CNC: comércio terá a melhor contratação de temporários desde 2013

O comércio varejista terá a melhor contratação de trabalhadores temporários para o Natal desde 2013, de acordo com a previsão divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, as contratações no comércio vinham crescendo desde o final de 2016, lentamente, embora sem alcançar o ritmo observado em 2013 (115,5 mil), até que veio a pandemia no ano passado e as contratações despencaram de 91,6 mil trabalhadores, em 2019, para 68,3 mil, em 2020. Esse foi o menor número desde 2015 (67,4 mil).

Para 2021, a expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento sazonal de fim de ano. Fabio Bentes disse à Agência Brasil que caso a previsão seja confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é de que as vendas deverão crescer 3,8% no Natal. 

O economista explicou que apesar do cenário de inflação elevada e juros mais altos, o que está fazendo com que as vendas e, em consequência, as contratações, evoluam, é o aumento da circulação dos consumidores, além do comércio eletrônico que tem registrado aumento de vendas de dois dígitos.

“Desde o final da segunda onda da pandemia, o que se tem observado é um crescimento consistente da circulação de consumidores no comércio. O avanço da vacinação de certa forma afasta o cenário de novas medidas restritivas. E se a circulação vai aumentar nos próximos meses, a tendência é contratar mais. Apesar da inflação e dos juros altos, o aumento da circulação foi o que ditou o ritmo do comércio ao longo da pandemia”, disse Bentes. 

O economista explicou que mesmo quando a inflação estava baixa, bem como os juros, as vendas estavam mal porque a circulação estava baixa. Por isso, reiterou que é a circulação dos consumidores que tem ditado o ritmo de crescimento das vendas, não só para o Natal, mas nos últimos meses.

Fabio Bentes argumentou que poderíamos ter um Natal com taxa de crescimento parecida com a de 2013, da ordem de 5%, mas isso não vai acontecer por conta da inflação e dos juros altos. “Mas, de qualquer forma, os 3,8% projetados são um crescimento razoável, na principal data comemorativa do setor”.

Segmentos

Os segmentos que vão concentrar a maior parte das contratações são vestuário (57,91 mil) e hiper e supermercados (18,99 mil), que vão responder, juntos, por mais de 80% das vagas a serem criadas. 

Segundo Bentes, o ramo do vestuário é o mais impactado pelas vendas de final de ano, que quase dobram na passagem de novembro para dezembro. É esse ramo que tem também um leque amplo de tíquetes médios, o que acaba favorecendo esse segmento. 

De acordo com a CNC, enquanto o faturamento do varejo como um todo cresce em média 34% na passagem de novembro para dezembro, no segmento de vestuário o faturamento costuma subir 90%.

Em relação a hiper e supermercados, o economista destacou que esse ramo responderá por 19 mil vagas, porque é o maior empregador do comércio ao longo do ano e, ainda, o que mais fatura. “Então, qualquer movimento, mesmo que sazonal das vendas, faz com que se produza um número absoluto de vagas ali bastante expressivo”. 

O ramo passou a oferecer um leque diversificado de produtos e deve ser o segundo que vai mais contratar para o Natal.

Regiões

A pesquisa da CNC sinaliza que o estado de São Paulo deve concentrar o maior número de contratações temporárias para o fim do ano (25,55 mil). “A expectativa é que as vendas em São Paulo também cresçam acima da média. É o estado que se recupera mais rápido. E ao se recuperar mais rápido, acaba demandando, proporcionalmente, mais postos de trabalho temporários”. 

Em seguida, aparecem Minas Gerais (10,67 mil), Rio de Janeiro (7,63 mil) e Paraná (7,19 mil), que concentrarão mais da metade (54%) da oferta de vagas para o Natal deste ano. Nessas quatro regiões, a CNC projeta variações das vendas locais em relação ao Natal passado de 7,2%, 6%, 5,8% e 6,6%, respectivamente.

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.608, com crescimento, em termos nominais, de 5,1% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1.531. 

A pesquisa da CNC indica que o maior salário de admissão deverá ser pago pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.866), seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.647). Em contrapartida, esses segmentos deverão responder por apenas 0,8% das vagas totais a serem criadas.

A pesquisa sinaliza ainda que além da maior oferta de vagas, a taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deverá ser a maior dos últimos cinco anos, com expectativa de contratação definitiva de 12,2% desses trabalhadores.

