MPMG acompanha situação de barragens, diz procurador-geral

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou hoje (25) que acompanha a situação das barragens das mineradoras que atuam no estado. Em entrevista coletiva, o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, declarou que tem atuado em conjunto com os governos estadual e federal para evitar novas tragédias como o rompimento da Barragem de Brumadinho, ocorrida há três anos.

De acordo com o Jarbas Soares Júnior, os problemas ocasionados pelas atividades de mineração no estado são antigos, mas as tragédias em Brumadinho e Mariana deixaram a população e as autoridades mais preocupadas com a situação. 

Segundo o procurador, o Ministério Público trabalha com os órgãos ambientais do estado e com órgãos federais na fiscalização das mineradoras para coibir que as empresas prestem informações equivocadas sobre a situação das barragens. 

“Há um sinal de alerta para as empresas, para as autoridades, para o Ministério Público em relação às barragens. Não estamos seguros de que nada vai acontecer, mas as autoridades e o MP têm cobrado, tanto que todas as empresas tiveram que certificar a situação das barragens”, disse. 

O MPMG também informou que, devido ao período chuvoso no estado, solicitou às mineradoras relatórios sobre a situação de 25 barragens em todo o território mineiro. 

Em outubro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que cabe à Justiça Federal julgar o processo criminal que apura a responsabilidade pela tragédia. Dessa forma, o processo, que teve início na Justiça estadual, voltou à estaca zero. O MP informou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a competência para julgamento no estado.

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Ministério da Saúde anuncia ações contra a hanseníase no janeiro roxo

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (25) ações para a prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase. As iniciativas foram divulgadas como parte da campanha de mobilização do enfrentamento à doença denominada Janeiro Roxo.

Foram incorporados ao Sistema Único de Saúde três novos testes para detectar a patologia. Um novo protocolo clínico com diretrizes para o tratamento será publicado em março, com orientação aos profissionais de saúde.

Será feita uma campanha de capacitação de médicos da atenção básica, apelidada de Carreta da Saúde da Hanseníase. As qualificações serão realizadas em cinco estados: Mato Grosso, Maranhão, Ceará, Piauí e Bahia.

Outra iniciativa será a implementação do Telehans, um serviço remoto para auxiliar a realização de diagnósticos de hanseníase. O propósito é ampliar a resolutividade dos diagnósticos da doença. Um aplicativo também será disponibilizado para apoiar os profissionais de saúde nos exames e tratamentos.

Os representantes do Ministério da Saúde acrescentaram que será oferecido um curso de educação a distância sobre o tema para profissionais de saúde. A pasta também irá conduzir um inquérito nacional sobre a situação de pacientes com hanseníase.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para o combate à doença e tratamento dos pacientes com ela. “Onde não há retorno econômico, às vezes a indústria farmacêutica vira as costas. É necessário que a União, estados e municípios, por meio do SUS, consigam ter vigilância em saúde mais eficiente”, defendeu.

Pandemia

Durante a pandemia, foi identificada uma queda nos registros de novos casos. Enquanto em 2019 foram confirmados 27.684 novos diagnósticos de hanseníase, em 2020 o número foi de 17.979. O representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nereu Mansano, manifestou preocupação com essa redução.

“Nem sempre a queda de taxa de detecção é notícia boa. Nestes últimos dois anos [a redução] se deve a menor procura do diagnóstico. Isso aumenta o risco de um diagnóstico em fase mais avançada e maior risco de sequelas”, declarou.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, chamou a atenção para o fato de a doença acometer de forma mais intensa pessoas mais pobres e argumentou sobre a importância de ampliar as ações de diagnóstico e tratamento.

“Temos compromisso de retomada após pandemia incluir cada vez mais pessoas que estão de alguma forma à margem por conta da dificuldade de acesso nesse período”, disse.

Cenário epidemiológico

Segundo boletim epidemiológico sobre a hanseníase no Brasil, divulgado pelo ministério hoje, os quase 18 mil novos casos no Brasil em 2020 representam 93,6% dos novos diagnósticos notificados nas Américas nesse ano. Brasil, Índia e Indonésia foram responsáveis, sozinhos, por 74% dos 127.396 novos casos em todo o mundo.

