Ministério da Saúde recebe mais 2 milhões de doses da Pfizer

O Ministério da Saúde informou, hoje (26), que recebeu mais 2 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O carregamento foi entregue no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Segundo a pasta, das mais de 287 milhões de doses distribuídas aos estados, 75,9 milhões são da Pfizer.

De acordo com o vacinômetro do ministério, 229 milhões de doses foram aplicadas em todo o país, sendo que 143,9 milhões foram destinadas para aplicação da primeira dose e 85,2 milhões são de segunda dose ou única. 

Na sexta-feira (24), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), entregou mais de 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 ao Ministério da Saúde, somando o total de 4,5 milhões de doses entregues na semana. 

Com o novo lote, a fundação alcança aproximadamente 101 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O número foi alcançado em apenas oito meses.

Os recursos investidos na aquisição de doses de vacinas já somam R$ 188 bilhões, segundo o ministério. 

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Esportes: Brasil disputa Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas

da Agência Brasil –

O sorteio dos grupos da Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas, que começa nesta segunda-feira (27), ocorreu neste domingo (26). A competição será realizada até dia 3 de outubro em Alghero, cidade da província da Sardenha (Itália). O Brasil será representado nas classes quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo) e open (tenistas com deficiência em membros inferiores) masculino e feminino, além da categoria júnior.

Em cada categoria, os países foram divididos em grupos e duelam entre si nas chaves. Cada confrontos é disputado em melhor de três jogos, sendo dois de simples e um de duplas. As partidas serão transmitidas ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês) no YouTube.

Na quad, que reúne oito seleções, o Brasil caiu no Grupo 2, ao lado de Japão, Canadá e França. A estreia será às 14h30 (horário de Brasília) desta segunda, contra os japoneses, atuais campeões. Os dois primeiros da chave avançam às semifinais. Oitavo da categoria na ITF, Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, considerando as classes adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).

Número oito da classe na Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês), Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking, considerando as categorias adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).

“[Após a Olimpíada] Dei uma descansada de três dias e voltei aos treinos focado no Mundial. É uma oportunidade única de representar o país e também de jogar contra os melhores do mundo, podendo ver o nível em que me encontro perante eles”, disse Ymanitu à Agência Brasil.

“Claro que a intenção é buscar vaga na semifinal, depois na final, mas somos realistas. O principal objetivo é obtermos a classificação direta para o Mundial do ano que vem. Para isso, temos de ficar entre os seis melhores. Temos uma das equipes mais novas [em tempo de carreira na modalidade], mas com qualidade para defender o país”, completou o tenista, que ajudou o Brasil a se garantir na competição em solo italiano no classificatório disputado em Portugal, há quatro meses.

Ymanitu Geon da Silva – Classificatória do Tenis em cadeira de roda – Matsui Mikihito/CPB/Direitos reservados

Na classe open masculino, são 15 equipes separadas em quatro chaves, classificando-se as dois melhores de cada às quartas de final. O Brasil está no Grupo 4, com Bélgica, França e Sri Lanka. O duelo contra os belgas abre a participação verde e amarela nesta segunda, também às 14h30. O brasileiro mais bem colocado nesta categoria é Daniel Rodrigues, 25º do mundo. A seleção ainda é formada por Gustavo Carneiro (41º), Bruno Makey (168º) e Felipe Santana (254º). Deste quarteto, Daniel e Gustavo estiveram na Paralimpíada de Tóquio.

Holanda, Espanha e Argentina (que tem Gustavo Fernandez, número quatro do mundo e tenista mais bem posicionado entre os inscritos) são os países favoritos ao título. Atual campeã, a Grã-Bretanha não terá Alfie Hewett, segundo colocado na ITTF, mas contará com Gordon Reid (5º), bronze em Tóquio. O Japão, por sua vez, compete desfalcado de Shingo Kunieda, ouro na Paralimpíada, líder do ranking mundial e multicampeão da modalidade.

Entre as mulheres, a classe open envolve 12 países, também divididos em quatro grupos. As brasileiras aparecem no Grupo 1, junto de Japão e África do Sul. Na primeira rodada, as adversárias serão as sul-africanas. O duelo não começa antes das 18h desta segunda-feira. Representantes do Brasil em Tóquio, Meirycoll Duval (23ª do mundo) e Ana Caldeira (50ª) integram a seleção na Sardenha, ao lado de Lucimaria Oliveira (53ª) e Maria Fernanda Garcia (65ª). Como a categoria quad, a open feminina se classificou ao Mundial no classificatório de maio, em Portugal.

