Jurista Augusto Cançado Trindade morre aos 74 anos, em Brasília

O jurista Antônio Augusto Cançado morreu aos 74 anos, em Brasília, neste domingo (29). O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota de pesar pela morte do professor Cançado Trindade, juiz da Corte Internacional de Justiça. 

Para o Itamaraty, o Brasil perde um de seus mais brilhantes e dedicados juristas. 

“O Ministro de Estado e os funcionários do Ministério das Relações Exteriores, admiradores das qualidades pessoais e profissionais do professor Cançado Trindade, expressam a seus familiares os mais sentidos pêsames, com a certeza de que a memória do professor seguirá viva, em suas obras, em suas ideias e em todas as pessoas que inspirou com seu exemplo”, declarou a pasta.

Ao longo de sua carreira, Cançado Trindade atuou como consultor jurídico do Itamaraty entre 1985 e 1990 e foi professor do Instituto Rio Branco entre 1979 e 2009. Ele também ocupou os cargos de juiz e presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, membro da Corte Permanente de Arbitragem e da Corte Internacional de Justiça.

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Número de mortes confirmadas devido à chuva no Grande Recife é de 44

O número de mortes pelas fortes chuvas que atingem a região metropolitana do Recife chegou a 44 neste domingo (29). A atualização foi feita pela comitiva de ministros do governo federal que foram enviados pelo presidente Jair Bolsonaro ao estado para dar assistência aos afetados. 

Durante coletiva de imprensa, o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, também confirmou que foram registrados 56 casos de desaparecidos, 25 feridos, 3.957 desabrigados e 533 desalojados. 

Ferreira disse que entrou em contato com as autoridades da prefeitura de Recife e do estado para colocar as equipes do governo federal à disposição para ajudar no trabalho de resgate. 

“Uma equipe da Defesa Civil Nacional vai permanecer aqui enquanto a situação assim demandar para auxiliar as autoridades locais nos próximos passos”, informou. 

Além de Daniel Ferreira, também fazem parte da comitiva os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, da Cidadania, Ronaldo Bento, e do Turismo, Carlos Brito. 

De acordo com a prefeitura do Recife, o alerta de fortes chuvas neste final de semana continua. A Defesa Civil estadual orienta que moradores de áreas de risco deixem morros e encostas e busquem abrigos seguros.

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Estudo mostra que 10% de quem tem entre 5 e 17 anos faz xixi na cama

A enurese, quando a criança faz xixi na cama, é um dos problemas urinários mais comuns na infância. Um estudo revelou que 10% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos sofrem de enurese, como é mais conhecida a incontinência urinária noturna.

Publicado pelos urologistas Ubirajara Barroso Jr., chefe da disciplina de Urologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e José Murillo Netto, coordenador do Departamento de Urologia do Adolescente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o estudo mostra que o problema ocorre três vezes mais em meninos do que em meninas.Aproveitando o Dia Mundial da Enurese Noturna, na próxima terça-feira (31), os médicos alertam pais e cuidadores que urinar na cama não é culpa da criança, mas sim uma condição médica que requer tratamento. A data foi criada pela International Children’s Continence Society (ICCS).

Os especialistas entendem que ela faz parte do amadurecimento e desenvolvimento infantil normal. “Diz respeito à criança não ter controle urinário à noite, até os 5 anos de idade. A partir daí, progressivamente, ela vai ganhando controle da bexiga com o tempo”.

De acordo com os pesquisadores, aos 5 anos, entre 15% e 20% das crianças urinam na cama; aos 7 anos, 10%; aos 10 anos, 5%; e, aos 15 anos de idade, por volta de 1% a 3% ainda não controlam a bexiga durante a noite.

“Há uma melhora progressiva, porém, não a custo zero”, alertou Ubirajara Barroso Jr., em entrevista à Agência Brasil. Isso se explica porque, caso os pais esperem muito tempo para tratar a enurese, ela pode trazer consequências para a criança e a família.

Transtornos

Barroso Jr. disse que o problema da enurese noturna traz transtornos para a família e para a criança, que tende a se isolar, ter autoestima baixa e até sofrer punições.

