Fiocruz reforça tendência de queda na ocupação de leitos da covid-19

Com exceção do Espírito Santo e do Distrito Federal, onde foi observado crescimento, entre 13 e 20 de agosto, a edição extra do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz reforçou a tendência de queda no indicador de ocupação de leitos da doença para adultos. Conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), “o indicador continua apresentando sinais de queda ou estabilização no país”. Os dados obtidos em 20 de setembro, indicam que nenhum estado está na zona crítica, com taxa superior a 80%.

Embora tenha registrado crescimento de 29% para 50%, no indicador, o Amazonas permanece fora da zona de alerta. A explicação é que a variação está relacionada a uma redução no número de leitos disponíveis. Já para o Distrito Federal, que também teve alta de 55% para 66%, o motivo pode ser o gerenciamento de leitos nesta unidade federativa.

Segundo os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, o Espírito Santo e o Distrito Federal estão na zona de alerta intermediário, com taxas, respectivamente, de 65% e 66%, enquanto os outros estados estão fora da zona de alerta. “A redução paulatina de leitos continua sendo observada, e, na última semana, foram registradas quedas nos leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito federal”, relataram.

Capitais

A capital Boa Vista registrou melhora com a redução de 76% para 58%. Ela é a cidade que tem leitos de UTI covid-19 no estado de Roraima. Em Curitiba, o índice passou de 64% para 58%. Esses resultados deixaram os dois municípios na zona de alerta. A cidade do Rio de Janeiro variou de 82% para 75% e saiu da zona de alerta crítico para intermediário. Vitória, no entanto, observou piora expressiva passando de 55% para 65%.

Os pesquisadores destacaram que como têm repetido, mesmo com a melhoria dos indicadores, ainda é preciso ter cautela e manter cuidados como o uso de máscaras e algumas medidas de distanciamento físico. Defenderam ainda a aceleração e a ampliação da vacinação entre adultos que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal, entre idosos que requerem a terceira dose e entre adolescentes. “Neste contexto, o passaporte vacinal é uma política de proteção coletiva e estímulo à vacinação”, indicaram.

Na visão dos pesquisadores, após a fase aguda da pandemia, o país precisa se preparar para o enfrentamento da covid-19 a médio e longo prazo. Isso inclui “considerar o passivo assistencial durante a pandemia, que é de elevada magnitude e exige que o sistema de saúde se organize para dar respostas eficientes, como também a continuidade do uso de máscaras e de certas medidas de distanciamento físico, frente à perspectiva de se conviver com a covid-19 como uma doença endêmica por um longo período”.

Registros

Os pesquisadores do Observatório alertaram para a elevação abrupta no número de casos de covid-19 notificados no sistema e-SUS, registrada na Semana Epidemiológica (SE) 37, entre 12 e 18 de setembro. A alta é resultado da inclusão de registros que estavam retidos, o que impactou, principalmente, os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Entretanto, apesar desses dados novos terem contribuído para o aumento da média nacional de casos, não podem ser considerados como uma reversão de tendência de queda na pandemia”, analisaram.

A alteração repentina contribuiu para o aumento da média nacional de infectados, mas conforme os pesquisadores, não representa uma reversão da tendência de melhora nos índices da pandemia. Esta avaliação é relativa ao período da SE 37. “Esse episódio serve como alerta para questões importantes relacionadas ao fluxo e oportunidade dos dados e suas consequências para a tomada de decisão. O atraso na inclusão dos registros relacionados às semanas anteriores contribuiu para uma subestimação dos indicadores de transmissão da doença e de casos, principalmente nesses estados, tendo como um dos resultados possíveis a flexibilização de medidas sem respaldo em dados”, avaliaram os pesquisadores.

Mesmo assim, os valores computados de outros indicadores da pandemia, empregados pelo Observatório Covid-19 da Fiocruz, apontaram que os registros relacionados à transmissão se mantêm em queda, como a positividade de testes, a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a mortalidade e a ocupação de leitos de UTI.

De acordo com o estudo, “o real impacto da doença foi subestimado, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, porque o volume de casos deveria ter sido computado em semanas anteriores e medidas de flexibilização foram adotadas sem respaldo estatístico. O país perdeu a oportunidade de identificar locais e grupos de risco. A confirmação de casos suspeitos e o rastreamento de contatos foram também impactados”, observaram.