A categoria também tem a Holanda como favorita. Atual campeã, a nação europeia tem as três convocadas integrando o top-10 do ranking mundial. Entre elas, Diede de Groot, número um do mundo e atual campeã paralímpica. O Japão desponta como o principal adversário das europeias, liderado por Yui Kamiji, segunda colocada da ITTF e prata em Tóquio, superada justamente por De Groot na final.

A competição de juniores (onde as equipes são mistas) é que o Brasil tem mais chances de brigar pelo pódio na Sardenha. São dois atletas entre os dez melhores do mundo: Jade Lanai (segunda no feminino) e João Lucas Takaki (sexto no masculino). Também integram o time Cesar Adolfo (21º) e Arthur Dantas (sem ranking). A equipe verde e amarela está no Grupo 2, ao lado de Japão, Argentina e Turquia. Os jogos da categoria ainda não foram agendados.

Além dos brasileiros, outros três países reúnem dois top-10 nas delegações do Mundial. O Japão, um dos rivais da primeira fase, tem o líder e o décimo colocados do masculino (Tokito Oda e Shogo Takano, respectivamente). A Holanda conta com a tenista mais bem colocada entre as mulheres (Lizzy De Greef) e o sétimo entre os homens (Maarten Ter Hofte). A Grã-Bretanha, vice na última edição, reúne o quinto do ranking dos meninos (Dahnon Ward) e a sexta das meninas (Ruby Bishop). Campeã em 2019, a Austrália não participa desta vez.

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Museu da Imagem e do Som tem exposição sobre Rita Lee

Uma exposição histórica sobre a rainha do rock Rita Lee pode ser vista desde o dia 23 no no Museu da Imagem e do Som (MIS). Com material original selecionado pela própria artista e João Lee, seu filho e curador da exposição, a mostra traz um panorama da carreira e da vida de Rita, uma das artistas mais relevantes do Brasil e admirada ao redor do mundo. 

“Convido você a dar uma espiada nas lembranças que minha mãe guardou dos seus 50 anos trabalhando com música por este mundo afora, quando subia no palco e dividia com o público suas peripécias, cantando e dançando. Tempos inesquecíveis, maravilhosos e divertidos”, disse João Lee.

Composta por centenas de itens originais, entre figurinos e objetos pessoais, a exposição percorre a história da Rainha do Rock em 18 áreas temáticas, com cenografia assinada por Chico Spinosa e direção artística de Guilherme Samora, estudioso do legado cultural de Rita.

A exposição vai até o dia 28 de novembro e fica aberta de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) na bilheteria MIS e online nos sites da Inti e da Ingresso Rápido. Mas é possível aproveitar as manhãs gratuitas de terça-feira a sexta-feira, às 10h, 10h30, 11h e 11h30. 

O MIS fica na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, zona sul da cidade de São Paulo.

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Chuva ajuda a apagar incêndios na Chapada dos Veadeiros

A chuva que caiu sexta-feira (24) na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, ajudou a apagar os incêndios que já duravam 12 dias. De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 23 mil hectares de vegetação foram queimados. 

O combate ao fogo contou com a participação de agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Corpo de Bombeiros de Goiás, do Ibama, além de voluntários da Brigada Ambiental de Cavalcante. Ao todo, 200 profissionais estiveram envolvidos no combate às chamas. 

Antes da chuva, a força-tarefa extinguiu seis incêndios na região. A operação conjunta contou com três aeronaves Air Tractor, do ICMBio, um helicóptero dos bombeiros, além de 31 viaturas. 

Os incêndios começaram no dia 12 de setembro, na região do Vale da Lua, em Alto Paraíso (GO). Cerca de 100 turistas chegaram a ficar encurralados no local, mas foram resgatados.