Estudo realizado em Minas Gerais aponta que cerca de 60% das crianças que fazem xixi na cama ficam de castigo e 40% chegam a apanhar. Barroso Jr. adverte sobre a importância de pais e cuidadores entenderem que a criança não faz xixi na cama por preguiça, pirraça ou descuido, mas sim por um problema urológico.

“A punição nunca será um caminho. A criança deve ser acolhida e cada noite seca precisa ser vista como uma vitória”, sinalizou.

O especialista recomenda que a criança seja encaminhada para tratamento. “Os pais não devem punir. Na verdade, o correto é que essa criança tenha um acompanhamento médico para que o melhor tratamento seja iniciado, garantindo, assim, a qualidade de vida de toda a família.”

Aprender a usar o banheiro e deixar de usar fralda e urinar na cama são marcos na vida da criança. Então, quando a criança não atinge esses marcos ela sente vergonha e não compreende que o problema pode ser tratado.

“Ela se cala. A primeira coisa que faz quando chega ao médico é baixar a cabeça; não quer falar sobre o assunto. Somente aos poucos, ela vai se soltando com o urologista”. Barroso Jr. lembra que é importante desmistificar o problema sem.

O acompanhamento médico é recomendado para crianças acima de 5 anos que ainda apresentam episódios de xixi na cama, mesmo que uma vez por semana. Após os 7 anos de idade, o tratamento médico é considerado obrigatório, uma vez que estudos mostram que após essa idade começa a haver redução da autoestima e outros problemas emocionais associados à enurese, como isolamento social. Todos esses indicadores melhoram após o tratamento.

De acordo com o médico, uma das causas da enurese noturna é o fator hereditário. Se os dois pais foram enuréticos quando criança, a chance de o filho também ser é de quase 80%. “Muitas vezes, eles [os genitores] esquecem disso”.

Fatores como metabolismo e alimentação também devem ser considerados. O especialista afirmou que o tratamento para essa condição varia de acordo com as necessidades de cada criança. São indicados mudanças de hábito, uso de medicamento oral e alarme de enurese (neuroestimulação).

Medidas

De acordo com o professor da UFBA, existem algumas medidas que podem, de alguma forma, diminuir a incidência de ocorrência da enurese. São medidas comportamentais, como urinar mais durante o dia.

Outra medida é ter um intervalo de duas horas entre o jantar e a hora de dormir. Também na janta, evitar alimentos que retêm líquido, como o sal que, além de dar sede, retém o líquido.

Deve-se evitar também cafeína, porque a bexiga fica mais sensível à contração; depois do jantar, restringir a absorção de líquidos ao máximo e levar a criança para fazer xixi logo antes de ir se deitar.

Não é aconselhável que os pais acordem a criança repetidamente durante a madrugada, porque isso não resolve o problema e condiciona a criança a ficar acordando de hora em hora. “Isso não resolve. Os trabalhos mostram que o horário da enurese é aleatório”.

Além disso, esse hábito vai acabar afetando o rendimento escolar do menor e aumentando o estresse em casa. Outra contraindicação dos urologistas é tratar a enurese com o uso de fraldas. Essas orientações podem reduzir o volume e a frequência da enurese, mas curam apenas 18% dos casos.

Tratamento

Além da medicação, indica-se o alarme de enurese ou neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS). O alarme funciona como um sensor que dispara ao primeiro sinal de urina para acordar a criança para ir ao banheiro fazer xixi.

Barrroso Jr. conta que a criança com enurese tem mais dificuldade de acordar do que as demais. O alarme permite aos pais levar a criança ao banheiro para urinar e faz com que ela aprenda, no longo prazo, a não fizer xixi na cama. Os pais têm que ter paciência e dar suporte ao filho, porque esse é um tratamento mais demorado que leva, às vezes, meses.

Um dos precursores da técnica de neuroestimulação sacral no tratamento da incontinência urinária infantil, Barroso Jr. disse que o tratamento de TENS é associado a medicações.

“Tem sido utilizado fazendo parte de todo um processo. Tratar enurese não é igual a tratar uma infecção, que dá um remédio e passa. É um processo. O TENS é uma ferramenta que pode ser utilizada e tem mostrado que reduz o número de ocorrências de xixi na cama”.

