Caneta preenchida de insulina é aposta de entidades para ajudar pessoas com diabetes em Campinas

O dispositivo ajuda para que a condição não se agrave em um cenário de pandemia. A campanha “Caneta da Saúde” chega à cidade no dia 27 de maio.

O Brasil conta mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com diabetes. Deste total, estima-se que 7% dependam do uso rotineiro de insulina como forma de tratamento e controle da doença.1 Com eles, são milhares de famílias convivendo com uma doença crônica em uma rotina que exige cuidado intenso e atenção redobrada com a alimentação, além da prática de atividade física e a disciplina na manutenção do tratamento, especialmente em tempos de pandemia do novo coronavírus. 2

É pensando nesses pacientes e suas famílias, e no complexo contexto da pandemia, que surge a campanha “Caneta da Saúde”, uma iniciativa de saúde pública e fruto da soma dos esforços e da parceria entre a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e da Novo Nordisk, além de contar com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). O objetivo é informar e educar a população sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos.3

Considerada um dos dispositivos mais modernos para o tratamento da doença, a caneta preenchida de insulina é uma importante aliada para o controle do diabetes, reduzindo episódios de hipoglicemia e possíveis hospitalizações decorrentes desta complicação.4,2

Diferente das seringas, que precisam de frascos e ampolas, e com a agulha mais fina e curta, causando menos desconforto na aplicação, a “Caneta da Saúde” já vem preenchida com insulina e seletor de dose, o que garante maior precisão, oferecendo menos risco de erro na aplicação. Além disso, pode ser transportada com facilidade e manuseada com praticidade pelas pessoas com diabetes, seus cuidadores e familiares.4,2 “O diabetes não é uma condição individual. Trata-se de algo muito presente na vida de milhões de famílias. Neste novo cenário delicado de pandemia, há pessoas que estão no grupo de risco e podem desenvolver as formas mais graves da doença”, explica a endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk, Priscilla Olim Mattar.

A campanha

Por se tratar de uma iniciativa de utilidade pública, a campanha “Caneta da Saúde” tem abrangência nacional e contará com diversas iniciativas no ambiente digital e presenciais. No site https://www.canetadasaude.com.br, dedicado à campanha, a população encontrará informações e orientações sobre o diabetes, o uso de insulina, as vantagens e benefícios da utilização da caneta preenchida de insulina, além de um conteúdo que desmistifica inúmeras “fake news” sobre a doença e seu tratamento. Há também uma área destinada aos profissionais da saúde, com um exclusivo e-book e orientações técnicas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina no SUS.

Ao longo de três meses, um caminhão circulará pelos estados de São Paulo (Capital, Campinas e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro (Capital e São Gonçalo), Bahia (Salvador e Feira de Santana), Minas Gerais (Belo Horizonte e Uberlândia), Paraná (Curitiba e Londrina) e Paraíba (João Pessoa e Campina Grande), distribuindo kits de orientação e esclarecendo dúvidas da população em frente a algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dessas cidades.

Em Campinas, o caminhão estará na cidade entre os dias 27 e 28 de maio, a partir das 8h, no intuito de reforçar a importância da campanha. Nestes dias, o caminhão poderá ser encontrado nos arredores das UBS Jardim Aurélia, localizada na Rua Dona Lucínia Teixeira de Sousa, 331, Vila Proost de Souza.

Já no ambiente digital, a campanha contará com muito conteúdo no Facebook Instagram , além de ação especial com influenciadores digitais e celebridades que têm diabetes ou que tenham algum familiar com a doença. O objetivo é contar com a ajuda desse público na disseminação de informações corretas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina e, principalmente, destacar que o recurso é gratuito e distribuído pelo SUS. A campanha também conta com um filme especial que explica as vantagens da “Caneta da Saúde”, que será veiculado nas principais redes de TV, como Globo, SBT, Record e Bandeirantes, em todo o País.

