio a ser encarado para evitar que novas pandemias se espalhem pelo território nacional está relacionado à questão da desigualdade social. “O Brasil já foi o segundo ou o terceiro país mais desigual do mundo. Isso está diretamente relacionado ao potencial [de avanço] das pandemias”, disse.

Ainda na abordagem sobre a relação entre questões sociais e pandemia, o epidemiologista lembrou que a covid-19 chegou ao Brasil via aeroportos, trazida por pessoas que fizeram turismo no exterior. “Nos primeiros meses, os 20% mais ricos do país eram os que corriam maior risco. Mas logo em seguida a pandemia passou a matar mais pobres do que ricos. Tivemos então um cenário de desigualdades ainda mais acirradas”, destacou.

Comunicação científica

Hallal, na condição de cientista, fez um mea culpa ao falar sobre as dificuldades do meio acadêmico para falar de forma acessível com os cidadãos. Segundo ele, o uso de linguagem simples sobre estudos científicos evitaria que a população fosse convencida tão facilmente pelas notícias falsas veiculadas na internet.

“Temos de ser menos arrogantes para que a população tenha acesso e entenda o que estamos produzindo. É impressionante a dificuldade que vejo até mesmo em meus doutorandos para explicar, sem linguagem acadêmica, o que estão fazendo. É um exercício muito importante inclusive para falarmos com a mídia”, disse.

A opinião de Hallal foi corroborada pela coordenadora do Laboratório de Gases de Efeito Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Luciana Gatti, que também estava presente na conferência. “Precisamos socializar o conhecimento e a ciência para evitarmos que terraplanistas e negacionistas ocupem esse espaço”.

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Paciente é declarado curado do HIV após receber células-tronco

Um paciente de 66 anos diagnosticado com HIV foi considerado curado após receber transplante com células-tronco para tratar leucemia, afirmaram pesquisadores nesta quarta-feira (27).

Embora o transplante tenha sido planejado para o tratamento de câncer no sangue do indivíduo apelidado de “Cidade da Esperança”, os médicos também buscaram um doador que fosse resistente ao vírus que causa a Aids, um mecanismo que funcionou primeiramente na cura do chamado “Paciente de Berlim”, Timothy Ray Brown, em 2007. 

O paciente mais recente é o quarto a ser curado dessa maneira. O apelido “Cidade da Esperança” foi dado por conta da instituição norte-americana em Duarte, na Califórnia, onde estava sendo atendido, e porque ele não quis ser identificado.

Além de ser o mais velho a receber o tratamento até agora, o paciente tinha HIV há mais tempo, tendo sido diagnosticado em 1988 com o que descreveu como uma “sentença de morte”, que matou muitos de seus amigos.

O paciente faz a terapia antirretroviral para controlar sua condição por mais de 30 anos. 

Os médicos que apresentaram os dados antes do encontro da Sociedade Internacional da Aids de 2022 disseram que o caso abre um potencial para o acesso dos pacientes mais velhos a tratamentos contra o HIV e câncer sanguíneo, especialmente já que o doador de células-tronco não era um membro de sua família.

*Com informações da Reuters.

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Câncer de cabeça e pescoço: prevenção e diagnóstico são fundamentais

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou hoje (27), Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, um alerta de que a prevenção e o diagnóstico precoce são elementos fundamentais para salvar vidas. O Dia Mundial faz parte da campanha Julho Verde, que objetiva alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar o surgimento ou evolução desses tipos de tumores.

Os cânceres de cabeça incluem a cavidade oral, desde os lábios até as glândulas salivares, enquanto o pescoço tem a parte da orofaringe mais laringe e glândula tireoide. Somando todos esses tipos, a estimativa do Inca para o triênio 2020/2022 é que os cânceres de cabeça e pescoço atinjam 19,5 mil novos casos por ano para homens e 17.140 novos casos por ano para mulheres, totalizando 36.640 novos casos no período.

A informação foi dada à Agência Brasil pela dentista e sanitarista Adriana Atty, da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Redes, da Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância do Inca. O câncer de orofaringe se desenvolve em tecidos como a base da língua, amígdalas, o palato mole, as paredes laterais da orofaringe.

Sinais

Excetuando a tireoide, as outras regiões têm sinais de alerta que facilitam a identificação de cânceres. Na cavidade oral, por exemplo, Adriana disse que os sinais mais importantes são lesões que não cicatrizam por até 15 dias. “Lesões persistentes na cavidade oral são sinal de alerta. Precisam ser investigadas”. A dentista deixou claro que não necessariamente as lesões que fiquem na boca por mais de 15 dias podem ser câncer; mas, de qualquer forma, necessitam de investigação.