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CNI: capacidade instalada segue elevada e emprego mantém crescimento

A Sondagem Industrial de agosto aponta que a utilização da capacidade instalada da indústria segue elevada no país, acima do registrado em anos anteriores, e o emprego também continua crescendo no setor. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Por outro lado, o nível de estoques praticamente não mudou no mês, e segue abaixo do planejado pelas empresas. É o terceiro mês consecutivo em que a diferença entre o nível de estoque efetivo e o desejado pelas empresas se mantém. A CNI, destaca, entretanto, que essa diferença é muito menor que no mesmo mês de 2020, quando o problema da falta de insumos e matérias-primas vinha se tornando mais crítico.

As expectativas do empresário mostraram estabilidade no mês, “mas seguem especialmente positivas”, segundo a CNI, esperando também o aumento da demanda e das exportações, assim como o número de trabalhadores e as compras de matérias-primas. “Nesse cenário, de otimismo do empresário e de alta utilização da capacidade instalada, a intenção de investir do empresário segue também elevada”, diz a entidade.

Dados de agosto

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1 ponto percentual, para 72%, entre julho e agosto de 2021. O percentual para o mês se iguala ao registrado no mesmo mês de 2014 e supera o registrado no mês de agosto dos anos seguinte.

De acordo com a CNI, o resultado é maior mesmo em relação a agosto de 2020, “quando a indústria vinha em forte recuperação após a paralisação causada pela covid-19”. E desde maio deste ano a UCI se mantém acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019.

Os empresários da indústria também voltaram a indicar novo crescimento da produção entre julho e agosto. É o quarto mês consecutivo que os empresários da indústria de transformação e extrativa, de todos os portes, apontam aumento frente ao mês anterior. O índice de evolução da produção ficou em 53 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta da produção.

Segundo a pesquisa, o emprego industrial segue em trajetória de crescimento. O índice de evolução do número de empregados ficou em 52,3 pontos, acima da linha divisória pelo quarto mês consecutivo.

A CNI destaca que, após registrar 50 pontos em abril, o índice aumentou nos quatro meses seguintes, “mostrando que as contratações são cada vez maiores e disseminadas pela indústria”. Nos últimos 14 meses, o índice ficou acima dos 50 pontos em 13.

Já os estoques seguem abaixo do planejado e o índice de evolução ficou em 49,7 pontos em agosto. A entidade explica que, como o valor ficou muito próximo da linha divisória de 50 pontos, indica que os estoques mantiveram a estabilidade no mês passado.

O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado praticamente não mudou, passando de 48,7 pontos em julho, mesmo valor também de junho, para 48,6 pontos em agosto. Segundo a CNI, o índice mostra, portanto, mais um mês em que os estoques ficam abaixo do planejado pelas empresas. Em 2020, a diferença entre efetivo e planejado era muito maior: índice de 45,2 pontos.

Otimismo elevado

Os índices de expectativas dos empresários recuaram entre agosto e setembro, mas todos permanecem bem acima dos 50 pontos, mostrando elevado otimismo dos empresários, segundo a CNNI. “Os índices são especialmente elevados para o mês: superam o observado no mesmo mês de anos anteriores desde 2011, exceto somente o registrado em setembro de 2020, quando os índices vinham influenciados pela forte recuperação da atividade que ocorria naquele período”, explica a entidade.

O índice de intenção de investimento também recuou de 59 pontos para 58,5 pontos na passagem de agosto para setembro de 2021. “Apesar da queda, o índice segue muito acima de sua média histórica (50,5 pontos) e é o maior para o mês desde o início da série. A intenção de investir segue elevada por conta do otimismo ainda elevado, combinado a uma alta utilização da capacidade instalada”, diz.

A pesquisa consultou 1.929 empresas de 1º a 15 de setembro. Do total, 779 são de pequeno porte, 671 de médio e 479 são grandes empresas.

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Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica começa hoje

Começa hoje (23), às 14h, e termina no próximo sábado (25), a Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, promovida pelo Ministério da Educação no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. O evento marca os 112 anos do ensino profissional no país. Nele, o governo lançará 14 projetos que, no âmbito do programa Novos Caminhos, estão focados na gestão e resultados, articulação e fortalecimento e inovação e empreendedorismo.

A tarde de abertura terá início com a Exposição da Educação Profissional e Tecnológica, onde serão apresentados projetos, pesquisas e tecnologias desenvolvidas por instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e dos Sistemas Nacionais de Aprendizagem.