Fonte Agência Brasil – Read More

Covid-19: rede pública de Curitiba terá aula 100% presencial

Os alunos da rede pública municipal de Curitiba poderão voltar ao ensino exclusivamente presencial a partir da próxima segunda-feira (27). 

Com a mudança, deixa de vigorar o sistema híbrido, em que alunos das unidades de ensino tinham de alternar a forma presencial e o acompanhamento das aulas na modalidade a distância.

As salas foram divididas em dois grupos, A e B, que se revezavam entre a ida à escola e a prática de ensino remoto.

De acordo com o anúncio feito hoje pela prefeitura, os pais poderão escolher se querem que os filhos acompanhem as aulas de forma 100% presencial ou se permanecem em casa.

Segundo a Secretaria de Educação, 70% das famílias manifestaram a opção de manter os alunos no presencial, enquanto 30% permanecerão no modelo remoto, assistindo às aulas pela TV Escola Curitiba.

As atividades escolares 100% presenciais deverão manter protocolos de segurança, entre eles, estão o uso de máscaras, a higienização com álcool em gel ou água e sabão, horários de entrada e saída escalonados para evitar aglomeração, interdição de bebedouros e desinfecção de móveis e materiais com álcool em gel.

Fonte Agência Brasil – Read More

Bolsonaro desconhece tecnologia de aquecimento solar de água

Brasileiro não precisa tomar banho frio para economizar energia, como sugeriu o presidente da República. Basta
substituir chuveiro elétrico pelo aquecedor solar de água

Oscar de Mattos, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica), ao comentar a sugestão de Jair Bolsonaro de que os brasileiros deveriam tomar banho frio para economizar energia, observou que o presidente desconhece uma tecnologia nacional, que gera empregos só no Brasil e utiliza insumos e componentes inteiramente produzidos no País. Trata-se do aquecedor solar de água, que propicia expressiva redução do consumo ao substituir o chuveiro elétrico, responsável por cerca de 37% da conta de luz.

“Não precisamos tomar banho gelado. Temos uma solução brasileira e sustentável para enfrentar a crise energética e até mesmo equipar casas dos programas governamentais de habitação”, ressalta Oscar de Mattos, explicando: “Os aquecedores solares de água são cerca de quatro vezes mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos no aquecimento da água e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços”.

Os equipamentos são a alternativa mais eficaz para a redução expressiva do consumo nos chuveiros elétricos, que sobrecarregam muito o sistema no horário de ponta (entre 17 e 21 horas), representando mais de 7% de toda a eletricidade gasta no País e cerca de 37% da residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2021) e Pesquisa de Posse de Hábitos de Uso e Consumo (Eletrobrás, 2019).

Os aquecedores solares de água estão presentes no Brasil há mais de 40 anos e sua tecnologia é 100% nacional, gerando empregos apenas no País. Utilizam matérias-primas totalmente brasileiras e são certificados pelo Inmetro com base em normas internacionais. Ou seja, são produtos de alta qualidade e eficiência.

A energia solar térmica é uma solução barata para o aquecimento de água, sustentável e eficiente. Também reduz a emissão de gases de efeito estufa. Seu sistema não é ligado à rede elétrica. Sua fonte de eletricidade é somente o Sol. Assim, possibilita às famílias expressiva redução de custo nas contas de luz, otimizando o orçamento doméstico, o que é importante neste momento de dificuldades.

O sistema de aquecimento solar está sendo indicado pela ANEEL e MME (Ministério de Minas e Energia) em suas campanhas para economia de energia.

ANS: cai ocupação de leitos de UTI para atendimento à covid-19

A edição de setembro do Boletim Covid-19, divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com dados atualizados até agosto de 2021, revela queda de 2 pontos percentuais na ocupação de leitos de UTI para atendimento à covid-19, passando de 61% em julho para 59% em agosto. Já para os leitos comuns o aumento foi de 6 pontos percentuais (de 51% para 57%).

De acordo com a ANS, a proporção de leitos alocados exclusivamente para atendimento à covid-19 dos hospitais da amostra alcançou 18%, depois de atingir os índices mais altos desde o início desse monitoramento nos meses de março e abril de 2021 (49%).

Em contrapartida, a taxa mensal de leitos comuns e de UTI destinados exclusivamente à covid-19 evoluiu de 56% em julho, para 58% em agosto. O índice mais alto foi detectado em março, de 79%. Para demais procedimentos, a taxa mensal caiu de 74% para 73% em agosto passado, registrando estabilidade desde fevereiro.

