Inmet prevê chuvas e temperaturas irregulares devido a La Niña

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que, durante a primavera, que começa amanhã (22), os efeitos do fenômeno climático La Niña se farão sentir moderadamente em parte do Brasil, podendo afetar a regularidade das chuvas, principalmente na faixa centro-norte do país.

“Estamos esperando [a ocorrência do] La Niña durante a primavera, mas [o fenômeno] deverá ser de curta duração e não muito intenso”, disse, hoje (21), a coordenadora de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa do Inmet, Márcia dos Santos Seabra, durante evento virtual em que o instituto, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tratou das perspectivas climáticas para a primavera deste ano.

Segundo a meteorologista, a probabilidade de que algumas condições climáticas associadas a La Niña ocorram durante a primavera é de 70%. E a tendência para o quarto trimestre do ano é que o volume de chuvas supere a média histórica em boa parte das regiões Centro-Oeste e Norte do país, mas fique abaixo da média na Região Sul e em partes de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, principalmente durante os meses de outubro e novembro, período em que a irregularidade das chuvas tende a ser maior. Já para a Região Nordeste, a previsão para a primavera indica chuvas iguais ou superiores à média histórica, com exceção de algumas localidades do sudeste do Piauí e do norte da Bahia, onde a precipitação pode ser abaixo da médica histórica da estação.

Ainda de acordo com Márcia, em novembro, a temperatura média deve ficar ligeiramente abaixo da média histórica em áreas da Região Sudeste e do leste da Bahia, o que também pode ocorrer no Amazonas, em dezembro. Ainda assim, em grande parte do restante do país, a temperatura deve ficar dentro da faixa normal, principalmente na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

O prognóstico, no entanto, depende da combinação de uma série de fatores capazes de influenciar o regime de chuvas, como as temperaturas na superfície do Oceano Atlântico, em particular na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da região Sul do Brasil.

Menos chuvas

Embora seja um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central brasileiro, uma menor precipitação pluviométrica vem sendo registrada ano após ano, já há muito tempo, conforme apontou a meteorologista.

“Desde 1961, durante a primavera, o volume de chuvas vem caindo em todo o Brasil. Essa tendência se acentuou a partir dos anos 2000, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”, acrescentou Márcia, destacando as consequências dessa situação para a Bacia do Rio Paraná, que abrange seis estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo), além do Distrito Federal, atende a cerca de 70 milhões de brasileiros e abastece a diversos grandes reservatórios d´água da região mais industrializada do país, incluindo Itaipu.

Desde maio deste ano, quando o Sistema Nacional de Meteorologia, formado por vários órgãos federais, emitiu um alerta de emergência hídrica motivado principalmente pelas escassez de chuvas na Bacia do Paraná, a situação na região hidrográfica vem piorando. Dados do Inmet revelam que, em 2020, as chuvas na região ficaram em torno de 350 mm abaixo da média. Já em 2021, o desvio, até 31 de agosto, já estava em torno de 300 mm abaixo da média, com tendência a piorar até o início das chuvas da primavera.

 

Já a Região Norte não apresenta tendência significativa de aumento ou diminuição de chuvas durante a primavera, enquanto a Região Sul é a única que mantém uma “ligeira tendência” de aumento da precipitação pluviométrica durante esta estação do ano.

Ao contrário das chuvas, a temperatura registrada a cada ano, durante a primavera, vem aumentando em todas as regiões do país desde 1961. Segundo o Inmet, os “desvios positivos de temperatura” começaram a ficar mais frequentes no início dos anos 2000, com uma única interrupção em 2012, ano em que houve um El Niño de forte intensidade.

“Quando analisado todo o período de 1961 a 2020, a variação total da temperatura no Brasil foi de 1,39°C, ou seja, uma elevação de 1,39°C de temperatura média nas primaveras. Como comparação, no mesmo período, o aquecimento no planeta foi de cerca de 1,59°C”, aponta o instituto em nota técnica divulgada pelo instituto.