O evento também ocorrerá de forma virtual com transmissão pelo canal do Youtube do MEC. Para acessar a programação da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, clique aqui.

De acordo com os organizadores, os projetos que serão apresentados têm como foco diferentes públicos, trazendo oportunidades para toda a sociedade, estudantes da Educação Profissional e Tecnológica e também profissionais da educação. Todos trazem concepções que impactam positivamente a educação profissional no Brasil.

São eles: Re-Saber, Monitor de Profissões, Curso de Mentoria para a Educação Profissional e Tecnológica, Mapa de Demandas 2.0, Qualifica Mais EnergIF, Qualifica Mais Emprega Mais, Curso de Docência para a Educação Profissional e Tecnológica, Plataforma Aprenda Mais, Anuário Estatístico da Educação Profissional e Tecnológica, Painel de Fomento da Educação Profissional e Tecnológica, Projeto para o Desenvolvimento de Indicação Geográfica (IG), Oficinas 4.0, InTechChallenge e Projeto IF+Empreendedor.

Novos Caminhos

Iniciado em 2019, o programa Novos Caminhos pretende estimular a Educação Profissional e Tecnológica e facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Ele traça estratégias de alinhamento entre oferta de cursos e demandas do setor produtivo, passando pelo apoio à implementação do itinerário da formação técnica e profissional no ensino médio. 

Além disso, o programa busca integrar dados e estatísticas para subsidiar o planejamento e a gestão da Educação Profissional e Tecnológica.

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Países do G4 pedem reforma do Conselho de Segurança da ONU

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, se reuniu ontem (22) com os demais chanceleres dos países do G4, grupo formado por Alemanha, Brasil, Índia e Japão, durante a 76º sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. Em comunicado conjunto, eles defenderam a urgência da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Para eles, as mudança no órgão podem torná-lo “mais legítimo, eficaz e representativo, ao refletir a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes”. O conselho é um importante órgão da ONU responsável pela segurança coletiva internacional.

No biênio 2022-2023, o Brasil ocupará um assento não permanente na entidade, mas os países do G4 são candidatos a uma cadeira definitiva. Atualmente, o Conselho de Segurança é integrado apenas pelos Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China.

De acordo com o comunicado, os ministros do G4 confirmaram o comprometimento de todos os chefes de Estado e governo em “injetar vida nova nas discussões sobre a reforma do Conselho de Segurança” e celebraram, ainda, a prontidão do secretário-geral da ONU, António Guterres, em oferecer o apoio necessário à reforma. O documento de elementos, preparado pelas cofacilitadoras das Negociações Intergovernamentais, também apresentou avanços, com atribuições parciais das posições e propostas dos Estados-membros do conselho.

A determinação do grupo, agora, é trabalhar para o lançamento, “sem delongas”, das negociações e de um documento único e consolidado, que servirá de base para projeto de resolução. “Os ministros decidiram intensificar o diálogo com todos os Estados-membros interessados, incluindo outros países e grupos alinhados à defesa da reforma do conselho, com o objetivo de buscar conjuntamente resultados concretos em um prazo determinado”, fiz o comunicado.

Para os ministros do G4, a reforma do Conselho de Segurança da ONU deve acontecer por meio do aumento de ambas as categorias de assentos, permanentes e não-permanentes, “de modo a habilitar o conselho a lidar com a complexidade e os crescentes desafios à manutenção da paz e segurança internacionais, e assim, exercer seu papel de maneira mais efetiva”.

Além de França, participaram da reunião, o ministro Federal do Exterior da Alemanha, Heiko Maas; o ministro dos Negócios Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar; e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Motegi Toshimitsu.

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Afya inaugura unidade no Rio de Janeiro 100% dedicada à pós-graduação médica e educação continuada

Por meio de sua marca IPEMED, presente em outras 10 capitais, maior grupo de educação médica do país abre unidade de ensino na Barra da Tijuca. Projeto recebeu investimento de R﹩ 5,5 milhões

Maior grupo de educação médica do Brasil, a Afya está com estrutura nova de pós-graduação no Rio de Janeiro. A unidade da IPEMED, marca do grupo Afya dedicada à educação continuada, antes localizada no em Copacabana, agora ocupa modernas instalações na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. As atividades no novo prédio começaram na última semana.

