Governo reconhece dois municípios em situação de emergência na Bahia

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu hoje (29) situação de emergência em Apuarema (BA) e Ribeira do Pombal (BA). Com o reconhecimento, a Bahia tem 126 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o estado.

Além dos municípios baianos, a pasta, por meio da Defesa Civil Nacional, também reconheceu a situação emergencial em Alvinópolis (MG), Frei Inocêncio (MG) e Vargem Alta (ES).

A medida permitirá que as prefeituras possam solicitar recursos ao governo federal para serem destinados à população atingida pelo desastre.

Verão chuvoso

A chegada do Verão e a previsão de chuvas intensas em quase todo o país ligaram o alerta para o risco de situações de calamidade e emergências nos estados e municípios.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de dezembro de 2021 é considerado o mais chuvoso em 15 anos. Na Bahia e no Espírito Santo, as fortes chuvas foram provocadas pelo fenômeno da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que provoca a permanência de nuvens sobre uma determinada área por até quatro dias consecutivos.

Sistema integrado

Para monitorar as situações de calamidade por todo o país, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) possui o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Pela plataforma, estados e municípios podem registrar ocorrências e solicitar ao governo federal o reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública.

Pela plataforma, o município deverá preencher um modelo de ofício que está disponível na página, solicitar o cadastro e finalizar o processo.

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INSS vai priorizar atendimento em cidades atingidas por chuvas na BA

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou nesta quarta-feira (29) que vai dar prioridade à análise de benefícios de segurados que moram nas cidades atingidas pelas chuvas na Bahia. As fortes chuvas na região ao longo das últimas semanas deixaram 21 mortos e mais de 77 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas, segundo o balanço mais recente. Ao todo, cerca de 130 municípios decretaram situação de emergência. 

Nesse primeiro momento, segundo o governo federal, a ação será realizada em 48 agências da previdência social (APS) localizadas nos municípios baianos mais gravemente afetados. As agências estão divididas nas Gerências Executivas de Feira de Santana, Itabuna, Vitória da Conquista e Santo Antônio de Jesus. São 46.350 pedidos de benefícios previdenciários e assistenciais. Servidores do Instituto de diferentes regiões do Brasil vão ajudar na análise desses requerimentos.

Ainda de acordo com o órgão, mais da metade dos pedidos é de benefícios assistenciais (24.687) para idosos e pessoas com deficiência. Estes serão os primeiros a serem analisados. Os demais requerimentos incluem pedidos de aposentadorias, pensões, auxílios-reclusão, salário maternidade, benefícios por incapacidade e seguro defeso. 

“Em breve, todas as APS do estado da BA devem ser contempladas pela ação, além das cidades mineiras que também estão em situação de calamidade”, informou o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).

Seguro-desemprego 

O governo federal também anunciou o pagamento de duas parcelas adicionais de seguro-desemprego aos trabalhadores segurados, dispensados entre os meses de junho a dezembro de 2021, nos municípios declarados em situação de emergência pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) na Bahia e de Minas Gerais. O objetivo é diminuir os efeitos do desemprego. A previsão é que 15 mil trabalhadores sejam contemplados, com transferências de valores que somam R$ 40,3 milhões. 

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o processo de liberação das parcelas adicionais será automático e os trabalhadores poderão inclusive acessar a Carteira de Trabalho Digital ou o Portal Gov.Br para verificarem o valor do benefício e data da liberação de cada uma das parcelas a que terá direito.

Abono Salarial 

Outra medida anunciada é o adiantamento do pagamento do abono salarial aos trabalhadores cujos empregadores possuem domicílio nos municípios declarados pelo MDR em situação de emergência tanto na Bahia quanto em Minas Gerais. A medida abrange 107,8 mil trabalhadores da região, com repasse estimado em torno de R$ 101,9 milhões, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. O pagamento do Abono Salarial PIS é efetuado pela Caixa Econômica Federal e do Abono Salarial PASEP, pelo Banco do Brasil.