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Com gols no fim, América-MG e Flamengo empatam pelo Brasileiro

No primeiro jogo deste domingo (26) pelo Campeonato Brasileiro, América-MG e Flamengo empataram por 1 a 1 no Independência, em Belo Horizonte, pela 22ª rodada da competição. O Coelho foi a 24 pontos, na 15ª posição, mas pode ser ultrapassado e até retornar à zona de rebaixamento na sequência do dia. O Rubro-Negro subiu para 35 pontos, em terceiro, com três jogos a menos que a maioria dos clubes, mas também pode descer na tabela se Fortaleza e Red Bull Bragantino vencerem os respectivos compromissos na rodada.

A equipe carioca mandou a campo um time misto, preocupada com o segundo jogo do confronto com o Barcelona (Equador), na cidade equatoriana de Guayaquil, pelas semifinais da Libertadores, na quarta-feira (29), às 21h30 (horário de Brasília). Dos habituais titulares, o técnico Renato Gaúcho escalou somente o volante William Arão e os atacantes Vitinho e Bruno Henrique para começar jogando. No América, o destaque na formação do técnico Vagner Mancini foi a volta do atacante Fabrício Daniel, recuperado do novo coronavírus (covid-19).

A partida começou agitada, com o América adotando uma postura agressiva e o Flamengo respondendo na sequência. O atacante Mauro Zárate teve duas oportunidades antes dos dez minutos, mas a pontaria não ajudou. Em seguida, o atacante Pedro recebeu cruzamento rasteiro do lateral Matheuzinho pela direita e bateu de primeira, para defesa do goleiro Matheus Cavichioli no reflexo. Aos 22, o Coelho assustou novamente em batida do lateral Marlon, livre e dentro da área, que foi acima do gol. Após a pausa para hidratação, aos 30, o jogo perdeu intensidade e teve poucas emoções até o intervalo.

No segundo tempo, o Flamengo avançou as linhas para aumentar a imposição ofensiva, enquanto o América, melhor postado em campo, buscava neutralizar os principais movimentos de ataque do adversário. Os mineiros tiveram sucesso até os 43 minutos, quando o atacante Michael fez fila na direita e rolou para Pedro na área. O centroavante deixou a bola passar e o próprio Michael surgiu para bater na saída de Matheus Cavichioli. Seis minutos depois, porém, o volante Lucas Kal cruzou pela esquerda e o meia Alê, de cabeça, escorou no contrapé do goleiro Gabriel Batista, evitando a derrota americana.

Os times voltam a campo pelo Brasileirão no fim de semana que vem. No sábado (2), às 17h, o América visita o Cuiabá na Arena Pantanal. No domingo (3), às 16h, o Flamengo recebe o Athletico-PR no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os duelos valem pela 23ª rodada da competição nacional.

Mais Série A

No sábado (25), o Ceará abriu a 22ª rodada com vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense na Arena Castelão, em Fortaleza. O gol de pênalti do atacante Jael encerrou uma sequência de sete jogos sem vitórias do Vozão, que subiu para décimo, com 28 pontos. O Verdão do Oeste permanece na lanterna, com dez pontos.

No derby paulistano, o Corinthians levou a melhor sobre o Palmeiras e venceu por 2 a 1 na Neo Química Arena, em São Paulo. Ex-jogador do Verdão, o atacante Roger Guedes fez valer a “lei do ex” e balançou as redes duas vezes para o Timão, que ocupa o sexto lugar na tabela, com 33 pontos. O lateral Gabriel Menino marcou para o time alviverde, que é o vice-líder do Brasileirão, com 38 pontos.

Também na capital paulista, São Paulo e Atlético-MG não saíram do zero no Morumbi. O Tricolor está em 12º, com 27 pontos. O Galo permanece na ponta do Brasileiro, com 46 pontos.

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SP: parques e farmácias estão abertos para vacinação

Neste domingo (26), a vacinação contra a covid-19 ocorre em sete parques da cidade de São Paulo, nas farmácias parceiras da Avenida Paulista e no megaposto da Galeria Prestes Maia, com entrada pela Praça do Patriarca.

Serão aplicadas a primeira e a segunda doses em adultos a partir dos 18 anos de idade. Também estão elegíveis jovens entre 12 e 17 anos de idade, com e sem comorbidades, para primeira dose.

Estão disponíveis doses de reforço para idosos acima de 80 anos, população indígena aldeada e funcionários de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), dos Centros de Acolhida Especial para idosos (Caei) e do Programa de Assistência ao Idoso (PAI). É preciso ter pelo menos seis meses de intervalo desde a segunda dose para receber a dose de reforço. 

