Brasil estreia com vitórias no Mundial de tênis em cadeira de rodas

O Brasil estreou no Mundial por equipes de tênis em cadeira de rodas com 100% de aproveitamento. Nesta segunda-feira (27), as seleções masculina e feminina da classe open (tenistas com deficiência em membros inferiores) e o time da categoria quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo) venceram os respectivos confrontos pela primeira rodada da competição. O torneio é realizado em Alghero, província da Sardenha (Itália). As partidas podem ser acompanhadas ao vivo no canal do YouTube da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês).

Na quad, os brasileiros derrotaram o atual campeão Japão por dois jogos a um (os duelos são realizados em melhor de três). No primeiro embate, Shota Kawano (26º do mundo) derrotou Leandro Pena (sem ranking) por 2 sets a 0 (6/3 e 7/5). Em seguida, Ymanitu Silva, oitavo no ranking da ITF, surpreendeu Koji Sugeno (quinto), também em sets diretos (6/2 e 6/3). Já nas duplas, Ymanitu e Leandro se impuseram contra Sugeno e Kawano e ganharam por 2 a 0 (6/4 e 6/3). A seleção verde e amarela volta a quadra na terça-feira (27), contra os Estados Unidos, a partir das 4h30 (horário de Brasília). O último adversário pelo Grupo 2 da primeira fase será o Canadá, em data e horários indefinidos.

Nas duplas, Daniel Rodrigues (foto) e Gustavo Carneiro derrotaram os belgas Vandorpe e Stan Devriese por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4) pelo Grupo 4. Os brasileiros descansam na rodada desta terça (28) – Lucas Balduino/CBT/Direitos Reservados

A equipe masculina da classe open também estreou ganhando por duas partidas a uma. A vítima foi a Bélgica. Primeiro, Gustavo Carneiro (41º do mundo) aplicou um duplo 6/3 em Mike Denayer (75º). Os belgas igualaram com a vitória de Jef Vandorpe (15º) sobre Daniel Rodrigues, número um do Brasil e 25º da categoria, por 2 sets a 1, de virada (2/6, 6/2 e 6/2). Em seguida, Daniel e Gustavo levaram a melhor sobre Vandorpe e Stan Devriese (200º) por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4). Os brasileiros descansam na rodada desta terça (28). O próximo compromisso pelo Grupo 4 (que também reúne França e Sri Lanka) ainda será agendado.

Na estreia da seleção na classe open feminina, Maria Fernanda (foto) atropelou a sul-africana Mabel Mankgele com vitória por 2 sets a 0 (6/2 e 6/0) – Lucas Balduino/CBT/Direitos Reservados

Na open feminina, a seleção nacional derrotou a África do Sul por dois jogos a um. As brasileiras abriram vantagem com Maria Fernanda Alves (65ª), que atropelou Mabel Mankgele (sem ranking) em sets diretos (6/2 e 6/0). Principal jogadora do time verde e amarelo, Meirycoll Duval (23ª) sofreu a virada no duelo com Mariska Venter (31ª) e perdeu por 2 sets a 1 (2/6, 6/3 e 6/4). A decisão foi nas duplas, com vitória de Maria Fernanda e Meirycoll sobre Mankgele e Mariska por duplo 6/1. Assim como a equipe masculina, as mulheres folgam nesta terça (28). Próximo confronto será contra o o Japão (outro integrante do Grupo 2),em data e horário ainda indefinidos.

Categoria júnior estreia contra Argentina nesta terça

A seleção brasileira da categoria júnior fará o primeiro jogo no Mundial contra a Argentina, às 4h30 desta terça (28).  A equipe nacional está no Grupo 2, que tem ainda Japão e Turquia. O time misto brasileiro é formado por Jade Lanai (segunda posição no  ranking feminino da faixa etária), João Lucas Takaki (sexto no masculino), Cesar Adolfo (21º) e Arthur Dantas (sem ranking).

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Esportes: Brasileiro: Eduardo Barroca deixa comando do Atlético-GO

da Agência Brasil –

O Atlético-GO confirmou na tarde desta segunda-feira (27) a saída do técnico Eduardo Barroca. O anúncio foi feito pelo presidente do clube, Adson Batista, pelo twitter. Segundo o dirigente, o desligamento foi em comum acordo com o profissional.