 

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Vela: Brasil terá campeões olímpicos em evento-teste da Copa do Mundo

A seleção brasileira de vela inicia nesta quarta-feira (22) os treinamentos para o evento-teste da SSL Gold Cup, considerada a Copa do Mundo da modalidade. As disputas serão no Lago Neuchâtel, na Suíça, entre a próxima segunda-feira (27) e o dia 3 de outubro. A delegação nacional reúne dez atletas, entre eles os bicampeões olímpicos Robert Scheidt (que é o comandante da embarcação nacional), Martine Grael e Kahena Kunze.

“Temos uma equipe boa no papel, que precisa velejar bem junta. O Brasil tem uma oportunidade legal de contar com esse time. Montamos uma boa tripulação e agora precisamos nos entrosar”, disse Scheidt, maior medalhista do país em Olimpíadas, à assessoria da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).

“Reunimos talentos de diferentes áreas, mas formar um time é sempre um desafio. O mais importante agora é reunir o time, dividir as funções no barco. Formar a tripulação mesmo. Vai ser um aprendizado, pois nem todo mundo velejou nesse barco”, completou o bicampeão olímpico, que será o timoneiro da equipe.

Além de Scheidt, Martine e Kahena, a tripulação terá mais dois velejadores que defenderam o país na Olimpíada de Tóquio (Japão): Gabriel Borges e Henrique Haddad. Completam a equipe André “Bochecha” Fonseca (representante do Brasil em três edições dos Jogos), Joca Signorini (campeão da Ocean Race, mais antiga regata de volta ao mundo), Henry Boening Maguila, Alfredo Rovere e Juninho de Jesus.

O evento-teste com participação brasileira será o segundo da SSL Gold Cup e terá barcos de Argentina, Croácia, Estônia, Hungria, Israel, Omã e Suíça. O primeiro iniciou no último dia 13 e terminou no domingo (19), com vitória da África do Sul. Uma terceira disputa ocorrerá entre 11 e 17 de outubro, com embarcações de Espanha, Dinamarca, Polônia, Suécia, Áustria, Eslovênia, Peru e Sérvia.

A Copa do Mundo de vela será realizada entre maio e junho do ano que vem, também na Suíça. O torneio reunirá 56 equipes (uma por nação), que competirão em veleiros de 47 pés (14,30 metros de comprimento), cedidos pela organização. A ideia é que cada barco tenha os dez melhores velejadores do respectivo país.

“Um campeonato entre nações é muito legal. A vela finalmente terá o equivalente a uma Copa do Mundo de futebol. O objetivo é fazer o barco da forma mais simples possível. Se colocar muita tecnologia, cria-se dificuldade para velejar. Mas não é um barco fácil, pois terá uma série de detalhes. O que vai valer é a capacidade de a tripulação manusear os cabos e ajustar as velas”, destacou Bruno Prada, gerente da equipe brasileira e medalhista olímpico nos Jogos de Pequim (China) e Londres (Reino Unido).

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TV Unir é a nova afiliada da Rede Nacional de Comunicação Pública

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a TV Unir, da Universidade Federal de Rondônia, assinaram hoje (21) termo de afiliação da emissora à Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP/TV). A TV universitária, situada na cidade de Porto Velho, será a mais nova emissora a transmitir a programação da TV Brasil em sistema aberto de televisão para mais de 500 mil moradores do estado de Rondônia, por meio do canal digital 35.1.

Para o presidente da EBC, Glen Valente, parcerias como essa agregam valor não só para a empresa, mas também para todo o sistema público de comunicação. “O foco estratégico é a distribuição de conteúdo e informação e a expansão do sinal da TV Brasil”, informou. 

A reitora da Universidade Federal de Rondônia, Marcele Pereira, enfatizou que a cooperação representa um salto para a instituição, que passa a contar com os conteúdos de qualidade da EBC na programação da TV Unir. “A expansão da TV possibilitará a popularização da ciência por meio de produções feitas pela única universidade federal do território, divulgando projetos de pesquisa, como as fazendas experimentais da Unir, que levarão ao público a discussão sobre o agronegócio em Rondônia”, disse Marcele.

