SP aplica dose de reforço para idosos acima de 70 anos

A cidade de São Paulo inicia, nesta segunda-feira (27), a aplicação da dose adicional da vacina contra a covid-19 para idosos acima de 70 anos de idade. Estão elegíveis aqueles que tomaram a segunda dose ou a dose única há mais de seis meses. Essa nova etapa será feita com o imunizante da Pfizer. O público estimado é de 174.198 pessoas.

Segundo a prefeitura, até as 13h do último sábado (25), a capital já havia aplicado 97.257 doses de reforço.

A vacinação também segue liberada para pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão. Para esse grupo, com mais de 18 mil cidadãos, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.

A população pode acompanhar a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes por meio da plataforma De Olho na Fila.

Toda a rede está aberta para atender ao público elegível para primeira dose (D1), segunda dose (D2) e dose adicional. Os idosos devem comparecer a um dos postos do município com comprovante de ciclo vacinal completo e de residência, bem como um documento com foto.

Com relação aos pacientes acamados em domicílio, a aplicação da vacina é feita pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário, assim como para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e população indígena aldeada na cidade de São Paulo.

Doses remanescentes

Os idosos com mais de 60 anos e trabalhadores da saúde com mais de 18 anos, exceto gestantes e puérperas, podem fazer a inscrição nas UBSs, para receber as doses de reforço, caso haja dose remanescente próximo ao horário de encerramento das atividades do serviço de saúde. Vale para o cidadão que tomou a segunda dose há mais seis meses na capital. Para isso, é preciso apresentar comprovante de ciclo vacinal completo e de residência, bem como um documento com foto.

Funcionamento:

Drive-thrus e farmácias: vacinação D1, D2 e DA, das 8h às 17h;

Megapostos: vacinação D1, D2 e DA, das 8h às 17h;

Unidades Básicas de Saúde (UBSs): vacinação D1, D2 e DA, das 8h às 19h;

AMAs/UBSs Integradas: vacinação D1, D2 e DA, das 7h às 19h.

A lista completa de postos pode ser encontrada na página Vacina Sampa.

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Prazo para prova de vida de servidores aposentados acaba dia 30

Termina na próxima quinta-feira (30) o prazo para que servidores civis do Executivo Federal aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis façam a comprovação de vida, de forma a garantir a manutenção do benefício.

A medida vale para aqueles que ainda não fizeram a comprovação de vida em 2020 ou em 2021, no período de janeiro a junho de 2021. A necessidade dessa comprovação foi suspensa de março de 2020 a junho de 2021 como medida de proteção contra a pandemia.

A comprovação de vida deve ser feita na agência bancária onde o beneficiário recebe o pagamento. Quem já tem a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) – que recentemente passou a se chamar Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) – pode acessar o aplicativo SouGov.br para consultar a situação da comprovação de vida e obter as orientações para realizá-la por meio de aplicativo móvel.

Algumas instituições bancárias oferecem alternativas como prova de vida pelo caixa eletrônico ou por aplicativo móvel. O beneficiário deve confirmar as opções disponíveis e o horário de funcionamento junto ao banco.

O prazo para a comprovação de vida varia conforme o mês em que o recadastramento deveria ter sido feito em 2020. Quem faria a prova de vida em setembro ou outubro de 2020 e ainda não fez a atualização deve realizar o procedimento até o dia 30 de setembro deste ano.

“Os beneficiários que não realizaram a comprovação de vida durante o período de suspensão, entre março de 2020 e junho de 2021, têm até o dia 30 de setembro para regularizar sua situação cadastral e evitar o corte na remuneração. A realização de prova de vida até 30 de setembro garante cobertura para os anos de 2020 e 2021”, informou a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia.

A não realização do cadastramento não implica em cancelamento imediato do benefício. Antes disso, há outras duas etapas: bloqueio e suspensão do pagamento. Durante o mês de setembro, quem teve o benefício bloqueado em junho entra agora na etapa de suspensão. Se ainda assim não atualizar os dados nessa segunda etapa, o benefício será cancelado.

A prova de vida deve ser feita uma vez por ano, no mês do aniversário, conforme estabelecido na Portaria nº 244 e Instrução Normativa nº 45, ambas de 15 de junho de 2020.