Esse adiantamento, no entanto, ainda depende de deliberação pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o que deve ocorrer no início de janeiro. O Conselho também vai definir o calendário de pagamento do abono. Normalmente, o pagamento desses benefícios leva em conta o mês de nascimento do trabalhador (PIS) ou o dígito final do número de inscrição (PASEP). Mesmo assim, a pasta assegurou que moradores das regiões atingidas pelas chuvas receberão o abono nas primeiras datas do calendário.

O Abono Salarial, no valor de até um salário-mínimo anual, é pago proporcionalmente aos meses trabalhados aos empregados de empregadores contribuintes do PIS/PASEP. Os trabalhadores beneficiados são os que recebem até dois salários-mínimos mensais, trabalharam com carteira assinada ou foram nomeados em cargo público, por pelo menos 30 dias no ano-base, sejam cadastrados há pelo menos cinco anos no PIS/PASEP e foram informados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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Pré-sal: tecnologia da Petrobras evita emissão de gás para atmosfera

A Petrobras desenvolveu um programa de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (gás carbônico) nos campos do pré-sal que é o maior do mundo em operação, em volume reinjetado anualmente, e também o pioneiro em águas ultraprofundas.

O gás dos campos do pré-sal contém gás natural e também CO2 na sua composição. A tecnologia de Carbon Capture, Utilization Storage (CCUS) engloba a separação do CO2 e do gás natural e a posterior reinjeção do CO2 de volta ao reservatório de onde saiu, onde fica armazenado.

A reinjeção foi uma solução encontrada pela companhia para atender ao compromisso de não ventilar para a atmosfera o CO2 que está presente no gás natural. Trata-se de uma das iniciativas que permitem à empresa produzir petróleo com baixa emissão de carbono nos campos do pré-sal.

A Petrobras informou que vem aumentando a cada ano o volume de CO2 reinjetado em reservatórios. De acordo com o gerente executivo de Águas Ultra Profundas, Luiz Carlos Higa, “apenas nos nove primeiros meses de 2021 foram 6,7 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a quase todo o volume reinjetado em 2020.

O programa tem nos permitido aumentar a eficiência da produção e, com isso, reduzir a emissão de CO2 por barril produzido”. Este resultado é fruto de desenvolvimento de um conjunto de inovações, desde tecnologias de captura até modelos matemáticos para reinjeção e armazenamento de CO2.

Desenvolvimento

A primeira implantação foi feita em 2008 e, até setembro de 2021, a companhia havia reinjetado um total de 28,1 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios. O resultado está em linha com os 10 compromissos de sustentabilidade da Petrobras, que incluem a meta de atingir o volume acumulado de 40 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas até 2025.

Atualmente, nove plataformas possuem a tecnologia de CCUS-EOR instalada, e esse número será ampliado com a entrada em operação de novas unidades equipadas com a tecnologia. A experiência em campo e as iniciativas de pesquisa contribuirão ainda para a evolução tecnológica e redução de custos, capacitando a empresa a avaliar e desenvolver novas oportunidades associadas a CCUS.

A gerente executiva de Mudança Climática da Petrobras, Viviana Coelho, explicou que os petróleos não são todos iguais. O petróleo que produzimos nos campos do pré-sal (notadamente Tupi e Búzios) está entre aqueles com menor emissão operacional do mundo.

“Consumir petróleo produzido com menor emissão é uma contribuição imediata e relevante para a redução das emissões mundiais. Nos últimos 11 anos, conseguimos reduzir praticamente à metade a emissão de cada barril de petróleo produzido e nossa ambição é atingir a neutralidade em carbono. O domínio da tecnologia de CCUS-EOR é uma alavanca para reduzir as emissões de vários setores e um elemento de competitividade para a Petrobras”, avaliou.

Novas tecnologias

A companhia trabalha atualmente no desenvolvimento de novas tecnologias de captura de CO2, visando à redução do tamanho e peso das unidades de processamento nas plataformas, além da redução dos custos para as operações.

