Levantamento de peso: Marco Túlio Gregório leva três medalhas no Pan

O brasileiro Marco Túlio Gregório conquistou três medalhas nesta quinta-feira (28), no Campeonato Pan-Americano de Levantamento de Peso (CBLP). A competição é realizada em Bogotá, na Colômbia.

O mineiro, de 30 anos de idade, foi prata no arranco (onde o atleta levanta a barra acima da cabeça de uma vez, sem apoiá-la no corpo), bronze no arremesso (quando o pesista levanta a barra na altura do ombro, depois sobre a cabeça e aguarda a liberação dos árbitros para soltá-la) e prata no geral, que leva em conta os resultados das duas provas. Ele compete na categoria até 96 quilos (kg).

No arranco, Marco Túlio levantou 161 kg, apenas um a menos que o colombiano Andres Martinez, que conquistou o ouro. No arremesso, ele ergueu 187 kg, ficando atrás novamente de Martínez (200 kg) e do mexicano José Luís Carpizo (190 kg). Com 348 kg na soma dos pesos, o mineiro ficou a frente de Carpizo (338 kg), superado pelo atleta da Colômbia (362 kg) no geral.

“Essas medalhas significam demais para mim. Em um momento de dor, em que eu achei que não conseguiria levantar mais pesos, conquistá-las é gratificante demais. Para mim, servirá como uma bomba de motivação para os próximos eventos e para voltar a fazer as marcas que eu fazia, tudo isso com bastante vigor, vontade e qualidade técnica”, disse Marco Túlio, ao site da CBLP.

O Brasil chegou a 12 medalhas nesta edição do Pan-Americano. Com três ouros na categoria até 45 kg, Emily Rosa é o destaque da seleção. Irmã de Emily, Nathasha Rosa obteve uma prata e dois bronzes na categoria até 49 kg. Também no feminino, Letícia Laurindo foi prata e bronze (duas vezes) nos 55 kg.

Ainda nesta quinta-feira, Laura Amaro representa o país na categoria até 81 kg, a partir das 20h30 (horário de Brasília). A competição chega ao fim nesta sexta-feira (29), com as disputas nas categorias femininas até 87 kg e acima de 87 kg e masculinas até 109 kg e acima de 109 kg. A primeira prova começa às 14h.

O torneio é transmitido ao vivo no canal da Federação Pan-Americana de Levantamento de Pesos no YouTube.

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Ministros da Defesa divulgam carta em defesa da paz nas Américas

Ministros da Defesa de 21 países assinaram nesta quinta-feira (28) uma carta em que se comprometem a manter a paz na região e reconhecer a soberania dos países. A declaração é resultado da 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas (CMDA), realizada em Brasília.

O documento classifica como “ilegítima” a invasão russa na Ucrânia e critica a atuação de grupos armados no Haiti. Apesar de mencionar a guerra da Ucrânia logo no início do documento, o trecho gerou divergência entre representantes. Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Paraguai e República Dominicana fizeram uma ressalva para reiterar “sua reprovação de maneira incisiva sobre a invasão ilegal, injustificável e não provocada da Ucrânia”.

“Os conflitos em todo o mundo, como a invasão da Ucrânia e os atos de violência exercidos por grupos armados que aterrorizam a população no Haiti, não são os meios legítimos para resolver as disputas, de modo que os Estados-Membros da CDMA, esperam uma solução tão pronto seja possível”, diz a carta.

Laços

No documento, os representantes declaram apoio às medidas contra o crime organizado e a atuação das forças militares em apoio à sociedade civil, principalmente em situações de desastres, epidemias e no fluxo migratório de pessoas. A preservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas também foram pontos de destaque da carta. O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, reiterou a importância da democracia e da liberdade. Na avaliação dele, a reunião cumpriu seu papel em fortalecer os laços entre os países com o evento presencial, com a retomada das atividades pós pandemia de covid-19.

“O compromisso dos nossos países com a democracia e a liberdade é um parâmetro que deve nortear nossas ações. Foram definidas nessa conferência as atividades a serem conduzidas na próxima edição. Já temos metas. Brasil sediará em 2023 o exercício de ciberdefesa dos estados membros da CMDA”, disse.

