Pfizer: crianças que receberam vacina de adulto devem ser monitoradas

As 49 crianças que receberam imunizante de adulto no lugar do infantil devem ter o sinais vitais monitorados e receber tratamento sintomático, se necessário. A recomendação foi feita pela Pfizer, fabricante das vacinas contra covid-19 aplicadas equivocadamente em Lucena, na região metropolitana de João Pessoa.

A recomendação da fabricante foi feita por meio de nota que foi publicada no portal do Ministério Público Federal da Paraíba (MPF-PB), que investiga a aplicação equivocada das vacinas no público infantil.

“Pacientes que apresentem qualquer quadro de potencial evento adverso devem manter acompanhamento médico ou com serviço de saúde de referência e seguir as condutas clínicas instituídas e orientadas por tais responsáveis”, diz a nota da farmacêutica.

A fabricante também frisou que sua vacina pediátrica possui formulação diferente da destinada ao público adolescente e adulto, e que por isso o frasco das doses infantis possui tampa e rótulo na cor laranja, como forma de facilitar a diferenciação com os frascos com doses para adolescentes e adultos, cuja tampa e rótulo são roxos.

Investigações

Ontem (19), o MPF esteve no local em que as vacinas para adultos foram aplicadas em crianças equivocadamente. O órgão constatou que das 49 crianças afetadas, 36 receberam doses vencidas do imunizante da Pfizer. A técnica de enfermagem que fez as aplicações foi interrogada pelos procuradores.

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SP: Justiça proíbe crianças em ensaios e desfiles de escolas de samba

A Vara da Infância e da Juventude de Santana, bairro da zona norte de São Paulo, proibiu que crianças até 11 anos assistam ao desfile e aos ensaios das escolas de samba no Anhembi. Para as crianças até 5 anos, a interdição é total. Para quem tem entre 6 e 11 anos, a juíza Maria de Fátima Pereira da Costa explica que a proibição ocorre devido à falta da vacinação completa, com duas doses, contra a covid-19. A imunização para essa faixa etária começou nesta semana.

Ao justificar a decisão, a magistrada destaca o avanço “galopante” da variante Ômicron do novo coronavírus e diz que somente jovens a partir de 12 anos foram imunizados de forma completa. Maria de Fátima cita reunião entre autoridades municipais de saúde e a Liga das Escolas de Samba, que considerou de “alto risco”  a participação de crianças sem o passaporte vacinal completo.

Os jovens de 12 a 17 anos podem assistir aos desfiles e ensaios se forem autorizados pela família. Os adolescentes devem permanecer, segundo a portaria, com máscara de proteção todo o tempo em que estiverem no sambódromo. A juíza também exige que a participação de adolescentes em carros alegóricos deve ser solicitada expressamente no alvará encaminhado à prefeitura.

Vacinação

Começou na última segunda-feira (17), na capital paulista, a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos de idade, com comorbidades ou deficiências físicas permanentes. Também serão imunizadas nesta fase as crianças indígenas que vivem em aldeias.

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AGU: mais de 57 mil menores receberam vacina errada contra covid-19

Em meio à campanha de vacinação contra a covid-19, 57.147 crianças e adolescentes em todo o país foram imunizados com doses para adultos não autorizadas para aplicação em menores de 18 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equívocos ocorreram em todas as unidades federativas.

Os dados constam em manifestação enviada nesta terça-feira (18) ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo advogado-Geral da União, Bruno Bianco. Segundo ele, os números foram retirados da Rede Nacional de Dados da Saúde, na qual estados e municípios são obrigados a registrar informações inseridas em todos os cartões de vacinação.

Ainda de acordo com Bianco, o Ministério da Saúde enviou dois ofícios aos estados e ao Distrito Federal, em setembro e em novembro do ano passado, questionando os dados sobre a aplicação de vacinas não aprovadas pela Anvisa em menores de 18 anos e também se haveria erros na inserção das informações que pudessem ser retificadas, mas não obteve respostas.

Em nome da União, Bianco pediu a Lewandowski que conceda uma liminar (decisão provisória) para obrigar estados e municípios a interromper qualquer campanha de vacinação de crianças e adolescentes que esteja em desacordo com as diretrizes da Anvisa e do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

A AGU argumenta que, embora as informações contidas na Rede Nacional de Dados da Saúde necessitem de apuração conjunta com os estados para confirmação ou eventual correção, os números já configuram indícios suficientes para justificar a medida cautelar, pois “podem vir a revelar, nas hipóteses mais extremas, casos de negligência gravíssima na aplicação de vacinas”.