Um exemplo é a tecnologia de High Pressure Separation (separação em alta pressão) – de forma abreviada, HISEP –, patenteada pela Petrobras e em fase de testes, pela qual o gás que sai do reservatório já é separado e reinjetado a partir de um sistema localizado no fundo do mar.

Com isso, a produção do campo é ampliada e é possível alcançar uma menor emissão de gases de efeito estufa para cada barril de óleo produzido. O teste-piloto da tecnologia será realizado na área de Mero 3.

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Tesouro: setor público pode ter primeiro superávit primário desde 2013

O setor público consolidado, que inclui o governo federal, estados, municípios e empresas públicas, pode fechar 2021 com superávit primário nas contas públicas, prevê o Tesouro Nacional. Este seria o primeiro resultado positivo desde 2013. De lá pra cá, as contas públicas acumulam oito anos consecutivos de déficit primário. O resultado primário é formado por receita menos despesas, sem considerar os gastos com juros. 

A informação foi dada nesta quarta-feira (29) pelo secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, durante coletiva de imprensa. “Hoje a gente tem uma forte indicação que haverá superávit primário em 2021 considerando todo o setor público geral. Seria o primeiro superávit primário desde 2013”, disse.

Isso deve ocorrer, segundo ele, porque o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) será menor do que o previsto inicialmente, ficando abaixo do superávit primário das contas estaduais. 

“De janeiro a novembro, no Governo Central a gente tem um déficit de R$ 49 bilhões. Estados e municípios estavam com superávit de R$ 100 bilhões. Esses R$ 100 bilhões vão diminuir, porque esse mês de dezembro tem mais despesas, e os R$ 49 bilhões [de déficit do Governo Central] vão subir um pouco. Se for, por exemplo, cerca de R$ 70 bilhões [de déficit] do Governo Central e o dos estados for [superávit], por exemplo, de R$ 75 bilhões, a gente está falando de um superávit primário de uns R$ 5 bilhões”, disse Valle. 

Em novembro, as contas públicas do governo federal tiveram saldo positivo de R$ 3,9 bilhões, melhor desempenho desde 2013. 

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Felipe Bardi encerra ano como melhor brasileiro no ranking dos 100 m

A última temporada do ciclo olímpico de Tóquio (Japão) foi quase perfeita para Felipe Bardi. O paulista de 23 anos terminou o ano como melhor velocista brasileiro e sul-americano (e 26º do mundo) dos 100 metros rasos pelo ranking da World Athletics, a federação internacional de atletismo. Além disso, foi campeão continental nos 100 e 200 metros e no revezamento 4x100m em Guayaquil (Equador), em maio.

“Meu ano foi muito bom, foi magnífico. Agradeço primeiramente a Deus. Fiz minhas melhores marcas nos 100 [10s10] e nos 200 metros [20s44]. Corri dez vezes na casa dos 10s10 a 10s15 [nos 100 metros] e realizei o meu sonho de disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez”, destacou Felipe à Agência Brasil.

O ano talvez só não tenha sido melhor porque na Olimpíada, em solo japonês, o paulista não avançou à semifinal dos 100 metros e à final do revezamento. Estrear nos Jogos, porém, já foi uma realização à parte, ainda mais após um ciclo difícil, marcado por lesões. A primeira, no púbis, em 2018, durante um estágio internacional de treinamento, que o deixou parado por cinco meses. Em 2019, uma contusão no posterior da coxa o fez pensar em parar. Sem ele, o Brasil foi campeão do Mundial de revezamentos, o que parecia colocá-lo para trás na briga por lugar em Tóquio.