A taxa mensal geral de ocupação de leitos em agosto, que engloba leitos comuns e UTI, permaneceu no mesmo patamar do mês anterior (70%), inferior aos 72% observados em agosto de 2019, no período pré-pandemia.

Exames

A procura dos beneficiários de planos de saúde por atendimento em prontos-socorros, que não geram internações, sofreu redução, passando de 94% em junho, para 91,7% em agosto deste ano, com queda mais acentuada em abril de 2020 (43,1%). Em relação à procura por exames e terapias eletivas – Serviços de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) – a emissão de autorizações para procedimentos cresceu 11,1% em agosto em comparação a agosto de 2019. Para a ANS, essa elevação aponta para um retorno da procura por exames e terapias eletivas, que sofreram redução significativa em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus.

O número de exames para detecção da covid-19 experimentou queda substancial de maio para junho (670.401 para 434.501), com redução também do número de testes do tipo sorológico (de 92.293 em maio, para 50.247 em junho deste ano). A ANS informou que o custo da diária de internação com UTI para covid-19 subiu 21,8% em comparação ao custo para internação cirúrgica. Do mesmo modo, o tempo de internação para covid-19, com ou sem UTI, se manteve superior às internações clínica e cirúrgica, disse a ANS.

Inadimplência

O boletim indicou leve aumento (0,17%) no número de beneficiários em agosto, em relação a julho, totalizando 48.446.444 usuários com planos de assistência médica. Houve redução no valor de inadimplência de planos com preço preestabelecido, de 8% em julho, para 6% em agosto, o mesmo ocorrendo nos percentuais de inadimplência para planos individuais/familiares (de 12% para 10%) e para coletivos (de 6% para 5%). Todos esses valores, entretanto, estão próximos de seus patamares históricos, destacou a ANS.

Houve queda no número de reclamações relacionadas à covid-19, feitas nos canais de atendimento da ANS. Foram 769 reclamações em agosto, contra 811 reclamações em julho deste ano. Ainda em comparação ao mês anterior, as reclamações relacionadas à cobertura para os exames diagnósticos da covid-19 caíram 2,5%, enquanto as demandas sobre outras assistências afetadas pela pandemia (cobertura para atendimentos e procedimentos não relacionados à covid-19) tiveram retração em torno de 20,2%. Por outro lado, as demandas não assistenciais sobre o tema aumentaram cerca de 10,1%.

A ANS registrou 18.307 reclamações, número 8,5% superior ao registrado em julho deste ano e 29,5% maior que o total de atendimentos feitos em agosto do ano passado. A ANS ressaltou que a intermediação de conflitos feita pelo órgão entre consumidores e operadoras tem resolvido mais de 90% das reclamações, o que evidencia eficiência mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.

O boletim indica ainda que houve queda no indicador de sinistralidade entre julho e agosto deste ano, de 82% para 80%. Na prévia do indicador do 3º trimestre, a sinistralidade mostra pequena elevação em relação ao trimestre anterior de 2021 (de 80% para 81%).

O informativo é divulgado mensalmente pela ANS e reúne informações de um conjunto de operadoras que representa 74% dos beneficiários de planos de assistência médica.

Fonte Agência Brasil – Read More

63% dos Municípios vacinam adolescentes sem comorbidades e 60% já aplicam dose de reforço

Adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades estão sendo vacinados contra a Covid-19 em 63% dos Municípios brasileiros nesta semana. Outros 37% imunizam pessoas entre 18 e 24 anos. E menos de 1% acima dessa faixa etária. Os dados são da 26ª edição da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento, realizado entre os dias 20 e 23 de setembro, ouviu 2.461 gestores municipais.

A pesquisa também mostrou que 75% dos Municípios mantiveram a vacinação de adolescentes mesmo após nota técnica do Ministério da Saúde publicada na semana passada orientando a retirada desse grupo da campanha de imunização. A CNM destaca que, nesta quarta-feira, 22, a pasta voltou a recomendar a vacinação à faixa etária de 12 a 17 anos sem comorbidades. A decisão vai ao encontro do posicionamento técnico da Confederação, que divulgou nota reforçando a imunização de crianças e adolescentes, conforme autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Já a aplicação da dose de reforço em idosos teve início em 60% das cidades. Dos que ainda não iniciaram, 84% afirmaram que já estão organizados para iniciar essa vacinação. Na semana passada, a pesquisa mostrou que essa imunização era uma realidade em 31% dos Municípios.