Celebração do Acordo de Cooperação de Adesão à Rede Nacional de Comunicação Pública de TV/EBC pela TV UNIR e Visita da Reitora, Marcele Regina , da Universidade Federal de Rondônia – UNIR – José Cruz/Agência Brasil

Criada em 2016, a TV Unir produz conteúdos educativos, e, ao se juntar à RNCP, passará a exibir também conteúdos da TV Brasil. A EBC – gestora da Rede Nacional de Comunicação Pública – oferecerá suporte técnico profissional à infraestrutura de comunicação e transmissão da TV universitária, dando projeção nacional ao conteúdo produzido na região.

O termo foi assinado na sede da EBC, em Brasília, e contou com a presença do presidente da empresa, Glen Valente, do Diretor Geral da EBC, Roni Baksys, da reitora da Universidade Federal de Rondônia, Marcele Pereira, e do assessor de Comunicação da Unir, Sandro Colferai.

Rede Nacional de Comunicação Pública de TV

Formada por 46 emissoras afiliadas e 4 emissoras próprias, a Rede tem o objetivo de difundir produções da TV Brasil e fortalecer a produção regional por meio do intercâmbio de conteúdo artístico e jornalístico.

Para participar da RNCP, as emissoras firmam contratos e acordos de cooperação em que se comprometem a transmitir a programação da EBC, que já conta com todos os recursos de acessibilidade, obrigatórios por lei, e a participarem de coberturas especiais. Em contrapartida, a EBC auxilia as emissoras em processos de outorga de canais, disponibiliza suporte técnico, capacitação e cessão de equipamentos.

Fonte Agência Brasil – Read More

Judô brasileiro terá equipe renovada em 1º torneio após Olimpíada

O ciclo olímpico dos Jogos de Paris (França) começa na próxima sexta-feira (24) para o judô brasileiro. O país terá oito representantes no Grand Prix de Zagreb (Croácia), primeira competição do circuito mundial desde a Olimpíada de Tóquio (Japão). O torneio será disputado até domingo (26) e vale até 700 pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês) ao campeão.

A delegação brasileira em Zagreb é jovem. Seis judocas têm, no máximo, 23 anos, enquanto o mais velho da equipe (Edu Lowgan Ramos, da categoria até 81 quilos) possui 26 anos. Quatro dos representantes do país na Croácia integraram o grupo de apoio da seleção olímpica em Tóquio, auxiliando os atletas nos treinamentos: Matheus Takaki (até 60 quilos), Guilherme Schmidt (até 81 quilos), Yasmin Lima (até 52 quilos) e Luana Carvalho (até 70 quilos).

“Pude participar dos mesmos treinos que a seleção principal e precisava estar tão preparado quanto eles para que pudesse agregar valor aos treinos. Foi muito intenso e aproveitei cada minuto”, afirmou, ao site da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Takaki, que disputa a primeira competição no circuito adulto e auxiliou a preparação de Eric Takabatake no Japão.

Número 35 do mundo, Schmidt é único brasileiro que será cabeça de chave no Grand Prix. A categoria dele, porém, é a única que terá um líder do ranking na disputa (o georgiano Tato Grigalashvili, atual vice-campeão mundial). Entre as mulheres, Yasmin é quem deverá ter a maior pedreira, já que pode ter pela frente a francesa Astrid Gneto, sétima na lista da IJF.

Os convocados

Matheus Takaki (até 60 quilos)
Michael Marcelino (até 73 quilos)
Guilherme Schmidt (até 81 quilos)
Edu Lowgan Ramos (até 81 quilos)
Natasha Ferreira (até 48 quilos)
Yasmin Lima (até 52 quilos)
Luana Carvalho (até 70 quilos)
Millena Silva (até 70 quilos)

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Ipiranga leva check-up de saúde ao interior do Rio de Janeiro e de São Paulo

Programa Saúde na Estrada passa pelas cidades fluminenses de Tanguá, Sapucaia, Três Riose Resende antes de seguir para Queluz

Após passar por Minas Gerais, o programa Saúde na Estrada, da Ipiranga, chega ao interior do Rio de Janeiro no dia 20 de setembro. Até o dia 23 a ação estará em uma cidade fluminense por dia, partindo de Tanguá, passando por Sapucaia, Três Rios e Resende antes de chegar a Queluz, em São Paulo, no dia 24. O programa vai oferecer gratuitamente, em postos localizados em rodovias, diversos exames de saúde. Caminhoneiros, motoristas, viajantes e moradores das comunidades próximas podem visitar as unidades e realizar um check-up básico (glicemia, pressão e visão), além de receberem orientações de prevenção à Covid-19. As consultas serão realizadas das 8h às 17h.