A volta por cima começou em 2020, quando Felipe fez 10s03 nos 100 metros durante o Campeonato Paulista, em Bragança Paulista (SP). A marca, somente três centésimos acima do recorde nacional de Robson Caetano (que dura 30 anos), não foi homologada pela World Athletics para efeitos de ranking, pelo vento estar acima do limite de dois metros por segundo. Mas deu gás para devolvê-lo à disputa por vaga nos Jogos, deixando-o no patamar dos outros principais nomes do país na prova, Derick Silva e Paulo André Camilo. Ambos, inclusive, da mesma idade e geração do velocista.

“É muito gratificante ver essa nova geração do atletismo. Tem o pessoal da velocidade, o das barreiras também está muito bem, com o Alison [dos Santos, de 21 anos, medalhista de bronze nos 400 metros com barreiras na Olimpíada de Tóquio]. Costumo dizer que nossa geração é abençoada. Para [os Jogos de] Paris [França] está vindo mais gente”, avaliou Felipe.

A preparação para a Olimpíada em solo parisiense será mais curta que o habitual, já que devido à pandemia da covid-19, os Jogos de Tóquio ocorreram um ano mais tarde. O novo ciclo inicia com dois campeonatos Mundiais de Atletismo: o Indoor (pista coberta), entre 18 e 20 de março, em Belgrado (Sérvia), e o “convencional”, de 15 a 24 de julho de 2022, em Eugene (Estados Unidos).

“Costumo falar que são dois anos [de preparação], 2022 e 2023. Em 2024, você tem que estar pronto, faltando só lapidar. Em 2023, tem mais um Mundial [entre 19 e 27 de agosto, na capital húngara Budapeste]. Vou trabalhar para chegar bem nessas competições e ainda melhor nos Jogos”, concluiu o velocista.

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Infertilidade masculina é tabu e precisa ser investigada, diz médico

No mundo, estima-se que entre 10% e 15% dos casais em idade reprodutiva enfrentem alguma dificuldade para engravidar, o que é definido quando uma gravidez não ocorre após um ano de tentativas. Esse tempo diminui em seis meses para casais quando a mulher tem mais de 35 anos. Em um terço destes casos, a infertilidade é causada por fatores exclusivamente relacionados ao homem.

Apesar disso, a infertilidade masculina ainda é tabu, disse o médico Guilherme Wood, especialista em reprodução assistida na Huntington Medicina Reprodutiva, em entrevista à Agência Brasil. “Quando se compara os exames que a mulher tem que fazer com os do homem para começar a investigação de infertilidade, o exame do homem é bem mais simples, que é basicamente o espermograma. Mesmo assim, não é raro o casal chegar na clínica de reprodução depois de focar muito tempo na saúde da mulher, na investigação e nos exames mais difíceis e, muitas vezes, mais caros e mais chatos de serem feitos e até mesmo dolorosos. A mulher chega ao consultório já tendo feito toda a investigação e o homem demora a fazer isso porque achava que não tinha nenhum problema”, explicou.

Entre as principais causas da infertilidade masculina estão a varicocele e o uso de anabolizantes, mas ela pode ocorrer também pelo hábito de deixar o notebook no colo ou por exageros nas bebidas alcoólicas. “Entre as causas mais graves estão as genéticas, que podem causar a azoospermia, quando não tem nenhum espermatozoide no fluido ejaculado; e o uso de alguns medicamentos, principalmente anabolizantes, que traz diminuição ou até pode zerar a produção de espermatozoides. Há também as doenças hormonais e a varicocele, que é uma das principais causas e que é basicamente as varizes nos testículos”, disse.

Até mesmo a utilização de plásticos pode trazer implicações na produção do espermatozoide. “O que a gente recomenda sempre é evitar o consumo de alimentos em plásticos quentes porque pode liberar alguma substância que tenha um efeito prejudicial principalmente no balanço hormonal, que pode prejudicar a produção de espermatozoide”.

Um dos exames que pode ajudar no diagnóstico da infertilidade é o espermograma. “O espermograma é reflexo da saúde do homem. Tudo o que você faz que não seja saudável, vai piorar a produção de espermatozoide. Pacientes obesos, tabagistas, sedentários, tudo isso pode prejudicar a saúde do homem e consequentemente diminuir a produção de espermatozoide”, explicou Wood.

