Pavilhão Brasil na Expo Dubai já recebeu 233 mil visitantes

Ao longo do primeiro mês da Expo Dubai, o Pavilhão Brasil contabilizou 233 mil visitas. O recorde de público ocorreu na Semana do Espaço, de 17 a 23 de outubro, com o pico de movimento no dia 21, quando 20,5 mil pessoas estiveram no local. A previsão é que 2,5 milhões de visitantes circulem pelo pavilhão até março de 2022.

A Semana do Espaço, que impulsionou as visitas, promoveu encontros e conferências envolvendo a participação do Brasil no setor aeroespacial. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações organizaram uma exposição temporária que apresentou protótipos de satélites brasileiros.

De acordo com a Apex-Brasil, o Pavilhão Brasil está entre os dez mais visitados por crianças na Expo Dubai. Ao longo dos seis meses de evento, o espaço de quase 4 mil metros quadrados (m²) promete uma imersão em visões, sons e cheiros do país – incluindo uma lâmina d’água representando rios e lagos brasileiros, por onde os visitantes podem caminhar.

Até março de 2022, o pavilhão deve receber delegações das três esferas públicas, além de empresários, investidores, startups, empreendedores e representantes setoriais. Ao todo, serão nove fóruns temáticos de negócios, 150 oportunidades de investimentos apresentadas ao mercado e 94 eventos de atração de investimentos de grande porte.

O pavilhão também promove destinos brasileiros no intuito de alavancar o turismo no país. Além da experiência sensorial e estética promovida pela arquitetura e decoração do local, chefs brasileiros apresentam culinárias típicas de biomas como cerrado, Pantanal, caatinga e Amazônia. Os cafés também serão destaque, com degustação e shows de baristas.

Anunciada como o maior evento internacional aberto ao público desde o início da pandemia, a Expo Dubai acontece com um ano de atraso por causa da covid-19. A última edição foi em Milão, em 2015, e a próxima está prevista para 2025 nas cidades japonesas de Osaka e Kansai.

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Fiocruz: passaporte de vacina é indicado para ambiente de trabalho

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reiterou a importância do passaporte vacinal no boletim do Observatório Covid-19 divulgado hoje (29) e indicou a exigência da imunização contra a covid-19 nos diversos ambientes de trabalho. O texto destaca que os benefícios da proteção coletiva não são só para os trabalhadores, mas para suas famílias, crianças, colegas de trabalho e para a comunidade. 

“Em um momento em que muitos defendem o direito de não se vacinar, defendemos o direito da maior parte da população, que incorporando os cuidados preconizados, deseja retomar, da forma mais segura possível, suas rotinas no trabalho, escolas, universidades, cinemas, teatros, estádios de futebol, academias, restaurantes, lojas comerciais e tantos outros espaços”, diz o texto, que considera fundamental que empregadores e trabalhadores avancem conjuntamente em campanhas, estimulando e induzindo a adoção do passaporte de vacinas nos diversos ambientes de trabalho.

“Estamos ainda em uma pandemia e, em nome da proteção coletiva, consideramos legítimas as restrições de empregadores, escolas, companhias de transporte, estabelecimentos culturais e comerciais à circulação de pessoas não vacinadas nos seus espaços.”

A Fiocruz argumenta que, considerando experiências internacionais, a vacinação em massa deve ser associada à implementação do passaporte vacinal e medidas como o uso de máscaras em locais fechados e abertos com aglomeração, distanciamento físico e higiene constante das mãos. Além disso, os pesquisadores da fundação reafirmam a importância de manter a qualidade do ar no ambiente de trabalho.

“Não podemos deixar de assinalar que cabe a empregadores, gestores de escolas, empresas de transporte e estabelecimentos culturais e comerciais, cuidados no sentido de garantir as melhores condições ambientais desses espaços, com adequações para a instalação de filtros e melhor circulação do ar”.  

O boletim alerta ainda que o relaxamento das medidas de distanciamento físico tem aumentado a concentração de pessoas em ambientes fechados e preveem que essa circulação tenderá a crescer ainda mais nos meses de novembro e dezembro, com as festas de fim de ano. 