Quanto ao perfil sociodemográfico, nos últimos anos (2016-2020) a doença foi mais prevalente em homens (55%) do que mulheres (44%); em pardos (58,9%) do que brancos (24%) e pretos (12%) e na faixa de pessoas com ensino fundamental incompleto (40,9%) do que entre os com ensino médio e ensino superior completo (15%).

As regiões com as taxas mais altas de infecção (por 100 mil habitantes) nos últimos anos foram o Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em 2020, os estados com os maiores índices foram Mato Grosso (71,4), Tocantins (53,9%) e Maranhão (28%).

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Chuva volta a causar estragos em municípios da Bahia

Voltou a chover forte em algumas regiões da Bahia. Menos intensas do que em dezembro, quando causaram estragos em quase todo o estado, as chuvas que atingiram a Bahia de ontem (24) para hoje (25) provocaram mais transtornos e prejuízos, principalmente em áreas em que o solo já mostrava instabilidade.

Em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia, a chuva de ontem fez transbordarem os canais de drenagem que cortam a cidade, causando alagamentos. Ao menos cinco residências desabaram e 25 pessoas ficaram desalojadas e tiveram que se abrigar em casas de parentes ou amigos.

Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Pablo Vinicius Araújo de Oliveira, em alguns pontos da cidade, choveu o equivalente a 90 milímetros em pouco mais de 20 minutos. Na região central, em cerca de uma hora de chuva, o acumulado atingiu 50 milímetros – mais que a média semanal habitual.

“Muito raramente, temos chuvas de 50 milímetros aqui na cidade”, disse Oliveira à Agência Brasil. “Já tínhamos sido atingidos pelas chuvas de dezembro, mas sem registro de graves transtornos. Agora, tivemos alguns prejuízos grandes, principalmente em estradas e no calçamento”, acrescentou o coordenador da Defesa Civil. De acordo com Oliveira, embora algumas vias tenham sido temporariamente interditadas, nenhuma área foi isolada.

A quase 700 quilômetros de Senhor do Bonfim, o município de Itororó, no sul da Bahia, também enfrentou chuva forte. Imagens gravadas por moradores e compartilhadas nas redes sociais mostram casas invadidas pela água que tomou algumas ruas da cidade, uma das 175 que decretaram situação de emergência em dezembro, por causa dos temporais. Em consequência daquelas chuvas, pelo menos 27 pessoas morreram.

Segundo a meteorologista Maryfrance Diniz, do Inmet prevê mais chuva no extremo sul da Bahia. E o Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos emitirá alerta laranja (atenção) para todo o litoral sul baiano. (Inema), um vórtice ciclônico de altos níveis está favorecendo o aumento da nebulosidade sobre o litoral sul e a região leste da Bahia. Soma-se a isso a ação dos ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico, potencializando a formação de nuvens e, consequentemente, as chuvas.

“As chuvas realmente estão voltando [ao estado] nesta semana. Não com intensidade e volume tão expressivos quanto os de dezembro, mas há riscos. O solo ainda está muito instável e há rios muito cheios, que podem transbordar com qualquer nova chuvinha. A população deve estar atenta”, disse Maryfrance, que avisa sobre a possibilidade de volume considerável de chuva no sul do estado nos próximos dias.

“A previsão é de que, entre hoje e amanhã [26], a precipitação supere 30 milímetros no extremo sul, atingindo parte de Caravelas, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e proximidades. Por isso, a população e as autoridades precisam ficar atentas a qualquer mudança no solo e tomar todos os cuidados necessários”, acrescentou Maryfrance. A meteorologista adiantou que o Inema emitirá alerta laranja, de atenção, para todo o litoral sul do estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou hoje aviso alertando sobre o perigo de chuvas intensas em extensa área que vai do noroeste do Espírito Santo ao nordeste da Bahia, de hoje para amanhã, com potencial de afetar também algumas regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha e o norte mineiro.

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Cresce ocupação de leitos de UTI na capital paulista

Em um mês, o número de pacientes ocupando leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na cidade de São Paulo cresceu quase 600%, passando de 52 internados – registrados no dia 24 de dezembro do ano passado – para 363 ontem (24). O dado consta do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo diariamente.