“A Afya está trazendo um formato robusto para a educação continuada do Rio de Janeiro. O investimento de R﹩ 5,5 milhões no prédio amplia a oferta de conhecimento médico de qualidade no Estado e concede aos estudantes espaços ainda mais modernos, dinâmicos e inovadores de aprendizado. Queremos que o aluno se sinta no seu próprio consultório. Nossa meta é seguir desenvolvendo cursos e frentes tecnológicas de ensino para seguir atuando no que fazemos melhor: ser parceiros da jornada de carreira do médico”, diz André Raeli, diretor de Educação Continuada da Afya Educacional, que celebra o novo momento da marca que em 15 anos já pós-graduou mais de 15 mil médicos.

A nova estrutura do Rio contará com 14 salas de aulas e 24 consultórios de atendimento especializado. Desses espaços de atendimento e aulas práticas, que têm uma carga horária de aproximadamente 40% do curso, dois deles são especializados em ginecologia e um em cardiologia. Duas salas de pequenos procedimentos de dermatologia também estão entre as principais mudanças da unidade. Com isso, a IPEMED-RJ salta de uma área de 800 m² para mais de 2 mil m².

Para Daniel Mastrangelo, diretor da unidade IPEMED-RJ, além do ganho em novos espaços de estudo e atendimento, a mudança gera ainda um ambiente de convivência e networking. “A nova IPEMED-RJ contará com uma grande área de descompressão, um ambiente pensado para a convivência e troca de experiências, além de uma sala para discussão de casos clínicos, fundamental na dinâmica prática de ensino. Há ganhos ainda em qualidade de vida, com uma vasta oferta de estacionamentos na região, bem como o transporte público para fácil acesso de nossos estudantes e docentes”, indica.

Segundo Raeli, “com o atual desenho da demografia médica, sobretudo pelo número expressivo de novos médicos que estão chegando no mercado de trabalho, essa ampliação física, bem como uma expansão de novos cursos no nosso portfólio se fazem imprescindíveis meta prioritária para 2021 e 2022”.

Os cursos de pós-graduação da IPEMED têm duração média de 18 meses. As turmas com números reduzidos de alunos, objetivam manter a qualidade das aulas e garantir em meio à pandemia os protocolos sanitários necessários. Os alunos médicos realizam os atendimentos em pacientes reais, encaminhados, em sua maioria, pelas prefeituras locais e municípios no entorno das unidades. Em 2020 foram cerca de 10 mil atendimentos gratuitos à população em especialidades como dermatologia, cardiologia, endocrinologia, nutrologia e geriatria, entre outras.

SOBRE A AFYA

A Afya é o maior grupo de faculdades de Medicina do Brasil em número de vagas (2.611) autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC). A empresa nasceu em 2019 da incorporação de outras marcas do segmento de educação médica com o objetivo de ser a grande parceira destes profissionais em toda a sua jornada de formação. A primeira faculdade de medicina do grupo começou a operar há 22 anos, em 1999, no Tocantins, no Norte do país.

Por meio de suas unidades de ensino, a Afya atua desde a graduação – são diversos cursos com foco na área da saúde, com destaque para a Medicina -, passando pelos cursos para provas de residência e outros títulos até especializações médicas.

O grupo aposta em uma abordagem metodológica inovadora, que combina conteúdo integrado, aprendizado interativo e uma experiência adaptativa para alunos de Medicina ao longo de sua formação profissional. Por meio de uma plataforma digital, a Afya oferece aos seus alunos acesso a materiais didáticos, incluindo tutoriais em vídeo, podcasts, materiais de leitura e questões práticas.

Em 2020, a Afya entrou no mercado de serviços digitais de suporte à rotina e prática médicas. As healthtechs PEBMED, Medphone, iClinic, Medicinae, Medical Harbour, Cliquefarma e SHOSP se somaram ao grupo na Vice-Presidência de Inovação e Serviços Digitais. Juntas elas compõem os seis pilares de atuação da Afya em serviços digitais: Conteúdo e Tecnologia para Educação Médica; Suporte à Decisão Clínica; Prontuário Eletrônico e Gestão de Consultório; Telemedicina; Prescrição Eletrônica e Relação Médico-Paciente.

Primeira empresa de educação médica do mundo a abrir capital na Nasdaq, em julho de 2019, a Afya escolheu a bolsa americana pelo alinhamento daquele mercado e das outras empresas lá listadas com o trinômio educação & saúde & tecnologia.