Onde se vacinar neste domingo:

Galeria Prestes Maia (megaposto): vacinação para primeira dose (D1), segunda dose (D2) e dose adicional (DA). Praça do Patriarca, 2, das 8h às 17h;

Farmácias parceiras na avenida Paulista: vacinação D1, D2 e DA. Av. Paulista, 2.371 e 266, das 8h às 16h;

Parques (vacinação D1, D2 e DA, das 8h às 17h):

Região central: Parque Buenos Aires;

Região sul: Parque Guarapiranga;

Região leste: Parque do Carmo;

Região oeste: Parque Villa-Lobos;

Região sudeste: Parque Recreativo Ceret e Parque da Independência;

Região norte: Parque da Juventude.

A lista completa de postos pode ser encontrada na página Vacina Sampa.

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Símbolo da moderação, era Merkel se encerra com eleição apertada

Nos últimos 16 anos, Angela Merkel foi o rosto à frente da estabilidade da Alemanha. Chanceler do país desde 2005 e membro do partido de centro-direita União Democrata-Cristã (CDU), ela se manteve no poder durante um período em que outras potências europeias tiveram quatro, cinco e até sete chefes de Governo. Mas as eleições que ocorrem neste domingo (26) marcarão o fim do seu ciclo como principal líder da nação.

Embora não houvesse impedimento legal, Merkel anunciou em 2018 sua decisão de não concorrer novamente ao posto. Sua sucessão agora depende de dois fatores: a votação de cada partido e como serão os arranjos no Parlamento para se formar uma nova maioria. Armin Laschet, atual líder do CDU, está na disputa como um dos dois favoritos. Mas as pesquisas têm apontado ligeira vantagem para o atual ministro das Finanças, Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), legenda que compõe a coalizão em torno de Merkel. O último debate na televisão antes das eleições no país ocorreu na quinta-feira (23).

Segundo o cientista político Mauricio Santoro, professor do curso de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), essa é a eleição mais disputada da história moderna da Alemanha. “A votação será muito fragmentada. Então, o partido que vencer vai precisar fazer alianças com pelo menos outros dois partidos. Temos um voto que ficou mais volátil. É possível que o CDU, partido da Merkel, tenha sua menor votação em muitos anos. Ele costumava ter cerca de 40% dos votos. Mesmo que ganhe, pode ser que não chegue a 25%”, disse.

Embora nascida em Hamburgo, na Alemanha Ocidental, Merkel mudou-se com a família para a Alemanha Oriental ainda criança. Formou-se em física e trabalhou com pesquisas científicas de química quântica até 1989, ano em que o muro de Berlim foi derrubado. Sua carreira política foi impulsionada nesse contexto. Ela foi por um curto período porta-voz do primeiro governo democraticamente eleito na Alemanha Oriental, liderado por Lothar de Maizière em 1990. 

Com a reunificação alemã, Merkel foi eleita já no final de 1990 para o parlamento alemão e tem sido reeleita desde então. Foi por meio de uma grande coalizão que ela se tornou a primeira mulher a assumir o posto de chanceler da Alemanha em 2005. De lá pra cá, seu mandato foi renovado quatro vezes. Nesse período, ela lidou com diversas crises, como a desvalorização do Euro em 2011; a onda migratória que alcançou a Europa em 2015; o Brexit, que marcou a saída do Reino Unido da União Europeia e, mais recentemente, a pandemia da covid-19.

Para o professor Santoro, seu principal legado é manter a tradição alemã de centrismo, equilíbrio e moderação em um período atravessado por crises. “Merkel levou o partido conservador bem pro centro. Incorporou demandas dos sociais-democratas em questões trabalhistas e demandas dos verdes na agenda ambiental. Também por isso ficou tanto tempo no governo, porque foi capaz de oferecer algo a diferentes setores da população alemã”.

Símbolo

Na visão de Ricardo Ghizzi, professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Merkel se tornou um símbolo de estabilidade porque soube fazer uma boa síntese dos anseios da população. “O trauma da Segunda Guerra Mundial ainda está muito vivo na sociedade alemã. Embora muitos que viveram aquele período já tenham morrido, os filhos guardam essa memória. Muitos perderam seus pais. E a Merkel representou o desejo da sociedade alemã por tranquilidade, por paz, por estabilidade”.