O espermograma é um exame simples e o mais comum de ser feito nesta situação. “É um exame que é feito com coleta de sêmen por masturbação. É feito nas clínicas ou laboratórios. Ele vai te dar a quantidade e qualidade do sêmen. É um exame base, o primeiro a ser feito e que pode te guiar ou aprofundar a investigação [sobre a fertilidade]”, explicou Wood. “Espermograma é um exame simples. Pode ser um pouco constrangedor porque o homem vai ter que ejacular no laboratório, mas é um exame rápido. E é muito importante para a investigação”.

Depois de identificada a causa e o grau da infertilidade, o médico pode então avaliar as possibilidades de tratamento para o homem. Mas se este tratamento não for efetivo, os métodos de reprodução assistida, tais como inseminação artificial e fertilização in vitro, poderão ser aplicados.

“Se há uma causa genética, geralmente ela não é reversível. Mas mesmo nas causas genéticas, você pode fazer um tratamento de reprodução assistida. Mas nas outras causas, como as hormonais e o uso de anabolizantes, você pode reverter esse uso e voltar a estimular a produção de espermatozoide. E, no caso da varicocele, você pode operar e aguardar a melhora espontânea no espermograma também”, falou.

O ideal, segundo o médico, é que as causas relacionadas à infertilidade sejam diagnosticadas o quanto antes. “O diagnóstico precoce ajuda muito. Não demorar para procurar um especialista faz muita diferença [nesses casos]”, observou.

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Ômicron está em 2,5% das amostras de covid-19 sequenciadas em SP

A presença da variante Ômicron em São Paulo aumentou 12 vezes em uma semana, aponta boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, produzido pelo Instituto Butantan. A participação da cepa no total de amostras do vírus da covid-19 sequenciadas no estado, entre os dias 4 e 11 de dezembro, passou de 0,2% para 2,5%. O boletim analisa o aumento, a estabilização ou a diminuição da incidência dos casos positivos por semana epidemiológica.

No período analisado foram sequenciadas 367 amostras provenientes dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Foram identificados mais oito casos de Ômicron na Rede de Alertas. Na semana anterior, a variante havia aparecido pela primeira vez no monitoramento. Até o dia 11, que corresponde à 49º semana epidemiológica, a variante Delta continua predominante em São Paulo. Ela representa 97% das amostras, seguida pela Ômicron e pela Gama, a qual aparece em 0,5% das amostras.

De acordo com o Butantan, Ômicron, Delta e Gama são exemplos de variantes de preocupação, tendo em vista que são “consideradas mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2”.

Por região

Na Grande São Paulo, a Delta continua predominante, tendo aparecido em 93,1% das 130 amostras. A Ômicron representa 5,4%. Em Ribeirão Preto e região, a Delta está em 97,9% das amostras e a Ômicron em 2,1%. Foram sequenciadas 49 amostras. Em São José do Rio Preto e região, a Ômicron foi identificada na única amostra sequenciada.

O boletim mostra ainda que foram identificadas 40 variantes do SARS-CoV-2 circulantes no estado de São Paulo e a incidência da Delta é predominante desde a 33ª semana epidemiológica. Na 49ª semana epidemiológica, a incidência do vírus estava em diminuição em 11 dos 17 DRS do estado de São Paulo.

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Contas públicas registram superávit de R$ 3,9 bilhões em novembro

O Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou superávit de R$ 3,9 bilhões, em novembro. O resultado é o melhor para o mês desde 2013. A informação foi divulgada hoje (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O resultado primário é formado por receita menos despesas, sem considerar os gastos com juros.