O anfitrião do próximo encontro, o ministro da Defesa da Argentina, Francisco José Cafiero, afirmou que “o cenário internacional incerto, desigual e complexo nos exige todos os esforços para manter o diálogo, a cooperação e os esforços mútuos”.

“Esse espaço multilateral nos permite a oportunidade de debater nossos erros e necessidades. A manutenção da paz na nossa região não é incompatível com a manutenção das nossas soberanias. Para nós, defender a paz é cuidar do futuro. Nenhum dos 34 países que compõem essa conferência está alheio à situação no atlântico sul. No século 21 não há mais lugar para o colonialismo ou para ocupações ilegais. Para nós, trabalhar unidos é a resposta mais contundente diante dos desafios”, afirmou.

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Petrobras pagará R$ 87,8 bi em dividendos do segundo trimestre

Beneficiada pela alta do preço dos combustíveis nos últimos meses, a Petrobras distribuirá dividendos recordes. A estatal informou hoje (28) que destinará R$ 87,8 bilhões em dividendos (parcela dos lucros repassada aos acionistas) referente ao lucro do segundo trimestre.

“A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural”, destacou a Petrobras.

Segundo informou a companhia, o dividendo proposto está “alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos)”. A Política prevê, também, a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada.

Desse total, R$ 32,1 bilhões da estatal ficarão com a União, que é a maior acionista da Petrobras. Com os R$ 17,7 bilhões distribuídos ao governo no primeiro trimestre, a União receberá R$ 49,8 bilhões em dividendos referentes aos seis primeiros meses de 2022.

Em comunicado enviado hoje à tarde à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras informou que os dividendos do segundo trimestre serão pagos em duas parcelas iguais em agosto e setembro. Cada ação – preferencial ou ordinária – receberá R$ 6,732003, com os papéis preferenciais tendo prioridade no pagamento.

No primeiro trimestre, a Petrobras havia repassado R$ 48,5 bilhões em dividendos aos acionistas. Com o volume recorde distribuído no segundo trimestre, o montante distribuído em 2022 chega a R$ 136,3 bilhões. O volume do primeiro semestre supera o total de dividendos distribuídos ao longo de todo o ano passado. Em 2021, a petroleira pagou R$ 101,4 bilhões em dividendos, dos quais a União recebeu R$ 37,3 bilhões.

Tradicionalmente, as empresas têm duas opções para o lucro: reinvestir na própria companhia ou distribuir dividendos aos acionistas. Em nota, a Petrobras informou que optou por pagar um volume recorde de dividendos porque não há investimentos suspensos ou em espera por restrições financeiras ou orçamentárias.

Os dividendos de estatais representam uma das fontes de recursos que o Tesouro Nacional pretende usar para custear o pagamento de R$ 41,25 bilhões da emenda constitucional que aumentou benefícios sociais e criou auxílios temporários para taxistas e caminhoneiros. Segundo números divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, no primeiro semestre, o governo federal recebeu R$ 45,202 bilhões em dividendos de estatais, em valores corrigidos pela inflação, contra R$ 16,157 bilhões no mesmo período de 2021.

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Anatel debate simplificação das regras de telecomunicações

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou hoje (28) uma audiência pública virtual para debater a simplificação da regulamentação de serviços de telecomunicações.

Durante o debate, a agência recebeu sugestões e comentários sobre o regulamento geral dos serviços de telecomunicações e o uso temporário de radiofrequências.

As normas envolvem questões técnicas sobre conexão de internet fixa, restrições para outorgas de serviço coletivo somente por empresas constituídas pelas leis brasileiras, revisões de regras para desenvolvimento de novos equipamentos e atualização do regulamento para radioamadores.

De acordo com o gerente de Regulamentação da Anatel, Felipe Roberto de Lima, a simplificação pretende revogar 40 resoluções, substituir seis atos normativos de outros órgãos, além da redução 57% das páginas de normas, que serão reunidas em um glossário do setor de telecomunicações.

“Todas as definições passam a estar nesse glossário, e não mais espalhadas nas diversas regulamentações editadas pela Anatel”, explicou.

