Criança morre após se engasgar com maçã em creche de Petrópolis

A Prefeitura de Petrópolis, no Rio de Janeiro, decretou luto oficial de três dias em solidariedade aos pais, familiares e amigos de Maria Thereza Vitorino Ribeiro, de 1 ano.

A criança se engasgou com uma fatia de maçã, na sexta-feira (20), quando estava na creche. Segundo a prefeitura, ela foi imediatamente atendida pelos educadores, mas faleceu na manhã de hoje (22).

As causas da morte estão sendo investigadas. Maria Thereza era aluna do Centro de Educação Infantil Carolina Amorim, localizado em Cascatinha, um dos distritos da cidade. Ela se engasgou, segundo a unidade educacional, por volta das 14h de sexta-feira.

Maria Thereza foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cascatinha, onde foi reanimada e intubada. Em seguida, ela foi transferida para internação no Hospital Alcides Carneiro.

Em nota, a prefeitura da cidade informou que abrirá uma sindicância para apurar os fatos ocorridos com a criança na creche.

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Contra Sampaio Correa, Cruzeiro vence 5ª seguida na Série B: 2 a 0

A lua de mel entre o Cruzeiro e a torcida se estendeu ainda mais na manhã deste domingo (22). Jogando para um público de mais de 58 mil pessoas no Mineirão, a Raposa bateu o Sampaio Correa por 2 a 0 e alcançou a quinta vitória consecutiva na Série B, se mantendo na liderança da competição. Rafa Silva e Edu (ambos no segundo tempo) fizeram os gols que levaram o time mineiro aos 19 pontos em oito rodadas, três à frente do Bahia, segundo colocado.

🕘 50’ | 2T | VITÓRIA NOSSA, NAÇÃO AZUL!

⚽️ Rafa Silva e Edu marcaram!#CRUXSAM | 2×0#UmGiganteIncontestado pic.twitter.com/7jDHXLYUWD

— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) May 22, 2022

O primeiro tempo foi um verdadeiro bombardeio do Cruzeiro à meta defendida por Luiz Daniel. Jajá acertou a trave após bela jogada pela esquerda. Posteriormente, o mesmo Jajá parou no goleiro adversário quando foi lançado em profundidade já dentro da área. No fim da primeira etapa, Luiz Daniel fez duas grandes defesas seguidas em lances à queima roupa, evitando o primeiro gol cruzeirense. A essa altura, o time maranhense já jogava com um a menos por causa da expulsão de Lucas Araújo, que acertou Neto Moura e recebeu o cartão vermelho após revisão do VAR (árbitro de vídeo).

A tensão cruzeirense foi aliviada rapidamente no segundo tempo. Antes dos dois minutos de partida, Rafa Silva (que havia entrado no intervalo) tabelou com Jajá pela direita e tocou com o bico da chuteira para enfim vencer Luiz Daniel.

A pá de cal veio aos 31. Em nova jogada pela direita, Rafa Silva desta vez fez o papel de garçom e encontrou Edu à vontade dentro da área para completar de primeira e fazer o 2 a 0.

Dia Nacional do Abraço! 🫂🤗

Quem você abraçou pra comemorar hoje?

📸 Staff Images pic.twitter.com/4AG6NZYYB0

— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) May 22, 2022

Com o resultado o Cruzeiro, que abriu a competição com uma derrota para o Bahia, registrou o sétimo jogo sem derrota em sequência desde então. A equipe do técnico uruguaio Paulo Pezzolano tem como próximo compromisso o jogo contra o Criciúma, na sexta-feira (27), no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina.

Já o Sampaio Correa, que conclui a oitava rodada da Série B na 12ª posição, com oito pontos, recebe o Guarani, no dia seguinte, no Castelão, em São Luís.

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Dia Nacional da Adoção tem ações para conscientização sobre o tema

Centenas de pessoas participaram hoje (22) da 11ª Caminhada da Adoção em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A caminhada marca o Dia Nacional da Adoção, celebrado na próxima quarta-feira (25).

Em várias partes do país, movimentos e instituições em prol da adoção realizam ações e atividades para conscientizar a população sobre o tema.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), existem em todo o país, atualmente, 33.102 pessoas habilitadas a adotar uma criança ou adolescente e 4.104 crianças e adolescentes aptas para adoção. Apenas no estado do Rio, são 3.156 pessoas habilitadas e 292 crianças e adolescentes aptos para adoção.