Para uma análise completa da avaliação de peso corporal, o público poderá realizar os testes da balança de bioimpedância e o do IMC (Índice de Massa Corporal), que detecta dados como taxa metabólica, quantidade de água no corpo e massa livre de gordura, entre outros indicadores. O programa, adaptado ano passado para apoiar no combate à pandemia, oferece também testes rápidos de Covid-19 e distribui kits de higiene. As instalações têm capacidade de atendimento de mil pessoas por dia.

Nas ações, todas as precauções estão sendo seguidas conforme orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). O cuidado com a saúde e a segurança dos participantes e da equipe de apoio tem sido redobrado, com o uso de aventais descartáveis de manga longa TNT 40, máscaras de proteção confeccionadas em policarbonato e acrílico cristal, com espessura de 0,5 mm e respirador facial PFF2 profissional, além dos equipamentos já normalmente empregados nas operações do Saúde na Estrada.

“Com o Saúde na Estrada, iniciativa que nos enche de orgulho, temos alcançado números impressionantes na disponibilização de serviços de saúde ao público em um momento bastante delicado para a sociedade. Com essa nova temporada da ação, reforçamos nossa parceria com os caminhoneiros e com as comunidades que estão presentes no dia a dia de nossas operações”, afirma Sidnei Braz, gerente executivo de Negócios Rede|Rodovia da Ipiranga.

O programa social da Ipiranga Saúde na Estrada, que existe há mais de dez anos e já atendeu a mais de 550 mil pessoas, ainda distribui material informativo com dicas de saúde e de prevenção de doenças. Além disso, os caminhoneiros têm acesso a conteúdo para conscientização sobre combate à violência sexual de crianças e adolescentes nas estradas. A Ipiranga é signatária do Pacto na Mão Certa, que tem como objetivo promover campanhas para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras.

SERVIÇO – PROGRAMA SAÚDE NA ESTRADA

20 de setembro de 2021
Auto Posto Jr Tanguá Ltda
Rodovia BR 101, KM 277
Chácaras Pinhão – Tanguá – RJ

21 de setembro de 2021
Posto de Serviço Souza e Souza Ltda
Rodovia BR 393, 12.700, KM 127
Centro – Sapucaia – RJ

22 de setembro de 2021
Posto Ipirangão de Três Rios Ltda
Rodovia BR 040, KM 16
Vila Isabel – Três Rios – RJ

23 de setembro de 2021
Posto Sol da Dutra Ltda
Rodovia Presidente Dutra, S/N, KM 304
Paraíso – Resende – RJ

24 de setembro de 2021
Posto Estrela da Dutra Ltda
Rod. Pres. Dutra, Km 6
Palha – Queluz – SP

Ventos de mais de 70 km/h atingem o Rio e provocam transtornos

Devido à chegada de uma massa pré-frontal, massa de ar quente que antecede uma frente fria, a região metropolitana do Rio foi atingida por rajadas de vento superiores a 70 quilômetros por hora (km/h), provocando diversos transtornos à cidade e aos moradores.
 
O município do Rio entrou em estado de mobilização às 15h20, devido aos registros de vento forte na Base Aérea de Santa Cruz (57,4 km/h),na zona oeste, no Aeroporto do Galeão (68,5 km/h), na Ilha do Governador,  e no Aeroporto Santos Dumont (64,8 km/h), na região central da cidade.
 
Por medida de segurança, devido à ventania, no vão central da Ponte Rio-Niterói, houve interdição nos dois sentidos, às 14h40. O fechamento da ponte durou 41 minutos e foi liberada ao tráfego novamente às 15h21. Os carros estão fazendo a travessia com a velocidade reduzida para evitar transtornos.
 