Após reunião com Eduardo Barroca, chegamos, em comum acordo, a decisão pela saída do treinador. Acompanhamos no clube um ótimo trabalho de campo com grande aceitação do elenco. Entretanto, entendemos que o melhor seria a saída para que possamos buscar nova filosofia no campeonato pic.twitter.com/fl29jTVWU9

— Adson Batista (@AdsonBatista) September 27, 2021

A última partida de Barroca à frente do Dragão foi o empate em 0 a 0 com o Cuiabá, no último domingo (26), no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

No clube desde maio deste ano, o treinador comandou a equipe em 25 oportunidades. Foram sete vitórias, 11 empates e 7 derrotas. Em 2019, Barroca já havia comandado o time goiano na reta final da campanha que deu o acesso à elite do futebol nacional. Na ocasião, foram oito jogos, com três vitórias, quatro empates e uma derrota.

O Atlético-GO apresentou forte queda de rendimento nos últimos jogos, tendo apenas uma vitória em 10 partidas. Atualmente, o time é o 12º colocado do Brasileiro, com 27 pontos. O próximo jogo do Dragão será contra o Fortaleza, no Ceará, no sábado (2). Os auxiliares Eduardo Souza e João Paulo Sanches comandam a preparação da equipe para esse compromisso.

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BNDES seleciona 25 startups para apoio financeiro gratuito

Vinte e cinco startups (empresas emergentes) receberão gratuitamente apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para alavancar seus empreendimentos. O anúncio foi feito hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo banco, em parceria com o consórcio AWL (Artemisia, Wayra e Liga Ventures).

As 25 empresas foram selecionadas dentre 1.366 empreendimentos que se inscreveram no Programa BNDES Garagem – Negócios de Impacto, cujo objetivo é contribuir para a criação e aceleração de soluções de impacto social ou ambiental, estimulando o empreendedorismo e desenvolvendo empresas que produzam retornos de impacto positivo à sociedade e ao mercado.

O diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowski, afirmou que os objetivos iniciais do programa foram alcançados, destacando a grande quantidade de inscrições e a multiplicidade das soluções apresentadas.

“Teremos 25 startups sendo aceleradas em todas as verticais priorizadas para o primeiro ciclo: sustentabilidade, saúde, educação, cidades sustentáveis e govtech. São negócios de todas as regiões do Brasil que trazem soluções para desafios sociais, ambientais e de produtividade, estimulando o ecossistema do empreendedorismo no país e transformando positivamente a vida dos brasileiros na última milha”, explicou.

O líder de Seleção do Consórcio AWL, Felipe Alves,  observou que a seleção teve um olhar intencional para a diversidade. Dentro do grupo selecionado, cerca de 40% dos negócios têm mulheres como lideranças e 27% possuem lideranças autodeclaradas negras, salientou.

“Também percebemos um interessante grau de maturidade das startups de impacto, com muitas delas em estágio de tração e escala” disse. Acrescentou que, dentre as empresas emergentes selecionadas, destaca-se a presença de govtechs, que são startups que têm os governos como clientes como parte de seu modelo de negócio. “Um diferencial do programa é justamente poder apoiar startups que queiram gerar impacto via setor público também”, declarou.

Tração

As 25 empresas emergentes selecionadas participarão do estágio de tração, destinado a empreendedores com um produto já criado, mas que buscam apoio para dar os próximos passos e crescer. Durante quatro meses, elas receberão apoio do BNDES, do Consórcio AWL e de parceiros do mercado, para estimular seu crescimento e, também, para possíveis negócios e investimentos.

Do total de 1.366 empreendimentos, 600 se inscreveram para essa etapa. Os restantes 766 participantes se inscreveram para o estágio de criação, que apoiará até 20 negócios.

Ainda segundo o BNDES, os selecionados receberão todo o suporte necessário para desenvolver o Produto Mínimo Viável (MVP, sigla do inglês Minimum Viable Product), validar a solução no mercado, lançar a startup e conquistar os primeiros clientes.

A divulgação dos selecionados para esse estágio está prevista para outubro. Veja as 25 empresas selecionadas no link.

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Petrobras é responsável por 34% do total do preço da gasolina

A participação média da Petrobras no valor do litro da gasolina, que chega a R$ 7 em algumas cidades brasileiras – é de cerca de R$ 2. Da mesma forma, o valor da parte da estatal no litro do diesel é de R$ 2,49 e, no preço do botijão de 13 kg do gás de cozinha, é de R$ 46,90. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo presidente da companhia, general Joaquim Silva e Luna.