Apesar de estarem registradas mais pessoas habilitadas para adoção do que crianças e adolescentes, uma das barreiras, segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), é o perfil de adoção buscado pelas pessoas.

Segundo o órgão, a maioria (82%) das pessoas interessadas em adotar aceita crianças apenas na primeira infância, ou seja, com até 6 anos de idade. Além disso, do total de interessados, apenas 4,2% aceitariam adotar uma criança preta.

No Estado do Rio, 75% das pessoas só aceitariam adotar crianças na primeira infância, e apenas 268 pessoas (5,8% do total) adotariam uma criança preta.

Na caminhada de hoje, o MPRJ divulgou o projeto Quero uma Família, criado em 2016 para auxiliar crianças e adolescentes acolhidos, e sem perspectivas iniciais de serem adotados, a encontrarem uma família.

O Quero Uma Família é um sistema de busca ativa em que pessoas habilitadas à adoção, em todo país, podem conhecer crianças e adolescentes do Estado do Rio de Janeiro que não possuem pretendentes à adoção.

Segundo o MPRJ, esse é o grupo das chamadas adoções necessárias, geralmente integrado por crianças com mais de 8 anos, grupos de irmãos, ou crianças e adolescentes com doenças crônicas e doenças graves. A partir de um cadastro é possível acessar
informações básicas das crianças e dos adolescentes.

De acordo com o MPRJ, embora tenha havido avanços nas adoções necessárias, alcançados pela utilização da busca ativa e da flexibilização de perfil das crianças e adolescentes a serem adotados por parte dos habilitados, há ainda obstáculos a serem superados, como uma maior celeridade aos processos em tramitação e o enfrentamento de premissas equivocadas sobre a adoção.

Matéria alterada às 16h51 para correção de informação no primeiro parágrafo. O Dia Nacional da Adoção é celebrado na quarta-feira (25) e não hoje, como informado inicialmente.

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Ministro da Educação participa do Fórum Mundial de Educação em Londres

O ministro da Educação, Victor Godoy, participa hoje (22) do primeiro dia de compromissos no Fórum Mundial da Educação 2022, em Londres, no Reino Unido. Na agenda deste domingo está previsto um encontro com o ministro Roberto Doring, encarregado de negócios da Embaixada brasileira em Londres e a recepção de Godoy ao evento. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), durante todo o dia o ministro participa de reuniões.

O objetivo do encontro é discutir o futuro da educação, explorando temáticas para a melhoria da educação mundial, especialmente com a utilização da tecnologia, inovação e sustentabilidade.

Godoy participará de painéis que debatem o desenvolvimento da educação, além de dar uma palestra sobre a construção de políticas públicas para o sistema educacional e como a educação desempenha um importante papel para a formação de cidadãos.

Além disso, o ministro visitará escolas de ensino básico e inclusivas, universidades, centros de ensinos técnicos e terá reuniões com ministros de outros países e autoridades que trabalham com a educação em âmbito internacional.

Durante toda a agenda, que prossegue até o dia 27 de maio, a comitiva do MEC, formada por técnicos da pasta, estará reunida com representantes do governo britânico e com instituições educacionais do país, como parte do compromisso de cooperação bilateral entre Brasil e Reino Unido.

Em nota, o ministro comentou sobre a importância do evento, neste momento pós-pandemia, em que as escolas retomam o modelo presencial de ensino.

“A participação da comitiva brasileira aqui no Fórum Mundial de Educação ocorre em um momento simbólico para a educação brasileira: no ano em que houve o retorno à presencialidade das atividades escolares da educação básica e no mês em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, lançará a Política Nacional de Recuperação das Aprendizagens. Essa é uma política que atua em todos os eixos do modelo de recuperação apresentado pelo Banco Mundial e que já tem diversas iniciativas concretas implantadas e outras em implantação. Essas políticas visarão não só uma aceleração das aprendizagens perdidas durante a pandemia, mas uma vertente importantíssima da inovação e da tecnologia para toda a educação brasileira”, disse Godoy.

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OMS espera que mais casos de varíola dos macados surjam globalmente

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que espera identificar mais casos de varíola dos macacos na medida em que expande a vigilância em países onde a doença normalmente não é encontrada.