Ghizzi pontua que, após a Segunda Guerra Mundial, a sociedade alemã desenvolveu uma aversão aos radicalismos. “Também não tinha outra opção. Os alemães se afastaram de todo tipo de radicalismo político e religioso e passaram a representar a estabilidade. Nos últimos anos, a Alemanha representou na Europa e no mundo um bastião da democracia, dos direitos humanos, do acolhimento aos refugiados, da defesa do meio ambiente, da ponderação”, acrescentou.

A Alemanha é uma das principais protagonistas das articulações da agenda ambiental no mundo e é o único país desenvolvido que abriga mais de um milhão de refugiados. A política humanitária de concessão de asilo adotada durante a onda migratória de 2015 impulsionada principalmente pela guerra na Síria trouxe dificuldades para Merkel, que sofreu críticas de setores conservadores da população e de seu próprio partido. Outro momento que gerou debate interno e externo foi a decisão de não enviar soldados para a intervenção militar na Líbia em 2011, embora ela tenha mantido a participação na ocupação do Afeganistão, iniciada antes de seu governo e encerrada no mês passado após quase 20 anos.

Em reação às posições progressistas no campo dos direitos humanos, também houve um crescimento da legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que se apoia no discurso anti-imigração e que deverá ser uma das cinco principais forças nesta eleição. Outra dificuldade enfrentada por Merkel envolve atritos relevantes com outros países sobre questões econômicas, os quais giraram em torno da implantação de ajustes fiscais rigorosos e contenção de gastos públicos como pré-requisitos para se obter apoio da União Europeia em épocas de crises.

Apesar das divergências internas e externas, Santoro avalia que a capacidade de diálogo e de composição permitiu que Merkel atravessasse os momentos mais difíceis de seu governo. Em 2012, seu índice de aprovação chegou ao máximo histórico de 77%. No ano passado, voltou a pontuar alto: em meio à gestão da pandemia da covid-19, sua popularidade alcançou 74%. Apoiando-se em sua própria formação científica, ela adotou medidas afinadas com orientações da comunidade de pesquisadores. “Na comparação com os Estados Unidos, por exemplo, onde a pandemia foi uma catástrofe humanitária, a Alemanha adota uma posição mais moderada, mais estável”, observa Santoro.

Para Ricardo Ghizzi, o comportamento da população também contribuiu para que o controle da crise sanitária gerasse resultados mais satisfatórios do que nos países vizinhos. “Eles estão muito vinculados às normas e regras. Há um índice maior de obediência. Se é pra ficar em casa, eles ficam”.

Futuro

Qualquer um dos dois favoritos que vencerem a disputa será visto como representante de uma continuidade do governo Merkel. A diferença, segundo Santoro, é que os sociais-democratas poderiam fazer algumas mudanças pontuais no perfil do governo, como na relação com a China. O cientista político aponta esse como um tema sensível do debate político. “Há uma discussão se a Alemanha deveria ser um pouco mais dura, levando em conta a questão dos direitos humanos e das relações sociais”.

Segundo ele, o futuro governo enfrentará novos desafios, pois o cenário europeu pós-Brexit e pós-pandemia está longe de ser estável. A liderança alemã será, portanto, exercida em um contexto mais complexo. Ainda assim, Santoro não vê o país perdendo protagonismo com o fim da era Merkel.

“Não há outro país europeu com a mesma capacidade de influência da Alemanha no continente, seja pelo seu peso econômico, como pelo seu peso populacional. Isso será mantido, ainda que suas posições nem sempre sejam consensuais na União Europeu e já tenham passado por muitos questionamentos. A Alemanha tem uma visão das finanças públicas bastante conservadora, muito preocupada com a inflação por razões históricas. E nem sempre isso é algo que outros países estão de acordo”, pondera.

Para Ricardo Ghizzi, com o Reino Unido fora da União Europeia e mais focado em suas relações com os Estados Unidos, a liderança alemã fica ainda mais consolidada pelo seu peso econômico e comercial. “A Alemanha possui uma posição geográfica privilegiada e central na Europa, tendo fronteira com nove países. E além de ser a maior economia da União Europeia, tem relações próximas com a Rússia. Então acaba funcionando também como um ponto de amortecimento das tensões entre a Rússia e os países ocidentais”.