Em função dos fortes ventos que atingem a região metropolitana do Rio, a circulação dos trens do ramal da SuperVia foi suspensa nos ramais Japeri, Santa Cruz, Belford Roxo e Saracuruna e nas extensões Paracambi, Vila Inhomirim e Guapimirim.
 
A ventania provocou também queda de árvores em vários pontos da região metropolitana do Rio. A Rua Leopoldo Bulhões, na zona norte, está interditada no sentido Bonsucesso devido à queda de árvore na altura do nº 31. A Companhia de Limpeza Urbana da prefeitura foi acionada para cortar os galhos da árvore e liberar o trânsito para os veículos. Na Rua Capitão Salomão, no bairro do Humaitá, uma árvore caiu sobre dois carros. Os bombeiros do quartel central informaram que foram mobilizados para diversos pontos da cidade, devido a queda de árvores.
 
A Marinha informou que o mar está de ressaca, e os banhistas e embarcações de pequeno porte devem evitar entrar na água.
 
A concessionária de energia Light informou que vários bairros estão às escuras, devido à ventania.

Fonte Agência Brasil – Read More

Estado do Rio de Janeiro tem ações em comemoração ao Dia da Árvore

Na data em que se comemora o Dia da Árvore no Brasil, em 21 de setembro, vários eventos no estado do Rio de Janeiro lembram da necessidade da conservação do meio ambiente e da manutenção da biodiversidade.

Em um deles, o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Leonardo Soares, e o secretário de Estado de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, plantaram as primeiras mudas do projeto lançado hoje pela Cedae para recuperar a mata ciliar do Rio Guandu. A meta é plantar 1 milhão de árvores em cinco anos, em uma faixa de 500 hectares.

O plantio de hoje foi na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Engenheiro Pedreira, um bairro de Japeri, na Baixada Fluminense e contou com participantes do programa socioambiental Replantando Vida.

Pau-Brasil

Também em comemoração ao Dia da Árvore, a equipe do Horto Municipal Carlos Guinle, em Teresópolis, na Região Serrana, fez o plantio do primeiro exemplar de pau-brasil da unidade. A árvore, que dá nome ao país e é típica da Mata Atlântica, já tem 2,5 m e poderá alcançar até 15 m. O Horto Municipal Carlos Guinle, que é administrado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, funciona de terça a domingo e feriados, das 8h às 16h.

Doação de sangue

Outra ação incentiva a doação de sangue. Uma nova campanha do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) vai converter o número de bolsas de sangue coletadas em mudas de árvores urbanas. Chamada Sangue é Vida, a campanha tem por objetivo, além de estimular a doação de sangue, destinar mudas para regiões menos arborizadas da cidade. 

A campanha Sangue é Vida começou hoje e vai até 4 outubro, Dia da Natureza. “Ao final, o número de mudas será contabilizado com base no total de doadores no período. Essas mudas serão plantadas nas áreas selecionadas pela Fundação Parques e Jardins, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente. Atualmente a cidade do Rio conta com um déficit de 1 milhão de árvores urbanas, principalmente nas zonas norte e oeste”, informou a secretaria de Estado de Saúde (SES).

O Hemorio é vinculado à SES e responsável pelo abastecimento das principais emergências, maternidades e unidades de saúde da capital. Além disso, quando necessário, envia sangue para hospitais em todo o estado. “Todo o sangue doado é usado principalmente em grandes emergências como acidentes de trânsito, em cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas”, afirmou a secretaria.

Segundo o Hermorio, para atender a demanda dos pacientes do estado são necessárias pelo menos 300 novas bolsas de sangue por dia. No último ano, com o efeito da pandemia, a média diária de coletas caiu para 210.

Para doar sangue, a pessoa deve ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Os jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais.

Quem já teve covid-19 só pode fazer a doação de sangue 30 dias após ter se curado da doença. Já no caso das vacinas, quem recebeu a CoronaVac pode doar 48h depois da aplicação. Para os outros imunizantes, o prazo é de uma semana.