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Esportes: Coluna – Paralimpíada Escolar abre caminho para o alto rendimento

da Agência Brasil –

Petrúcio Ferreira, Talisson Glock, Gledson Barros, Leomon Moreno, Alex de Souza, Yeltsin Jacques, Wendell Belarmino e Gabriel Geraldo. O que eles têm em comum, além de terem conquistado medalhas de ouro na Paralimpíada de Tóquio (Japão)? Os oito foram revelados em edições da Paralimpíada Escolar, evento voltado a jovens de 11 a 18 anos de todo o país e que, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é o maior do gênero voltado a crianças com deficiência em idade escolar no mundo.

“Foi uma experiência incrível competir na Escolar. O primeiro contato que tive com o esporte paralímpico, com uma competição de verdade, onde descobri que era possível me tornar um atleta de alto rendimento. Gostei daquela atmosfera. É uma porta de entrada para outros atletas, como foi para mim”, destacou Wendell, nadador da classe S11 (deficiência visual), que disputou o evento em 2013 e 2015, à Agência Brasil.

Tendo como precursor o projeto “Paraolímpicos do Futuro”, em 2006, a Paralimpíada Escolar é realizada desde 2009. Talisson (natação), Gledson (futebol de 5), Alex (goalball), Yeltsin (atletismo) e Leomon surgiram justamente nesta edição, disputada em Brasília. O último deles, campeão paralímpico no goalball em Tóquio, assim como Alex, curiosamente se destacou nas pistas. Outros medalhistas também foram revelados naquele evento pioneiro, como o velocista e campeão paralímpico Alan Fonteles, a arremessadora de peso Marivana Oliveira, o saltador Mateus Evangelista, a mesatenista Bruna Alexandre e os nadadores Ruiter Santos, Andrey Garbe e Matheus Rheine.

“O evento oferece aos estudantes a oportunidade de mostrarem seus talentos, como em 2009, quando o Alan Fonteles correu com uma prótese de madeira. Além disso, impacta outros projetos da iniciação esportiva, principalmente no Camping Escolar, onde nós selecionamos os melhores da Paralimpíada Escolar e eles passam a ser acompanhados, por um ano, por técnicos de alto rendimento do Comitê, além de participarem de dois encontros no Centro de Treinamento Paralímpico [em São Paulo] e disputarem torneios regionais e nacionais [das respectivas modalidades]”, explicou o coordenador de Desporto Escolar do CPB, Ramon Pereira, à Agência Brasil.

Segundo o dirigente, 65 dos 236 atletas com deficiência que representaram o país em Tóquio (27,5%, ou seja, mais de um quarto do total) disputaram a Paralimpíada Escolar em algum momento. Alguns, inclusive, em edições recentes. Bronze no revezamento 4×100 metros livre da classe S14 (deficiência intelectual), a nadadora Ana Karolina Soares competiu em 2018. No ano seguinte, o evento teve a velocista e saltadora Jardênia Felix, mais jovem integrante da seleção de atletismo no Japão, onde foi bronze nos 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual).

“Para descobrirmos esses talentos, trabalhamos com três planilhas. A primeira, desenvolvida pela Ciência do Esporte do CPB, detecta no mundo inteiro, com dados atualizados a cada seis meses, os resultados dos oito melhores atletas de acordo com a modalidade, o gênero, a classe e a prova. O professor que tem um atleta com deficiência visual, por exemplo, pode consultar os melhores tempos do mundo e equipará-los conforme a idade do atleta, para ter um parâmetro. Em paralelo, temos uma cartilha de classificação que mostra, superficialmente, a classe do aluno [de acordo com o tipo e o grau de deficiência]. E temos avaliações funcionais e antropométricas. Juntamos todos esses dados para identificar talentos e os pinçarmos”, descreveu Pereira.

Cancelada no ano passado devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Paralimpíada Escolar será realizada novamente entre 22 e 27 de novembro deste ano, em São Paulo. São 12 modalidades: atletismo, bocha, judô, natação tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, futebol de 5, vôlei sentado, futebol de 7 (paralisia cerebral), goalball, basquete em cadeira de rodas e parabadminton.