Suspensão de aulas
Esta edição da pesquisa trouxe uma nova questão para analisar a retomada das aulas pelos Entes locais. Segundo o levantamento, cerca de 78% dos Municípios deram início às aulas presenciais, totalizando 1.921 das cidades ouvidas. Dessas, 23% já precisaram suspender aulas de pelo menos uma turma em função de casos de Covid-19. Outros 77% afirmaram que não tiveram de adotar esse tipo de medida até o momento.

Falta de imunizantes
Um em cada cinco Municípios pesquisados ficaram sem imunizantes nesta semana, totalizando 21% ou 508 localidades. Desses, 45% apontaram que faltou vacina para a primeira dose, especialmente a da Pfizer (80%). Já 70% dos gestores afirmaram que não conseguiram completar o esquema vacinal da população por falta de imunizante. Nesse caso, a vacina que apresentou a maior falta foi a Astrazeneca (96%).

Novos casos e óbitos
Nesta semana, 1.830 (74%) Municípios não registraram óbitos pela doença. Outros 11% apontaram estabilidade; 8% queda; e 5% aumento. Os casos de internações também apresentaram cenário otimista: 59% Municípios não tiveram novas internações; 16% estabilidade; 15% queda; e 7% aumento. Quanto a novos casos confirmados, 25% dos Municípios não registraram; 30% tiveram estabilidade; 24% queda; e 17% aumento.

A variante Delta foi detectada em 13% dos Municípios, percentual próximo ao registrado na semana passada, de 12,1%. Medidas restritivas de circulação ou atividades econômicas ainda ocorrem em 43% dos Municípios nesta semana. E 10% afirmaram que já editaram decreto no sentido de obrigar a vacinação para que se possa frequentar espaços coletivos.

Confira o LEVANTAMENTO COMPLETO:

MEI: Menos de uma semana para regularizar a situação

O prazo para que os Microempreendedores Individuais (MEI) regularizarem sua situação com a Receita Federal, pagando impostos que estão devendo vai até o dia 30 deste mês. Caso isso não ocorra essas empresas podem ser cadastradas na Dívida Ativa da União. Para ajustar as contas, o microempreendedor pode pagar o total de débitos, utilizando o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), ou buscar o parcelamento.

Para regularizar a situação e ver opções de pagamentos o caminho é acessar o Portal do Simples Nacional. Em relação ao parcelamento, os empreendedores possuem a opção em um programa especial, mas só poderão ser inclusos nesse parcelamento débitos feitos até 2016.

“Por conta das dificuldades relativas à pandemia, a cobrança não abrangerá os MEI com dívidas recentes. Somente os débitos de cinco anos para trás serão inscritos em dívida ativa. Débitos de quem aderiu a algum parcelamento neste ano também não passarão para a cobrança judicial, mesmo em caso de parcelas em atraso ou de desistência da renegociação”, explica o consultor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Robson Carlos Nascimento.

Nesse programa poderão ser parcelados os débitos em até 60 meses, tendo a parcela mínima de R﹩ 50,00. O parcelamento é muito importante, pois, segundo a Receita Federal, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem, ao todo, R﹩ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a aproximadamente um terço dos MEI’s registrados no País, que são 12,4 milhões.

Veja alguns pontos esclarecidos por Robson Nascimento sobre o tema:

Quais as consequências para o MEI que não pagar ou parcelar seu débito?

• As dívidas acima de R﹩ 1.000,00 (somando o valor principal mais multa, juros e demais encargos) serão inscritas em Dívida Ativa. Atualmente, são1,8 milhão de MEI nessa situação, e que devem R﹩ 4,5 bilhões no total.

• Recolher o INSS com acréscimo de 20%

• Recolher ICMS ou ISS com acréscimos de acordo com cada ente (Município ou Estado)

• Perderá a qualidade de beneficiário do INSS e com isso deixar de usufruir dos benefícios previdenciários

• Poderá ser excluído do regime de tributação atual

• Poderá ter dificuldades na obtenção de empréstimos e financiamentos

O MEI perderá o CNPJ?

Não. O CNPJ não será cancelado

Quantos parcelamentos o MEI poderá fazer no ano?

Não há um número de parcelamentos, o que consta é que a quantidade máxima é de 60 parcelas.