Os doadores não precisam estar em jejum, mas é necessário evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Além disso, não podem ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Eles também não podem ter tido hepatite após os 10 anos, nem estar expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como sífilis, Aids, hepatite e doenças de chagas. Mulheres grávidas ou amamentando e usuários de drogas não podem doar sangue.

Fonte Agência Brasil – Read More

Ministro da CGU diz que não houve omissão na negociação da Covaxin

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, nesta terça-feira (21), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, defendeu-se das acusações de prevaricação e omissão em relação ao governo federal no caso da negociação para a compra da vacina Covaxin entre o laboratório indiano Bharat Biotech e o Ministério da Saúde.

As acusações foram feitas pelo presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), na semana passada. “Fui acusado de maneira irresponsável de prevaricação”, afirmou. “Observando as falas na CPI, verifiquei que não foi apresentado qual ato de ofício previsto em lei este ministro de Estado deixou de praticar”, destacou Rosário. “Nem mesmo a existência de algum interesse ou sentimento pessoal que justificasse essa omissão”, acrescentou o ministro.

Ainda em sua fala inicial, o chefe da CGU ressaltou que, desde 2019, Marconny Albernaz Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos, está sob investigação pelo órgão. Segundo o ministro, apurações levam tempo, além do fato de o acesso a informações seguir protocolos legais, já que as investigações estão sob sigilo. A suspeita da CPI é que Marconny Faria tenha atuado para garantir vitórias da Precisa em licitações. A empresa intermediou o contrato com o Ministério da Saúde para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin ao custo de R$ 1,6 bilhão. A operação foi cancelada após denúncias de irregularidades trazidas pela comissão.

Segundo o ministro, a CGU teve conhecimento apenas em junho deste ano, pela imprensa, de suspeitas do envolvimento da Precisa em atividades suspeitas no Ministério da Saúde. A CGU solicitou, então, o compartilhamento de informações. A autorização veio em 8 de julho, após decisão judicial.

De acordo com Wagner Rosário, o conteúdo do celular de Marconny sobre a Precisa foi separado em 31 de março deste ano. O tempo de análise foi de cinco meses, e o protocolo no sistema do CGU foi feito em agosto. O ministro afirmou ainda que não houve prevaricação porque não há medidas legais pendentes. “A licitação em que houve tentativa de interferência pelo grupo de Marconny Albernaz foi cancelada e não foi usado nenhum real dos cofres públicos”, destacou Rosário durante a reunião, que teve momentos de tensão e bate-boca.

À CPI, Wagner Rosário disse ainda que a operação que teve como alvo o lobista corre em segredo de Justiça. Ele pontuou que, para evitar vazamentos, as informações colhidas ficam a cargo apenas dos servidores envolvidos, por isso, ele não tinha conhecimento do assunto.

Sobrepreço

Rosário afirmou que não houve superfaturamento ou sobrepreço no contrato para a aquisição do imunizante indiano. “Superfaturamento é o ato que acontece após o pagamento com um desembolso financeiro acima do valor de mercado. Como não houve o ato, não teve a contratação efetivamente e, por óbvio, não houve o superfaturamento”, defendeu o ministro.

Wagner Rosário considerou ser “completamente razoável” que a auditoria da CGU tenha adotado como parâmetro para embasar o preço da dose da Covaxin informações do site da fabricante indiana Bharat Biotech.

O relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que é “absolutamente ridículo” que a CGU tenha permitido que “negociação espúria seguisse”, tendo como parâmetro o preço de US$ 17 por dose em consulta ao site da Precisa Medicamentos. Segundo Renan, o valor era 70% superior ao de outros imunizantes que já tinham sido contratados pelo governo federal com outras fabricantes. Senadores como Simone Tebet (MDB-MS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acrescentaram que técnicos da própria CGU, na auditoria sobre o processo, manifestam as mesmas dúvidas que a CPI em relação às informações que viessem a justificar a contratação do imunizante com o preço estabelecido pela Precisa. Dados colhidos pela CPI teriam indicado negociações anteriores, em 2020, com a dose a US$ 10.