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Esportes: Brasil derrota o Marrocos e vai à semifinal da Copa do Mundo de futsal

da Agência Brasil –

O Brasil está a dois jogos de retomar a coroa de país número um do futsal. Neste domingo (26), a seleção nacional derrotou Marrocos por 1 a 0 e avançou à semifinal da Copa do Mundo de futsal, que é disputada na Lituânia. A partida foi disputada na cidade de Vilnius.

Os brasileiros voltam à quadra nesta quarta-feira (29), às 14h (horário de Brasília), em Kaunas, contra Argentina ou Federação Russa de Futsal – a Rússia não pode competir com a bandeira do país, como já aconteceu na Olimpíada de Tóquio (Japão), devido à punição aplicada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês) por casos de doping. Se ganhar, o Brasil disputa o título no próximo domingo (3), às 14h. Caso fique pelo caminho, o time de Marquinhos Xavier também joga no domingo, mas às 12h, pelo terceiro lugar.

Apesar da pressão brasileira, foi a seleção africana quem assustou primeiro. Aos sete minutos, em contra-ataque rápido, o ala Youssef Jouhad carimbou a trave do goleiro Guitta. O time canarinho foi encurralando o adversário no campo de defesa e conseguiu abrir o placar aos 12 minutos. O fixo Rodrigo soltou a bomba rasteira, de bico, em falta cobrada pela direita, no canto do goleiro Abdelkrim Anbia.

A partida, que já estava complicada, seguiu difícil depois do intervalo. O Brasil teve as primeiras chances, mas os pivôs Gadeia e Pito pararam em Anbia e na trave, respectivamente. À medida que a segunda etapa transcorreu, Marrocos aumentou a pressão e assustou em chutes cruzados dos alas Achraf Saoud e Soufiane Borite. O primeiro foi salvo por Guitta, no reflexo. O segundo passou rente à trave direita do arqueiro. O time africano adotou a estratégia do goleiro-linha para ter vantagem numérica, mas os brasileiros resistiram ao sufoco e celebraram a vaga na semifinal.

A seleção brasileira é a maior campeã mundial no futsal. São sete títulos desde a primeira edição, em 1982, quando o torneio era organizado pela Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), e cinco a partir de 1989, ano em que o evento passou a ser realizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). A última taça foi conquistada em 2012, na Tailândia. Na edição passada da Copa do Mundo, na Colômbia, o Brasil caiu nas oitavas de final para o Irã.

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Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 10 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2412 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite deste sábado (25) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, na terça-feira (28), é de R$ 10 milhões. As dezenas sorteadas foram: 09 – 16 – 34 – 36 – 49 – 60.

A quina registrou 37 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 59.039,36. A quadra teve 3.285 apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 949,97.

As apostas para o concurso 2.413 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

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Brasil em Pauta discute processamento de dados e responsabilidade

O processamento de um grande volume de dados é considerado cada vez mais estratégico em empresas e governos. Por se tratarem de uma fonte inesgotável de informação, os dados representam grande poder, o que também exige ética e responsabilidade.

No Brasil em Pauta desta semana, o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, detalhou o trabalho desenvolvido pela empresa, que fornece soluções de tecnologia da informação e comunicação para o aprimoramento e a execução de políticas sociais do Estado.

“Temos acesso a 35 bilhões de informações de todos os cidadãos brasileiros no Cadastro Nacional de Informações Sociais. Graças a esse cadastro e à capacidade de fazer essa análise de dados que conseguimos fazer o auxílio emergencial, dentre outras políticas do governo federal.”

Canuto lembrou que a Dataprev atende, atualmente, mais de 36 milhões de aposentados e pensionistas todos os meses. Em agosto, segundo ele, foram R$ 50,8 bilhões pagos, além de outros benefícios que incluem salário-maternidade, seguro-desemprego e abono salarial.

“Ano passado, especificamente em virtude do auxílio, fizemos o comando de R$ 1 trilhão. Há muito tempo, a Dataprev já comanda pagamentos superiores a R$ 700 bilhões em virtude desses benefícios previdenciários, trabalhistas e assistenciais”, o que equivale a 10% da economia nacional.

O Brasil em Pauta vai ao ar às 19h30 de hoje na TV Brasil.

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