Bianco pede ainda que Lewandowski ordene estados e municípios a identificarem todas as crianças e adolescentes que receberam vacinas equivocadamente, para que sejam inseridas no sistema de farmacovigilância e tenham identificados possíveis efeitos adversos. O procedimento é uma recomendação da Anvisa.

Lewandowski é relator de uma ação de descumprimento de preceito fundamento (ADPF) aberta pela Rede ainda em 2020, relativa a atrasos na contratação de vacinas pelo governo federal. Na prática, a ação se tornou um meio de fiscalização sobre o andamento da vacinação no país, após ter recebido sucessivos pedidos de liminar sobre o tema. 

Faixas etárias

De acordo com tabela extraída da Rede Nacional de Dados da Saúde e que consta na manifestação da AGU, 2,4 mil crianças de até 4 anos foram vacinadas contra a covid-19 – ainda que a imunização nessa faixa etária não tenha nenhum respaldo da Anvisa ou do próprio Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

Tabela – ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Além disso, 4,4 mil crianças entre 5 e 11 anos teriam recebido vacinas de outros fabricantes que não a Pfizer/BioNtech, única aprovada pela Anvisa para aplicação nessa faixa etária.

A tabela também aponta a aplicação da vacina da Pfizer, mas em sua versão para adultos, em 18,8 mil crianças entre 5 a 11 anos no lugar de doses pediátricas aprovadas pela Anvisa para essa faixa etária e cujas primeiras remessas só chegaram ao Brasil este ano.

No caso de adolescentes entre 12 e 17 anos, 29,3 mil receberam doses de farmacêuticas – AstraZeneca, Sinovac ou Janssen – que ainda não receberam autorização da Anvisa para aplicação nessa faixa etária.

Entre os casos mais graves, a AGU cita a aplicação de doses para adultos e também já vencidas da vacina da Pfizer em 49 crianças no município de Lucena, na Paraíba. Segundo o órgão, o Ministério da Saúde apura o caso para eventual responsabilização criminal.

Vacina

A Anvisa aprovou em dezembro o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos. De acordo com o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, com base na totalidade de evidências científicas disponíveis, o imunizante, quando administrado no esquema de duas doses, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais e de condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2. As análises contaram com a participação de diversos especialistas, tanto da Anvisa como de outras entidades.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) manifestou apoio à aprovação do imunizante para esse público. Em nota, o presidente da entidade, Carlos Lula, destaca que a dose já foi aprovada para a faixa etária de 5 a 11 anos pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.

Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ouvidos pela Agência Brasil reforçam que as chances de uma criança ter quadros graves de covid-19 superam qualquer risco de evento adverso relacionado à vacina da Pfizer. O imunizante já está em uso em crianças de 5 a 11 anos em 30 países e cerca de 10 milhões de doses foram aplicadas somente nos Estados Unidos e no Canadá.

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Covid-19: 470 mil pessoas não completaram esquema de vacinação no Rio

Na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 470 mil pessoas tomaram a primeira dose da vacina e não retornaram aos postos para completar o esquema básico contra a covid-19. São 140,6 mil entre 12 e 19 anos, 132,4 mil na faixa de 20 a 29, 100,2 mil de 30 a 39 anos, 32,2 mil de 40 a 49 anos, 26,6 mil na faixa de 50 a 59 anos e 23,8 entre 60 e 64 anos. Entre 65 e 69 anos a população está 100% com o esquema básico completo. Acima de 70 anos, são cerca de 38 mil pessoas sem completar as duas doses.

Apesar de amanhã (20) ser feriado municipal no Rio de Janeiro, pelo Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, e a prefeitura ter decretado ponto facultativo na sexta-feira, os centros municipais de saúde, clínicas da família e centros de testagem vão funcionar nos dois dias, das 8h às 17h, “exclusivamente para ações de combate à covid-19, atendimento/testagem e/ou vacinação contra a doença”, informou a SMS.

Casos

Até o momento, a cidade registrou em 2022 quase um terço do número de casos reportados em todo o ano passado. Os dados atualizados no fim da manhã de hoje (19) pelos paineis da prefeitura indicam que são 90.571 casos de covid-19 este ano na cidade, o que equivale a 31,5% do total registrado em 2021. Desse total de 2022, 4.479 foram em crianças de 0 a 9 anos e 6.602 em jovens de 10 a 19 anos.