Segundo Silva e Luna, há um conjunto de fatores que impacta diretamente o país, “quase como uma tempestade perfeita”: crise da pandemia, período de baixa afluência hídrica com impacto na energia e uma elevada alta nas commodities, incluindo petróleo e gás.

“A Petrobras recebe cerca de R$ 2 por litro [de gasolina] na bomba. Essa parcela, que corresponde à Petrobras, se destina a cobrir o custo de exploração, de produção e refino do óleo, investimentos permanentes, juros da dívida, impostos e participações governamentais”, explicou durante apresentação ao vivo pela internet, que também contou com a participação de diversos diretores da empresa.

Componentes de custo

Segundo a estatal, do total do preço do litro da gasolina, somente 34% são referentes à Petrobras e os outros 66% são formados por outros componentes de custo, incluindo impostos e margem de lucro das empresas.

No caso do diesel, a parcela da empresa fica em 52%, sendo os demais 48% relativos aos demais fatores de mercado. Na formação do preço do botijão de gás GLP de 13 kg, a Petrobras fica com 48% do preço, com os outros 52% ficando por conta das empresas de envase, distribuição, revenda e impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Perguntado sobre como a Petrobras poderia contribuir para a redução nos preços dos combustíveis e do GLP, Silva e Luna explicou que esses debates são afeitos ao Ministério de Minas e Energia, ao Ministério da Economia e à Casa Civil, cabendo à estatal do petróleo garantir saúde financeira, recolhimento de impostos e distribuição de dividendos aos acionistas.

Ele reiterou que não há mudança na política de preços da companhia. “Continuamos trabalhando da forma como sempre. A maneira que a Petrobras acompanha o preço da paridade internacional do [petróleo tipo] Brent, as mudanças em relação ao câmbio, a análise permanente para ver se isso são [fatores] conjunturais ou estruturais, essa mudança não existe”, disse.

Crise energética

Quanto à ajuda que a estatal pode dar para minorar os efeitos da crise energética, o general lembrou que a Petrobras triplicou a entrega de gás para a operação das termelétricas nos últimos 12 meses.

Sobre a participação da empresa na economia nacional, ela gerou, entre 2019 e setembro de 2021, R$ 20,4 bilhões de dividendos para a União.

Até dezembro deste ano, a projeção é a geração de R$ 552 bilhões em tributos para a União, estados e municípios.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre 29 de agosto e 4 de setembro, o preço médio do litro da gasolina comum no país era de R$ 6,00; o diesel S10, R$ 4,69, e o botijão de 13 kg, R$ 93,61.

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Covid-19: Brasil registra 210 óbitos e 14,4 mil infecções em 24h

O Brasil registrou 14.423 casos de covid-19 e 210 mortes causadas pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Ministério da Saúde.

Com os novos diagnósticos de covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 21.366.395. 

Ainda há 410.551 casos em acompanhamento. O nome é dado a casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa.

Há 3.090 falecimentos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Isso porque em muitos casos a análise sobre a causa continua mesmo após o óbito.

Com as novas mortes, a soma de pessoas que perderam a vida para a doença alcançou 594.653 pessoas. 

Segundo o boletim, 20.361.191 pessoas se recuperaram da doença.

Os dados em geral são menores aos sábados, domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais de Saúde. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (149.127), Rio de Janeiro (65.661), Minas Gerais (54.373), Paraná (38.929) e Rio Grande do Sul (34.752). Os que menos registraram mortes foram Acre (1.836), Amapá (1.977), Roraima (1.993), Tocantins (3.777) e Sergipe (6.008).  

Vacinação

Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que 232,2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas em todo o Brasil, sendo 144,9 milhões como primeira dose e 87,3 milhões como segunda dose (ou dose única). 

Em 24 horas, foram aplicadas 537.043 milhões de doses. Segundo a pasta, foram distribuídas 284,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para todo o país.

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Ministério inaugura primeira estação do Programa Digitaliza Brasil

O Ministério das Comunicações inaugurou hoje (27) a primeira torre de televisão digital em Tenente Ananias (RN). A medida faz parte do programa Digitaliza Brasil, que deve levar transmissão digital para 1.638 municípios do país que ainda utilizam sinal analógico. A inauguração faz parte de um dos eventos em alusão aos 1.000 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro. 

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, até dezembro do ano que vem, nenhum município do país estará sem cobertura de TV digital, que possui melhor qualidade de som e imagem. Pelo programa, será distribuído aos beneficiários do Cadastro Único um kit digital para acoplamento no aparelho de TV. 