A principal medicação é a desmopressina, que age sobre a vasopressina, hormônio antidiurético mais produzido à noite. Ele diminui a diurese (quantidade de urina produzida em um determinado momento), o que leva o ser humano a urinar menos à noite do que de dia.

Segundo o professor de urologia, quem faz xixi na cama tem um déficit da produção desse hormônio, o que leva as crianças que fazem xixi na cama a urinarem mais à noite.

A substância desmopressina é análoga ao hormônio antidiurético. Por isso, ela diminui a diurese à noite. A bexiga vai se encher lentamente e o cérebro consegue processar o enchimento lento da bexiga e controlar sua ação à noite.

Segundo o urologista, essa é uma medicação segura e usada há mais de 40 anos. O único senão é que, como ela diminui a diurese, a pessoa não pode beber muito líquido à noite. “Ela deve ser utilizada sob orientação de um médico. E é bem tolerada pelas crianças”.

Barroso Jr. disse, ainda, que existe associação entre 60% e 70% dos casos de pessoas que fazem xixi na cama com sintomas durante o dia. Crianças passam a ter urgência para urinar, que é urgência miccional, pequenos escapes durante o dia.

Nesse caso, o tratamento envolve também questões de orientação miccional durante o dia, com intervalo correto para urinar e, às vezes, também fazer um tratamento específico para urinar durante o dia.

Existem centros de apoio gratuitos para o tratamento da enurese em todo o Brasil. Em Salvador, o Centro de Distúrbios Miccionais na Infância (CEDIMI), na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, presta esse suporte gratuito a famílias com crianças com enurese, bexiga neurogênica e incontinência urinária. 

O estudo foi publicado no Journal of Pediatric Urology, em 2019, e envolveu 804 crianças residentes na Bahia e em Minas Gerais. 

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Caminhos da Reportagem mostra hospitais que atendem pelo SUS

Para mostrar as alternativas oferecidas pela rede pública que estão ao alcance de toda a população, o Caminhos da Reportagem deste domingo (29), revela os hospitais que oferecem atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que são referências em saúde no país. Entre eles, está o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, o Icesp.

A oncologista Maria Del Pilar Estevez, diretora do corpo clínico do instituto, contabiliza: “Temos 45 mil pacientes ativos, em tratamento dentro do instituto”. Ela diz que é importante trazer esperança para todos eles. 

Foi lá que conhecemos a paciente Cintia Adelita, que estava cercada pelos funcionários do hospital. Tocando o sino que anuncia a cura de quem enfrentou a doença, ela nos contou sobre o seu alívio. “Várias vezes, quando eu chegava aqui, eu via gente tocando. E eu falei: Um dia eu vou chegar lá também. Eu vou tocar [o sino]”. Depois de passar por sessões de quimioterapia, perder parte dos cabelos, enfrentar cirurgia e radioterapia, Cintia comemora: “Foi uma vitória muito grande. Hoje estou curada”.

Paciente Cintia Adelita toca o sino anunciando a cura – Divulgação TV Brasil

Outro centro de referência reconhecido dentro e fora do país é o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, ligado à Universidade de São Paulo (USP), de Bauru. Conhecido por Centrinho, dedica até hoje 100% de sua capacidade instalada aos usuários do SUS. 

“Nós somos o maior centro SUS do Brasil, um dos maiores na América Latina. Somos pioneiros nessa área de reabilitação, e entre essa anomalia craniofacial, a mais comum é a fissura labiopalatina. E isso interfere na fala, na comunicação, na estética, e, obviamente, na alimentação”, explica Luiz Fernando Manzoni, diretor clínico do Centrinho.

Thaís Souza, mãe de paciente do Centrinho, relembra os percalços enfrentados pelo filho, que está em tratamento no hospital. “Ele se alimentava e saía pelo nariz. Como era aberto o céu da boca, voltava tudo. Ele fechou o céu da boca e fechou os lábios”, explica.