Até o dia 8 de agosto, a Anatel receberá contribuições da sociedade, exclusivamente pelo Sistema Participa.

Agência Brasil –

Governo formaliza inclusão da Autoridade Portuária de Santos no PPI

O governo federal formalizou hoje (28), com a publicação de um decreto, a inclusão da Autoridade Portuária de Santos S.A. no Programa Nacional de Desestatização (PND), qualificando a empresa pública no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o Decreto nº 11.152 acolhe recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), possibilitando que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dê continuidade ao processo de privatização da antiga Companhia Docas do Estado de São Paulo, bem como dos serviços públicos portuários que ela desempenha.

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal recomendou a inclusão da Autoridade Portuária de Santos no programa de privatização em meados de junho. Ligada ao Ministério da Infraestrutura, a empresa de capital fechado responde pela gestão e fiscalização das instalações portuárias e das infraestruturas públicos no maior porto da América Latina, por onde passam cerca de 25% de todos os produtos exportados e importados pelo Brasil.

Em nota, o Ministério da Economia sustenta que a concessão à iniciativa privada dos serviços públicos de organização do maior porto da América Latina e a transferência do controle acionário da Autoridade Portuária de Santos favorecerá a “expansão, modernização e otimização da infraestrutura e da superestrutura que integram o porto e suas instalações”.

Ainda de acordo com a pasta, a privatização garantirá “a modicidade das tarifas e preços praticados no setor; da qualidade da atividade prestada e da efetividade dos direitos dos usuários, além de estimular a modernização e o aprimoramento da gestão do porto e de suas instalações, a valorização e a qualificação da mão de obra portuária e a eficiência das atividades prestadas.”

O decreto estabelece que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) poderá acompanhar os estudos técnicos contratados para estruturar o plano de desestatização da empresa, que será executado pelo BNDES, sob a coordenação e monitoria do Ministério da Infraestrutura.

Energia

Um segundo decreto assinado por Bolsonaro e por Guedes qualifica os empreendimentos do setor de energia elétrica vinculados aos Leilões de Energia Nova (A-5 e A-6) e de Reserva de Capacidade a serem realizados em 2022, no mesmo PPI.

Segundo o Ministério da Economia, os leilões de energia visam a “atender ao aumento da demanda dos agentes de distribuição do Sistema Interligado Nacional (SIN), de modo a assegurar o atendimento eletroenergético, bem como implementar o planejamento da expansão do setor elétrico no horizonte de médio prazo” e, no caso das reservas, “garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica”.

A medida consta do Decreto nº 11.151, também publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

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Antaq detalha impactos da pandemia no transporte marítimo

O medo causado pela covid-19 mudou muitos dos hábitos das pessoas. Entre eles, aumentou o de comprar via internet produtos estrangeiros, que têm como porta de entrada no mercado brasileiro os terminais portuários. Relatório divulgado hoje (28) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrou alguns dos impactos causados pela pandemia no transporte marítimo.

De acordo com a diretora da agência, Flávia Takafashi, no começo da pandemia, a infraestrutura do transporte marítimo brasileiro “não sentiu impacto direto”. Ela, no entanto, acrescenta que, no decorrer do tempo, “foi percebido aumento do valor do frete e falta de contêineres vazios para estufagem e rolagem de cargas nos portos brasileiros”, 

Isso, segundo ela, causou um “efeito cascata para outras cobranças e serviços, como, por exemplo, o aumento de sobre-estadia de contêineres”. O levantamento citou também, entre os impactos observados, congestionamento de terminais e as chamadas omissões de escala – situação em que a empresa proprietária do navio decide desembarcar a mercadoria em um terminal portuário diferente do planejado.

O relatório, produzido por um grupo de trabalho criado pela Antaq em 2021, mostra que um dos primeiros reflexos a serem percebidos foi o congestionamento de caminhões nos acessos aos portos.

“Houve também fila de espera de navios; acúmulo de cargas nos pátios por conta do encerramento de operações; atrasos de embarques e desembarques; falta de mão-de-obra; e omissões de escala, que eram a programação do navio para determinado porto sendo cancelada por conta dos impactos da pandemia”, explicou Takafashi.