Do mesmo modo, nódulos no pescoço têm que ser investigados. Outros sinais de alerta são mudanças na voz, rouquidão, dificuldade para engolir, dificuldade na mobilidade da língua e, em consequência, dificuldade para falar ou mastigar. Adriana Atty observou que esses sinais vão piorando e quando se registra dificuldade para mastigar e engolir, “pode-se dizer que esse tumor está mais evoluído”.

Prevenção

Há fatores de risco importantes para o câncer de cabeça e pescoço. Entre eles, Adriana Atty citou o consumo de tabaco. O mesmo se aplica para os cigarros eletrônicos. “É um mal. Não usem. É mentira dizer que o cigarro eletrônico é inofensivo”. Junto com o narguilé e o cigarro convencional, o cigarro eletrônico e mascar tabaco, “tudo isso é fator de risco para o câncer”, apontou Adriana.

O consumo excessivo de álcool junto com o tabaco aumenta ainda mais o risco de desenvolver câncer nessa região. Do mesmo modo, a exposição ao sol exige proteção para os lábios. Principalmente pessoas que trabalham expostas ao sol devem proteger os lábios, observou a pesquisadora. Além de uma alimentação pobre em frutas, legumes e verduras, outro fator de risco é o vírus HPV. “Existem subtipos que estão relacionados ao câncer de cabeça e pescoço, principalmente na região da orofaringe”, disse Adriana.

“Se nós pudéssemos eliminar esses fatores de risco, estaríamos prevenindo, só na cavidade oral, para se ter uma ideia, 95% dos casos em homens e 92% entre mulheres”, destacou. Na campanha Julho Verde, o importante, segundo ela, é disseminar, ao máximo, os fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce. Diante dos sinais de alerta, é muito importante procurar profissionais de saúde. Ela salientou, inclusive, a importância dos cirurgiões-dentistas para o momento de diagnóstico precoce.

Segundo a especialista, a população precisa ser estimulada a priorizar esses sinais de alerta, não postergar a ida ao profissional de saúde e esse profissional tem que efetuar uma investigação diagnóstica e, uma vez identificado que é câncer, encaminhar para tratamento. No Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento é realizado em estabelecimentos habilitados em oncologia.

Tratamento

Quando o tumor é diagnosticado no início, o tratamento principal é a cirurgia. Remove-se o tumor e o prognóstico relacionado à sobrevida e à qualidade de vida é maior, porque mutila-se menos o indivíduo. Outros tratamentos oncológicos incluem radioterapia e quimioterapia. Adriana ressaltou que para controlar o câncer de cabeça e pescoço, é necessário ter a população bem informada, mostrando-se a ela que é preciso investigar se é ou não um câncer, reiterando o malefício que é fumar e consumir bebida alcoólica e, também, destacar a importância de se proteger durante o sexo oral.

Para os profissionais de saúde, a orientação é que tenham o hábito da inspeção, em especial os cirurgiões-dentistas, mesmo em consultas rotineiras, e valorizar as queixas dos pacientes. A integração de toda essa rede, incluindo o SUS, é fundamental para que se consiga iniciar o tratamento do tumor ainda com pequenas dimensões. 

A mesma opinião tem o cirurgião de cabeça de pescoço da Fundação São Francisco Xavier, Clineu Gaspar Hernandes Júnior. Para ele, o desconhecimento sobre a doença é um fator de atraso no diagnóstico desses pacientes. “Na maioria dos casos, o paciente demora a chegar no serviço especializado e isso atrasa tanto o diagnóstico como o tratamento. É essencial a prevenção, buscar informações sobre os cânceres de cabeça e pescoço, assim como acontece com o câncer de mama e de próstata. O desconhecimento sobre a doença é um fator de atraso no diagnóstico”, afirmou o médico.

HPV

A Fundação do Câncer aproveitou o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço para fazer um alerta sobre a importância da vacina contra o vírus do HPV para o sexo masculino. A consultora médica da Fundação, Flávia Miranda Corrêa, doutora em Saúde Pública, advertiu que o HPV não protege somente as mulheres contra o câncer de colo de útero. Ela reforça que o HPV também está relacionado a alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço em homens e mulheres, como o câncer de boca, ou cavidade oral e, principalmente, o câncer de orofaringe. No câncer de orofaringe, o HPV está associado a cerca de 30% dos casos, informou a consultora médica da Fundação do Câncer.

“Assim sendo, a vacinação contra o HPV também é eficaz na prevenção dessas doenças em ambos os sexos e deve ser estimulada”, indicou a médica. Ela reiterou a importância da vacinação contra o HPV de meninas entre 9 e 14 anos de idade e de meninos entre 11 e 14 anos, além da população imunossuprimida de 9 a 45 anos, também para prevenir alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço.

Adriana Atty acrescentou que é possível ter um paciente com câncer na região de orofaringe e faringe, jovem, sem histórico de consumo de tabaco, mas com tumor relacionado ao HPV. “É preciso estar alerta e fazer a investigação”, insistiu.