Estabilidade

A análise divulgada hoje mostra que a pandemia continua em um quadro de estabilidade de novos casos e óbitos. No período de 10 a 23 de outubro, o número de novos diagnósticos subiu 2,7% ao dia, enquanto o de óbitos caiu 0,1%. 

“Considerando a série histórica recente, os dados mostram a manutenção da tendência de redução dos impactos da Covid-19 no país, que vem se mantendo numa taxa de decréscimo entre 1 e 2 % ao dia ao longo das últimas 18 semanas”. 

Em relação às internações, o boletim mostra que 25 estados estão fora da zona de alerta, com menos de 60% dos leitos de terapia intensiva ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS). As únicas exceções são o Distrito Federal e o Espírito Santo, ambos com o percentual de 71%. Com a queda no número de internações, o número de leitos destinados ao tratamento de quadros de covid-19 tem sido reduzido em todo o país.

População vacinada

A Fiocruz chama a atenção que, apesar de o Brasil já ter 53% da população com esquema vacinal completo, alguns estados estão longe da marca de 50% da população com duas doses ou dose única. São Paulo é o estado que lidera a vacinação, com cerca de 80% da população com a primeira dose e 65% com a segunda dose ou dose única. 

Mato Grosso do Sul (62,9%), Rio Grande do Sul (57,1%), Santa Catarina (54,5%), Paraná (53,9%), Espírito Santo (52,8%) e Minas Gerais (50,7%) também estão com mais da metade da população com esquema vacinal completo. Já Roraima (28%) e Amapá (27,4%) não superaram os 30%.

Idosos são oito em cada 10 mortes

O boletim mostra que a proporção de idosos entre as mortes por covid-19 atingiu 81,9%, o maior percentual desde o início de 2021. O aumento dessa proporção vem ocorrendo de forma progressiva conforme a vacinação avança na população adulta e, diante disso, a Fiocruz recomenda que a idade precisa ser considerada como um aspecto de vulnerabilidade, que requer manejo clínico e vigilância diferenciados.

Segundo o boletim, a probabilidade de um idoso internado por covid-19 ir a óbito é 2,5 vezes maior que um adulto, o que exige medidas para evitar o atraso diagnóstico. “A observação de sintomas por faixa etária precisa ser pesquisada, e a resposta dos idosos aos protocolos de tratamento de adultos precisa ser avaliada”, dizem os pesquisadores, que recomendam: “Para aqueles que ainda não fizeram a dose de reforço, a recomendação é que atualizem seus esquemas vacinais com urgência”.  

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Diretoria da Anvisa defende uso de máscaras faciais

Na contramão de governos estaduais e municipais que já anunciaram ou discutem a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras faciais, dirigentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destacaram, hoje (29), a importância das pessoas continuarem adotando as medidas não-farmacológicas contra a covid-19.

“Mantemos, em todas as nossas considerações, a importância das medidas não-farmacológicas de enfrentamento à pandemia, tais como evitar aglomerações, usar máscaras e a boa higienização das mãos”, disse o diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, durante a reunião em que membros da diretoria colegiada aprovaram novas regras para a retomada das viagens em cruzeiros marítimos pela costa do Brasil, a partir da próxima segunda-feira (1).

“Esta tríade, em aditamento ao advento da vacinação, tem tornado possível a gradual e responsável retomada das atividades [econômicas], mas temos que manter como nosso norte os alertas dos organismos nacionais e internacionais”, disse Torres, acrescentando que, apesar do avanço da vacinação e da consequente diminuição dos números de mortes e de novos casos da doença, a pandemia ainda não terminou.

Relator do protocolo que define as obrigações das companhias marítimas, tripulantes, viajantes, terminais de passageiros marítimos e do poder público, o diretor Alex Machado Campos reafirmou o que já havia dito ontem (28), durante audiência pública da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de enfrentamento à covid-19.