Problema mundial

Segundo o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, “o problema foi mundial, mas o Brasil foi afetado, talvez, até menos do que outros países”. A expectativa da Antaq, ao produzir o relatório, foi a de identificar eventuais necessidades de reformulação regulatória do setor, de forma a amenizar os impactos negativos causados pela pandemia.

Na avaliação do diretor-geral, as constatações do levantamento já eram esperadas. “Os problemas [citados pelo relatório] já estavam no noticiário. Esse levantamento reuniu informações que já nos eram trazidas, mas reuniu evidências técnicas que materializaram as percepções que já se tinha”, disse ele ao informar que a Antaq já conta com medidas regulatórias suficientes para enfrentar os problemas descritos no relatório.

Omissão de escala

Nery, no entanto, não descartou a possibilidade de, no caso das omissões de escala, desenvolver “uma regulação mais refinada”, de forma a diminuir a falta de previsibilidade desse tipo de situação. “Esses dados são muito mais presentes do ponto de vista dos usuários [empresas que fazem uso de estruturas e serviços portuários]. Não é [uma questão] concorrencial. Mas, se provocados, avaliaremos e tomaremos as medidas necessárias”.

Ele lembrou que o levantamento foi feito em um “momento crítico, com os efeitos da pandemia ainda presentes”, e que, portanto, não se deve considerar esses números para estabelecer “eventuais restrições” para casos específicos.

O relatório da Antaq esclarece que, “em certa medida, as omissões de escalas são conhecidas como um fenômeno comum e necessário para a manutenção das programações das janelas de determinada rota de navegação”.

Ele acrescenta que, embora comuns, as omissões “sofreram aumentos expressivos nos últimos anos como reflexos advindos das políticas de lockdown implementadas por diversos países em resposta ao surgimento à pandemia; do aumento da demanda; e de questões estruturais que afetaram a logística de contêineres”.

Produtividade dos portos

Citando levantamentos produzidos por entidades estrangeiras, comparando dados do primeiro semestre de 2019 com dos primeiro e segundo semestres de 2021, Flávia Takafashi disse que houve queda na média de produtividade dos terminais portuários em muitos países.

“Como houve aumento de demanda e diminuição do número de navios, os navios passaram a ficar mais tempo nos portos, gerando uma diminuição de eficiência operacional no mundo todo. O Brasil acabou acompanhando essa diminuição de eficiência nos terminais”, disse.

“Mas vale observar que essa diminuição de eficiência não significa dizer que os portos estavam operando de maneira ineficiente. No Brasil, todos os portos trabalham com nível muito alto de eficiência. Nossos terminais são, de fato, muito eficientes”, acrescentou.

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TRE-RJ cria Gabinete Extraordinário de Segurança Institucional

O colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) aprovou hoje (28) resolução que institui o Gabinete Extraordinário de Segurança Institucional (Gaesi). Segundo o tribunal, trata-se de uma coalizão de forças de segurança pública que vai atuar na prevenção e repressão de condutas criminosas e ilícitos que representem risco à normalidade das eleições deste ano.

As ações coordenadas de segurança e inteligência incluem a proteção de eleitores, candidatos, servidores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral. A reunião inaugural do Gaesi ocorre nesta sexta-feira (29), às 11h, na sede do tribunal.

De acordo com a Justiça Eleitoral, estão previstos encontros periódicos do Gaesi, que também poderá ter reuniões extraordinárias, sempre que necessário. A partir do dia que antecede a votação, o gabinete ficará permanentemente reunido até o dia imediatamente posterior ao da eleição, tanto do primeiro turno, que ocorrerá em 2 de outubro, como do segundo turno, se houver, marcado para o dia 30 de outubro.

Liderado pelo presidente do TRE-RJ, desembargador Elton Leme, o Gaesi terá a participação do vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador João Ziraldo Maia, do juiz auxiliar da presidência, Marcel Duque Estrada, do juiz auxiliar da vice-presidência e Corregedoria Regional Eleitoral, Rudi Baldi, e do assessor de Pesquisa e Análise do TRE-RJ, Marcio Tobias.