Flávia Miranda Corrêa advertiu que, nos homens, 50% dos cânceres de pênis estão associados ao HPV. A vacinação foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 2017 para meninos. “A vacinação contra o HPV é gratuita nos postos de saúde”. Para combater a baixa adesão, inferior aos 80% preconizada pelo Ministério da Saúde, Flávia defendeu que é preciso informar a população. Entre as meninas, 83,4% do público-alvo receberam a primeira dose, mas apenas 55,6% tomaram a segunda. Entre os meninos, 57,9% foram imunizados com a primeira dose e 35,6% com a segunda. “Essa baixa adesão é consequência da desinformação. Por isso, as armas para combater essas doenças são o esclarecimento e o aumento da cobertura da vacinação”, aponta a consultora médica da Fundação do Câncer.

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Sem vice definido, MDB confirma Tebet na corrida presidencial

Ainda sem o vice da chapa definido, com 262 votos favoráveis e 9 contrários, o MDB confirmou, nesta quarta-feira (27), o nome da senadora Simone Tebet (MS) para a corrida ao Palácio do Planalto em convenção virtual da sigla realizada nesta quarta-feira (27). O evento teve transmissão pela internet e a votação ocorreu por meio de uma plataforma virtual. Apoiada pela federação partidária PSDB-Cidadania, que marcou presença na convenção emedebista com seus presidentes, respectivamente, Bruno Araújo e Roberto Freire, em seu discurso aos convencionais da legenda, Simone Tebet pregou confiança.

 “Só nós, o centro democrático, tem a legitimidade para dizer que tem a capacidade de pacificar o Brasil, de unir o Brasil, para que o Brasil volte a ter segurança, estabilidade e com isso volte a crescer, gerar emprego e renda pra nossa população. Eu estou pronta para poder estar ao lado de vocês, trabalhando por vocês, para com a experiência de cada um de vocês, poder ser a voz do MDB, do PSDB e do Cidadania”, disse Tebet.

Após a convenção, em entrevista coletiva, ela reforçou que recebeu hoje a mais árdua, a mais importante missão da sua vida. “Eu sou candidata a presidente da República e como candidata eu coloco a minha vida a favor do Brasil, da democracia e do povo brasileiro”, disse Simone Tebet. “Nós vamos transformar o Brasil com amor e coragem.”

Vice

Mesmo com a declaração de apoio do PSDB à Simone Tebet, o nome do candidato a vice na chapa ainda não foi definido pelo partido. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é um dos cotados. “A definição da vice depende de uma série de conversas e entendimentos internos de sentido político e eleitoral, em que o propósito final será encontrar aquilo que seja o melhor para a candidatura. Qualquer que seja a decisão, estarei do lado dela [ Simone]”, disse o senador na convenção da federação PSDB-Cidadania em Brasília hoje. Na ocasião, os dois partidos oficializaram o apoio à emedebista e disseram que o nome para vice será definido até o limite do calendário eleitoral, no dia 5 de agosto.

Perfil

Simone Tebet tem 52 anos. Nascida em Três Lagoas (MS), ela é formada em direito e começou sua carreira política em 2003 como deputada estadual. De 2005 a 2010 foi prefeita de sua cidade natal por dois mandatos. Deixou o cargo para ser vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Ela é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, falecido em 2006. De 2013 a 2014, foi secretária de Governo até que, em 2015, foi empossada como senadora. Tebet ganhou projeção nacional especialmente depois da forte atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, no ano passado.

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Nacional do Uruguai oficializa contratação de Luis Suárez

 O centroavante Luis Suarez, de 35 anos, está de volta ao Nacional do Uruguai, clube no qual foi revelado antes de seguir para o futebol europeu em 2006. Na tarde desta quarta-feira (27), o ex-jogador do Atlético de Madrid publicou no Twitter que “sente orgulho em voltar a vestir o uniforme do clube”.

A expectativa é de que o jogador se apresente para exames médicos na próxima sexta (29) e já possa entrar em campo na terça (2 de agosto) contra o Atlético-GO, no primeiro jogo das quartas de final da Sul-Americana, às19h15 (horário de Brasília),  no Estádio Gran Paque Central, em Montevidéu.

Na noite de terça-feira (26), o uruguaio de 35 anos, publicara um vídeo no Twitter, já adiantando um pré-acordo com o clube de Montevidéu e agradeceu à mobilização da torcida do Nacional nas redes sociais, que impulsionaram a #SuarezAoNacional. Em sua primeira passagem pelo Nacional, Suárez conquistou dois títulos do Campeonato Uruguaio, em 2005 e 2006.