“Eu disse que preocupava muito a Anvisa a associação entre a retomada de inúmeras atividades e o fim de protocolos [sanitários]. Ou mesmo com [a ideia de] que a pandemia chegou ao fim. Isso é algo temerário. As coisas não podem ser confundidas”, alertou Alex Machado, defendendo a manutenção do uso de máscaras e das demais recomendações das autoridades sanitárias mundiais.

“A tão necessária retomada [das atividades econômicas e sociais] deve ter como condicionante e sustentáculo os protocolos. O momento é de alerta, de precaução. É muito prematuro qualquer movimento no sentido de [flexibilizar ou suspender] protocolos que compuseram um conjunto de medidas exitosas”, acrescentou o diretor da agência reguladora, para quem a vacinação, embora fundamental para debelar a crise e salvar vidas, ainda não pode ser recomendada isoladamente.

“As vacinas são um grande instrumento, mas é a composição delas com as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento, que, a rigor, começa a surtir efeitos”, disse Alex Machado.

A diretora Cristiane Rose Jourdan também expressou preocupação com o que classificou como “precipitações”. Ao falar sobre a importância do protocolo que a Anvisa estabeleceu para tentar assegurar a proteção dos passageiros e tripulantes de cruzeiros marítimos, a diretora deixou claro que a população ainda precisa tomar cuidado.

“Estamos diante de uma redução significativa dos números da pandemia do novo coronavírus em grande parte do globo. Nesse cenário, tendo em vista o percentual da população vacinada, a tendência é a volta à normalidade. É o que esperamos. Só que, em contraponto à tendência otimista, a Organização Mundial de Saúde já alerta para o surgimento de variantes e até de reversão da queda do número de casos, mesmo em países com grandes percentuais de pessoas vacinadas. Portanto, vejo com um viés de preocupação qualquer precipitação, uma vez que ainda não vencemos a pandemia e estamos na expectativa dos acontecimentos futuros com relação à imunidade global”, disse Cristiane.

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Anvisa define regras para a volta dos cruzeiros marítimos

A  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (29) regras sanitárias para viagens em cruzeiros marítimos pela costa do Brasil. A três dias do início da temporada 2021/2022, já autorizada pelo governo federal, o protocolo da agência reguladora estabelece os requisitos gerais para embarque e desembarque de passageiros, bem como os procedimentos a serem cumpridos por viajantes, tripulantes nos terminais de embarque e desembarque.

Entre as principais condicionantes para a retomada das atividades, suspensas desde março do ano passado, estão a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-, à exceção de crianças e pessoas não elegíveis a receber o imunizante. 

“Partimos do pressuposto de que, apesar de a vacinação não garantir 100% de imunidade, ela reduz o risco e diminui a possibilidade de um quadro mais grave da doença”, disse o gerente-geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa, Nélio Cézar de Aquino.

Caberá às agências marítimas cobrar dos viajantes a apresentação de documento comprovando a vacinação, bem como aplicar o teste de identificação de covid-19 e um formulário relatando sintomas gripais ou se teve contato com pessoa infectada pelo novo coronavírus antes da viagem. O documento deve ser preenchido até seis horas antes do embarque.

Nos terminais de passageiros e a bordo, viajantes e tripulantes devem usar máscara e respeitar o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro. A ocupação do navio não deve exceder a 75% de sua capacidade máxima e as operadoras marítimas devem se submeter a testes de covid-19 diariamente. Ao menos 10% dos funcionários em contato com os passageiros devem ser testados regularmente.

As companhias devem submeter à aprovação da Anvisa, previamente, protocolos operacionais de cada embarcação. Além disso, durante as viagens, terão que enviar à agência, diariamente, um informe sobre o estado de saúde de todas as pessoas a bordo. “O dado será público e compartilhado principalmente com os municípios onde os viajantes irão desembarcar. É uma forma de monitorarmos a embarcação constantemente, mesmo quando ela estiver em alto-mar”, disse  Aquino.