Foram registrados 423 casos graves e 44 óbitos nesses primeiros dias do ano. Porém, as internações por causa da covid-19 na rede municipal estão aumentando. Se em dezembro houve dias em que havia menos de 20 pessoas internadas, hoje são 761 pacientes hospitalizados na cidade.

Dose de reforço 

A dose de reforço já foi aplicada em 2,1 milhões de pessoas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúe (SMS), a prefeitura tem feito diversas ações para incentivar que as pessoas completem a proteção contra a covid-19.

“Os pontos de vacinação estão abastecidos com vacina para segunda dose e dose de reforço e a Secretaria Municipal de Saúde vem fazendo ações constantes para divulgar e orientar as pessoas a irem aos postos se vacinar, tanto para a proteção individual quanto coletiva da população”, informou a pasta.

Não vacinados

No fim da manhã de hoje, os painéis da SMS indicavam que 19.196 pessoas nas faixas já contempladas pela vacinação contra a covid-19 no ano passado não compareceram aos postos para receber a primeira dose.

Pela estimativa populacional da prefeitura, 5.591 mil adolescentes de 12 a 19 anos não tomaram nem a primeira dose, o que equivale a 1% da faixa etária. De 70 a 74 anos são 6.493 sem imunização nenhuma, ou 3% do total. Na faixa de 80 anos ou mais são 7.112 mil, ou 3% da estimativa populacional para a faixa etária. De 75 a 79 anos e em todas as faixas entre 20 e 69 anos, 100% da população tomou pelo menos a primeira dose.

Os dados indicam o aumento da procura pela imunização contra a covid-19, já que no início de dezembro eram 41 mil pessoas sem vacina na cidade e no dia 3 de janeiro o número havia caído para 31,5 mil.

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Acidente interdita principal ligação entre Belém e a Ilha do Outeiro

A interdição de uma ponte supostamente atingida por uma embarcação obrigou o governo do Pará, a prefeitura de Belém (PA) e a Marinha a mobilizarem esforços conjuntos para garantir o transporte de veículos e pedestres entre a área continental da capital paraense e a Ilha do Outeiro, distantes cerca de 18 quilômetros.

A ponte foi interditada ainda na manhã da segunda-feira (17), logo após as autoridades serem alertadas de que um pedaço da Ponte Enéas Martins, mais conhecida como Ponte de Outeiro, que cruza o Rio Maguari, ligando os distritos de Outeiro e Icoaraci, tinha se desprendido. Segundo o governo estadual, testemunhas afirmam ter visto uma balsa se chocar contra o pilar central da ponte. 

Ainda de acordo com o governo estadual, um dos pilares de sustentação da ponte se desprendeu e uma rachadura se abriu na pista. Temendo que a estrutura toda ruísse, técnicos do Corpo de Bombeiros, das Defesas Civis estadual e municipal, da Polícia Civil e da Marinha concordaram que, por segurança, a passagem de veículos e pessoas devia ser interrompida, bem como a navegação próxima ao local.

Equipes do Corpo de Bombeiros fazem avaliação dos danos causados em estrutura – Jader Paes / Agência Pará

Uma força-tarefa com representantes de vários órgãos públicos foi montada para organizar as ações implementadas para minimizar os transtornos à população. Segundo a prefeitura de Belém, mais de 2 mil pessoas moram no distrito de Outeiro, mas, nos finais de semana e nas férias, o local costuma receber muitos turistas atraídos pelas praias e pela orla urbanizada da ilha, que, nestas ocasiões, pode concentrar cerca de 5 mil pessoas. A principal ligação entre a ilha e a área continental é a Ponte Enéas Martins.

Já na segunda-feira, o governo estadual disponibilizou uma balsa com capacidade para transportar, gratuitamente, 600 passageiros e 75 carros. Na terça-feira (18), uma segunda embarcação, com capacidade para 480 pessoas e 65 veículos foi acionada. Os dois ferryboats estão cruzando o Rio Maguari ininterruptamente, mas o governo paraense já anunciou a intenção de providenciar, ainda hoje (19), uma terceira embarcação, além de lanchas rápidas, para transportar apenas as pessoas.