Na semana passada, o número de pacientes em estado grave era 325, o que significa que, em uma semana, o crescimento na ocupação de leitos de UTI foi de 11%.

Já a taxa de ocupação de leitos de UTI passou de 19%, registrado no dia 24 de dezembro, para 72% ontem. A prefeitura tem aumentado o número de leitos para atendimento de pacientes com a covid-19. Desde dezembro, a cidade vem observando crescimento de casos e de internações por covid-19. Isso, segundo especialistas, se deve à chegada da Ômicron, a variante mais transmissível do novo coronavírus.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse hoje que a administração municipal vem se empenhando na criação de novos leitos para o tratamento da covid-19. “Em dez dias, saímos de 40 leitos de UTI para 350. E estamos ampliando mais o número de leitos. Hoje estamos ampliando mais 82 leitos de UTI e passamos a ter 556 leitos de UTI. E ampliamos 50 leitos de enfermaria e passamos para 685 leitos de enfermaria. E vamos atingir a marca de 1.241 leitos entre enfermaria e UTI exclusivamente para covid-19”, disse. 

Enfermaria

O número de pacientes em enfermarias também cresceu nesse período, passando de 126 internados no dia 24 de dezembro para 458 ontem. Na semana passada, haviam 378 pacientes internados em enfermarias.

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Coleta de dados do Censo Demográfico 2022 começa em 1º de agosto

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Com o orçamento do Censo Demográfico 2022 aprovado e sancionado na íntegra em R$ 2.292.957.087, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (25) que a coleta da pesquisa terá início no dia 1º de agosto. Antes prevista para 1º de junho, a data precisou ser ajustada em decorrência da troca, em novembro de 2021, da banca responsável pela organização do processo seletivo para contratação de 183.021 recenseadores e 23.870 agentes censitários.

As inscrições no processo seletivo, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), se encerraram na sexta-feira (21) com mais de 1,1 milhão de inscritos. Para confirmar a participação, os candidatos devem pagar a taxa de inscrição até 16 de fevereiro.

Os recenseadores contratados visitarão, entre agosto e outubro, os mais de 70 milhões de domicílios em todos os municípios do país. Eles trabalharão uniformizados, com boné e colete azuis com a logomarca do IBGE. No colete, haverá também o crachá de identificação, contendo a foto e os números de matrícula e identidade do entrevistador.

Para registro das informações, os recenseadores utilizarão o Dispositivo Móvel de Coleta, semelhante a um smartphone, na cor azul. A identidade dos entrevistadores do IBGE poderá ser verificada por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181. 

Para garantir a segurança dos recenseadores e dos moradores, as equipes do IBGE seguirão protocolos sanitários de segurança contra a covid-19, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

Além da entrevista presencial no domicílio, a população poderá participar do Censo via internet ou telefone. Quem optar por responder pela internet contará com suporte da Central de Apoio à Coleta em caso de dúvida ou dificuldade de acesso ao questionário.

Agência Brasil –

Roberto Jefferson deixa a prisão com tornozeleira eletrônica

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou que o ex-deputado Roberto Jefferson deixou o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, nesta terça-feira (25), com a tornozeleira eletrônica instalada, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro determinou ontem (24) que o político cumpra prisão domiciliar.

A defesa de Jefferson, que ocupava a presidência do PTB, alegou problemas de saúde e risco de morte. O ex-deputado teve um quadro de infecção respiratória semelhante à covid-19 na semana passada. Não foi a primeira vez que o político teve complicações de saúde e foi levado, temporariamente, para exames fora do presídio.

No despacho que determina a transição da prisão para regime domiciliar, Alexandre de Moraes citou trechos do Código de Processo Penal, que prevê o benefício para pessoas “extremamente debilitadas por motivo de doença grave.”

Roberto Jefferson também está proibido de manter qualquer comunicação exterior, tendo em vista sua condição de preso, inclusive sendo vedada a participação em redes sociais. Segundo a decisão, ele não pode receber visitas sem prévia autorização judicial, exceto de seus familiares, além de estar proibido de conceder qualquer tipo de entrevista.