“Hoje, as pessoas que moram nas cidades mais longe da capital são obrigadas a assistir programação do Sudeste, de São Paulo, do Rio, e não assistem a programação local. Além disso, o canal analógico”, afirmou. 

No mesmo evento, também foram assinados termos de adesão ao Programa Digitaliza Brasil com as prefeituras da cidades de Doutor Severiano, Portalegre, Rafael Fernandes e Umarizal. A implantação da infraestrutura de transmissão ocorrerá sem custos para os municípios. 

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Rio: 54% dos moradores de favelas perderam emprego na pandemia

Mesmo durante a pandemia de covid-19, os moradores de favelas do Rio de Janeiro conviveram com tiros, operações policiais e falta de acesso aos serviços básicos de saúde. A falta de água fez parte da rotina de 37% desta população e 63% ficaram sem água em algum momento da pandemia. Apenas 26% possuem emprego com carteira assinada e 54% perderam o emprego no período.

Os dados são da pesquisa Coronavírus nas Favelas: a Desigualdade e o Racismo sem Máscaras, lançada hoje (27) e que traz como subtítulo “Uma análise favelada sobre como a pandemia amplificou o histórico de violações de direitos humanos na Cidade de Deus, no Complexo do Alemão e no Complexo da Maré”.

O estudo foi realizado pelo coletivo Movimentos, formado por jovens de diferentes favelas da cidade, com apoio do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). O levantamento mostrou os impactos da covid-19 nos moradores dessas favelas nas questões socioeconômica, violência, acesso à saúde e saúde mental. O relatório completo está disponível na página do coletivo.

Covid-19

O relatório aponta que o desestímulo às medidas preventivas por parte do presidente da república, a falta de coordenação da crise a nível federal e o atraso para começar a campanha de vacinação contra o Sars-CoV-2 amplificaram os efeitos nocivos da pandemia nas favelas. Para o coordenador do Movimentos Ricardo Fernandes, morador de Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, a situação só não foi mais grave devido às redes de solidariedade que ser formaram nos territórios.

“Além de construir uma potente rede solidária para suprir a ausência do Estado, os jovens das favelas discutem impactos da política de drogas em seu cotidiano, e produzem dados para que a sociedade conheça a realidade que vivemos sob a perspectiva de quem nasce, cresce e mora nesses lugares, que são alvo de várias violências do poder público.

O relatório revela que a média de pessoas por cômodo das casas das favelas é de três moradores, o que amplia a possibilidade de contágio dentro das residências e dificulta o isolamento social. Além disso, 54% não conseguiram fazer isolamento, principalmente pela necessidade de sair para trabalhar, o que foi relatado por 55% dos respondentes.

Sobre a covid-19, 55% afirmaram morar com pessoas pertencentes a grupos de risco; 93% conhecem alguém que teve covid-19; 73% souberam de alguém que morreu da doença; 24% fizeram o teste para detectar a covid-19, sendo que entre os que tiveram sintomas, apenas 45% conseguiram fazer um teste.

Entre os entrevistados, 37% dos que precisaram de atenção médica não conseguiram atendimento em equipamento público de saúde e 14% dos que precisaram de atendimento médico recorreram à rede particular de saúde. Desse total, 40% das pessoas afirmaram ter consumido algum tipo de remédio por conta própria e apenas 4% disseram ter usado ivermectina e hidroxicloroquina como tratamento precoce à Covid-19.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde para responder sobre as medidas adotadas durante a pandemia para os moradores de favelas e aguarda retorno.

Violência

A pesquisa aponta que a política de drogas é utilizada para justificar a invasão cotidiana e violenta feita nas favelas. A coordenadora do Movimentos MC Martina, moradora do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, lembra que cotidianamente essa população sofre violação dos direitos humanos e tem seu direito de ir e vir cerceados.

“Existe, já há muito tempo, um genocídio em curso contra a população favelada no Brasil. Mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo operações policiais em favela durante a pandemia, vimos o que aconteceu em Jacarezinho: um verdadeiro massacre ao povo preto e pobre”.

Desde junho de 2020, as operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro devem ocorrer apenas em ocasiões excepcionais e precisam ser comunicadas ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em razão da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como ADPF das Favelas.