Sinalização

Os ambientes do navio deverão estar sinalizados com suas respectivas lotações. As companhias ficam obrigadas a disponibilizar álcool em gel aos funcionários e viajantes, bem como a apresentar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Os serviços de alimentação só poderão funcionar na forma de buffets atendidos por funcionários devidamente paramentados. Eventos musicais e sociais só poderão ocorrer em ambientes abertos, respeitando o distanciamento de 1,5 metro entre diferentes grupos de pessoas que não estejam viajando juntas.

A embarcação deve ter uma estrutura adequada para atender viajantes e tripulantes, com equipe de saúde treinada, além de equipamentos e insumos para atendimento dos viajantes. Além disso, deve haver um plano para desembarque emergencial de pessoas que precisem de atendimento em terra.

Dependendo do número de casos a bordo, existe a possibilidade da embarcação não poder operar e ter que ficar em quarentena. “Portaria do Ministério da Saúde já prevê o nível do risco disto ocorrer”, afirmou Aquino. O gerente-geral destacou a obrigação do comandante do navio comunicar qualquer ocorrência às autoridades sanitárias.

“Sabemos que existe a possibilidade de ocorrerem casos de covid-19 a bordo”, acrescentou o gerente-geral, Ele explicou que a regulação do setor é um “trabalho bastante árduo”, mesmo com o Ministério da Saúde já tendo definido os critérios gerais para o funcionamento do setor. Ontem, a pasta publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 2.928, estabelecendo as regras e condições de isolamento em casos de covid-19 durante as viagens.

Aquino destacou que tanto a atividades nas embarcações, como nos terminais de passageiros, poderão ser suspensas a qualquer momento, caso a Anvisa identifique riscos à saúde pública ou em virtude de descumprimento das normas, que também poderão ser revistas conforme a necessidade.

“Navios de cruzeiros são ambientes confinados e há um risco inerente à atividade. Estamos em cenário de poucas certezas, pois não sabemos exatamente como vai funcionar o ecossistema, como será o cenário epidemiológico em embarcações, considerando o cenário atual local.”

Relator do documento, o diretor Alex Machado enfatizou que a observância dos protocolos sanitários são importantes, mas não subtraem o risco inerente à atividade. “Autoridades do mundo todo não têm dúvidas de que, em um navio de cruzeiro, o risco de transmissão e de infecção pela covid-19 é de moderado a alto”, disse.

O diretor destacou que cada terminal de passageiros deverá ter seus próprios protocolos de planos de contingência, com funcionários treinados e orientação clara. Além disso, ficam vedados embarques e desembarques simultâneos de navios, de forma a não evitar aglomerações.

O protocolo da Anvisa também permite aos viajantes descer para conhecer as cidades onde a embarcação atracar, mas deverão estar acompanhados por funcionários treinados e aptos a cobrar dos viajantes o cumprimento a todas as regras não-farmacológicas, como uso de máscaras e distanciamento social. 

Neste caso, a autorização para desembarque fica sujeita às condições epidemiológicas locais. Conforme já estabelecido pelo Ministério da Saúde, as autoridades dos estados e municípios que recebem os cruzeiros também devem apresentar seus próprios planos de operação.

Ao votar a favor das propostas, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barras Torres, ressaltou que, sem os devidos cuidados, o ambiente confinado tende a tornar-se propício à disseminação de doenças.

“Daí toda a cautela, todo o rigor das medidas apresentadas. Estamos diante de um processo novo, dinâmico, que faz com que aquilo que hoje damos como certo pode ser questionado amanhã. Estaremos sempre prontos para rever ou até mesmo tornar sem efeito decisões anteriores.”

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Dia do Livro: conheças as principais bibliotecas públicas de São Paulo

Salas de leitura, estantes apinhadas de livros, rodas de conversa sobre literatura, encontro com autores, atividades culturais, exposições, e não param por aí as possibilidades de programação de uma biblioteca.

Na cidade de São Paulo, são mais de cem unidades que fazem parte do sistema público municipal. No Dia Nacional do Livro, celebrado hoje (29), a Agência Brasil apresenta as principais bibliotecas paulistanas e alguns dos atrativos desses espaços que levam ao mundo da leitura.