O ministro insistiu que a Controladoria-Geral da União se apoiou na Lei 14.124, de 2021, para tomar as informações do site como parâmetro para justificar o preço da dose. Ele ainda acusou o relator de ter colocado palavras na boca dele ao apresentar dados diferentes sobre o assunto. “Mais uma vez o senhor [Renan Calherios] coloca na minha boca palavras que eu não disse. A pesquisa foi realizada junto a Bharat Biotech e não a Precisa. Não fizemos pesquisa junto a Precisa, fizemos pesquisa com a Bharat Biotech. Empresa que vende e que informou que em nível mundial vende as vacinas entre US$ 15 e US$ 19 e não são US$ 17 como o senhor repete aqui”, rebateu.

Questionado por senadores sobre o motivo de a CGU não ter agido para impedir o andamento da negociação da Precisa mesmo identificando irregularidades, Wagner Rosário defendeu o respeito ao “processo legal” e disse que “ninguém pode ser condenado de pronto no Brasil”.

Diante da resposta do depoente, o relator da CPI avaliou que mandar prosseguir processo com irregularidade “não é processo legal”. Rosário então pediu a apresentação de documento em foi determinado o seguimento do processo. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e outros senadores reforçaram que o problema foi não interromper o processo e apontaram omissão da CGU.

Sigilo

Ainda sobre a análise de irregularidades no contrato da Covaxin, o ministro da CGU disse que “sigilo faz parte do processo”. A resposta irritou parte dos senadores, que por várias vezes reclamaram da postura do ministro.

A respeito do motivo de a CGU não ter pedido a suspensão do processo ao identificar o uso de documentos considerados falsificados pela Precisa, Rosário pediu que o relator da CPI apresentasse qualquer documento da Controladoria que tenha determinado o prosseguimento do processo de compra. Segundo o ministro, a pasta instaurou um processo administrativo para investigar a suposta falsificação de documentos apresentados pela Precisa.

Wagner Rosário também foi questionado sobre o que a pasta fez para apurar as supostas irregularidades e qual foi a posição da CGU quando o Ministério da Saúde determinou sigilo sobre o processo administrativo que registra a compra da vacina indiana.

“Nós não tomamos nenhuma medida, sigilo faz parte do processo”, respondeu Rosário. Diante de protestos de membros da CPI, Wagner Rosário prosseguiu, questionando se o contrato da Pfizer também estaria aberto. Ao ouvir do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que sim, Rosário desmentiu o parlamentar e negou que o documento esteja disponível para consulta pública.

Agentes públicos

Diante de questionamentos do relator sobre investigações de servidores públicos, o ministro afirmou que 170 agentes públicos passaram por busca e apreensão em operações feitas em conjunto pela CGU e pela Polícia Federal. Sobre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-secretário executivo da pasta, Elcio Franco, e o ex-diretor de logística Roberto Dias, o ministro da CGU disse que o órgão “não realiza relatórios de pessoas físicas, apenas de fatos”.
 

Fonte Agência Brasil – Read More

Argentina flexibiliza máscaras ao ar livre e reabrirá para brasileiros

O governo argentino anunciou hoje (21) que abrirá as fronteiras para viajantes de países vizinhos, incluindo o Brasil, a partir de 1º de outubro. Na mesma data, o país deixará de exigir o uso de máscaras em espaços abertos sem aglomeração de pessoas, entre outras medidas de flexibilização de regras sanitárias.

Os anúncios foram feitos pela ministra da Saúde, Carla Vizotti, que justificou a flexibilização diante do avanço da vacinação na Argentina e da queda na média de contágios diários. “Temos 16 semanas consecutivas de queda nos casos”, disse ela. “Do ponto de vista sanitário estamos num momento realmente muito positivo”, acrescentou em seguida.

Pelo anúncio oficial, a partir de 24 de setembro os argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho poderão entrar na Argentina sem a necessidade de fazer isolamento.

No caso dos países vizinhos, corredores sanitários devem ser abertos nas fronteiras a partir de 1º de outubro para a entrada de estrangeiros, incluindo brasileiros. A abertura de tais corredores sanitários dependerão, contudo, da regulamentação pelas autoridades sanitárias locais, que devem estabelecer cotas, ainda não divulgadas, para a entrada de pessoas, informou a ministra.