“Ao longo da vida, outras cirurgias vão sendo feitas a depender do tamanho da fissura e do comprometimento da fissura. Outras modalidades de tratamento são necessárias, como aparelhos ortodônticos para corrigir a posição dos dentes e terapias de fala. Muitas vezes o paciente tem que aprender a engolir corretamente. E para isso é necessária uma equipe bem grande de profissionais de diferentes áreas da saúde”, disse Carlos Santos, superintendente do HRAC/USP.

Hoje, o Centrinho já ultrapassou a marca de mais de 100 mil pacientes atendidos nas áreas de fissuras labiopalatinas, anomalias craniofaciais congênitas e deficiência auditiva. 

Tratamento de fissura labiopalatal no Centrinho – Divulgação TV Brasil

Ali também encontramos Clívia Donza, mãe do menino Arthur. Ela disse que com apenas 3 meses de vida, por conta da má formação do coração e complicações posteriores, ele perdeu a audição dos dois ouvidos. “Eu desconfiei da perda auditiva porque ele não tinha nenhuma reação aos sons. Eu nem imaginava que uma criança surda poderia falar. Quando eu cheguei aqui e eu vi uma criança implantada, eu fiquei maravilhada com a possibilidade do meu filho poder ouvir”. E completa: “Se eu fosse fazer isso de forma particular, eu não teria condições de fazer”. 

O menino Arthur Donza também expressa os resultados do tratamento por meio de uma fala clara e firme: “Eu estou aqui escutando, lendo, falando, graças ao Centrinho. E eu sou muito grato”.

Na cidade de Jaú, interior de São Paulo, o Hospital Amaral Carvalho, referência em tratamento oncológico e transplante de medula óssea, é outro centro que traz boas histórias de recuperação. Wanderson Paiva, que teve um longo tratamento para transplantar a medula, já comemora. “Você se sente nascendo de novo, depois de 6 meses internado”. Ele explica que recebeu a medula de seu irmão. “Não dói nada”, disse, acrescentando o lema para outros possíveis doadores: “Salvar uma vida é muito importante”.

Já a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, que atende pelo SUS, realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. Ela fornece órteses, próteses e meios auxiliares para a locomoção dos debilitados. É referência no uso de terapias de alta tecnologia que envolvem a robótica. A realidade virtual associada ao exoesqueleto é uma grande aliada que permite uma interação lúdica do paciente e reduz o tempo de tratamento. “O paciente veste a armadura e ele tem uma incrível segurança e uma ajuda nesse sistema para começar a desenvolver o padrão de marcha”, explica a idealizadora da Rede Lucy Montoro, Linamara Battistella.

Uso de exoesqueleto na reabilitação de paciente – Divulgação TV Brasil

O paciente do instituto Antônio Carlos Mangueira conta sobre os seus resultados. “Eu vim para cá praticamente arrastado. Depois passei para cadeira de rodas, consegui a bengala de quatro pontas e depois uma [bengala] de uma ponta só. Hoje consigo andar poucos passos sem usar nada”, disse.

Depois do AVC que afetou o lado esquerdo do corpo, Oswaldo Tanaka acabou ficando na mão com o convênio que tinha e passou a ser tratado no centro de reabilitação.

“Se não fosse a rede pública, eu estaria perdido. Eu senti que o que esse centro de reabilitação faz é um acolhimento muito importante. Eles conhecem a gravidade, avaliam direitinho, e colocam o esforço possível para você começar a acreditar na recuperação, na reabilitação. Acho que esse apoio e vínculo socioafetivo e psicológico foi muito importante. Porque em algum momento, à medida que você não consegue comer, você fica desesperado. Eles conseguiram através de um trabalho multiprofissional também não deixar que eu entrasse em desespero e nem desistisse”, conclui Oswaldo.

Reportagem

SARAH QUINES

ISABEL SÉRIE

Produção 

SARAH QUINES

DEISE MACHADO 

Apoio à produção 

ACÁCIO BARROS

LEONARDO CATTO

Imagens

PEDRO GOMES

GILMAR VAZ 

Auxílio técnico 

JOÃO BATISTA DE LIMA 

JONE FERREIRA 

Roteiro e edição de texto

SARAH QUINES

Edição de imagem

FÁBIO POUSA 

Finalização 

FÁBIO POUSA 

Arte

PÂMELA LOPES

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AGU reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos em 2021

Em 2021, Advocacia-Geral da União (AGU) reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos. Foram 14,8 milhões de processos enfrentados pela AGU, com 62,6% de taxa de sucesso judicial. Os dados são do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (29).