São 51 bibliotecas públicas em bairros, além disso, a prefeitura mantém a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, a Biblioteca Jayme Cortez do Centro Cultural da Juventude, a Biblioteca José Paulo Paes do Centro Cultural da Penha, a Biblioteca Mário de Andrade, as bibliotecas do Centro Cultural São Paulo, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, a Biblioteca do Arquivo Histórico e as bibliotecas dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), que somam 58.

A Biblioteca Mário de Andrade é a maior da capital paulista e ocupa um prédio inteiro na região central, ao lado da Praça Dom José Gaspar e próximo à estação Anhangabaú do Metrô. Foi fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, e é a segunda maior biblioteca pública do país, superada, apenas, pela Biblioteca Nacional. A unidade tem catálogos para consulta de acervo on-line, integrando todas as bibliotecas municipais, além de catálogo de obras raras.

A Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, como o nome já diz, é dedicada a crianças e adolescentes. O acervo tem mais de 68 mil exemplares, com livros de literatura e informação, revistas, multimídia, entre outros. A maior parte das obras pode ser emprestada, basta fazer uma matrícula na biblioteca. Para quem gosta de quadrinhos, a Gibiteca é um lugar especial para encontrar álbuns, gibis, mangás e RPG. Na coleção de obras raras, o visitante pode encontrar um acervo referente à vida e à obra de Monteiro Lobato, com cerca de 4,5 mil itens.

No Centro Cultural São Paulo (CCSP), na Rua Vergueiro, há, na verdade, um conjunto de bibliotecas. A Biblioteca Pública Municipal Sérgio Milliet é a segunda maior da cidade e é constituída por um acervo multidisciplinar com mais de 110 mil títulos. Uma das seções da Sérgio Milliet é a Coleção de Artes Alfredo Volpi. O espaço abriga o acervo de artes do CCSP, proveniente da Biblioteca Mário de Andrade e do Departamento de Informação e Documentação Artísticas (Idart).

Na Gibiteca Henfil, o visitante vai encontrar uma coleção com mais de 10 mil títulos entre álbuns de quadrinhos, gibis, periódicos e livros sobre HQ. O centro cultural também abriga a Biblioteca Pública Municipal Louis Braille, que foi pensada para atender pessoas com deficiência visual. São cerca de cinco mil títulos, entre livros em braille e audiolivros. A unidade também disponibiliza computadores e scanners com programas específicos para a acessibilidade. O CCSP tem também uma Sala de Leitura Infantojuvenil, um espaço voltado à formação de leitores.

Para pessoas interessadas em documentos históricos, a Biblioteca do Arquivo Histórico apresenta detalhes sobre a cidade de São Paulo, com cerca de 7 mil livros, hemeroteca com 6,7 mil exemplares de periódicos e um arquivo de recortes de jornais e revistas com cerca de 900 pastas, sobre a história dos bairros, dos edifícios e da cidade, segundo informações do Sistema de Bibliotecas Municipais. Coleção de Diário Oficial do Município e atas da Câmara de Vereadores também podem ser encontrados nesta unidade, que fica próximo ao Metrô Tiradentes.

 

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Morre Geraldo Brindeiro, ex-procurador-geral da República

Morreu na manhã de hoje (29), em Brasília, o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, aos 73 anos, vítima da covid-19. Brindeiro atuava como subprocurador-geral da República e era o mais antigo ainda em atividade no Ministério Público Federal (MPF).

A informação foi confirmada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O presidente da entidade, Ubiratan Cazetta, lamentou a morte do colega. “Com tristeza, comunico o falecimento, hoje, em Brasília, de nosso colega Geraldo Brindeiro, que ocupou o cargo de Procurador-Geral da República por 8 anos”, disse Cazetta, no Twitter.

“Colega de trato gentil e bastante leal, Geraldo Brindeiro foi, dentre outras coisas, responsável pela construção da sede atual da PGR, além de ter promovido diversos concursos de ingresso na carreira, ampliando em muito o MPF”, acrescentou.