Em novembro de 2020, o Governo Central havia registrado déficit de R$ 18,3 bilhões. De acordo com o Tesouro, em novembro de 2021 houve um aumento real (descontada a inflação) de 4,4% (crescimento de R$ 5,6 bilhões) da receita líquida e um decréscimo real de 12,7% (menos R$ 18,5 bilhões) das despesas totais, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Essa diferença no resultado decorre da redução de gastos públicos, especialmente durante a pandemia.  

“A diminuição nas despesas primárias em novembro de 2021 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, por sua vez, foi influenciada principalmente pela redução nos gastos em resposta aos efeitos socioeconômicos da crise provocada pela covid-19. Créditos extraordinários apresentaram redução de R$ 20,3 bilhões quando comparados a novembro de 2020”, diz o relatório.

O governo também registrou reduções reais nas despesas de pessoal e encargos sociais (menos R$ 2,8 bilhões) e de benefícios previdenciários (menos R$ 2,7 bilhões).

Apesar do saldo positivo em novembro, o resultado acumulado nas contas públicas no ano totaliza um déficit primário de R$ 49,3 bilhões, ante déficit de R$ 699,1 bilhões no mesmo período de 2020.

 

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Após ano mágico, Alison dos Santos prepara nova estratégia para Paris

Após conquistar a medalha de bronze nos 400 metros (m) com barreiras da Olimpíada de Tóquio (Japão), estabelecendo a melhor marca da vida, Alison dos Santos quer mais. Segundo o paulista de 21 anos, eleito o principal nome do atletismo nacional em 2021 entre os homens, uma nova estratégia de prova será colocada em prática a partir do próximo ano, ao lado do técnico Felipe de Siqueira, pensando nos Jogos de Paris (França), em 2024.

“A gente vinha estudando [a mudança] antes de Tóquio, mas achamos melhor não mexermos naquela época, porque toda mudança gera uma adaptação e não sabíamos como seria. Pensamos que naquele momento era melhor sermos mais tranquilos, mais resguardados. Tanto que deu certo. Agora, vamos aproveitar o treino de base [do novo ciclo] para trabalhar em cima disso e fazer uma boa tática de prova”, explicou Alison, à Agência Brasil.

Alisson dos Santos conquista medalha de bronze – Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br/Direitos Reservados

Alterações como essas demandam tempo e paciência, o que torna o novo ciclo de Piu – como o barreirista é conhecido – mais desafiador. Afinal, restam somente dois anos e meio até Paris. No caminho até a próxima Olimpíada, estão dois Mundiais de Atletismo. O primeiro deles, inicialmente marcado para 2020 e adiado devido à pandemia da covid-19, será de 15 a 24 de julho de 2022, na cidade norte-americana de Eugene. Em 2023, o campeonato ocorrerá entre 19 a 27 de agosto, em Budapeste (Hungria), seguido pelos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), com início em 20 de outubro.

“Eu não vou competir no Mundial Indoor [pista coberta, entre 18 e 20 de março, na capital sérvia Belgrado], então o ano que vem será mais tranquilo. É um Mundial a menos. Meu foco é todo no outdoor [céu aberto], brigando para bater recordes e atingir a meta de ser melhor a cada prova, chegar à final do Mundial e fazer um bom resultado, buscar um novo PB [sigla em inglês para personal best, ou melhor marca pessoal]. Continuar com essa constância de sempre evoluir, acertando detalhes”, projetou o barreirista.

Constância, aliás, foi a marca de Piu no último ciclo olímpico, mesmo competindo internacionalmente somente a partir de 2018, dois anos após os Jogos do Rio de Janeiro, aos 18 anos. Na ocasião, ele teve 49s78 como marca pessoal. Já em 2019, foi medalhista de ouro no Pan de Lima (Peru) com 48s45 e finalista do Mundial de Doha (Catar) com 48s15, chegando na sétima posição.