Até sábado (21), 92 casos haviam sido confirmados e 28 casos suspeitos de varíola foram relatados em 12 estados-membros que não são endêmicos para o vírus, disse a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), acrescentando que fornecerá mais orientações e recomendações nos próximos dias para os países, sobre como mitigar a propagação da doença.

“As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos”, acrescentou a agência.

A varíola dos macados é uma doença infecciosa que geralmente é leve e é endêmica em partes da África ocidental e central. É espalhada por contato próximo, e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene.

“O que parece estar acontecendo agora é que ela entrou na população como uma forma sexual, como uma forma genital, e está se espalhando assim como as infecções sexualmente transmissíveis, o que amplificou sua transmissão em todo o mundo”, disse David Heymann, funcionário da OMS e um especialista em doenças infecciosas, à Reuters.

Heymann disse que um comitê internacional de especialistas se reuniu por videoconferência para analisar o que precisava ser estudado sobre o surto e comunicado ao público, incluindo se há disseminação assintomática, quem está em maior risco e as várias vias de transmissão.

O comitê, no entanto, não é o grupo que sugeriria declarar uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a maior forma de alerta da OMS, que se aplicou à pandemia de covid-19.

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Caminhos da Reportagem exibe hoje Xilogravura: a Maestria da Madeira

Uma técnica chinesa do século 6º difundiu-se na Europa medieval e se tornou um importante instrumento de impressão de livros. Mas que arte é essa tão tradicional que se tornou aliada do cordel nordestino? E como ela surge no contexto do modernismo brasileiro e se afirma na arte contemporânea? Trata-se da xilogravura, a arte de produzir gravuras a partir de uma matriz de madeira. A técnica é o tema do programa Caminhos da Reportagem, que vai ao ar neste domingo (22), exibido na TV Brasil.

Parceira da TV Brasil, a TV Pernambuco foi até a cidade de Bezerros, a 100 quilômetros do Recife, para mostrar o ateliê do artista plástico J. Borges (imagem de destaque), um dos maiores mestres da xilogravura e patrimônio vivo de Pernambuco.

Bem humorado, J. Borges conta que, desde que conheceu o escritor Ariano Suassuna, nos anos 70, e teve seu trabalho reconhecido pelo escritor, o ateliê passou a receber visitantes de toda parte. “No bom sentido, eu não tive mais sossego na vida”, brinca J. Borges.

No bairro da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro, fomos conhecer o ateliê que outro mestre da xilogravura mantém há quase 50 anos. Entre os trabalhos de destaque do paraibano Ciro Fernandes, estão as ilustrações de livros de grandes escritores brasileiros, como Rachel de Queiroz e Gilberto Freyre.

Assim como J. Borges, Ciro Fernandes também começou a carreira artística como ilustrador de cordéis. No caso dele, na Feira de São Cristóvão, reduto tradicional da comunidade nordestina no Rio de Janeiro.

Maria Bonomi em seu ateliê – TV Brasil

Um dos maiores nomes das artes plásticas no Brasil, Maria Bonomi é reconhecida internacionalmente, desde o início da carreira, por suas obras em xilogravura. Ela foi aprendiz de um dos pioneiros da gravura moderna brasileira, Lívio Abramo (1903- 1992).

Ainda nos anos 60, Maria revolucionou o mundo das artes ao produzir gravuras em grandes dimensões, chegando até a chamada arte pública. A última obra foi a sensível homenagem Requiem para os Tombados da Covid-19, instalada no ano passado no Memorial da América Latina, em São Paulo.

“A ideia que me guia é a de que todo espaço é passível de ser uma grande matriz. Seja o espaço urbano, seja o espaço não urbano”, afirma Bonomi, que busca despertar a vivência da arte “como um momento de salvar o lado humano do ser, a sensibilidade, a emoção do ser”.

Em cartaz no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, com a mostra Margem Norte, o artista paraense Diô Viana procura captar o movimento das águas dos rios da Amazônia. Parte dos trabalhos mistura a técnica da xilogravura com a da pintura.

O artista visual Derlon atua hoje em São Paulo – TV Brasil

Em São Paulo, o artista visual pernambucano Derlon usa a inspiração do cordel em trabalhos de rua, como o mural de sereia que ele fez para o edifício Copan, no centro da cidade. Derlon tem também obras espalhadas em países da Europa, como Portugal, França e Holanda.