Brindeiro foi escolhido para o cargo máximo da Procuradoria-Geral da República pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e ocupou o cargo entre 1995 a 2003. Tornou-se, inclusive, alvo de críticas de partidos de oposição, que deram a ele o apelido de “engavetador-geral da República” por não dar prosseguimento a várias denúncias que recebia contra parlamentares e contra o próprio presidente.

Pernambucano do Recife, Brindeiro formou-se na Faculdade de Direito da capital do estado, em 1970. Em 1982 e em 1990, respectivamente, foram-lhe conferidos os títulos de Mestre em Direito (Master of Laws – LLM) e Doutor em Direito (Doctor of the Science of law – JSD) pela Universidade de Yale nos Estados Unidos.

Assumiu o cargo de procurador da República em 1975, sendo promovido a subprocurador-geral da República em 1989. Entre 1995 e 2003, exerceu o cargo de procurador-geral da República, auxiliando na concretização do Ministério Público Federal após a Constituição de 1988.

Brindeiro também foi professor de Direito Civil e de Direito Constitucional na Universidade do Distrito Federal (UDF) e na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Integrava o Instituto Brasileiro de Direito Constitucional e a Associação Brasileira de Constitucionalistas. Foi presidente da Associação Interamericana do Ministério Público (1998-2000) e do Instituto Ibero-Americano do Ministério Público (2000-2002), e vice-presidente da International Association of Prosecutors (1997-2004).

Notas de pesar

Em nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, lamentou o falecimento e citou a contribuição de Brindeiro para o Ministério Público. Ele era o procurador mais antigo em atividade no órgão. 

“Perdemos um valoroso colega, um homem que devotou a vida ao Ministério Público. Geraldo Brindeiro foi um incansável defensor da independência funcional, a própria e a dos colegas”, afirmou. 

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, também manifestou pesar pelo falecimento. 

“Recebemos com muita tristeza a notícia do falecimento do procurador da República Geraldo Brindeiro, que atuou por tantos anos junto ao STJ e também por oito anos como comandante do Ministério Público. Que Deus possa confortar a família e os amigos neste momento de perda”, declarou Martins. 

 

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Festival Curta Neblina começa nesta sexta com programação online

O Curta Neblina – Festival Latino-Americano de Cinema será totalmente online este ano. O evento começa nesta sexta-feira (29) e vai até o dia 7 de novembro. O festival, que está na oitava edição, é gratuito.

O homenageado deste ano é o ator Milton Gonçalves. Para isso, o festival promove a exibição do filme A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura, do qual o ator é protagonista.

Entre os destaques deste ano estão as exibições de curtas-metragens espanhóis e angolanos, além de uma mostra paralela com cinco filmes brasileiros. E, para refletir sobre a pandemia de covid-19, o evento promove ainda a Mostra Isolamento, com quatro curtas produzidos durante este período.

O festival promove ainda uma live (transmissão ao vivo) com a cineasta chilena Ana Edwards.

A programação de filmes e informações sobre o evento podem ser consultadas no site www.cachacafilmes.com/curtaneblina.

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Movimento de passageiros em aeroportos e rodovias aumentam no feriado

O feriado prolongado do dia de Finados deve intensificar a movimentação de passageiros nos terminais rodoviários do país, fazendo com que o mês de outubro termine com 2,7 milhões de passageiros transportados. A estimativa é da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).

De acordo com a associação, que reúne cerca de 100 empresas que operam serviços rodoviários regulares interestadual e internacional, caso a expectativa se confirme, o número representa um aumento de 157% em relação ao total de passageiros transportados no mesmo período do ano passado, quando foram computados 1,07 milhão de viajantes nas rodovias do país.

No Terminal Rodoviário Interestadual de Brasília, a estimativa do consórcio Novo Terminal, que administra a rodoviária, é de que de hoje (29) até o dia 3 de novembro, mais de 30,5 mil pessoas devem embarcar e desembarcar pelo terminal, tendo as cidades de São Paulo, Caldas Novas, Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza e Cuiabá como destinos mais procurados.