Isso não impediu que elas continuassem ocorrendo nas favelas do estado, inclusive com muita violência, como a do Jacarezinho, em 6 de maio, que resultou em 28 mortos, sendo um policial. De acordo com levantamento do MPRJ, entre 14 de junho do ano passado e 20 de setembro desde ano, ocorreram 663 operações em favelas do estado, principalmente na Região Metropolitana e na Baixada Fluminense.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, as operações realizadas pela Corporação estão “rigorosamente alinhadas ao que preconiza a ADPF 635 do Supremo Tribunal Federal (STF)”. “Além de ser comunicado previamente, o Ministério Público estadual recebe relatórios sobre os resultados das operações, como pode acompanhá-las em tempo real por meio de um aplicativo desenvolvido com essa finalidade”, informa a secretaria.

A pesquisa divulgada hoje aponta que 83% das pessoas que responderam a pesquisa ouviram tiros de suas casas durante a pandemia; 69% presenciaram ou tomado conhecimento de operações policiais na favela em que vivem; 73,8% sentem que houve aumento de casos de violência doméstica, com 40% tendo presenciado algum episódio; 47% sofreram algum episódio de racismo ou discriminação na vida e 16% sofreram racismo durante a pandemia;

Racismo e adoecimento mental

Os dados apontam a relação entre o racismo sofrido e o adoecimento mental, já que 63% das pessoas que sofreram racismo na pandemia desenvolveram algum nível de depressão e 82% expressaram o desejo de experimentar novas substâncias psicoativas. Entre as substâncias, o álcool foi o mais citado por 45% das respostas pessoas, seguido por remédios de venda controlada (19%), cigarro (18%), inalantes psicotrópicos (16%) e maconha (12%).

Outro coordenador do Movimentos, Aristênio Gomes, morador do Complexo da Maré, na zona norte, afirma que o racismo estrutural e a desigualdade social do país se refletem também nas vítimas da pandemia no Brasil. “A pesquisa mostra que as vítimas da covid-19 são, majoritariamente, pessoas pretas, pobres e periféricas”.

Na área de saúde mental dos moradores das favelas, a pesquisa revelou que 76% dos respondentes tiveram algum distúrbio do sono; 43,1% tiveram algum nível de depressão; e 34% vêem a ansiedade como um sentimento mais presente na pandemia. Também foram citados tristeza, medo, pânico, pensamentos negativos, dores, depressão e palpitação acima da média.

Condições socioeconômicas

O estudo apontou que, no Brasil, pessoas de baixa escolaridade têm taxas de mortalidade três vezes maiores (71,3%) do que das pessoas com nível superior (22,5%). Nas favelas analisadas na pesquisa, apenas 16% dos participantes disseram ter ensino superior. Sobre o desemprego, a situação foi relatada por 26,8% da população não branca e 30% estão em trabalhos informais.

Entre os respondentes, 62% solicitaram o auxílio emergencial oferecido pelo governo federal, mas apenas 52% receberam o benefício; 50% solicitaram doações e, dentre esses, 56% receberam ajuda; 36% das pessoas ajudaram arrecadando ou fazendo doações.

A pesquisa continha 55 perguntas, divididas em cinco eixos temáticos. As respostas foram colhidas por meio de formulário on-line e foram contabilizados 955 participantes.

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Tênis: Luisa Stefani opera joelho direito em Chicago

A paulista Luisa Stefani, número 13 do mundo nas duplas de tênis, passou nesta segunda-feira (27) por uma cirurgia no joelho direito para reconstruir o ligamento cruzado anterior. O procedimento ocorreu em Chicago (Estados Unidos).

O ligamento do joelho da atleta brasileira rompeu na partida da semifinal do US Open. Na ocasião, em 10 de setembro, ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, Stefani disputava o tie-break do primeiro set contra as americanas Cori Gauff e Catherine McNally. Com a lesão da atleta paulista, as norte-americanas alcançaram a final.

Cirurgia feita. Foi um sucesso. 🔛
Jojo pronto pra melhorar. 😁 pic.twitter.com/0x5eJhObcC

— Luisa Stefani (@Luisa__Stefani) September 27, 2021

O responsável pelo procedimento foi o doutor Jorge Chahla, que já operou Juan Martin del Potro. Segundo o médico, a operação foi considerada um sucesso e sem nenhuma complicação.

“A cirurgia foi um sucesso, deu tudo certo. Joelho imobilizado e pronto para melhorar. Gostei muito da equipe e já comecei a fazer a fisioterapia”, disse Luisa por meio de sua assessoria de imprensa.

A tenista já teve alta e passará por duas semanas de fisioterapia em Chicago. Na sequência, seguirá a recuperação na Saddlebrook Academy, em Tampa, na Flórida.