Também farão parte do gabinete representantes da Procuradoria Regional Eleitoral, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, do Comando Militar Leste do Exército Brasileiro, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Polícias Civil, Militar e Penal do Rio de Janeiro e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.

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Governo do Rio publica edital de concessão do Complexo do Maracanã

O governo do estado do Rio de Janeiro publicou hoje (28) o edital de concessão do Complexo Maracanã. O projeto, coordenado pela Secretaria de Estado da Casa Civil, tem uma modelagem inédita, que resultou de muito diálogo com a sociedade e os clubes cariocas, segundo o governo.

O edital define que a concorrência pública será do tipo melhor proposta “em razão da combinação dos critérios de melhor técnica com maior oferta pela outorga da concessão, com a finalidade de selecionar a proposta mais vantajosa, apresentada por pessoa jurídica ou consórcio de pessoas jurídicas, para a celebração de contrato de concessão de uso de bem público para fins de exploração econômica, gestão, operação e manutenção do Complexo Maracanã”.

A licitação foi marcada para o dia 27 de outubro, às 10h, e o vencedor vai explorar o complexo, que inclui o estádio do Maracanã e o ginásio Maracanãzinho, pelos próximos 20 anos.

Os interessados em participar da concessão podem agendar visitas técnicas às instalações para conhecer o espaço, de forma a ter mais condições de elaborar estudos e projetos.

Audiência

No dia 21 de outubro do ano passado, o governo realizou uma audiência pública, com a participação de representantes dos clubes cariocas, de integrantes de empresas interessadas na concessão, além da sociedade e entidades ligadas ao esporte.

“No encontro, eles tiraram dúvidas e deram sugestões sobre o processo. Todas as sugestões feitas na audiência foram analisadas e ajudaram na construção do documento final”, informou a secretaria.

Para o secretário de estado da Casa Civil, Nicola Miccione, a concessão vai permitir que o Maracanã continue como um equipamento esportivo fundamental para o estado.

“Realizamos diversos debates com todos os interlocutores desse processo e conseguimos construir um documento que garante que o Maracanã permaneça como um polo esportivo extremamente importante para o estado. Cuidamos do processo com total transparência e governança. O estádio é um equipamento que reflete a alma do Rio de Janeiro, e buscamos garantir o melhor para o turismo e o esporte do Rio”, disse.

Clubes

A assessoria institucional do Clube de Regatas Vasco da Gama disse que o clube “está estudando o edital e vai se manifestar no momento apropriado”. A assessoria do Fluminense disse que não vai se posicionar sobre o edital e a do Flamengo não respondeu aos pedidos de informação da Agência Brasil. Atualmente, esses dois clubes têm a responsabilidade pela gestão do Maracanã.

Os documentos da concorrência pública e todas as informações sobre o certame estão disponíveis no site do governo.

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Governo Central tem superávit primário recorde para junho

A privatização da Eletrobras, os dividendos de estatais e o parcelamento de precatórios de alto valor fizeram as contas públicas melhorarem em junho. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 14,433 bilhões. Esse é o maior superávit para o mês desde o início da série histórica.

O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 39,4 bilhões em junho.

Essa foi a terceira vez no ano em que o Governo Central registrou superávit primário. Os outros meses foram janeiro e abril. Com o resultado de junho, o Governo Central fechou o primeiro semestre com resultado positivo de R$ 53,614 bilhões. Esse é o terceiro melhor resultado da história para o período, só perdendo para 2008 e 2011.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apesar do superávit acumulado no ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano.

Na semana passada, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas reduziu a estimativa de déficit para R$ 59,354 bilhões. No entanto, o valor levado em conta para o cumprimento das metas fiscais é o da LDO. A redução da previsão de déficit ocorreu mesmo com a emenda constitucional que aumentará gastos sociais em R$ 41,25 bilhões no segundo semestre.

Arrecadação atípica

O superávit de junho ocorreu porque as receitas cresceram, enquanto as despesas caíram. No mês passado, as receitas líquidas cresceram 72,2% em relação a junho do ano passado em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento atingiu 53,9%. No mesmo período, as despesas totais caíram 4,4% em valores nominais e 14,4% após descontar a inflação.