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Coluna – A importância dos campeonatos estaduais permanece

O calendário do futebol brasileiro é pauta para discussão anualmente. Apertado, confuso, sem priorizar os times que mais investem, até mesmo de prejudicial ele é chamado. E muitos desses adjetivos negativos têm, como razão principal, a realização dos campeonatos estaduais. Que, para muitos, nada mais são do que uma plataforma para as federações locais se manterem, ou se sustentarem, às custas dos chamados “grandes”.

Não há como não reconhecer o esvaziamento dessa competição. Mas também não dá para dizer que elas não têm valor. Volte no passado, ou pergunte para seus pais, avós, que curtem futebol, que jogo eles mais gostavam de ganhar? E eu tenho certeza de que a resposta será contra um adversário da cidade ou do estado. Porque esse papo de que a rivalidade agora se restringe ao trio Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras é para quem só pensa no cenário macro. Que varia a cada ano, pode conferir. Podemos até considerar que a dupla Flamengo-Palmeiras está dominante há mais tempo, mas esse terceiro elo já teve São Paulo, Internacional e Corinthians. Então, que rivalidade é essa que muda ano a ano?

No Rio de Janeiro, dos quatro grandes, dois andaram na Série B ano passado e, agora em 2022, apenas o Vasco segue por lá. E em que isso diminui a rivalidade dele com os demais? Em nada. Tem dúvidas de que o clássico no Campeonato Carioca vai chamar a atenção? Eu tenho certeza de que as provocações vão estar todas prontas para serem disparadas após o apito final, em todas as redes sociais (ah, isso sim mudou. Bons tempos em que elas aconteciam na descida das rampas do Maracanã, com as torcidas lado a lado, sem violência e com poucas discussões).

O Estadual, nos últimos anos, tem sido deixado um pouco de lado pelos times com objetivos maiores na temporada. Muitos usam times mistos, ou de jovens, ao menos nas primeiras rodadas. E até nisso a competição tem seu valor, pois é uma boa oportunidade para que garotos ganhem experiência e se revelem para jogos mais importantes ao longo do ano. E isso se aplica, também, aos clubes de menor investimento. O Estadual vira uma boa vitrine para eles. E no fim do campeonato, que alguns ainda dizem não ter valor, não são poucos os clubes que avaliam o trabalho e mudam de treinador. Ora, se esse campeonato não vale nada, porque demite técnico?

No passado, até meados da década de 1980, o Carioca era disputado no fim da temporada, depois da competição nacional. Talvez essa fosse uma boa alternativa para incrementar a disputa. Quem fosse mal na temporada, teria na competição local a chance de ganhar um título. Mas isso mexeria muito com o calendário, e não sei se existe essa disposição.

Então seguimos assim. Eu vou acompanhar de perto. Porque o time que escolhi para torcer surgiu, no meu coração de torcedor, em jogos do Campeonato Carioca. A paixão cresceu nas conquistas estaduais. A rivalidade sadia é com os amigos de infância, de trabalho, com os familiares que têm outra opção clubística. Que estão aqui pertinho, seja para eu provocar, seja para ser provocado. Porque essa é a graça do futebol.

 * Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

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Rio de Janeiro recebe hoje vacinas pediátricas contra covid-19

O estado do Rio de Janeiro deve receber nesta semana mais 466 mil doses de vacina contra a covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a previsão é que, ainda hoje (25), o ministério entregue 136 mil doses de vacina Pfizer infantil e 180.180 doses de Pfizer adulto, além de 150 mil da vacina da Janssen, a de dose única.

De acordo com a secretaria, os municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá devem retirar os lotes na Coordenação Geral de Armazenagem amanhã (26). As demais cidades terão as vacinas disponíveis a partir de quinta-feira (27).

Ontem (24), a secretaria recebeu 168.720 doses da CoronaVac para serem aplicadas nas crianças e jovens de 6 a 17 anos. A capital informou que recebeu 100 mil doses da CoronaVac e, com isso, poderá retomar, a partir de amanhã, o calendário de imunização das crianças.

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Covid-19: taxa de óbitos é 27 vezes maior entre idosos sem imunização

A taxa de vítimas de covid-19 a cada 100 mil habitantes entre idosos com vacinação incompleta é 27 vezes maior que a dos idosos vacinados com todo o esquema de doses, segundo o boletim epidemiológico divulgado ontem (24) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

A diferença foi destacada na reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro, realizada na segunda-feira, entre os indicadores de que a vacinação vem cumprindo seu objetivo principal, que é a redução de casos graves, hospitalizações e óbitos.