Consulta e pagamento

Segundo a Receita, os débitos em cobrança podem ser consultados no PGMEI (versão completa), com certificado digital ou código de acesso, na opção “Consulta Extrato/Pendências > Consulta Pendências no Simei”.

Esta opção também permite a geração do DAS para pagamento, até o dia 30 de setembro de 2021. Quem não pagar os débitos com o governo corre o risco de ser enviado à Dívida Ativa, o que pode ocorrer das seguintes formas segundo a Receita:

– INSS: encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, com acréscimo de 20% a título de encargos;

– ISS e/ou ICMS: transferidos ao Município ou ao Estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa Municipal e/ou Estadual (art. 41, §4º, inciso V da LC 123/06), com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente.

Anatel aprova leilão da exploração do acesso móvel na tecnologia 5G

A diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (24), em Brasília, o leilão das faixas a serem exploradas para a oferta de acesso por meio da tecnologia 5G, que amplia a velocidade da conexão móvel.

O leilão será no dia 4 de novembro. A direção da Anatel aprovou a proposta após análise realizada pelo Tribunal de Contas da União este mês.

Com alta velocidade e baixa latência (o tempo de resposta entre o envio e recebimento de dados), a implementação do 5G no Brasil promete trazer diversas inovações tecnológicas que serão refletidas em maior produtividade, avanços na economia e na qualidade de serviços, com diversos equipamentos eletrônicos conectados e inteligentes, como carros, máquinas industriais e aparelhos médicos. 

Diretores da Agência darão entrevista coletiva hoje à tarde para detalhar o formato do leilão aprovado.

Fonte Agência Brasil – Read More

IBGE e ANA lançam dados para orientar análises de recursos hídricos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje (24), em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), duas bases de dados para orientar as análises sobre recursos hídricos no Brasil. Uma é a inédita base de dados geográficos das Bacias Hidrográficas do Brasil (BHB250) e a outra, a rediscussão da base da Divisão Hidrográfica Nacional (DHN250).

O IBGE informou que a publicação Série Relatórios Metodológicos v.48 | Bacias e Divisões Hidrográficas do Brasil descreve detalhadamente os procedimentos adotados para a realização das bases. Para o órgão, isso permite a possibilidade de organizar a geração de informações das diversas temáticas por bacias e regiões hidrográficas.

De acordo com o gerente de Dinâmicas Ambientais e Territoriais do IBGE, André Polly Assumpção, as publicações apresentam, de maneira sistematizada, os recortes hidrográficos espaciais do país para realização de cruzamentos de informações e análises. 

Assumpção disse que a parceria com a ANA é fundamental, porque estabelece códigos, nomes e limites comuns. O gerente acrescentou que com essas bases de dados comuns, será possível aprimorar o intercâmbio de dados entre IBGE e a ANA. “A sociedade passa a contar com uma referência integrada chancelada pela agência reguladora de recursos hídricos e o instituto nacional de estatística do Brasil”, disse.

A base da Divisão Hidrográfica Nacional detalha as 12 regiões hidrográficas do país, estabelecidas em 2003 pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Conforme o IBGE, o produto foi feito a partir da Base Hidrográfica Ottocodificada (BHO) da ANA e anexou mais dois níveis hierárquicos, com seus limites espaciais, nomes e códigos. 

“Dessa forma, além das 12 macrorregiões hidrográficas, também foram estabelecidas 54 mesorregiões e 302 microrregiões, que passarão a integrar o Quadro Geográfico de Referência para Produção, Análise e Disseminação de Estatísticas, divulgado pelo IBGE desde 2019”, informou o IBGE.

Regiões hidrográficas

A DHN250 divide o território brasileiro em regiões hidrográficas. Aspectos do espaço, como a ocupação e a gestão de recursos hídricos são considerados junto com o limite natural das bacias. As regiões hidrográficas podem compreender uma ou mais bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas. 

“Com esse detalhamento, será possível aprimorar a análise de dados e a produção de informações sobre os recursos hídricos, fornecendo subsídios para a gestão da água e do saneamento básico de cada região, bem como para a realização de outros estudos”, explicou.

No outro conjunto de informações, a BHB250 mostra as principais bacias hidrográficas do Brasil, representando a área da superfície terrestre delimitada por divisores de águas que capta e escoa as águas das chuvas por rios e córregos para um único ponto de saída. “Essa base de dados é voltada para o aspecto geomorfológico na delimitação das suas unidades”, disse.