Diabetes em tempos de Covid

A pandemia do novo coronavírus desponta no cenário como preocupação extra. Já se sabe que pessoas com diabetes não estão mais suscetíveis a se contaminar se tomarem os cuidados recomentados pelas autoridades de saúde. No entanto, estando no grupo de risco, elas são sim mais susceptíveis a desenvolver as formas mais graves da doença quando o diabetes não está devidamente controlado.5 Um tratamento adequado controla os picos glicêmicos evitando, por consequência, emergências médicas neste momento tão delicado da história mundial.4 Esses elementos tornam a campanha “Caneta da Saúde” ainda mais significativa em um momento de escassez de informações sobre o novo coronavírus, com sobrecarga dos profissionais de saúde das unidades médicas e com o isolamento social.

O diabetes no Brasil

No mundo, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países com maior número de pessoas com diabetes por milhão de habitantes.6 Se nada for feito, essa tendência não deve melhorar até 2045.6Complicações decorrentes do diabetes também estão entre as principais causas de morte no Brasil.6 Por isso, preocupados com este cenário, setores público e privado estudam formas de diminuir as mortes entre as pessoas com diabetes e de melhorar sua qualidade de vida, bem como reduzir os custos associados ao diabetes.

Boas notícias em números

Embora as canetas preenchidas de insulina estejam no mercado desde 1985, foi só em 2018 que elas foram incluídas no SUS, ampliando o alcance de tratamento para populações mais vulneráveis e colocando pela primeira vez na história a tecnologia na malha de saúde pública.3

Essa tecnologia demonstrou melhorar a qualidade de vida de pessoas com diabetes e reduzir as emergências hospitalares em diversos estudos nacionais e internacionais.2,6Por exemplo, 90% dos usuários de caneta afirmam precisar de menos assistência para aplicar a insulina, 64% das pessoas com diabetes que adotaram a caneta apresentaram menos episódios de hipoglicemia.7 Já um estudo entre médicos dos Estados Unidos mostrou que 97% deles acreditam que a aplicação de insulina com a caneta é melhor do que o uso de frascos, seringas e ampolas.8 E, na Itália, Estados Unidos e Irlanda, 90% das pessoas com diabetes consideram as canetas mais discretas, mais rápidas e fácies de usar. 9,10,11

Para mais informações acesse:

https://www.canetadasaúde.com.br

Defesa Civil Nacional vai repassar R$ 3,34 milhões a quatro municípios atingidos por desastres naturais

Cidades estão localizadas nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Pará

 O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou o repasse de R$ 3,34 milhões para municípios dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Pará atingidos por desastres naturais.

As decisões foram publicadas na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial da União.Atingida por chuvas intensas, a cidade de Santos, em São Paulo, vai receber R$ 2,3 milhões para a reconstrução de proteção de encosta no Morro São Bento, nas ruas Santa Marta e Santa Mercedes e na viela Florentino Diegues Gonçalves.Vítima de inundações, Oriximiná, no Pará, vai receber R$ 854,8 mil para a compra de kits de alimentação, limpeza, higiene pessoal e dormitório.

Os municípios catarinenses de São João Batista e de Arvoredo também foram contemplados pela ajuda da Defesa Civil Nacional. Eles receberão, respectivamente, R$ 148,2 mil para a reconstrução de uma estrutura escolar danificada por vendaval e R$ 30 mil para a aquisição de combustível para enfrentamento à estiagem.


Situação de emergênciaPara solicitar os recursos federais destinados a ações de Defesa Civil, os estados e municípios afetados por desastres naturais devem ter decretado situação de emergência ou estado de calamidade pública. Em seguida, o reconhecimento federal deve ser solicitado ao MDR, por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

O pedido deve atender os critérios da Instrução Normativa n. 36/2020.Após a publicação do reconhecimento federal por meio de portaria no Diário Oficial da União (DOU), o estado ou município pode solicitar recursos para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados pelo desastre. Com base nas informações enviadas por meio do S2iD, a equipe técnica da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a especificação do valor a ser liberado.