O boletim mostra que, entre os idosos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 mortes a cada 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

A taxa sobe para 16,2 vítimas a cada 100 mil habitantes entre os idosos que receberam duas doses ou dose única sem a dose de reforço, e chega a 78 mortes por 100 mil habitantes quando são considerados aqueles que não receberam nenhuma dose ou não chegaram à segunda dose.

A Secretaria Municipal de Saúde também informa a relação entre a vacinação e as internações de idosos: entre os não vacinados ou com vacinação incompleta, a taxa de internações por 100 mil habitantes foi 17 vezes maior que entre os imunizados com todas as doses recomendadas.

Foram registradas 24,9 internações de idosos a cada 100 mil habitantes entre os vacinados, enquanto, entre os não vacinados, a taxa atinge 429,3 por 100 mil. As internações dos que não tomaram a dose de reforço mas receberam as doses interiores foi de 68,9 internações a cada 100 mil.   

Adolescentes e adultos

O boletim também fez uma análise da mortalidade e das taxas de internações entre pessoas de 12 a 59 anos. Entre esse público, não foi registrada nenhuma morte entre os vacinados com esquema completo e reforço no período analisado. Já entre os não vacinados ou com imunização incompleta, a mortalidade foi de 1,8 vítima a cada 100 mil habitantes.

A frequência de internações entre os não vacinados foi dez vezes maior que entre os vacinados. Segundo o boletim, foram registradas 17,5 internações de adultos e adolescentes não imunizados a cada 100 mil habitantes. Já entre os totalmente vacinados, a taxa de internações foi de 1,77 a cada 100 mil.

Assim como entre os idosos, a vacinação sem a dose de reforço na população de 12 a 59 anos reduziu as mortes e internações quando comparada à mesma faixa etária sem vacinação, mas não conferiu a mesma proteção que a imunização com dose de reforço.

Foram contabilizadas 5,37 internações e 0,4 óbitos a cada 100 mil habitantes entre a população que se vacinou mas não recebeu a dose de reforço.     

Prevenção

O comitê recomendou a intensificação da vacinação e a rigorosa cobrança de comprovação vacinal com dose de reforço para os cariocas e visitantes da cidade. Outro ponto levantado foi a necessidade de discutir a situação do transporte coletivo no município e reforçar a orientação para que o uso de máscara seja respeitado nos veículos e terminais.

O grupo reforçou que toda situação de aglomeração representa maior risco de transmissão de covid-19 e elencou as principais medidas de prevenção à doença: a vacinação completa com dose de reforço; o uso correto de máscaras em locais fechados ou com aglomeração; a higienização das mãos sempre após o contato com outras pessoas ou com superfícies potencialmente contaminadas; e a ventilação adequada dos ambientes.

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Avanço da Ômicron leva Uerj a manter atividades presenciais suspensas

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) vai manter suspensas as atividades presenciais não essenciais até o dia 15 de fevereiro próximo. A medida foi tomada com base em nota técnica da Pró-Reitoria de Saúde e considera o aumento de casos da variante Ômicron do coronavírus no município do Rio.

Segundo o reitor Ricardo Lodi, o objetivo é proteger a comunidade acadêmica. “Ao longo das duas primeiras semanas do mês de fevereiro, vamos acompanhar o quadro e verificar se é possível o retorno presencial, ao fim desse prazo. Do contrário, faremos uma nova suspensão”, manifestou Lodi, lembrando a responsabilidade “com a vida daqueles que trabalham e estudam na Uerj”, afirmou.

As aulas começam no dia 2 de fevereiro, pela via remota, como já ocorreu no ano passado. “Tão logo haja possibilidade, voltaremos às atividades presenciais, que é o anseio de toda a comunidade acadêmica. Mas queremos fazer com segurança”, afirmou.

O calendário acadêmico aprovado deverá ser desenvolvido de forma remota enquanto perdurar a suspensão das atividades presenciais, com exceção apenas para as disciplinas oferecidas pelas unidades acadêmicas do Centro Biomédico.

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