Em 2019, última ocasião em que ocorreu, o evento reuniu mais de dois mil participantes, entre alunos, professores, dirigentes e estafe. O coordenador do CPB entende que com a expansão dos centros de referência paralímpicos (que fomentam o paradesporto da iniciação ao alto rendimento, replicando atividades desenvolvidas no CT Paralímpico), será possível ampliar o alcance do esporte e qualificar a captação de potenciais atletas. Segundo ele, 14 estados do país contam atualmente com estes centros.

“Com a oportunidade dos centros de referência, teremos um quadro de recursos humanos especializados na descoberta de talentos. Estamos falando de um projeto criado em março de 2019, que precisou ser interrompido por causa da pandemia e está sendo reativado, e que teve 24 atletas em Tóquio. Os centros têm papel de fazer a iniciação, massificar e pinçar os alunos com desempenho diferenciado. São projetos que sabemos que vão repercutir em Paris [França, sede da próxima Paralimpíada, em 2024], com resultados de representantes destes projetos envolvendo o esporte escolar”, concluiu o dirigente.

Agência Brasil – Read More

Agência Brasil explica uso de diferentes vacinas contra a covid-19

Algumas cidades e estados passaram a aplicar, recentemente, vacinas contra a covid-19 de marcas diferentes na segunda dose, o que é chamado tecnicamente de “intercambialidade”. As medidas geraram discussão sobre a segurança, eficácia e validade da estratégias. A Agência Brasil consultou autoridades de saúde e especialistas para fazer avaliações, falar estudos e orientações.

O Ministério da Saúde recomenda a intercambialidade de vacinas para o combate à covid-19 somente no caso de gestantes que tomaram a Oxford/AstraZeneca na primeira dose e precisam completar o esquema vacinal.

Diante do caso de uma gestante carioca que faleceu após a vacinação com esse imunizante, o ministério suspendeu a recomendação de uso da marca para esse público e para puérperas. “Além disso, em excepcionalidades, como o caso em que não for possível administrar a segunda dose com imunizante do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência do imunizante no país”, respondeu o ministério, em nota à Agência Brasil.

O governo de São Paulo, um dos que fizeram uso da aplicação da segunda dose de Pfizer/BioNTech para quem havia recebido a primeira de Oxford/AstraZeneca, argumentou, em comunicado no dia 10 de setembro, que a medida tinha caráter emergencial. Acrescentou que se devia à falta de doses da Oxford/AstraZeneca e que a medida havia sido chancelada pelo Comitê Científico do governo do estado.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que atua em parceria com o consórcio Oxford/AstraZeneca para a fabricação de vacinas contra a covid-19 no Brasil, recomenda a intercambialidade somente “em caso de emergência”.

Segundo a instituição, não há dados sobre a duração da resposta imune com o uso de dois imunizantes diferentes. Sobre a demora para o recebimento da segunda dose, a fundação diz que estudo da Universidade de Oxford, publicado no periódico The Lancet, indicou que a primeira dose proveria eficácia de 80% por até dez meses, com a segunda dose ampliando essa proteção quando ministrada.

OMS e sociedades médicas

De acordo com a médica pediatra e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações – e que integra grupos de trabalho sobre imunização do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro -, Flávia Bravo, a Organização Mundial da Saúde e sociedades médicas admitem essa possibilidade diante de limitações na disponibilidade de doses.

Um documento da OMS, divulgado em agosto deste ano, sobre intercambialidade lembra que a orientação geral é de repetição das marcas na primeira e segunda doses, mas que cabe aos governos avaliarem as estratégias mais adequadas.

No texto, o grupo de experts (Sage) diz que em um cenário de dificuldade de suprimento de vacinas e diante do desafio de ampliar a imunização da população, as autoridades de saúde podem avaliar a implementação da intercambialidade.

O texto da OMS cita um estudo de dois pesquisadores de Oxford, publicado em junho deste ano, que encontrou uma resposta imunológica positiva na combinação de Oxford/AstraZeneca na primeira dose com Pfizer na segunda.