Medidas

A Abrati alerta para quem vai viajar neste feriado que, mesmo diante do arrefecimento da pandemia de covid-19, é preciso manter medidas sanitárias de proteção, como usar máscara, evitar aglomerações, lavar bem as mãos sempre que puder ou fazer uso constante de álcool em gel.

Caso algum passageiro apresente sintomas relacionado à covid-19 a recomendação é para que procure a empresa de ônibus para remarcar a viagem. A legislação diz que nesse caso o passageiro rodoviário tem prazo de até um ano para remarcar a data da passagem.

Aeroportos

Já em relação aos aeroportos, no período de hoje a quarta-feira (3) os voos comerciais regulares nos aeroportos administrados pela Infraero devem receber cerca de 776 mil passageiros, entre embarques e desembarques. O movimento representa aumento de 54% em relação ao registrado no mesmo feriado em 2020, quando receberam 503.629 passageiros.

A projeção foi elaborada a partir das programações informadas pelas empresas aéreas e comparou o estimado para 2021 com o mesmo feriado de 2020, quando houve redução nas atividades em função da pandemia.

Segundo a empresa, que administra 37 aeroportos no país, os dias de maior fluxo serão esta sexta-feira, com 147.446 viajantes, e a próxima quarta-feira, com 156.381. No período, também são esperadas 6.089 operações de pousos e decolagens.

A Infraero também lembra da necessidade de se adotar medidas sanitárias para conter a disseminação do vírus, como os uso obrigatório de máscara nos aeroportos e durante toda a viagem, higienização das mãos, manutenção do distanciamento social de pelo menos dois metros nos aeroportos.

Além disso, é recomendado que os passageiros cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de uma hora e meia para voos domésticos e três horas para voos internacionais. Nos casos de cancelamentos de voos e remarcações, a orientação é para que os passageiros façam contato direto com as empresas aéreas.

Em razão da pandemia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que para os voos realizados até 31 de dezembro de 2021, o prazo de reembolso é de 12 meses (contados da data do voo). Para os voos programados a partir de 1º de janeiro de 2022, o prazo de reembolso é de 7 dias, contados da solicitação do passageiro.

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Ministério prorroga campanha multivacinação em crianças e adolescentes

O Ministério da Saúde decidiu nesta sexta-feira (29) prorrogar a campanha de multivacinação em crianças e adolescentes, menores de 15 anos, até 30 de novembro. O objetivo da campanha é promover a mobilização social para a atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente (menores de 15 anos de idade).

Em meio a queda da cobertura vacinal desse público em queda, especialmente durante a pandemia de covid-19, a ação que começou no dia 1º de outubro, conta com a oferta de cerca de 18 imunizantes: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Até agora com mais de 3,2 milhões aplicadas São Paulo foi responsável pela maior parte delas ( 456.487), seguido da Bahia (283.230), Minas Gerais (261.673) e Ceará ( 226.298). Doses da meningocócica (444.491), febre amarela ( 349.551 ) e pentavalente (335.945) foram as mais procuradas, de acordo com o LocalizaSus.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas, que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI), são seguras e estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A atualização da situação vacinal, ressalta a pasta, aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Crianças menores de dois anos de idade foram as mais atingidas pela campanha, com mais 1,5 milhão de doses aplicadas.

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Metrô-SP distribui livros nas estações Artur Alvim e Tatuapé

Para celebrar o Dia Nacional do Livro, o Metrô de São Paulo está distribuindo, desde ontem (28), livros para os passageiros que passarem pelas estações Artur Alvim e Tatuapé, na zona leste da capital paulista. As duas estações ficam na linha 3-vermelha do Metrô. 

Segundo o Metrô, serão distribuídos dois mil livros em cada uma das estações, destinados a todos os públicos, inclusive livros em braile para pessoas com deficiência visual.

O objetivo da ação é incentivar a leitura. Em todos os exemplares há uma tarja na capa com a inscrição Leia-me e me Esqueça por Aí, para que os livros circulem e passem para outras pessoas.

A ação é parte do projeto Viajando na Leitura, da Secretaria Especial da Cultura.

Fonte Agência Brasil – Read More