Setor de Títulos de Capitalização em crescimento

De acordo com o balanço divulgado pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), o setor de Títulos de Capitalização, produtos que conjugam soluções de negócios com sorteios, voltou a crescer após 10 meses de retração, período que teve o desempenho afetado pela pandemia de covid-19. No primeiro bimestre de 2021, a receita atingiu R$ 3,8 bilhões, valor 2,3% superior em relação a igual período do ano passado, quando ainda não haviam sido decretadas as medidas para conter o avanço da doença. Ainda de acordo com as informações da FenaCap, foram entregues R$ 228,7 milhões em prêmios a clientes que tiveram títulos de capitalização contemplados.

Os dados do primeiro bimestre do ano também apontam para queda de 5,4% nos resgates, totalizando R$ 3,1 bilhões, o que contribuiu para a elevação das provisões técnicas – compostas dos recursos de clientes com títulos de capitalização ativos – que apresentaram alta de 6,2%, chegando a R$ 32,5 bilhões. “A situação sanitária e econômica reforçou a importância da reserva financeira. Os títulos de capitalização ajudam pessoas e famílias a desenvolver o hábito de guardar dinheiro e oferecem a chance de participação em sorteios ao longo de toda a vigência dos contratos. Em momentos de incertezas, contar com uma reserva financeira traz bem-estar e tranquilidade e isso explica a redução no volume de resgates. Por outro lado, quem precisou lançar mão de recursos para fazer frente a algum tipo de emergência encontrou no título de capitalização um aliado”, observa Marcelo Farinha, presidente da FenaCap. 

Filantropia permanece em alta

O Título de Capitalização da modalidade Filantropia Premiável, que permite ao consumidor doar integralmente a sua reserva para entidades beneficentes e concorrer a prêmios, teve um desempenho expressivo, com receita de R$ 450 milhões e crescimento de 45,2%, se comparado ao primeiro bimestre de 2020, no período pré-pandemia. Ao todo, esse avanço resultou no repasse de R$ 232,9 milhões a instituições filantrópicas. “Essa alta mostra que o consumidor vem buscando um canal seguro para realizar doações e desenvolver a filantropia no país. E o Filantropia Premiável vem consolidando seu propósito”, assinala Marcelo Farinha. O produto já responde por 12% da receita global do setor.

Os títulos de capitalização Instrumento de Garantia também se destacaram no período. São produtos que contribuem para reduzir a burocracia e facilitar a locação de imóveis, ao substituir o fiador nas transações de alugueis residenciais e comerciais, ou mesmo para garantir contratos de empréstimos ou de serviços. A receita da modalidade alcançou os R$ 538,4 milhões, o que corresponde a uma participação de 14% no faturamento global do setor.

A FENACAP

A Fenacap é uma associação civil, sem fins lucrativos, responsável pela representação institucional das empresas de capitalização no Brasil. A entidade empenha-se pelo fortalecimento do setor, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

Queda do Bitcoin não surpreende e não deve gerar pânico

A queda acentuada na semana passada no valor da principal e mais conhecida criptomoeda do mundo, o Bitcoin, não foi algo inesperado e pode ser explicada de forma técnica e racional. Essa foi a avaliação dos sócios da Dynasty Global Investments AGEduardo Carvalho e Fábio Asdurian, durante ‘Live’ no final do dia na sexta-feira, 23 de abril – a primeira da empresa, realizada a pedido de clientes e parceiros que desejavam ouvir explicações qualificadas sobre o que ocorreu.

Carvalho, CEO da Dynasty, foi taxativo ao afirmar que “É hora de ir às compras”, enquanto o co-CEO Fábio Asdurian lembrou o impacto das declarações do presidente americano, Joe Biden: “Ele falou em aumentar impostos sobre ganhos de capitais e isso levou investidores a liquidar posições no mercado, o que contribuiu para o derretimento do Bitcoin, que pode cair ainda mais”.

Para os empresários, que fundaram a Dynasty em 2016 no chamado ‘Crypto Valley’ em Zug, na Suiça, e instalaram o escritório brasileiro em São Paulo no final de 2020, o mercado está mais maduro e recebendo investimentos institucionais, portanto oscilações não geram pânico. “O mercado cripto supera US$ 2 trilhões mundialmente, um valor relevante mas ainda há muito espaço para crescer,” disse Asdurian durante a Live.

Ele destacou que um impacto importante da despencada no valor do Bitcoin foi a perda da predominância dessa criptomoeda: “O Bitcoin sempre representava mais de 50% do valor de todo o mercado cripto, mas com a queda dos últimos dias atingiu 48%. Isso significa que juntas, as outras criptomoedas ganharam força e conquistaram uma fatia do mercado”, concluiu.

Carvalho reforçou durante a Live que é essencial que todo investidor faça sua própria pesquisa e analise com cuidado cada passo ao investir em criptomoedas: “É preciso entender a politica de emissão da moeda, que não pode ser infinita, assim como a distribuição da carteira. Também é importante conhecer os profissionais que estão à frente do negócio, o que ajuda a avaliar o risco. São aspectos que não se poder terceirizar,” recomenda.

Ele lembrou que quando a Dynasty foi criada na Suíça em 2016, ele e Asdurian escolheram para a sede um local que é referência para empreendimentos nesse segmento. “Fomos a 15ª empresa do gênero a ser registrada no mundo. Na época o mercado era muito incipiente, sem muitas normas. Agora, passados seis anos, a situação é muito diferente e o cripto é um ativo como um carro, imóveis ou ações, e paga imposto de renda. Regulamentação é bom pois elimina o que não tem fundamento, combate a lavagem de dinheiro e maus usos das criptos.”