“Evitar que os cofres públicos percam dinheiro, fazer acordos de leniência, ganhando um processo judicial, evitando que alguém que entre com ação contra a União, atuando em questões previdenciárias, questões de petróleo e gás natural, dando parecer em questões de infraestrutura. Além de exitosa, essas ações evitam que a União perca dinheiro, a AGU traz um ressarcimento”, avalia o ministro.

Uma das formas de recuperar recursos é o chamado acordo de leniência. “No período da [operação] Lava-Jato as delações premiadas ficaram muito famosas. O acordo de leniência é como se fosse uma delação premiada, mas para pessoas jurídicas, uma empresa que foi pega em corrupção. A AGU, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União), traz o direito conciliatório, a empresa admite a culpa, paga uma multa, transformando-a em pecúnia para o Estado”.

Bianco também vai falar sobre  o trabalho de assessoramento do governo na elaboração de atos normativos e sobre o desenvolvimento de atividades de mediação, conciliação e arbitramento, cujo objetivo é resolver administrativamente os litígios entre os órgãos e entidades do Poder Executivo e, eventualmente, de outros Poderes e os Estados da Federação, evitando, assim, a intervenção do Poder Judiciário.

O Brasil em Pauta vai ao ar às 19h30 de domingo (29), na TV Brasil.

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Caixa realizou nesse sábado o primeiro sorteio da loteria +Milionária

A Loterias Caixa realizou na noite desse sábado (28) o primeiro sorteio da +Milionária. O sorteio foi realizado no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo.

Foram sorteadas as seguintes dezenas: 23 – 44 – 01 – 07 – 03 – 15, e dois trevos: 4 e 2.

A Caixa ainda não disponibilizou o número de apostas ganhadoras. O prêmio mínimo estimado é R$ 10 milhões.

+Milionária

A nova loteria permite ao apostador escolher seis números no campo composto por 50 e também 2 trevos numerados no espaço contendo 6. A aposta mínima, de 6 números e 2 trevos, custa R$ 6.

Você pode deixar, ainda, que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou continuar com o seu jogo por até 5 concursos consecutivos (Teimosinha).

Sorteios

Os sorteios ocorrerão semanalmente, aos sábados a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelos canais da Caixa na internet.

Premiação

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Dessa porcentagem, será deduzido 5% para composição da reserva garantidora de prêmios.

Do restante, será deduzido o montante destinado ao pagamento dos prêmios com valores fixos:

– Faixa 10 – R$ 6,00 para as apostas com 2 prognósticos certos + acerto de 1 trevo;

– Faixa 9 – R$ 12,00 para as apostas com 2 prognósticos certos + acerto de 2 trevos;

– Faixa 8 – R$ 24,00 para as apostas com 3 prognósticos certos + acerto de 1 trevo;

– Faixa 7 – R$ 50,00 para as apostas com 3 prognósticos certos + acerto de 2 trevos.

Após a apuração dos ganhadores dos prêmios com valores fixos, o valor restante do total destinado à premiação será distribuído para as demais faixas de prêmios nos seguintes percentuais:

– Faixa 1 – 62% entre as apostas com 6 prognósticos certos + acerto de 2 trevos;

– Faixa 2 – 10 % entre as apostas com 6 prognósticos certos + acerto de 1 ou nenhum trevo;

– Faixa 3 – 8% entre as apostas com 5 prognósticos certos + acerto de 2 trevos;

– Faixa 4 – 8% entre as apostas com 5 prognósticos certos + acerto de 1 ou nenhum trevo;

– Faixa 5 – 6% entre as apost​as com 4 prognósticos certos + acerto de 2 trevos;

– Faixa 6 – 6% entre as apostas com 4 prognósticos certos + acerto de 1 ou nenhum trevo.