Ontem, o governador Helder Barbalho usou suas redes sociais para justificar as ações. “Sabemos que é necessário garantir transporte fluvial para que possamos dar dignidade às pessoas, para que elas tenham direito a acessar à ilha e [seguir com] sua rotina de trabalho e de estudos”, disse Barbalho antes de garantir que o governo estadual já consultou o Ministério Público e o Tribunal de Contas estaduais sobre a contratação de uma empresa para reparar os danos à Ponte do Outeiro.

“Também já fizemos contato com a Capitania dos Portos e estamos [trabalhando] para termos, até amanhã [hoje], uma solução que permita termos navios saindo do Terminal Hidroviário de Belém e lanchas rápidas do terminal de Icoaraci para [a Ilha de] Outeiro”, acrescentou o governador.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as causas e os responsáveis pelo acidente. Uma balsa suspeita de ter colidido com a ponte foi apreendida na noite de segunda-feira e está sendo periciada. Os tripulantes da embarcação já prestaram depoimento e negaram ter se chocado contra a estrutura. Pessoas que moram próximas ao local e outras testemunhas também já estão sendo ouvidas. A Capitania dos Portos também instaurou inquérito administrativo.

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Rio: operação dá início a novo projeto de ocupação de comunidades

O governo do Estado do Rio começou no fim da madrugada de hoje (19) a retomada do território da comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte da cidade do Rio. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM), os policiais também estão atuando em comunidades próximas, como a de Manguinhos, Bandeira II e Conjunto Morar Carioca. A ocupação marca o início do Projeto Cidade Integrada que o governo do estado do Rio vai desenvolver em comunidades fluminenses.

As ações da corporação na região têm a participação de equipes dos batalhões da Zona Norte do Rio, do Comando de Operações Especiais (COE) e da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) também atua na ocupação para cumprir 42 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão de adolescentes. De acordo com a Sepol, a ação conta com 1.200 policiais, sendo 400 civis e 800 militares.

No dia 6 de maio de 2021, a Operação Exceptis, realizada pela Polícia Civil do Rio do Janeiro no Jacarezinho, resultou na morte de 28 pessoas, entre elas, o policial civil André Farias. A ação foi considerada a mais letal feita no Rio.

Cidade Integrada

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou em seu perfil no Twitter que vai apresentar, no sábado (22), as medidas que vão integrar o projeto Cidade Integrada em duas comunidades do Rio. “No sábado, vou detalhar os projetos que serão iniciados de maneira permanente em duas comunidades. E que servirão de modelo para outros importantes lugares que sofrem com a ausência de serviços e programas que realmente colaborem para melhorar a vida de quem mora nessas áreas”, revelou.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que apoia a iniciativa e que o município vai trabalhar junto com o estado pelo bem da população. “Saúdo a iniciativa do governo do Estado em implementar uma política pública de restabelecimento do poder do Estado em todas as áreas do nosso território. Tenham a certeza de que a prefeitura apoiará, como sempre, qualquer ação que traga melhorias para a população carioca”, postou no Twitter.

Apesar disso, o prefeito ressaltou que foi informado pelo governador ontem à noite sobre a ocupação e que não houve planejamento prévio com a prefeitura.

“No entanto, não é verdade que tenha havido qualquer programação ou reuniões prévias com equipes da prefeitura a esse respeito. Aliás, diga-se de passagem, único ente da federação sempre presente com o seu serviço em qualquer canto dessa cidade”, apontou na rede social.

Paes destacou que há muito tempo o desafio do Rio é a segurança pública e a falta de presença do estado nesses locais. “Certamente iremos ajudar as forças policiais em tudo o que for possível. Lembro só que o grande desafio do Rio está, faz muito tempo, na área da segurança pública e no restabelecimento do monopólio da força do Estado em todo seu território”, disse.

O porta-voz da Secretaria de Polícia Militar (PM), tenente coronel Ivan Blaz, disse que a segurança é o primeiro passo do projeto iniciado hoje pelo governo do estado, que segundo ele, trata-se de um novo programa social. O tenente coronel informou que além da região do Jacarezinho, os 1200 policiais militares e civis entraram nas comunidades da Muzema, Tijuquinha. Morro do Banco.