De natureza “mutante”, a xilogravura imprime o imaginário dos menestréis nordestinos e, paralelamente, registra pensamentos modernos e humanistas. “Uma linguagem artística poderosa, captadora de energia”, avalia Maria Bonomi.

O programa vai ao ar hoje, às 22h, na TV Brasil. Clique aqui e saiba como sintonizar a emissora.

Ficha técnica:

Reportagem e produção: Aline Beckstein
Edição de texto: Ana Passos
Edição de imagem: Eric Gusmão
Imagens : Eduardo Viné Boldt, Gabriel Penchel, João Marcos Barboza , Luis Araujo, Ronaldo Parra, William Sales
Auxílio técnico: Caio Araújo, Carlos Junior, Eduardo Domingues,  Maurício Aurélio Marcelo
Drone: Eduardo Viné Boldt
Apoio às imagens: Aline Beckstein, Rodolpho Rodrigues
Parceria com a TV Pernambuco (gravação em Bezerros – PE)
Reportagem: Tallita Marques
Imagens: Pedro Guimarães
Operador de áudio: Paulo Braytner
Diretor de jornalismo: Camerino Neto

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Educação: Inscrições para o edital FIA do Itaú Cultural vão até 29 de julho

Da Agência Brasil –

Interessados em inscrever projetos sociais que contribuam para a garantia de direitos de crianças e adolescentes têm até às 18h do dia 29 de julho para fazer as inscrições para o edital fundos da Infância e da Adolescência (FIA), do Itaú Cultural.

Cada projeto pode receber até R$ 250 mil. As inscrições podem ser feitas no site da instituição. Em 2021, o edital distribuiu cerca de R$ 13,3 milhões para 56 projetos sociais em 15 estados, em todas as regiões do país.

Segundo o Itaú Cultural, os conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) de todo o país, que são os responsáveis pela gestão dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, devem selecionar e inscrever propostas que contribuam para promover a proteção, apoio e desenvolvimento integral de crianças. As inscrições são abertas para CMDCAs que tenham o Fundo Municipal da Criança e Adolescente ativo em seu município.

Serão selecionados projetos que fomentem a garantia do direito à educação, por meio de atividades que ofereçam o acesso a conteúdos de qualidade; atuem pela promoção da vida e saúde, com ações de combate à fome e apoio nos cuidados à saúde física e mental; assim como iniciativas de enfrentamento e prevenção de direitos, que busquem impedir situações de violência como o trabalho infantil e que acolham crianças em situação de rua.

“Após um longo período de enfrentamento à covid-19, esperamos que esta nova edição do Edital FIA contribua para fortalecer os CMDCAs e as organizações atuantes nos municípios, para que continuem firmes no papel de assegurar a implementação de políticas públicas, visando a proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes em seus respectivos territórios”, destacou a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.

Nesta edição serão considerados prioritários 204 municípios brasileiros relacionados entre os com maior grau de vulnerabilidade. A lista dessas cidades está disponível no regulamento do edital.

O anúncio dos projetos selecionados está previsto para janeiro de 2023. Em caso de dúvidas sobre o processo de inscrição, os interessados podem entrar em contato no telefone (11) 97639-6455 ou pelo e-mail itausocial-edital@prattein.com.br.

Agência Brasil – Read More

Beach tenista Denise Porto é a convidada do Sem Censura desta segunda

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O programa Sem Censura desta segunda-feira (23) recebe a vice-presidente da Federação Brasiliense de Tênis e Beach Tennis, Denise Porto. A ex-atleta e atual administradora e gestora desportiva conversa com a apresentadora Marina Machado sobre o fenômeno e a consolidação do beach tennis (tênis de praia) como uma das modalidades mais procuradas no Brasil.

Denise Goyzueta Porto nasceu em Brasília em 1976, filha da peruana Rita Goyzueta e do carioca Carlos Henrique Porto. Começou a jogar tênis ainda adolescente, mas uma fratura no punho, ao cair de uma árvore, a afastou da prática esportiva. Reencontrou-se com o esporte por meio do beach tennis em 2014. Participou de competições nacionais e internacionais, como a Copa das Federações, e de um mundial, em Aruba, em 2015. Pioneira da modalidade esportiva na capital federal, ajudou a consolidá-la como uma das mais procuradas em Brasília.