Emprego privado continua impulsionando a alta do trabalho na saúde brasileira

Setor registra nono mês consecutivo de crescimento

O total de pessoas empregadas com carteira assinada na cadeia da saúde suplementar continua crescendo e atuando como um motor da economia. Em março deste ano, o saldo do emprego no segmento foi responsável por cerca de 22% do total da economia, com mais de 39 mil novas vagas formais de trabalho. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, divulgado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), este é o nono mês consecutivo com saldo positivo no setor.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, reforça que a saúde suplementar tem sido a grande propulsora da criação de empregos nessa cadeia. “Dos 4 milhões e 488 mil de empregados em março deste ano, 3,5 milhões eram vínculos do setor privado com carteira assinada, o que equivale a 78%”, comenta. “Para se ter uma ideia, só no mês de março, o segmento privado teve saldo positivo de 46,5 mil vagas, enquanto o público registrou queda de 7,3 mil vagas”, reforça o executivo.

Esse montante é resultado do crescimento de 3,3% em relação a dezembro de 2020. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho do país registrou alta de 3,2%. Isso porque a economia voltou a mostrar sinais de melhora com desempenho positivo nos três meses da comparação.

O boletim ainda mostra que a região Sudeste continua com a maior quantidade de empregos em saúde, com 2,2 milhões no total, entre público e privado. Já as regiões onde a saúde mais cresceu foram Nordeste e Norte, ambas com taxas de 4,5% em 3 meses. Nessas duas regiões, o crescimento também foi alavancado pelo setor privado, sendo que no Nordeste, a alta dos empregos privados foi 7,0%, contra 4,3% na média do Brasil. A esfera pública apresentou redução nas regiões Nordeste, com queda de 1,2%, e Centro-Oeste, com 0,5%.

Cechin acredita que os números indicam a importância do setor para a recuperação da economia nacional e geração de emprego formal. “É esperado que em um cenário de lenta recuperação do emprego e da economia como um todo, enquanto atravessamos uma crise sanitária, a cadeia produtiva da saúde continue expandindo as contratações e agindo como um importante motor para o país”, analisa.

Os prestadores de serviços respondem pela maior parte do crescimento no mês de março desse ano, com mais de 59 mil novas vagas, seguido por Fornecedores, que registraram 13,2 mil novos postos e Operadoras, com saldo de 2,3 mil empregos.

Setor público
O relatório reforça a tendência de queda do emprego público em saúde puxada pelas vagas federais. Enquanto o resultado total da saúde estadual registrou crescimento de 0,2% e o municipal cresceu 0,6% em relação a dezembro de 2020, a esfera federal teve queda de 2,4% no mesmo período.

Vale lembrar que não existe no Brasil uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. O IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.

A íntegra do boletim pode ser acessada por meio do link http://bit.ly/Emprego_IESS

Universidade Anhembi Morumbi oferece vagas para pequenas cirurgias dermatológicas

Os casos serão avaliados em consulta presencial e aqueles que se enquadram no programa poderão agendar a cirurgia

O CIS – Centro Integrado de Saúde – da Universidade Anhembi Morumbi está com vagas disponíveis para pequenas cirurgias dermatológicas, como cistos, lipomas e cânceres de pele simples. Cada procedimento custa R﹩ 150.

Antes, no entanto, é necessário agendar uma consulta presencial para avaliação. Casos elegíveis serão encaminhados e a cirurgia será agendada.

Os interessados deverão agendar a consulta, que possui um valor popular de R﹩ 20, até o dia 4 de junho (sexta-feira), exclusivamente pelo telefone (11) 2790-4561. Aqueles que tiverem exames anteriormente, deverão leva-los à consulta.

Visando proteger os pacientes, assim como evitar a aglomeração, devido a pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavirus, o CIS (Centro Integrado de Saúde) da Anhembi Morumbi, orienta que, sempre que possível, o paciente compareça sozinho à clínica.