Para Flávia Bravo, esses dados sugerem que a tática pode ser sim considerada. “O posicionamento atual no meio científico, a ser considerada pelos países, sim. É claro que mais dados virão, isso chega o tempo todo. O que nós temos até agora já permitiu essa avaliação. Mas, se eu faço com as gestantes por que não faço com o restante da população?”, indaga, mencionando a recomendação do Ministério da Saúde.

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Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 7

Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 7 recebem hoje (27) a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.

O recebimento dos recursos segue o calendário regular do programa social, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os pagamentos são feitos a cada dia, conforme o dígito final do NIS. As datas da prorrogação do auxílio emergencial foram anunciadas em agosto.

Calendário de pagamento da sexta parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família – Divulgação/Caixa

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

* Colaborou Andreia Verdélio

 

Fonte Agência Brasil – Read More

Covid-19: Brasil tem 8,6 mil novos casos e 243 mortes em 24 horas

O Brasil registrou 8.668 novos casos de covid-19 em 24 horas e 243 mortes pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado neste domingo (26) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 21.351.972 casos e 594.443 óbitos. O boletim não apresentou os dados do Ceará, que apresenta números referentes a sexta-feira (24).

Segundo o boletim, 20.340.373 pessoas se recuperaram da doença e há 417.156 casos em acompanhamento.

Os dados em geral são menores aos sábados, domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais de Saúde. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Entre os estados, São Paulo é que tem o maior número de casos e de óbitos, com 4,3 milhões e 149,1 mil, respectivamente. No número de casos, o estado da Região Sudeste é seguido por Minas Gerais (2,1 milhões) e Paraná (1,5 milhão). As unidades da Federação que registram menor número de casos são Acre (87,9 mil), Amapá (122,8 mil) e Roraima (126,1 mil).

No número de mortes, São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (65,6 mil), e Minas Gerais (54,3 mil). Os estados com menor número mortes são Acre (1.836), Amapá (1.977) e Roraima (1.992).

boletim epidemiológico da covid-19 – 26/09/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, foram aplicadas 231,8 milhões de doses de vacina contra covid-19 no Brasil, sendo 144,8 milhões de primeiras doses e 87 milhões de segundas doses e doses únicas. 

Também foram aplicados 29,8 mil doses adicionais em imunossuprimidos e 506,9 mil doses de reforço. No total, foram aplicadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim, 1,5 milhão de doses.

Até agora foram distribuídas para as unidades da Federação 284,6 milhões de doses, sendo que 274,7 milhões foram entregues aos estados e ao Distrito Federal há mais de sete dias e 9,9 milhões foram enviadas e estão em processo de distribuição.

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Risco de covid-19 grave é até 6 vezes maior em pacientes com Alzheimer

Pesquisadores brasileiros identificaram que o Alzheimer é um fator de risco para quem contrai a covid-19, independentemente da idade. O estudo foi publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, periódico da associação que pesquisa a doença e que tem sede em Chicago (EUA). Foram usados dados do sistema de saúde britânico, reunindo informações de 12.863 pessoas maiores de 65 anos.

O trabalho mostrou que quando um paciente era internado e já tinha Alzheimer, o risco de desenvolver um quadro mais grave por conta do vírus da covid-19, o Sars-CoV-2, foi três vezes maior na comparação com quem não tinha a doença. No caso de pacientes com mais de 80 anos, o risco é seis vezes maior. A doença não aumentou o risco de internações ao ser comparado com outras comorbidades.

“Os pacientes internados infectados por covid-19, se tiverem um quadro de Alzheimer, é um fator significativamente agravante de internação”, aponta Sérgio Verjovski, doutor em biofísica e liderança científica do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan. O estudo também envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os dados dos participantes foram divididos em três grupos: 66 a 74 anos (6.182 pessoas), 75 a 79 anos (4.867 pessoas) e acima de 80 anos (1.814 pessoas). Dessa amostragem inicial, 1.167 pessoas estavam com covid-19. Verjovski explica que o banco inglês foi usado por ter o histórico de mais de 10 anos dos pacientes, além disso possui o sequenciamento genômico da maior parte dos indivíduos.

Atenção rápida

O pesquisador destaca que essa descoberta revela a importância de uma atenção rápida a esses pacientes, considerando as chances de agravamento. “Tudo isso aponta para o fato de que esses pacientes necessitam de uma intervenção mais imediata. Pacientes com 65 a 70 anos tinham risco aumentado em quase quatro vezes de terem complicações e irem a óbito”, exemplificou.