Mais informações em https://www.afya.com.br/ e https://ir.afya.com.br/

Presidente veta projeto que previa auxílio a agricultores afetados pela pandemia do Covid-19

O Presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que previa um auxílio financeiro para agricultores afetados pela pandemia Covid-19. Assim, a decisão foi publicada na última sexta (17), no Diário Oficial da União.

Projeto de Lei 823/2021 havia sido aprovado pelo Senado Federal e estava aguardando a sanção presencial. A proposta criava o Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural, voltado aos pequenos produtores em situação de pobreza e extrema pobreza, excluídos os benefícios previdenciários rurais. No entanto, o presidente vetou a proposta por contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade.

De acordo com as razões do veto apresentadas pelo Presidente,

“a proposição legislativa encontra óbice jurídico por acarretar em renúncia de receitas sem a apresentação da estimativa do impacto orçamentário e financeiro e das medidas compensatórias, em violação ao disposto no art. 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, no art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, e no art. 125 da Lei nº 14.116, de 31 de dezembro de 2020 – Lei de Diretrizes Orçamentárias 2021.”

Ademais, de acordo com o veto, a proposta poderia sobrepor-se em outras medidas existentes. Tais como os Programas Alimenta Brasil e de Fomento às Atividades Produtivas Rurais.

Entenda o Projeto vetado:

O projeto tratava do pagamento de um auxílio de parcela única no valor de R$ 2,5 mil por família. Contudo, quando destinado à mulher agricultora familiar, o valor seria de R$ 3.000,00 por unidade familiar. Ainda, para projetos de cisternas ou tecnologias de acesso à água, o valor do auxílio poderia chegar até R$ 3.5 mil reais.

Além disso, o projeto ainda previa a renegociação de dívidas rurais e a prorrogação destas até dezembro de 2022.

Fotografia por: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Fonte: https://previdenciarista.com/

Surdos defendem Libras como segundo idioma oficial do Brasil

O presidente da Associação dos Surdos de São Paulo, Jorge Rodrigues, disse que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como qualquer outra, “tem um sistema todo, com regras gramaticais, com sintaxe, tudo”. A afirmação foi feita por ocasião do Dia Internacional da Língua de Sinais, celebrado nesta quinta-feira (23). A data foi estabelecida em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

“É por meio dela que a gente se expressa plenamente, interage com as pessoas surdas, conserva a nossa história enquanto comunidade, sem isso a gente não tem nada”, acrescentou. A data busca conscientizar sobre a importância dessa forma de comunicação, fundamental para a inclusão da comunidade surda.

Em 2002, a Libras foi reconhecida pela Lei  nº 10.436 como meio legal de comunicação e expressão. “Agora a nossa luta é fazer com que a PEC [proposta de emenda à Constituição] 12/2021 seja aprovada para que a Libras seja reconhecida como segunda língua oficial do Brasil”, defende o presidente da associação. 

O país tem quase 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Jorge nasceu surdo por causa da rubéola contraída pela mãe durante a gestação. Ele diz que a exclusão é constante na vida de pessoas surdas. “As pessoas não querem contratar surdos, pois existe o estereótipo de que o surdo é incapaz de fazer qualquer coisa”.

Jorge lembra que o preconceito pode ser combatido se mais pessoas aprenderem a língua. “Acho que o maior entrave é a falta de incentivo para que a Libras seja inserida na grade curricular das escolas e faça a inclusão acontecer. Sem isso, as pessoas não saberão sobre Libras, sobre as pessoas surdas, sobre as nossas lutas”, acredita.

O professor Eduardo Pereira Silva, do curso de Libras do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) São Paulo, concorda que o conhecimento da língua deveria ser mais disseminado no Brasil. Ele cita algumas medidas que seriam necessárias: “ampliar a oferta de empregos para a comunidade surda, ter escolas bilíngues, com professores surdos, além da obrigatoriedade de intérpretes em faculdades, hospitais e eventos”. 

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São Paulo Companhia de Dança retoma Temporada 2021 

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, retomará a Temporada 2021 a partir de sexta-feira (24) no Teatro Sérgio Cardoso, na capital paulista. 

A companhia fará a estreia do clássico Giselle – Ato II, com remontagem de Lars Van Cauwenbergh; e Agora, de Cassi Abranches. As sessões ocorrem na sexta-feira (24), às 20h; no sábado (25), às 16h e 20h; e no domingo (26), às 17h. 