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Aline Rocha conquista bronze entre cadeirantes na Maratona de Berlim

A paranaense Aline Rocha subiu ao pódio na prova feminina de cadeirantes da Maratona de Berlim (Alemanha), realizada neste domingo (26). A brasileira de 30 anos finalizou o percurso de 42 quilômetros na terceira posição, com o tempo de 1h41min39s. A suíça Manuela Schär (1h37min31s) venceu a prova, seguida pela norte-americana Tatyana McFadden (1h38min54s). A paulista Vanessa Cristina chegou em quinto lugar (1h42min16s).

Tanto Schär como McFadden e Vanessa disputaram a Paralimpiada de Tóquio (Japão) na classe T54 (cadeirantes) do atletismo. A suíça conquistou a medalha de ouro nos 800 metros e três de prata nos 1,5 mil m, 5 mil m e na maratona. A norte-americana ficou em primeiro lugar no revezamento 4×100 metros misto, em segundo nos 800m e em terceiro nos cinco mil metros. A brasileira não pegou pódio, mas foi finalista nos cinco mil metros (oitava posição, com o melhor tempo da vida) na maratona (12ª).

Aline representou o Brasil na Paralimpíada Rio 2016,  mas não esteve na de Tóquio. Em entrevista à Agência Brasil, em julho do ano passado, o técnico e marido da paranaense, Fernando Orso, disse que devido às incertezas do calendário do atletismo por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), eles priorizariam torneios voltados a preparação dos Jogos Paralímpicos de Inverno do ano que vem, em Pequim (China), entre 4 a 13 de março.

Primeira mulher a defender o país no evento, em Pyeongchang (Coreia do Sul), há três anos, a brasileira tem expectativa de medalhas no esqui cross-country. Em publicação no Instagram, Orso explicou que o atletismo é “peça fundamental” na preparação para a modalidade de inverno e que competir na Maratona de Berlim seria importante para o trabalho com o esqui. Aline não competia em provas de rua desde 2019.

“Por vezes, concentrar-se em algo secundário, reduz nossas tensões. Estávamos leves e tranquilos, pois queríamos apenas fazer uma boa prova. A semana foi puxada, o ritmo de treino aumentou, pois temos um planejamento muito importante para março de 2022. Mesmo assim, fazer uma bela prova, melhorar sua marca pessoal e conseguir estar nesse pódio ao lado de Manuela Schär e Tatyana McFadden é simplesmente incrível, principalmente por saber que a Aline conseguiu andar junto com elas até o quilômetro 25”, destacou o técnico, na rede social.

No próximo domingo (3), Aline e Vanessa disputam a Maratona de Londres (Grã-Bretanha). Também para outubro, estão marcadas as Maratonas de Chicago (10) e Boston (11), ambas nos Estados Unidos.

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Dólar sobe pela quarta vez seguida e aproxima-se de R$ 5,38

Em meio a tensões no mercado doméstico e externo, o dólar subiu pelo quarto dia seguido e voltou a fechar no maior valor em mais de um mês. A bolsa de valores fechou em leve alta, beneficiada pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (27) vendido a R$ 5,379, com alta de R$ 0,035 (+0,66%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 5,31 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência e passou a subir ainda durante a manhã, até fechar próxima da máxima do dia.

A moeda norte-americana está no maior nível desde 20 de agosto, quando havia encerrado a R$ 5,385. A divisa acumula valorização de 4% apenas em setembro. Em 2021, a alta acumulada chega a 3,66%.

No mercado de ações, o dia foi menos instável. O índice Ibovespa, da B3, alternou altas e baixas ao longo da sessão, mas fechou aos 113.583 pontos, com alta de 0,27%. O indicador teve ajuda de ações de empresas exportadoras de minérios e de petróleo, beneficiada pela valorização global das commodities, e de papéis de instituições financeiras.

O mercado global teve um dia de tensões, com os juros dos títulos do Tesouro norte-americano subindo em meio às expectativas de que o Federal Reserve (FED, Banco Central dos Estados Unidos) comece retirar os estímulos monetários concedidos durante a pandemia de covid-19 antes do fim do ano. Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

No mercado doméstico, os investidores consideram insuficiente o aumento de 1 ponto percentual da Selic (juros básicos da economia) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada. O dólar intensificou a alta após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei que permite que a reforma do Imposto de Renda, medida ainda não aprovada pelo Senado, seja usada como compensação para o Auxílio Brasil, programa social que pretende substituir o Bolsa Família.

*Com informações da Reuters

Fonte Agência Brasil – Read More