O porta-voz acrescentou que a ideia é estabilizar estes terrenos para a implementação do novo projeto. “São ações que visam estabilizar os terrenos para que possamos, aproveitando a experiência recente das IPPs, reacender a chama da esperança na população carioca e atender expectativas que não foram atendidas em passado recente. A ideia é aproveitar todo esse legado, toda essa experiência e podermos, assim, estabelecer uma paz e uma ordem nessas regiões que são zonas conflagradas aqui no Rio e Janeiro”, contou em um vídeo divulgado pela PM.

O projeto de instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), implantado pelo governo Sérgio Cabral em 2008, também previa as ocupações de territórios acompanhadas de ações sociais para as comunidades, o que acabou não ocorrendo como o planejado e passou a ser apenas relacionado à área de segurança, com a presença dos PMs nas localidades.

Para o governador Cláudio Castro, a ocupação de hoje é o começo de uma transformação nas comunidades do estado. “Damos início a um grande processo de transformação das comunidades do estado do Rio. Foram meses elaborando um programa que mude a vida da população levando dignidade e oportunidade. As operações de hoje são apenas o começo dessa mudança que vai muito além da segurança”, postou no seu perfil do Twitter.

Hoje à tarde, a agenda do governador prevê uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília. Castro vai tentar reverter os pareceres do Tesouro Nacional e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional contrários ao ingresso do estado do Rio no novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O único parecer favorável ao Rio foi do Conselho de Supervisão do RRF, que tem participação de integrantes dos governos federal e do estado, além do Tribunal de Contas da União (TCU).

Sepol

A Sepol informou que durante a ação de retomada do território da comunidade do Jacarezinho, policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) prenderam em flagrante um homem, de 34 anos, pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material com conteúdo de pornografia infantojuvenil.

Os agentes informaram que o pedófilo trabalha como porteiro de edifício e era monitorado pelo setor especializado da DCAV para o combate a abusos sexuais contra crianças e adolescentes por meio da rede mundial de computadores. Nas investigações, os policiais utilizaram a tecnologia CRC (Child Rescue Coalition), que é utilizada para o combate a crimes deste tipo.

“Ao chegarem na residência do criminoso para cumprir o mandado de busca e apreensão, os policiais fizeram uma análise prévia do material apreendido – computador, celular e HD externo – e constataram o flagrante. Na ocasião, o homem, inclusive, estava fazendo download de conteúdo pornográfico infantojuvenil”, completou a secretaria, acrescentando que o preso foi encaminhado à Cidade da Polícia e, após procedimentos de praxe, será apresentado à Justiça.

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Procon-SP fiscaliza realocação de voos no Aeroporto de Congonhas

Com o número elevado de funcionários das empresas aéreas em quarentena por causa da covid-19 e a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para reduzir o número de tripulantes nas aeronaves, passageiros estão sendo realocados em outros voos. Por isso, o Procon-SP colocou equipes no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, para auxiliar e orientar os consumidores.

Segundo o Procon-SP, o passageiro tem direito a reacomodação se seu voo for cancelado, mesmo que por motivo de força maior e que não seja por culpa da companhia aérea, como ocorre com a covid-19. Também é direito do consumidor optar pelo reembolso integral dos valores pagos dentro de sete dias ou pela remarcação da passagem sem qualquer custo.

De acordo com a resolução, caso o cancelamento tenha sido pedido pelo passageiro, a empresa pode cobrar as multas previstas no contrato para o reembolso. O Procon-SP ressalta, porém, que as multas não podem ser abusivas e diz que os valores têm que ser condizentes com o valor pago pela passagem. “Em qualquer caso, a empresa tem sete dias para fazer o reembolso, contados a partir do pedido do passageiro”, alerta o órgão.

Algumas regras permanecem em vigor: caso o voo atrase uma hora, o consumidor tem direito a usar de canais de comunicação como internet e telefone e, se o atraso for de duas horas, a empresa deve oferecer alimentação adequada. Quando o atraso passa de quatro horas, o consumidor tem direito a serviço de hospedagem, em caso de pernoite e traslado.

Se a companhia aérea não cumprir as determinações do Código de Defesa do Consumidor e da Anac, o passageiro pode registrar sua queixa no site do Procon-SP.

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Inflação britânica atinge pico em quase 30 anos

A inflação britânica subiu mais rapidamente do que o esperado em dezembro, para um pico em quase 30 anos, intensificando uma piora nos padrões de vida e pressionando o banco central a elevar os juros novamente.