Serviço – Centro Integrado de Saúde
Pequenas Cirurgias Dermatológicas
Valor: Consulta – R﹩ 20 | Cirurgia – R﹩ 150
Endereço: Rua Frei Gaspar, 131 – Mooca
Informações e agendamento: (11) 2790-4561
Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª, das 8h às 13h e das 14h às 20h.

A Universidade Anhembi Morumbi oferece programas de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, distribuídos nas áreas de Ciências da Saúde; Turismo e Hospitalidade; Negócios; Direito; Artes, Arquitetura, Design e Moda; Comunicação; Engenharia e Tecnologia e Educação. Seus oito campi estão localizados nas regiões da Avenida Paulista, Vila Olímpia, Mooca, Morumbi, Vale do Anhangabaú, São José dos Campos e Piracicaba.

Possui laboratórios de última geração e diferenciais como a internacionalidade, já tendo enviado, desde 2006, milhares de alunos do Brasil para realização de cursos no exterior, além de receber centenas de estudantes estrangeiros em seus campi, que se tornaram locais multiculturais para o aprendizado.

Saiba mais sobre a Anhembi Morumbi em http://portal.anhembi.br/

“Caneta da Saúde” chega a São Paulo para orientar população sobre tratamento do diabetes gratuito no SUS

Durante dois dias, uma equipe estará próxima às Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade para orientar e tirar dúvidas da população sobre os benefícios da caneta preenchida de insulina, tratamento gratuito disponível no Sistema Único de Saúde.

Nos próximos dias 24 e 25 de maio, das 9h às 19h, um caminhão especialmente desenvolvido para a campanha “Caneta da Saúde” estará em São Paulo, nos arredores das UBS Joamar, que fica na Rua Adauto Bezerra Delgado, 240 – Parque Casa da Pedra., para levar informação e orientação sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, um dispositivo utilizado no tratamento do diabetes e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos.1 Considerada um dos dispositivos mais modernos para o tratamento da doença, a caneta preenchida de insulina é uma importante aliada para o controle do diabetes, reduzindo episódios de hipoglicemia e possíveis hospitalizações decorrentes desta complicação.4,5, especialmente em tempos de pandemia da Covid-19, uma vez que pessoas com diabetes podem desenvolver casos mais graves da doença.2

A ação faz parte de uma campanha nacional, fruto da parceria entre a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e da Novo Nordisk, além de contar com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde). O objetivo é informar e educar a população sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível no SUS, além de engajar e orientar os profissionais de saúde que atuam no tratamento e acompanhamento do diabetes, como médicos, enfermeiros, agentes comunitários e farmacêuticos.

As principais vantagens da caneta de insulina:1

• É mais prática, portátil, discreta e fácil de aplicar fora de casa.

• Economiza tempo, pois não há necessidade de preparo do frasco de insulina.

• É mais segura. Já vem preenchida e com seletor de dose para dispensar a quantidade correta de insulina.

• Mais fácil de usar e, por isso, melhora a aderência ao tratamento, diminuindo picos de glicemia.

• É gratuita: distribuída pelo SUS para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 acima de 60 anos e menores de 16 anos.

A campanha

Por se tratar de uma iniciativa de utilidade pública, a campanha “Caneta da Saúde” tem abrangência nacional e contará com diversas iniciativas, no ambiente digital e presenciais. No site Caneta da Saúde, dedicado à campanha, a população encontrará informações e orientações sobre o diabetes, o uso de insulina, as vantagens e benefícios da utilização da caneta de preenchida de insulina, além de um conteúdo que desmistifica inúmeras “fake news” sobre a doença e seu tratamento. Há uma área destinada aos profissionais da saúde, com um exclusivo e-book e orientações técnicas sobre a utilização das canetas de insulina no SUS. E, ao longo de três meses, o caminhão circulará pelos estados de São Paulo (Capital, Campinas e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro (Capital e São Gonçalo), Bahia (Salvador e Feira de Santana), Minas Gerais (Belo Horizonte e Uberlândia), Paraná (Curitiba e Londrina) e Paraíba (João Pessoa e Campina Grande), distribuindo kits de orientação e esclarecendo dúvidas da população em frente a algumas UBSs dessas cidades. A ideia é não só tirar dúvidas de pessoas vivendo com diabetes, mas também de familiares que convivem com quem tem a doença crônica, ajudando no dia a dia dos cuidados.