Entre os dias 1º de outubro e 1º de novembro, tais cotas devem ser ampliadas progressivamente, segundo o Ministério da Saúde argentino. A partir de 1º de novembro, os aeroportos e portos devem ser abertos para os demais estrangeiros.

Em todos os casos, para ingressar na Argentina será necessário comprovar o esquema de vacinação contra covid-19 completo há ao menos 14 dias, e ter testado negativo para a doença antes do ingresso. Um novo teste do tipo PCR deverá ser realizado pelo visitante entre o quinto e sétimo dias de estadia, se for o caso.

Para quem não tiver o esquema vacinal completo, incluindo menores de idade, o ingresso também será permitido, porém será exigida a realização de quarentena nesses casos, bem como de teste antígenos ao ingressar no país e de teste PCR ao sétimo dia de estadia.

Outros anúncios incluem a permissão para reuniões sociais e realização de eventos para mais de mil pessoas, embora com 50% da capacidade do local onde serão realizados. Também foi anunciada a retomada das atividades comerciais, industriais e de serviços com 100% da capacidade.

Segundo Carla Vizotti, a intenção é que haja uma abertura ainda maior logo que a Argentina chegue a 50% da população completamente vacinada. Segundo o Ministério da Saúde, o país vacinou até o momento 20.276.732 pessoas com o esquema completo.

Desde o início da pandemia, a Argentina registra 5.241.394 casos confirmados de covid-19, com 114.518 mortes, segundo dados divulgados ontem (20) pela pasta da Saúde.

Fonte Agência Brasil – Read More

TRE-RJ já aceita pagamento de multa eleitoral por PIX ou cartão

As multas eleitorais por ausência de comparecimento às urnas já podem ser pagas via Pix ou cartão de crédito. A medida constitui mais uma opção de serviços virtuais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) e foi anunciada, hoje (21), pelo órgão. As duas modalidades de pagamento serão realizadas diretamente no site da Justiça Eleitoral, por meio do PagTesouro, plataforma digital de recolhimento de valores à Conta Única do Tesouro Nacional, que funciona como uma Guia de Recolhimento à União (GRU) digital. O TRE-RJ informou, entretanto, que não é possível a emissão de GRU ou o pagamento por meio do PagTesouro da multa decorrente do alistamento eleitoral tardio.

As novas modalidades de quitação eleitoral permitem que eleitores que não tenham conta no Banco do Brasil possam quitar suas multas de forma simples e prática, sem necessidade de deslocamento a uma agência bancária. Continua disponível no site do TRE-RJ a emissão de GRU simples para pagamento de multa no Banco do Brasil.

Com a adoção do PagTesouro, o TRE-RJ amplia sua lista de opções de serviços virtuais ao eleitor, que já inclui o Título Net, para emissão de título e alteração de informações cadastrais, e a emissão de certidões pela internet ou pelo aplicativo e-Título.

Funcionamento

Caso o eleitor tenha débito a ser quitado, ao utilizar o canal de atendimento remoto disponível no site do TRE-RJ, tanto pelo Título Net quanto pela consulta de débitos, o sistema disponibilizará, além da opção “Emitir GRU”, para impressão da GRU simples e pagamento exclusivo no Banco do Brasil, a opção “Pagar”. Quem clicar na última opção, será direcionado para o fluxo de pagamento instantâneo via Pix ou cartão de crédito. Bastará seguir as orientações que aparecem na tela para realizar o pagamento.

O eleitor que optar pagar por Pix poderá escolher entre receber a chave de pagamento por meio de QR Code com validade de 24 horas ou copiar o código disponibilizado e colar no aplicativo bancário. O pagamento por cartão de crédito será intermediado pelos aplicativos PicPay ou Mercado Pago. Quem escolher pagar por essa modalidade deve ficar atento à cobrança da taxa de intermediação, de 2,99%.

O TRE-RJ informou, ainda, que após o pagamento em qualquer das modalidades disponíveis, o eleitor terá a baixa do débito no sistema da Justiça Eleitoral no prazo de até 48 horas a partir do recolhimento.

Fonte Agência Brasil – Read More