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Presidente anuncia que vai ao Grande Recife na segunda

O presidente Jair Bolsonaro anunciou em suas redes sociais neste domingo (30) que irá para Pernambuco para “ melhor se inteirar da tragédia” causada pelas chuvas no Grande Recife. Pelos menos 33 pessoas morreram em decorrência de tempestades na região até esse sábado (29).

Em sua postagem disse que o governo federal disponibilizou “desde o primeiro momento, todos os seus meios para socorrer aos atingidos, aí incluído as Forças Armadas.” Neste domingo,  equipes do Ministério do Desenvolvimento Regional, do Ministério da Cidadania, do Ministério da Defesa, do Ministério da Saúde e das Forças Armadas foram para o Grande Recife, com a participação dos ministros das respectivas pastas.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tuitou neste domingo que embarcou neste domingo para o Recife e disse que a vigilância em saúde já está na área afetada. “Vamos levar kit desastres para pontos estratégicos importantes”, disse, 

Somente no Grande Recife, o número de pessoas que morreram desde segunda-feira (23) em decorrência dos temporais chegou a 33 na tarde de ontem. Desse total, 28 morreram em deslizamentos de terra ocorridos entre a madrugada e a manhã deste sábado (28). Em nota, o governo de Pernambuco informou que a Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco recebeu dos municípios o registro de pelo menos 516 pessoas desalojadas e 249 desabrigadas.

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Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 120 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.485 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (28), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo.

São as seguintes as dezenas sorteadas: 05 – 12 – 32 – 38 – 47 – 60.

A estimativa de prêmio para o próximo concurso, a ser realizado na terça-feira (31), é R$ 120 milhões.

A quina teve 188 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar R$ 46.388,86. Já a quadra registrou 13.488 apostas vencedoras e o prêmio individual é R$ 923,68.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

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Instituto Moreira Salles expõe 260 fotografias do carioca Walter Firmo

Os retratos icônicos dos compositores Pixinguinha e Cartola e da cantora Clementina de Jesus, além de belas imagens que exaltam a cultura e a população negra brasileira, todos produzidas pelo fotógrafo Walter Firmo, estão em exibição no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo. A mostra tem entrada gratuita.

Exposição Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito, com curadoria de Sergio Burgi, no Instituto Moreira Salles – IMS Paulista. – Rovena Rosa/Agência Brasil

A exposição Walter Firmo: No Verbo do Silêncio a Síntese do Grito fica em cartaz até 11 de setembro e reúne mais de 260 obras do artista carioca. O coordenador de Fotografia do IMS, Sergio Burgi, é o curador da mostra. e a professora Janaina Damaceno Gomes, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a curadora adjunta. Janaina é coordenadora do Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: Estéticas e Políticas da Imagem Negra.

A seleção ocupa dois andares do edifício localizado na Avenida Paulista e apresenta fotografias feitas na década de 50, quando Firmo iniciou a carreira, até as tiradas no ano passado. Parte das obras provém do acervo do fotógrafo, que se encontra sob a guarda do IMS desde 2018, em regime de comodato.

Exposição Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito, com curadoria de Sergio Burgi, no Instituto Moreira Salles – IMS Paulista. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Walter Firmo, que fotografou para revistas como Realidade e Manchete e para a indústria fonográfica, é conhecido pela experimentação e pela criação de imagens encenadas e dirigidas, de cores fortes e intensas, que dialogam com a pintura e o cinema.

“A fotografia, para mim, reside naqueles instantes mágicos em que eu posso interpretar livremente o imponderável, o mágico, o encantamento, nos quais o deslumbre possa se fazer através de luzes, backgrounds [planos de fundo], infindáveis sutilezas, administrando o teatro e o cinema nesse jogo de sedução, verdadeira tradução simultânea construída num piscar de olhos em que o intelecto e o coração se juntam, materializando atmosferas”, disse Firmo.

Na exposição, estão também as fotografias e o texto escrito para a matéria 100 Dias na Amazônia de Ninguém, publicada no Jornal do Brasil em 1964, trabalho pelo qual Walter Firmo ganhou o Prêmio Esso de Reportagem.