SERVIÇO

Campanha: A Caneta da Saúde

Data: dias 24 e 25 de maio de 2021

Horário: das 9h às 19h

Onde: caminhão poderá ser encontrado nos arredores das UBS Joamar, que fica na Rua Adauto Bezerra Delgado, 240 – Parque Casa da Pedra.

http://www.canetadasaúde.com.br

Estudantes do Brasil são premiados na Regeneron ISEF

Trata-se da maior feira internacional de ciências e engenharia, de nível pré-universitário, que contou com a participação de cerca de 1.800 jovens de 65 nacionalidades.

Cinco projetos científicos do Brasil se destacaram na maior feira internacional de ciências e engenharia: a Regeneron ISEF 2021, que terminou hoje (21/5), nos Estados Unidos. Desenvolvidos por seis estudantes do ensino médio e técnico da Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, os projetos receberam alguns dos prêmios mais cobiçados pelos 1.800 jovens, de 65 nacionalidades, que participaram da feira.

Do Brasil, o destaque foi o projeto de uma estudante de Jundiaí (SP), que ficou em terceiro lugar na categoria “Engenharia Ambiental”. Outros três projetos ficaram em quarto lugar nas categorias “Ciências Sociais e Comportamentais”, “Microbiologia” e “Botânica”. Eles foram desenvolvidos por estudantes das cidades de Osório (RS), Salvador (BA) e Toledo (PR). Além desses, o projeto de um estudante de São Paulo (SP) ganhou menção honrosa, concedida por um dos apoiadores do evento. Veja abaixo mais informações sobre os projetos e seus autores.

“Apesar de todas as dificuldades deste último ano, em meio à pandemia e escolas fechadas, nossos professores orientadores e estudantes estão de parabéns, superaram as expectativas”, comemora Roseli Lopes, professora da Poli-USP e coordenadora geral da FEBRACE. “A delegação de estudantes brasileiros na Regeneron ISEF 2021 teve uma participação brilhante, conquistando prêmios relevantes para o Brasil. É uma amostra do talento dos nossos jovens em diversas áreas de Ciências e Engenharia. São brasileiros que nos orgulham por sua resiliência e dedicação e que estão trilhando caminhos de sucesso para o enfrentamento de desafios do presente e do futuro”, destaca.

No total, foram apresentados e avaliados 1.480 projetos em 21 categorias. Os quatro primeiros colocados, em cada categoria, receberam de US$ 3.000 a US$ 500 como prêmios. Os estudantes foram julgados considerando os seguintes critérios: rigor científico, competência e clareza demonstrada no desenvolvimento dos projetos, além da capacidade criativa e pensamento científico dos estudantes.

Por causa da pandemia da Covid-19, neste ano a mostra e a avaliação dos projetos na Regeneron ISEF foram realizados a distância. Por isso, para participar da feira, cada estudante brasileiro ganhou notebook, fone de ouvido, pacote de dados e uma camiseta, oferecidos pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil que patrocinaram a delegação brasileira, composta por 14 estudantes que apresentaram nove projetos.

Todos os projetos brasileiros que venceram na Regeneron ISEF 2021 foram selecionados pela Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) – a principal mostra nacional de projetos científicos, da qual participam estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todas as unidades da federação. A FEBRACE é filiada à Society for Science, entidade que promove a Regeneron ISEF, e tem direito a indicar anualmente nove projetos para competirem na feira internacional. Os organizadores e patrocinadores da FEBRACE também acompanham os estudantes na competição. Esta é 19ª vez que os estudantes selecionados pela FEBRACE participam da Regeneron ISEF, acumulando um total 67 prêmios, sendo que em duas ocasiões conquistaram o primeiro lugar.