A taxa anual de inflação dos preços ao consumidor acelerou para 5,4%, ante 5,1% em novembro, seu maior patamar desde março de 1992, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido. Economistas consultados pela Reuters esperavam avanço de 5,2%.

Os mercados financeiros precificam agora mais de 90% de chance de o Banco da Inglaterra aumentar sua principal taxa de juros para 0,5% em 3 de fevereiro.

“O Banco da Inglaterra já estava se sentindo desconfortável com sua postura de política monetária. As surpresas de hoje para as leituras principal e do núcleo da inflação certamente não ajudaram”, disse Ambrose Crofton, estrategista de mercados globais do JP Morgan Asset Management.

Os rendimentos dos títulos do governo britânico de dois anos, que são sensíveis às expectativas para as taxas de juros dos mercados financeiros, chegaram perto do nível mais alto desde 2011.

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Covid: falta de doses suspende calendário de vacinação infantil no Rio

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) suspendeu o calendário anunciado anteriormente de vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. O motivo é a entrega de doses em quantidade menor do que o esperado. Com isso, o cronograma que previa a aplicação da primeira dose nas meninas e meninos de 10 anos a partir de amanhã, permanece com a repescagem das crianças de 11 anos até sábado (22).

“Devido ao número de doses pediátricas insuficientes enviadas, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio manterá a repescagem para crianças de 11 anos nos próximos dias. Somente com a chegada de novas remessas será possível avançar o calendário de vacinação para meninas e meninos de 10 anos”, informou a SMS.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu do Ministério da Saúde, na manhã de ontem (18), 93.500 doses de vacina pediátrica para distribuir aos 92 municípios fluminenses. Porém, a SMS informou que as doses não são suficientes para dar prosseguimento ao calendário. Nos dois primeiros dias de vacinação infantil, foram aplicadas 25.733 doses no município.

O ministério espera receber no domingo (24) mais 1,8 milhão de doses da Pfizer, única vacina autorizada até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação nas crianças de 5 a 11 anos. De acordo com a pasta, o país já recebeu 2,5 milhões de doses da vacina pediátrica. O último lote, com 1,2 milhão de doses, foi entregue no domingo (16) e está sendo distribuído aos estados.

Ômicron

O município do Rio de Janeiro passa por rápido crescimento no contágio pela variante Ômicron do novo coronavírus. Até o momento, a cidade registrou em 2022 mais de um quarto do número de casos reportados em todo o ano passado. Entre os 76.466 casos deste ano, 3.656 foram em crianças de 0 a 9 anos e 5.519 em jovens de 10 a 19 anos, de acordo com os painéis da prefeitura.

Apesar de amanhã (20) devido feriado municipal no Rio de Janeiro, pelo Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, e a prefeitura ter decretado ponto facultativo na sexta-feira, os centros municipais de saúde, clínicas da família e centros de testagem vão funcionar nos dois dias, das 8h às 17h, “exclusivamente para ações de combate à covid-19, atendimento/testagem e/ou vacinação contra a doença”, informou a SMS.

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Rio suspende visitas a pacientes para evitar contágio pela Ômicron

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou que visitas a pacientes internados nas unidades da rede estadual estão suspensas temporariamente. “A medida é necessária devido ao aumento dos casos de covid-19 no estado e ao elevado poder de transmissão da nova variante Ômicron”, diz a pasta.

A secretaria ressaltou que a medida não atinge o direito a acompanhantes de pessoas protegidas por lei. “Ou seja, continua permitida a presença de acompanhantes para crianças, idosos, deficientes físicos e pacientes com transtornos mentais internados nas unidades. Todo acompanhante deve assinar declaração de assintomático no momento da entrada na unidade de saúde” afirma.

Segundo a SES, em casos específicos, eventualmente definidos por necessidade avaliada pela gestão da unidade, pode ser autorizada a visita duas vezes por semana, como de pacientes com incapacidade psicológica, motora, intelectual ou em casos de extrema gravidade. 

A SES informou que determinou às unidades de saúde garantir ao paciente internado sem acompanhante a realização de visita virtual por familiar pelo menos duas vezes por semana.

Os acompanhantes são avisados da determinação com antecedência.

Capital fluminense

Na cidade do Rio, devido ao alto risco de contágio da covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde suspendeu por 15 dias visitas a pacientes internados em hospitais da rede. A permanência de acompanhantes continua permitida para menores de idade, idosos e portadores de deficiência.

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