No último dia 1º, o maior artilheiro da história da seleção Uruguai – soma 53 gols em 116 jogos – encerrou o contrato com o Atlético de Madrid, após duas temporadas. Durante o período na Europa, ele jogou na Holanda (Groningen e Ajax), Inglaterra (Liverpool) e Espanha (Barcelona e Atlético de Madrid).

La ilusión de todos, el amor por los colores y la alegría de volver a verte con la camiseta más linda del mundo 💙🤍❤️

¡Felices de tenerte en casa! @LuisSuarez9 #ElClubGigante pic.twitter.com/KpH9qK1nVl

— Nacional (@Nacional) July 27, 2022

* Com informações da Reuters

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Rio: mostra na Câmara Municipal convida público a descobrir Santa Cruz

A casa de veraneio da família imperial, o antigo cais imperial da Baía de Sepetiba, o complexo arquitetônico da Escola Mixta Dom João e as ruínas da casa do último vice-rei do Brasil são alguns dos legados deste período da história brasileira que podem ser visitados em Santa Cruz, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, reconhecido como bairro imperial neste ano.

A conquista do título está sendo comemorada com a exposição Santa Cruz: Um Bairro Imperial no Bicentenário da Independência do Brasil, inaugurada nesta semana no saguão do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

Organizada pelo movimento Descubra Santa Cruz RJ, em parceria com o Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz e o Santa Cruz Shopping, a exposição fica em cartaz até 16 de agosto. A entrada é gratuita, e o público poderá ver 16 lâminas com fotografias e informações sobre a importância do bairro para a cidade.

Santa Cruz é o segundo bairro reconhecido como imperial na cidade. O primeiro foi São Cristóvão, reconhecido em 2007. Segundo o projeto Descubra Santa Cruz, depois do reconhecimento, São Cristóvão recebeu várias melhorias voltadas para o turismo local, com benefícios inclusive no transporte público.

Inspirada por São Cristóvão, Andressa Lobo criou o Descubra Santa Cruz com o objetivo de levar à Câmara dos Vereadores o pleito de também reconhecer este bairro como imperial.

“É muito bom ocupar a Casa do Povo, que agora recebe a nossa história e vai reproduzi-la aos visitantes que frequentam o centro do Rio. Através da exposição, eles vão poder conhecer um pouco mais nosso bairro e descobrir que a história do Rio de Janeiro não está restrita ao centro ou à zona sul. Na zona oeste, temos também muita história para contar”, disse, em nota, Andressa, que foi homenageada na inauguração da exposição.

A legitimação de Santa Cruz como bairro imperial foi em maio deste ano, por meio de lei municipal que reconhece a importância histórica e cultural da região e determina que o Poder Executivo adote as medidas necessárias para divulgação de fatos que justificam a relevância local.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. O Palácio Pedro Ernesto fica na Praça Floriano, na Cinelândia.

*Estagiária sob supervisão de Mario Toledo

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ANS: ocupação de leitos de covid-19 na rede privada aumenta em junho

A ocupação dos leitos para covid-19 informada por operadoras privadas de saúde subiu de 38,3%, em maio, para 49,2%, em junho, segundo balanço divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O levantamento inclui tanto leitos comuns quanto de terapia intensiva. 

Os dados fazem parte da edição de julho do Boletim Covid-19 da ANS, divulgado ontem (27) pela agência reguladora. 

O crescimento nas internações acompanha um período de nova alta nos casos de covid-19 no país, como mostra o painel de dados Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Após o pico de infecções no início de 2022, o Brasil teve menos de 20 mil casos da doença por dia entre a segunda quinzena de abril e o fim de maio, quando o número de casos voltou a superar esse patamar. Depois disso, as notificações continuaram a subir, até atingir os 50 mil casos diários no fim de junho.

O aumento de casos e internações também se refletiu em mais reclamações de usuários. Segundo a ANS, foram contabilizadas 422 queixas de usuários de planos de saúde relacionadas à covid-19, 66,8% a mais que as demandas registradas em maio deste ano. O levantamento mostra que 63% delas foram sobre as dificuldades de realização de exames e tratamento para a doença.

A respeito dos testes para a detecção da covid-19, a ANS dispõe apenas de dados até abril, quando o movimento ainda era de queda nos casos. Naquele mês, foram realizados 105 mil testes RT-PCR e 52 mil de antígeno, enquanto, em janeiro, os números haviam sido de 1,7 milhão e 175 mil, respectivamente. 

O número de beneficiários de planos de saúde no Brasil aumentou em 300 mil pessoas em junho de 2022, chegando ao total de 49,8 milhões. O volume de usuários é o maior da série histórica da ANS e já aumentou em quase 3 milhões de pessoas desde o início da pandemia de covid-19. Em março de 2020, a ANS contabilizava 47,1 milhões de planos de saúde no Brasil. 

Fonte Agência Brasil – Read More