OS VENCEDORES BRASILEIROS

Terceiro Lugar em Environmental Engineering (ENEV) – Prêmio de US$ 1.000

Rafaela Curcio (18)
Projeto: Análise de água automatizada: desenvolvimento de um drone à base de microcontroladores
Orientadores: José Roberto Cunha Jr. e Ricardo Murilo de Paula
Escola: ETEC Benedito Storani, Jundiaí – SP
Cidade: Jundiaí, SP

Quarto Lugar em Behavioral and Social Sciences (BEHA) – Prêmio de US$ 500
Victórya Leal Altmayer Silva (17)
Projeto: FIDERE: desenvolvimento de um App voltado à economia circular de brechós e associações do litoral norte gaúcho
Orientadores: Flávia Santos Twardowski Pinto e Cláudius Jardel Soares
Escola: IFRS – Campus Osório, Osório – RS
Cidade: Osório, RS

Quarto Lugar em Microbiology (MCRO) – Prêmio de US$ 500
Ana Carolina Gonçalves Selva (17)
Projeto: Potencial fungitóxico de diferentes extratos vegetais sobre o desenvolvimento in vitro do fitopatógeno causador da antracnose em frutos de bananeira – Fase IV
Orientadora: Dionéia Schauren
Escola: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Unidade II, Toledo
Cidade: Toledo, PR

Quarto Lugar em Plant Sciences (PLNT) – Prêmio de US$ 500
Nicole Melo de Almeida (18) e Yasmin Barreto Teles Fonseca (19)
Projeto: Tecnologia alternativa para aumento germinativo e potencialização de compostos bioativos em culturas de coentro a partir da biomassa de Dunaliella salina incorporada ao biofilme polimérico
Orientadores: Fernando Leal Barreiros Moutinho e Jamile da Cruz Caldas
Escola: SESI Piatã – Escola Djalma Pessoa, Salvador – BA
Cidade: Salvador, BA

Menção Honrosa da International Council on Systems Engineering – INCOSE
Henrique Rodrigues Hissa Amorim (16)
Projeto: Tecnologias imersivas no ensino de astrobiologia
Orientadores: Tiago Bode e Sandra Maria Rudella Tonidandel
Escola: Colégio Dante Alighieri, São Paulo – SP
Cidade: São Paulo, SP

Diminui estimativa da produção paulista de grãos, revela Faesp

Produção paulista deverá acompanhar a produção nacional quanto à redução da expectativa de produção de grãos. Estima-se queda de 273,8 milhões para 271,1 milhões de toneladas, em âmbito nacional, e de 9,9 milhões para 9,5 milhões, no contexto estadual. A análise foi feita pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), com base no “8º Levantamento da Safra 2020/2021” da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), comparando com os dados da edição anterior.

Considerando esse cenário, a Faesp elaborou um relatório para mapear a produção de grãos da safra brasileira e sintetizar cada cultura paulista. “Fizemos esse esforço para acompanhar a safra brasileira de grãos e facilitar a comunicação de modo a conferir mais abrangência e transparência à divulgação desses dados”, afirma Fábio de Salles Meirelles, presidente da entidade. “Dessa forma, os produtores rurais e a sociedade poderão conferir uma fotografia da produção e compreender os índices com mais facilidade”, completa.

O relatório, intitulado “Acompanhamento da Safra Paulista de Grãos”, reúne análises do levantamento divulgado em maio de 2021, utilizando como subsídio as estatísticas da CONAB para a produção, área cultivada e a produtividade, com registro dos principais destaques da safra em curso para o Brasil e São Paulo.