Fenômeno nacional, o tênis de praia tem cerca de 600 mil jogadores no Brasil, diz a Confederação Brasileira de Beach Tennis. Criado em 1987, na província de Ravena, na Itália, a profissionalização desse esporte começou em 1996. A modalidade chegou ao Brasil em 2008, no estado do Rio de Janeiro e, de lá para cá, tem conquistado os brasileiros. Segundo a Federação Internacional de Tênis, o Brasil é a segunda maior potência do tênis de praia, atrás apenas da Itália.

Participam do programa como debatedores convidados o professor de educação física Delano Choairy e o jornalista da EBC Leandro Alarcon.

O Sem Censura vai ao ar às segundas-feiras, às 21h, logo após a novela A Escrava Isaura, com transmissão para todo o país em TV aberta, por intermédio das emissoras afiliadas à Rede Nacional de Comunicação Pública – TV, gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e por outras plataformas, como Facebook, Twitter e YouTube, pelas quais o público pode participar usando a hashtag #SemCensura.

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Agência Brasil –

Esporte melhora saúde e autoestima de transplantados

“Foi um período bem complicado, de muitos medos, muitos receios em relação ao futuro, se eu conseguiria ver as minhas filhas crescerem”. Os momentos ruins nos mais de 10 anos lidando com uma insuficiência renal não assustam mais o professor de educação física Ramon Lima, 40 anos.

Em 2020, ele recebeu um órgão compatível e, hoje, encontrou no esporte um modo de incentivar a doação de órgãos e “mostrar para a sociedade que transplantados não são um público que tem inúmeras restrições, que não podem fazer nada”. 

Ramon é fundador da recém-criada Liga de Atletas Transplantados do Brasil e se prepara para disputar o World Transplant Games 2023, na Austrália.

Ele conta que a prática esportiva, além de todos os benefícios para a saúde, contribui para a autoestima de transplantados.

“Pude perceber que existe, sim, possibilidade de a gente ter uma vida normal. O esporte me deu uma motivação, me tirou essa angústia, esse medo. A gente se joga, a gente vai treinar e a gente pode mostrar para os outros, e para a gente mesmo, que é possível”, aponta. 

Professor de educação física Ramon Lima – Divulgação/ Liga de Atletas Transplantados

O médico nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli concorda, mas ressalta que é preciso atenção nos esportes de contato, como artes marciais.

“Não há uma limitação plena para esses pacientes transplantados. Eles podem executar praticamente todas as tarefas. Eu tenho pacientes que jogam tênis, futebol, praticam corrida, natação, então, de forma geral, eles conseguem ter uma atividade próxima de uma pessoa que não é transplantada”, explica o médico que é coordenador do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, e tem acompanhado Ramon durante todo o tratamento. 

Bignelli lembra que, mesmo em pessoas “ditas saudáveis”, é importante fazer uma avaliação prévia para a prática de atividades físicas. “Pode ser que um exercício bom para uma pessoa não seja adequado para outra. E você tem que ter pelo menos uma noção da condição cardiovascular desses pacientes para indicar a quantidade correta da atividade física”, orienta. Ele destaca ainda que eles têm acompanhamento regular, o que garante um maior controle. “Esses pacientes, de forma geral, já são avaliados com recorrência porque o transplantado tem uma necessidade de tomar medicamentos para reduzir sua defesa, para não ter rejeição.”

A Liga de Atletas Transplantados do Brasil está em processo de formalização para se tornar uma associação. “Nós temos 20 atletas, neste momento, já pensando no Mundial”, enumera Ramon. Ele acrescenta que outros atletas também estão mobilizados em conseguir patrocínio para a participação nos jogos, elevando a delegação brasileira para cerca de 30 competidores. “O principal objetivo [da federação dos jogos mundiais de transplantados] é ser reconhecido, daqui alguns anos, como mais uma olimpíada, assim como foi com as paraolimpíadas”, relata o professor.

Conscientização

Ramon, que pratica o atletismo, destaca que o esporte é um aliado importante para a saúde física e mental dos transplantados. “A gente continua tendo a imunidade mais baixa, mas a atividade física proporciona uma melhoria dessa imunidade e, consequentemente, menos doenças e menos internações e tudo mais”, aponta.