Alison explodiu de vez em 2021, correndo oito vezes abaixo dos 48 segundos e quebrando em seis delas o recorde sul-americano. Na final olímpica, o paulista cravou 46s72 e se tornou o terceiro mais rápido da história dos 400m com barreiras, superado apenas pelos atletas que ficaram à frente dele em Tóquio: o norte-americano Rai Benjamin (46s17) e o norueguês Karsten Warholm (45s94), que estabeleceu o novo recorde mundial. Para se ter ideia do nível da disputa, os três medalhistas teriam derrubado a marca recordista de Kevin Young, dos Estados Unidos, que durou 30 anos até ser quebrada por Warholm a um mês dos Jogos no Japão.

“Foi um ano mágico, de surpresas, gratidão, felicidade, conquistas e choro. De olhar para trás e ver que todo o sacrifício e batalha que a gente teve, tanto no começo da temporada, mas na pré-temporada também, valeram a pena. Vou levar para a vida as experiências, oportunidades e apoio que tive esse ano. Fomos muito constantes nos resultados e conseguimos ser impecáveis em algumas provas”, concluiu o brasileiro.

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Rio terá R$ 750 milhões para ampliar coleta e tratamento de esgoto

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A cidade do Rio de Janeiro vai receber R$ 712,3 milhões em recursos do governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional. Os investimentos serão aplicados na implantação do sistema de esgotamento sanitário da Área de Planejamento 5 (AP-5) da zona oeste do município. Haverá ainda a contrapartida de R$ 37,4 milhões aplicados pelo governo estadual.

O anúncio foi feito hoje (29) pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em cerimônia no Palácio Guanabara. A medida vai beneficiar cerca de 1,5 milhão de habitantes da região.

O ministro destacou que o Rio é uma cidade “acolhedora e cartão postal do país”, que abraça a todos que a visitam. Ele reafirmou o compromisso do governo federal em atacar a “pior e mais evidente tragédia ambiental que o país enfrenta, que é a falta de tratamento de esgotos e de água tratada para milhões de brasileiros”.

Marinho agradeceu a aprovação pelo Congresso Nacional do Marco Legal do Saneamento Básico, que permitiu a mudança nos investimentos do setor. “Quero agradecer pela mudança efetuada na questão do marco do saneamento, que representa a virada nos investimentos e na percepção daqueles que empreendem e investem no nosso país.”

Leilão

De acordo com Marinho, já foram concedidos quase R$ 70 bilhões em investimentos e outorgas, principalmente relacionados à Cedae do Rio de Janeiro. Nesta tarde, será realizado o leilão da segunda fase de concessão dos serviços públicos de saneamento da companhia, na B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo.

“Não tenho dúvida de que a virada feita no Parlamento brasileiro vai permitir, em 2033, alcançarmos a universalização dos serviços de água e esgotos no país”, afirmou.

O ministro classificou como ambiciosa a meta para 2033, mas acrescentou que grande parte da população será beneficiada. “É uma meta ambiciosa. Estamos falando em propiciar tratamento de esgoto para mais de 100 milhões de brasileiros. Sobretudo levar dignidade, cidadania, esperança, saúde para um grande contingente à margem dessa situação. Além de tudo, isso pode significar também um marco civilizatório. O Brasil certamente será um outro país a partir das mudanças de paradigmas e conceitos”, completou.

Para Marinho, os recursos disponibilizados para ampliação do esgotamento sanitário na região oeste do Rio de Janeiro são importantes, porque demonstram o compromisso da Cedae em continuar como uma empresa a serviço da população da cidade, preocupada com o tratamento de seus afluentes, com qualidade e segurança, para uma região que precisa de atenção, que é a região oeste. É Bangu, é Campo Grande. São regiões populosas que certamente vão se regozijar com o presente neste fim de ano”, concluiu.

Para o governador Cláudio Castro, o saneamento básico é um item que representa dignidade do cidadão e reduz o impacto no sistema de saúde ao melhorar diretamente a qualidade de vida da população. “Por isso, o  investimento de quase R$ 800 milhões, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, é fundamental, porque é uma forma de justiça social”, destacou.

Agência Brasil –