Algumas hipóteses podem explicar essa relação e Verjovski destaca que estudos ainda estão sendo feitos. Contudo, um dos mecanismos possíveis é que quando o SARS-CoV-2 infecta o organismo, o corpo responde com um processo inflamatório para combater o vírus.

“Sabe-se que Alzheimer envolve inflamação de vasos do cérebro e é uma possibilidade que essa inflamação diminua a barreira hematoencefálica, que é uma barreira que permite que o cérebro receba nutrientes, receba a circulação, mas não deixa passar fatores de infecção. No caso da inflamação, que leva à degeneração pelo Alzheimer, pode estar diminuindo essa barreira hematoencefálica e aumentando a chance da infecção pelo vírus”, explica.

Fatores genéticos

Verjovski disse que o grupo busca agora relações entre os fatores genéticos de propensão da doença de Alzheimer e o agravamento da covid-19. “A gente agora está tentando associar os dados clínicos com os dados de variantes genéticas envolvidas com Alzheimer para ver se aponta, entre os genes causadores Alzheimer, algum que aumenta também nitidamente a gravidade da covid e que pode apontar para um mecanismo genético.”

Originalmente, o laboratório liderado por Verjovski pesquisa genes de câncer. Com a pandemia, no entanto, o trabalho foi reorientado. “Temos um financiamento para pesquisa que nos permitiu usar esses bancos. Temos pessoal capacitado em fazer as análises, equipamentos e, embora o nosso trabalho não seja voltado para Alzheimer, nem pra covid-19, a gente se associou ao Sérgio Ferreira [doutor em biofísica e professor da UFRJ] e usou nosso knowhow de análise de genética em larga escala”.

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Uberlândia-MG derruba invencibilidade do Joinville-SC na Série D

Caiu o último invicto da Série D do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (26), o Uberlândia-MG bateu o Joinville-SC por 1 a 0 no Parque do Sabiá e saiu na frente no confronto pelas oitavas de final da competição. A partida em Uberlândia (MG) foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

O duelo de volta será no próximo sábado (2), às 15h (horário de Brasília), na Arena Joinville. O Alviverde do Triângulo tem a vantagem do empate. O Tricolor precisa ganhar por dois ou mais gols de saldo para seguir na briga do acesso. Caso os catarinenses triunfem por um gol de diferença e igualem o placar agregado, a decisão da vaga será nos pênaltis.

A primeira chance foi do Joinville, aos 11 minutos, em chute de fora da área do meia Renan Oliveira, que avançou com liberdade pelo meio e finalizou, para defesa do goleiro Rafael Roballo. A partir daí, o Uberlândia foi mais impositivo e esteve mais perto do gol antes do intervalo. Aos 19 minutos, o meia Ingro cruzou rasteiro na esquerda e o atacante Alípio concluiu perto da pequena área, mas o goleiro Rafael Pascoal salvou com o pé.

Aos 30 minutos, o zagueiro Bruno Maia tentou encobrir o camisa 1 do JEC em cobrança de falta no campo de defesa. O arqueiro quase foi pego de surpresa, mas conseguiu evitar o gol. Nos acréscimos, o lateral Kellyton soltou uma bomba da intermediária, em cobrança de falta, que explodiu no peito de Rafael Pascoal.

O Tricolor iniciou a segunda etapa tentando ser mais agressivo, mas foi o Alviverde do Triângulo quem balançou as redes. Aos 11 minutos, Alípio cobrou escanteio pela esquerda e Ingro, de cabeça, colocou os anfitriões na frente. O segundo quase saiu na sequência, mas Rafael Pascoal salvou o Joinville duas vezes no mesmo lance. Primeiro, o goleiro defendeu o chute de Kellyton, de fora da área. No rebote, salvou a conclusão de Bruno Maia na pequena área.