A análise do relatório indica que o cenário brasileiro de grãos será impactado principalmente pela queda da produção de milho, chegando a 106,4 milhões de toneladas, ante 109 milhões do Levantamento anterior; desse total, 24,7 milhões de toneladas correspondem à primeira safra, 79,8 milhões de toneladas à segunda e 1,9 milhão de toneladas à terceira.

No Estado de São Paulo, a projeção de produção de milho recuou de 4,56 milhões de toneladas para 4,09 milhões, sobretudo pela diminuição na estimativa da segunda safra, que agora é 1,84 milhão de toneladas. Mesmo com a redução das estimativas, a produção de milho no Brasil deve crescer 3,73%, enquanto em São Paulo devemos ter uma retração de 2,68%, devido as condições climáticas que atrasaram o plantio da safra de verão e agora impactam também o desenvolvimento da lavoura de inverno.

Abril registra segunda pior performance econômica de microempresas

Pandemia, juros altos e auxílio emergencial menor, ajudaram a puxar o indicador para baixo

 A atividade econômica das microempresas e dos trabalhadores autônomos atingiu, em abril desse ano, o segundo pior resultado para o mês, desde 2015. A performance ruim foi apontada pelo Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), desenvolvido pela SumUp, fintech de soluções financeiras diversificadas para microempreendedores e profissionais autônomos.

No mês passado, o índice ficou em 75,05 pontos, o que representa uma queda de 8,88% em relação a abril de 2020 e de 7,36% em comparação a março de 2021. A piora no indicador, aferido pelo ISM, pode ser atribuída à insegurança econômica devido, ainda, à pandemia do coronavírus, assim como pela redução no valor pago pelo auxílio emergencial e pelo aumento dos juros no País.

“O ISM funciona como um termômetro do mercado e da economia. Em abril, com o descontrole da pandemia, somado à redução do auxílio emergencial e o aumento dos juros, vimos, novamente, a piora no indicador, chegando a sua segunda menor marca para o mês, desde 2015”, explica Carlos Grieco, head de pagamentos da SumUp.

Criado para medir a atividade econômica, o ISM se baseia em dados de negócios de empreendedores informais, além de micro e pequenas empresas em todos os estados brasileiros e em mais de 30 ramos de atividades distintos.

“Em 2020, perdemos quase 9 milhões de postos de trabalho segundo o IBGE. Por isso, começamos 2021 com menos gente recebendo salário, o que levou a uma diminuição do consumo. Além disso, tivemos a volta das medidas restritivas e o fechamento do comércio. A conjuntura fez com que a atividade econômica recuasse, e mostrou que a economia não está se recuperando”, finaliza Renan Pieri, professor da Fundação Getúlio Vargas e responsável por elaborar o índice.

Arrecadação de Impostos cresce


A indústria, que representa 11% do PIB, mas paga um terço de todos os impostos, é a mais prejudicada pelos ônus tributários.

Rafael Cervone, vice-presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), ressaltou que a arrecadação da União de R﹩ 574 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021, 13,94% maior do que no mesmo período de 2020, demonstra haver espaço para uma racionalização dos impostos, por meio de uma reforma tributária ampla. “Os dados divulgados hoje (20/05) pela Receita Federal evidenciam que, em plena pandemia, a sociedade e os setores produtivos seguem transferindo imenso volume de dinheiro ao Estado, sem a devida contrapartida em serviços e benefícios”.

Cervone também citou os dados específicos de São Paulo, onde a arrecadação federal, em abril, foi de R﹩ 63 bilhões, com acréscimo real de 38,76% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 2021, a receita relativa aos contribuintes paulistas dos impostos da União foi de R﹩ 257,8 bilhões, o que significa 12,78% a mais do que nos primeiros quatro meses de 2020. “A arrecadação específica dos tributos estaduais também tem crescido, registrando valores recordes, mas, apesar disso, o Governo Dória majorou o ICMS este ano. A medida foi adotada por decreto, o que contraria a Constituição. Por isso, estamos lutando na Justiça para reparar o erro”, frisou o dirigente da FIESP/CIESP.