Giselle é inspirado livremente no original de 1841 de Jules Perrot e Jean Coralli. Apontado como o ápice do romantismo na dança clássica, o balé recebeu diversas releituras ao longo dos anos e agora chega ao repertório SPCD com cenário original de Vera Hamburger, que incorpora imagens de florestas brasileiras retratadas por Debret, De Clarac, Von Martius e Cássio Vasconcellos. A iluminação é assinada por Wagner Freire, enquanto os figurinos são de autoria de Marilda Fontes.

Já o balé Agora, eleito como melhor coreografia de 2019 pelo júri do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), de Cassi Abranches, tem trilha original de Sebastian Piracés, iluminação de Gabriel Pederneiras e figurinos de Janaína Castro.

Os espetáculos seguem os protocolos de enfrentamento à covid-19, como medição de temperatura no acesso ao teatro, uso obrigatório de máscaras e ocupação da plateia limitada a 65% da capacidade total. Será obrigatória a apresentação de um comprovante de vacinação contra a covid-19 (ao menos com a primeira dose) ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, Poupatempo ou ConectSUS. Menores de 12 anos não precisam portar o certificado. 

Os ingressos, a partir de R$ 22,50 (meia) estão à venda em sympla.com.br. O público de casa também poderá conferir a temporada no ambiente virtual. Nos dias 2 e 3 de outubro, as apresentações serão transmitidas gratuitamente no canal da SPCD no YouTube e na plataforma Cultura em Casa. As sessões ocorrem às 20h (sábado) e 17h (domingo) e não ficarão disponíveis posteriormente.

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Polícia prende no Rio 12 pessoas envolvidas com milícias

A Polícia Civil faz hoje (23) uma ação contra suspeitos de envolvimento com uma milícia que atua nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste  do Rio de Janeiro. A operação Blood Money [dinheiro sujo] cumpre 23 mandados de prisão temporária e 63 de busca e apreensão. Até as 7h20 da manhã, 12 pessoas tinham sido presas.

Entre os alvos, que são investigados por lavagem de dinheiro para o grupo paramilitar, estão envolvidos na construção e venda de imóveis que desabaram em abril de 2019, na Muzema, matando 24 pessoas.

Segundo a Polícia Civil, investigações constataram movimentações financeiras de grandes volumes realizadas, em um curto período de tempo, por pessoas e empresas. Apenas dois dos investigados movimentaram R$ 8,5 milhões em pouco mais de um ano.

“Essas movimentações não são compatíveis com o que os investigados afirmam ser. Um deles relatou trabalhar como encarregado de obras, recebendo R$ 4 mil  mensais”, informou nota da Polícia Civil.

 

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Alemanha: sucessor de Angela Merkel será escolhido no próximo domingo

A Alemanha vai às urnas no próximo domingo (26) para escolher o sucessor da chanceler Angela Merkel. As pesquisas indicam vitória do SPD, de Olaf Scholz.

Estas deverão ser as eleições mais concorridas dos últimos anos no país. A questão ambiental é uma das que mais tem marcado a campanha eleitoral.

As greves climáticas no país têm sempre muita participação e vários movimentos têm colocado o tema nas ruas para que não seja ignorado. O “Fridays for future” é um desses movimentos e Leonie Bremer é uma das ativistas que mais se tem destacado na luta contra as alterações climáticas.

São três os candidatos que podem ocupar o lugar que vai ser deixado por Angela Merkel. Com as pesquisas a separá-los por pouco pontos, nenhum parece entusiasmar muito os alemães, que estão divididos entre Armin Laschet, da CDU de Merkel, Olaf Scholz, do SPD, atual ministro das Finanças no governo de coligação, e Annalena Baerbock dos Verdes.

Nos últimos três debates entre os principais candidatos, Olaf Sholz foi considerado vencedor numa pesquisa feita imediatamente após a discussão.

Ganhe quem ganhar, parece ser certo que vão ser necessários pelo menos três partidos para formar governo, já que dificilmente se repetirá a coligação que agora está no poder entre a CDU e o SPD.

Democratas cristãos e sociais-democratas parecem não se entender e procuram aliados.  Os Verdes aparecem como boa solução, nos dois casos, mas ainda não se sabe quem será o terceiro partido a fazer parte do governo.

Sete partidos têm representação parlamentar. A Alemanha tem uma espécie de cláusula de barreira sobre a entrada na câmara de debates, e os partidos precisam atingir 5% dos votos para evitar que partidos extremistas, por exemplo, consigam eleger parlamentares.

* Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

Fonte Agência Brasil – Read More