Esse estudo apresenta dados para a caracterização geral de 5.353 bacias hidrográficas com mais de 100 quilômetros quadrados (km²) que cortam o território nacional. É possível verificar a estimativa de população residente, a disponibilidade hídrica e as estimativas do uso de água por diferentes setores. 

“Isso contribuirá bastante para a sistematização e a disseminação de estatísticas e indicadores relacionados às diferentes bacias, em prol da melhoria no planejamento e na gestão hídrica no Brasil”, disse o gerente do IBGE.

Segundo o IBGE, a BHB250 foi desenvolvida também a partir da Base Hidrográfica Ottocodificada (BHO) da ANA, selecionando bacias hidrográficas em cinco diferentes níveis hierárquicos, desde as bacias menores, que abastecem as maiores.

Parceria

Para a gerente geral de Meio Ambiente do IBGE, Maria Luisa Pimenta, a divulgação das bases é uma continuidade da parceria do IBGE com a ANA, que se consolida a cada ano. “Há uma ampla colaboração e a Agência se tornou um parceiro que vem sendo cada vez mais estratégico e relevante para o instituto”, revelou.

Já o coordenador de Conjuntura e Gestão da Informação da ANA, Marcus Fuckner, destacou que a junção de esforços técnicos e a experiência das instituições resultam em ganhos para a sociedade. “A ANA é uma instituição mais jovem, tem 21 anos, mas desde o início tem um papel importante na produção de base de dados e informações dos recursos hídricos brasileiros. Ao trabalhar a partir da cartografia oficial produzida pelo IBGE, conseguimos avançar delimitando as bacias, e produzindo estatísticas e subsídios para a sociedade entender melhor a questão dos recursos hídricos”, completou.

A ANA e o IBGE também elaboram conjuntamente as Contas Econômicas Ambientais da Água, que integra as bases de dados das Contas Nacionais do IBGE aos dados de usos e estoques de água produzidos pela ANA.

Fonte Agência Brasil – Read More

Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 1,288 bilhão em agosto

As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 1,288 bilhão em agosto deste ano. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, divulgados hoje (24), as vendas do programa atingiram R$ 3,312 bilhões no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 2,023 bilhões, sendo R$ 1,881 bilhão relativo a recompras de títulos públicos e R$ 142,7 milhões, a vencimentos, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram aqueles corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), que corresponderam a 44,9% do total. Os títulos vinculados à taxa básica de juros, a Selic, tiveram participação de 38,6% nas vendas, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, de 16,5%.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 69,83 bilhões no fim de agosto, um aumento de 2,9% em relação ao mês anterior (R$ 67,89 bilhões) e aumento de 14% em relação a agosto do ano passado (R$ 61,24 bilhões).

Investidores

Em relação ao número de investidores, 516.099 novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 12.465.896, alta de 54% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.635.257, aumento de 21,6% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 37.855 novos investidores ativos.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 83,6% do total de 540.702 operações de vendas ocorridas em agosto. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 63,2%. O valor médio por operação foi de R$ 6.126.

Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo de 1 a 5 anos representaram 60,2% e aquelas com prazo de 5 a 10 anos, 25,9% do total. Os papeis de mais de dez anos de prazo chegaram a 13,8% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na internet.

Fonte de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos.

Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

Fonte Agência Brasil – Read More

Ministro da AGU é diagnosticado com a covid-19

O ministro da Advocacia-Geral da União, Bruno Bianco, confirmou, hoje (24), que foi contaminado pela covid-19. Agora, já são três o número de ministros contaminados pela doença. Além de Bianco, foram diagnosticados a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Diante da constatação da doença, tanto Tereza Cristina como Bianco cancelaram a agenda e encontram-se isolados. No caso de Queiroga, a doença foi diagnosticada em meio à viagem com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro a Nova York, nos Estados Unidos, onde participaram da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Ele permanece nos EUA, onde faz quarentena.

Outro integrante da comitiva presidencial diagnosticado positivo para a covid-19 foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ele confirmou a doença via redes sociais. No post, o deputado reiterou críticas ao passaporte sanitário, documento que prova que seu titular encontra-se imunizado contra a covid-19, podendo viajar sem risco de transmitir o vírus entre fronteiras.

“Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí COVID. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento conta [contra] o passaporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora”, disse o deputado.

Fonte Agência Brasil – Read More