Exposição Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito, com curadoria de Sergio Burgi, no Instituto Moreira Salles – IMS Paulista. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Entre os destaques da exposição estão ainda um ensaio feito por Firmo com o artista Arthur Bispo do Rosário, realizado em 1985 para a revista IstoÉ, e uma série de fotos de Pixinguinha.

O público que visitar a mostra ainda poderá assistir ao curta-metragem Pequena África (2002), do cineasta Zózimo Bulbul, no qual Firmo trabalhou como diretor de fotografia.

Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do IMS.

Exposição Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito, com curadoria de Sergio Burgi, no Instituto Moreira Salles – IMS Paulista. – Rovena Rosa/Agência Brasil

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RioFilme incentivará presença do cinema carioca em eventos no exterior

Vinculado à Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi) da prefeitura do Rio de Janeiro, a RioFilme lançou edital inédito de Apoio à Participação em Mostras e Festivais Internacionais. As inscrições estão abertas em fluxo contínuo, na área de editais do site da RioFilme, o que significa que o edital não é competitivo, disse hoje (27) à Agência Brasil o diretor do Investimento da empresa, Maurício Hirata.

As produtoras cinematográficas interessadas poderão se inscrever gratuitamente até 5 de dezembro, ou até que se atinja o limite de 13 propostas contempladas.

O edital distribuirá R$ 130 mil este ano, beneficiando cada produtora escolhida com o valor de R$ 10 mil, para ajudar a compor as despesas de viagem com os filmes selecionados em eventos internacionais. À medida que os convites vão chegando, a RioFilme vai analisando. A análise é concluída em até 15 dias após a inscrição do filme ou produtora no edital.

Visibilidade

Segundo Maurício Hirata, o objetivo do edital é dar a maior visibilidade possível à produção audiovisual da cidade do Rio de Janeiro. “Quem inscreve o filme é a empresa produtora, que deve ser carioca há, pelo menos, dois anos”, disse Hirata. Isso quer dizer que a produtora deve estar regularmente sediada na cidade há mais de dois anos, contados da data de fundação da empresa até a data de publicação do edital no Diário Oficial do município, no último dia 23.

Somente serão admitidos como representantes sócios da empresa, produtores executivos, diretores ou atores principais do longa-metragem selecionado para a mostra ou festival internacional.

A avaliação e aprovação das propostas seguirão a ordem de inscrição, mas o edital estabelece alguns critérios para uso dos recursos, que só poderão ser aplicados em despesas de passagem e hospedagem dos contemplados.

Uma das exigências é que o filme esteja selecionado, ou tenha sido convidado, para participar de um dos festivais listados no Anexo 4 do edital, também disponível no site da RioFilme, na área de editais. Os festivais elegíveis foram divididos em categorias que vão de Especiais (como Cannes, Oscar, Berlim e Veneza), AA, A e B. Todos os eventos listados serão considerados para a solicitação de recursos pelos participantes.

Permanência

De acordo com Hirata, a ideia é que o edital seja parte permanente do programa de fomento anual da RioFilme. “Se tudo der certo, se houver demanda de filmes cariocas, a ideia é ampliar o orçamento nos próximos anos. Vamos ver como é a demanda este ano, mas a ideia, dependendo do sucesso do filme carioca lá fora, é apoiar cada vez mais filmes.”

Hirata disse que a RioFilme pretende estimular, cada vez mais, a internacionalização da produção carioca. “É fundamental que a produção carioca e brasileira tenha a maior presença internacional possível . O diálogo com o cinema mundial é prioridade para a RioFilme e para a prefeitura do Rio de Janeiro.”

O diretor de Investimento da RioFilme ressaltou que, se o filme da produtora carioca for convidado para uma mostra ou festival internacional que ocorrerá no ano que vem, poderá ser apoiado neste ano sem problemas.

Hirata reforçou que, para participar do edital, o filme precisa ter sido convidado ou selecionado para a mostra no exterior. “Não é para os filmes se inscreverem em festivais ou mostras. É um apoio àqueles que foram selecionados para exibição em festivais ou mostras. Vai ter que apresentar o convite para participar”.

O segundo edital deverá ser lançado no começo do primeiro semestre de 2023.

Fonte Agência Brasil – Read More