A alta na receita líquida pode ser explicada pelo recebimento de R$ 26,6 bilhões de bônus de concessão da Eletrobras e pelo aumento de R$ 25,8 bilhões no recebimento de dividendos de estatais. Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa distribui aos acionistas. No caso das estatais, como o maior acionista é a União, o governo fica com a maior parte dos dividendos.

Em relação ao pagamento de impostos, houve crescimento de R$ 10,4 bilhões acima da inflação no Imposto de Renda Retido na Fonte e aumento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas que recolhem com base na estimativa mensal de lucros. Em grande parte, essa alta reflete o aumento do lucro das empresas de energia e de petróleo no primeiro semestre, o que ajuda a compensar parcialmente as desonerações para a indústria e para os combustíveis.

A alta do petróleo no mercado internacional fez as receitas com royalties crescer R$ 1,209 bilhão (+23,2%) acima da inflação no mês passado na comparação com maio de 2021. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 100 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Despesas

Do lado das despesas, o principal fator que contribuiu para a diminuição dos gastos em junho foi o parcelamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva). Instituído por emenda constitucional aprovada no fim do ano passado, o adiamento de precatórios de grande valor fez o governo economizar R$ 10 bilhões no mês passado, descontada a inflação.

Além disso, a antecipação para abril e maio do pagamento do décimo terceiro de aposentados e pensionistas neste ano reduziu os gastos com a Previdência Social em R$ 6,2 bilhões (também descontada a inflação) em junho na comparação com junho do ano passado. No ano passado, a primeira parcela do décimo terceiro tinha sido paga em maio e junho.

Em contrapartida, aumentaram os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo, que subiram R$ 4,91 bilhões (+38,8%) acima da inflação em junho na comparação com o mesmo mês de 2021. No acumulado do ano, o aumento chega a R$ 31,5 bilhões (+40,4%) acima do IPCA. A alta foi impulsionada pelo pagamento do benefício mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil, cujo valor passará para R$ 600 de agosto a dezembro.

Em contrapartida, os gastos com o funcionalismo federal caíram 12,2% no acumulado do ano, descontada a inflação. A queda reflete o congelamento de salários dos servidores públicos que vigorou entre junho de 2020 e dezembro de 2021 e a falta de reajustes em 2022, apesar de diversas categorias estarem em greve. O adiamento dos precatórios também contribuiu para a queda.

Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 19,651 bilhões nos seis primeiros meses do ano. O valor representa alta de 3% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2021.

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Quatro brasileiros avançam à semifinal do Mundial de canoagem slalom

O Brasil teve quatro atletas classificados às semifinais do K1 (caiaque para uma pessoa) no Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, realizado em Augsburg (Alemanha). Nesta quinta-feira (28), Ana Sátila e Omira Estácia avançaram no torneio feminino e Mathieu Desnos (francês naturalizado brasileiro) e Pepê Gonçalves seguiram na briga no masculino.

As semifinais iniciam às 4h03 (horário de Brasília) de sábado (30). A previsão é que as finais ocorram três horas depois. Antes, na sexta-feira (29), Kauã da Silva compete nas eliminatórias do C1 (canoa para uma pessoa), a partir de 5h13. As provas são transmitidas ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Canoagem (ICF, sigla em inglês).

Na primeira descida da eliminatória feminina desta quinta, Ana fez o 26º tempo (107s13) e Omira foi a 59ª (166s89). Como somente as 20 primeiras avançavam direto às semifinais, as brasileiras tiveram que descer novamente, tendo que chegar entre as dez melhores. Ambas melhoraram os respectivos tempos, com Omira cravando a sétima marca (104s01), seguida por Ana (104s07).

No masculino, Mathieu fez o 20º tempo da primeira descida (91s13), conseguindo vaga direta à semifinal. Pepê, que tinha acabado de se recuperar da covid-19, ficou somente em 51º (98s67), mas deu a volta por cima na nova tentativa, passando com a sétima marca (90s77). Outro representante brasileiro da prova, Guilherme Rodrigues foi o 68º (105s74) na primeira descida e o 53º (146s69) na segunda, após sofrer uma punição de 50 segundos em uma das portas das quais precisava desviar.

Fonte Agência Brasil – Read More