O Joinville teve uma boa oportunidade para empatar aos 18 minutos, em chute de Paulo Victor na pequena área, após rebote da zaga do Uberlândia, mas o atacante mandou para fora. Os catarinenses passaram a encontrar dificuldades para avançar, ao passo que deixavam espaços para os contra-ataques dos mineiros. Em um deles, aos 40 minutos, o atacante Pedro Vitor invadiu na área pela esquerda e levou a bola para a perna direita, mas chutou por cima da meta. Foi a última chance do jogo.

Mais Série D

Outras três partidas movimentaram as oitavas de final da Série D neste domingo. Na Arena Ytacoatiara, em Piripiri (PI), o ABC-RN buscou o empate por 1 a 1 com o 4 de Julho-PI. O duelo de volta será no Frasqueirão, em Natal, domingo que vem. Rival do ABC, o América-RN bateu o Moto Club-MA na Arena das Dunas por 1 a 0. Os potiguares têm a vantagem da igualdade daqui uma semana, no Nhozinho Santos, em São Luís. Por fim, no Estádio Albino Turbay, em Cianorte (PR), o time da casa ficou no zero a zero com o Aparecidense-GO. As equipes se reencontram sábado, no Estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO).

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Presidente da Caixa testa positivo para a covid-19

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que também integrou a comitiva presidencial à 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, confirmou que testou positivo para a covid-19. Guimarães informou que está assintomático e que permanecerá trabalhando em casa. 

Três ministros que também integraram a comitiva presidencial informaram hoje que testaram negativo para a covid-19. 

Pelas redes sociais, os ministros da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; do Turismo, Gilson Machado; e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, confirmaram que não foram infectados. 

Mais cedo, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República confirmou que o presidente Jair Bolsonaro também testou negativo. O exame foi realizado na manhã de hoje (26), no Palácio da Alvorada.

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Festival FALA! impulsiona o jornalismo de causas

A segunda edição do FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas debate o papel dos meios de comunicação como ferramenta na construção de uma democracia plena, discutindo a importância da cultura, identidade e diversidade de linguagens na área. O FALA! é realizado em parceria com o Sesc São Paulo, de forma online. 

Como a difusão de informações ocorre para além dos profissionais de jornalismo, o Festival FALA! promove uma programação de debates e cursos com participação de pesquisadores do tema na academia, que atuam na comunicação de base e nas manifestações artístico-culturais da América Latina; e de agentes que comandam plataformas independentes de jornalismo em diversas regiões do Brasil. 

A programação completa do festival, marcado para o período de 1° a 8 de outubro, será transmitida no YouTube no canal do Sesc Avenida Paulista

As inscrições, gratuitas, para as oficinas, começam a partir do dia 28, às 14h, com 120 vagas.

Para os realizadores do festival, o jornalismo de causas ainda é um nicho nos principais encontros de jornalistas brasileiros. “Nós pretendemos discutir de forma mais aprofundada a relação entre arte, cultura e um jornalismo posicionado e comprometido com a diversidade e a pluralidade de vozes e corpos. É importante que construamos estes espaços de discussão para  fortalecer o compromisso do jornalismo com a democracia, sem as meias palavras e omissões do passado recente”, disse Laércio Portela, do portal Marco Zero e um dos idealizadores do FALA!.  

A mesa de abertura, no dia 1º, às 19h, tem como tema “Como o jornalismo, a arte e a cultura podem colaborar na reconstrução desse mundo moderno que se encontra em ruínas?”. A fala inaugural será de Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. Participam da conversa, mediada por Laércio Portela, editor e cofundador da Marco Zero Conteúdo, a jornalista e pesquisadora Rosane Borges; Donminique Azevedo, jornalista e especialista em Raça, Gênero e Sexualidades; e a cantora, escritora e pesquisadora Fabiana Cozza.

Além dos painéis, o Festival FALA! traz, ainda, o curso “Jornalismo, o mundo moderno e as novas formas de mediação”, que será ministrado pela professora pós-doutora Rosane Borges, de 5 a 8 de outubro. 

O FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas é idealizado e organizado por quatro grupos de mídia independente: Alma Preta Jornalismo (SP), Marco Zero Conteúdo (PE), 1Papo Reto (SP) e Ponte Jornalismo (SP), com produção da ZporZ e apoio do Sesc-SP, Repórteres Sem Fronteiras, Open Society e Vai Voando.

Fonte Agência Brasil – Read More