O setor mais afetado com excessiva carga de impostos é a indústria, que, embora represente 11% do PIB nacional, recolhe um terço do total no País. “Por isso, defendemos uma reforma tributária ampla, que estabeleça isonomia entre todos os ramos de atividade, simplifique e desburocratize a arrecadação, acabe com a taxação de investimentos e exportações e inclua o ICMS, sendo este último item essencial para pôr fim à guerra fiscal”, pondera Cervone.

O dirigente ressalta que o Brasil está na contramão do mundo. “Enquanto os Estados Unidos destinaram US﹩ 300 bilhões para o fomento da indústria, a China está devolvendo a ela 40% dos investimentos feitos e a Europa posterga os pagamentos ou difere os impostos, em reconhecimento ao papel do setor na recuperação da economia mundial, continuamos aqui sufocando as fábricas com um sistema tributário que desestimula a economia”, conclui.

Programa Novo Rio Pinheiros revitaliza espaços no CEU Butantã

O trabalho de despoluição do Rio Pinheiros engloba uma série ações que vão além da implantação de estruturas de esgotamento sanitário, de responsabilidade da Sabesp. Um dos recentes exemplos é a transformação do Córrego Água Podre, cuja nascente e a formação de um lago estão localizados na área do CEU (Centro de Ensino Unificado) Butantã, no Jardim Esmeralda, zona oeste da capital.

O córrego integra a Bacia do Ribeirão Jaguaré, um dos trechos que há obras de esgotamento sanitário da Sabesp, executadas empresa Allonda. Ali, as equipes socioambientais identificaram o espaço de lazer totalmente integrado ao córrego e resolveram revitalizar espaços também do CEU, melhorando mais ainda a região.

Bancos foram trocados e restaurados e os equipamentos de ginástica passaram por melhorias ou foram substituídos. Também foram colocadas placas de sinalização.

“Podemos dizer que nosso espaço renasceu e temos ainda a alegria de estar nas proximidades do córrego sem aquele odor que era quase característico. Hoje, as pessoas que transitam pelo CEU sentem e enxergam essa mudança”, comemora Silvia Nascimento, gestora do CEU Butantã.

Em sua maioria, as obras na região implantam coletores de esgotamento sanitário, que são ligados à uma rede central. Todo esgoto da região é destinado então ao tratamento, livrando o córrego da poluição. “Já fizemos a ligação de aproximadamente 17,5 mil residências à rede de esgoto, 30% do total esperado até o final de 2022”, afirma Leo Cesar Melo, CEO da Allonda.

De acordo com o executivo, além das obras, há também um trabalho de conscientização sobre a importância de preservação do córrego limpo. “Adicionalmente à infraestrutura, contamos com a atuação da equipe socioambiental, que orienta os moradores do entorno sobre os benefícios e vantagens dessas conquistas e de como mantê-las.”

A meta do Novo Rio Pinheiros é reduzir o esgoto lançado em seus afluentes, melhorar a qualidade de suas águas e integrá-lo à cidade com suas margens revitalizadas, beneficiando mais de três milhões de pessoas.

Novo Rio Pinheiros

A Sabesp investe ao todo R﹩ 1,7 bilhão no programa Novo Rio Pinheiros para conectar aproximadamente 533 mil imóveis à rede de esgoto, beneficiando com mais saúde e qualidade de vida uma população de 3,3 milhões de pessoas na região da bacia do rio Pinheiros em São Paulo, em Embu das Artes e em Taboão da Serra. Além de levar mais saúde para as pessoas e contribuir para a recuperação do meio ambiente, as obras da Sabesp no programa devem gerar 4,1 mil empregos. Até abril de 2021, já foi possível coletar e enviar para tratamento do esgoto de 241,6 mil imóveis localizados na bacia do Pinheiros.