Ele acrescenta, no entanto, que essas iniciativas dão visibilidade à importância da doação de órgãos. “Muita gente não sabe que você precisa dizer para sua família que você quer ser doador, caso aconteça alguma coisa”, reforça.

Médico nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli- Divulgação/ Liga de Atletas Transplantados

Bignelli explica que a doação no Brasil não é presumida. “Significa que, quando a pessoa é um candidato a doar órgãos, ela estará em morte cerebral e a decisão de doação cabe aos familiares. Então, se uma pessoa quer doar órgãos, ela tem que se manifestar em vida para os seus familiares dessa possibilidade”, orienta. Sobre essa decisão, ele lembra que “nós temos muito mais chance na vida que alguém nos doe um órgão do que a gente propriamente doar”.

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Campanha Nacional Maio Laranja é tema do Brasil em Pauta deste domingo

Crianças e adolescentes constituem o público vulnerável que mais sofre com violações de direitos humanos no Brasil. De acordo com balanço realizado pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), entre as denúncias de violações contra este público, cerca de 20% dos casos estão ligados a situações de violência sexual.

Como forma de tirar o tema da invisibilidade e promover o enfrentamento e conscientização, o Governo Federal lançou neste mês a Campanha Nacional Maio Laranja. O secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do MMFDH, Maurício Cunha, é o entrevistado do Brasil em Pauta deste domingo (22) e vai falar sobre o assunto. O programa vai ao ar às 19h30, na TV Brasil.

“Um dos grandes avanços deste ano de 2022 é o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência [contra Crianças e Adolescentes]. Apesar da criança ser tão vítima das violências aqui no nosso país, o Brasil ainda não tinha um plano estruturado, sistematizado, com objetivos, com metas claras que fizesse esse enfrentamento”, explicou Maurício Cunha sobre o plano, que foi lançado no último dia 18, data que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Durante a entrevista, o secretário esclarece que existem diferentes tipos de violência contra crianças e adolescentes. Embora sejam da mesma natureza, elas podem apresentar formas diferentes. “Pela própria legislação, nós temos pelo menos cinco tipos de violências tipificadas. A violência sexual a gente pode desmembrar no abuso sexual e na exploração sexual comercial, que é até importante que o público compreenda, são dois tipos de violências muito diferentes, da mesma natureza. O abuso geralmente é intrafamiliar, ele ocorre no ambiente doméstico, e a exploração sexual tem fins comerciais. Além dessas violências, a gente tem a violência física, a violência psicológica e a violência institucional. E nós não tínhamos um plano que abarcasse todas essas situações”, esclareceu o secretário.  

O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (PLANEVCA) foi elaborado em conjunto com os ministérios da Cidadania (MCid), da Educação (MEC), da Saúde (MS), da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e do Turismo (MTur) como parte das entregas da Campanha Maio Laranja. São aproximadamente R$ 109 milhões em investimento do Governo Federal no plano.

Na entrevista, o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente vai falar, ainda, sobre o enfrentamento da violência contra crianças que acontece no ambiente virtual e da importância da vigilância da família.

“Então, basicamente, o grande princípio norteador é o olhar vigilante e cuidadoso da família. E como Estado, como poder público, estamos tomando também as providências devidas, com a Polícia Federal, de tempos em tempos é desencadeada uma operação nova, isso fica à disposição da sociedade”.

Outras ações e políticas públicas, como o Protege Brasil e o Observatório Nacional da Criança e do Adolescente, também são pauta da entrevista. “A gente está trabalhando para trazer a criança pro centro da agenda pública, cumprindo na verdade o que a Constituição já diz: criança como prioridade absoluta”, enfatizou o secretário Maurício Cunha.

Como denunciar

É possível fazer uma denúncia de forma anônima através do Disque 100. A central de atendimento da Ouvidoria pode ser acionada a qualquer momento, 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

A ouvidoria também dispõe de WhatsApp (61-99656-5008) e Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasilbot”), que oferecem serviços de escuta qualificada.

No caso das crianças e adolescentes, a denúncia também pode ser realizada por meio do Aplicativo Saber – Conhecer, Aprender e Proteger ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, onde o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.

“Na dúvida, se a criança apresentou alguns sinais identificadores, [se] há uma suspeita de que ela está sendo vítima de violência, você pode fazer a sua denúncia”, destaca Maurício Cunha.

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