Os sócios e executivos da Dynasty aprovaram os resultados e a participação da primeira Live da empresa e agora avaliam a possibilidade de realizar Lives semanais, sempre às sextas-feiras.

Dynasty Global Investments

www.dynastygi.com

Nova franquia de Energia Solar da Blue Sol na cidade de Francisco Morato

Município da região metropolitana de São Paulo recebe operação da marca pioneira em energia solar fotovoltaica   

Blue Sol Energia Solar – empresa com 11 anos de experiência e pioneira no setor de energia solar fotovoltaica – acaba de apresentar ao mercado um novo modelo de franquias com operação ainda mais enxuta, inovadora e completa, com processos comprovados. Trata-se do modelo Next, cujo investimento total é de apenas R$ 25 mil. E é justamente com este modelo, que a rede estima encerrar o ano contabilizando mais de 330 franquias, entre abertas e contratadas, nos principais estados do país.      

Agora é a vez do município de Francisco Morato, localizado na região metropolitana de São Paulo, estrear uma operação da Blue Sol Energia Solar. A franquia tem no comando o empresário José Ernandes Alves Rodrigues, de 48 anos, que decidiu investir no seu primeiro negócio voltado ao segmento de energia solar principalmente pela ascensão do mercado e pelo potencial de crescimento, que é constante. Assim, a Blue Sol soma 7ª franquias no estado de São Paulo, entre cidades do interior e capital, e um total de 30 operações em todo o Brasil.   

O novo franqueado da rede Blue Sol Energia Solar no município de Francisco Morato espera recuperar o investimento de R$ 26 mil, realizado na franquia, em um período estimado entre 6 e 10 meses. “Depois de muita análise de mercado e de avaliar uma série de opções de segmentos para investir, encontrei a Blue Sol e, de cara, observei que a franqueadora oferecia o modelo de franquia que me favorecia e atendia aos meus requisitos como franqueado”, comenta Rodrigues, que tem como objetivo, com este novo negócio, convencer o consumidor cativo de energia elétrica, incluindo residência e comércios de pequeno e médio porte, a investir na geração da própria energia com a aquisição de um sistema de energia solar fotovoltaica.   

Rodrigues avalia que neste momento em que vivemos uma grande mudança de comportamento social, sem dúvida alguma, o mercado de energia solar é um setor essencial para o dia a dia da população. “Acredito que vamos viver o maior crescimento do setor de geração de energia solar fotovoltaica entre 5 e 10 anos. O segmento está muito disseminado e ganha força com muita velocidade. As pessoas estão muito mais conscientes com questões ambientais e a importância da preservação. Assim, o solar é uma tendência que veio para ficar”, finaliza confiante o novo franqueado da Blue Sol EnergiaSolar, José Ernandes Alves Rodrigues.    

Detalhes sobre o modelo de franquias Next           

De acordo com NayraCattarin, gestora de franquias da Blue Sol Energia Solar, com o novo modelo de franquias da marca, batizado como Next, não é necessário contratar colaboradores ou ter um ponto comercial para o desenvolvimento das atividades. O franqueado deve se dedicar exclusivamente à captação de clientes e venda de sistemas de energia solar fotovoltaica. A franqueadora, por sua vez, fica responsável pela engenharia e desenvolvimento de projeto, instalação dos sistemas de energia solar, homologação e conexão à rede elétrica. O negócio foi criado para dinamizar ainda mais o processo de expansão da marca, dando à rede a possibilidade de ter mais capilaridade em cidades com até 20 mil habitantes. “Temos interesse em iniciar as atividades com o novo formato de franquia em todas as regiões do Brasil. A expectativa é de que ao final de 2021 a Blue Sol contabilize cerca de 300 franquias com o modelo Next em operação e um total de mais de 330 unidades franqueadas se somados os outros modelos da marca”, detalha a executiva.           

O franqueado Next, da Blue Sol Energia Solar, recebe treinamento – presencial ou online, diretamente da Universidade Blue Sol – totalmente embasado na metodologia da marca, construída ao longo de mais de 10 anos de atuação no setor, para superar as metas de vendas estabelecidas pela franqueadora. Para potencializar o início das atividades, os franqueados recebem, ainda, suporte especial da franqueadora para realização das prospecções de clientes. “A implantação desse modelo de negócio acontece em, no máximo, 30 dias. O franqueado tem como metas principais a concretização de 16 vendas de sistemas fotovoltaicos nos primeiros 180 dias do negócio e de um total de 48 sistemas comercializados ao final do 1º ano de atividades, quando a receita líquida será de R$ 84 mil. A franquia deve fechar o segundo ano de operações com 120 sistemas vendidos e uma receita líquida superior a R$ 126 mil”, detalha Cattarin.       

Balanço 2020 de FURNAS registra lucro de R$ 2,6 bi

Empresa reduziu endividamento líquido em R$ 1 bi

FURNAS registrou em 2020 lucro consolidado de R$ 2,6 bilhões, com receita operacional líquida de R$ 10 bilhões e Ebitda na casa dos R$ 4,6 bilhões. Estes indicadores figuram no Relatório da Administração divulgado hoje (16/4) pela empresa. O aumento de 47% (cerca de R$ 362 milhões) do resultado financeiro em relação a 2019, a redução de R$ 1 bilhão no endividamento líquido e o abatimento de R$ 300 milhões do passivo tributário da empresa, além da quitação de debêntures no valor de R$ 1,25 bilhão, contribuíram para alcançar os números positivos no balanço da companhia.

No ano passado, a empresa investiu R$ 807 milhões, agregou R$ 1,3 bilhão à Receita Anual Permitida (RAP) e disponibilizou 3.480 MW em usinas certificadas para comercialização de I-RECs – certificado global que comprova a geração de energia por meio de fontes renováveis. A companhia registrou ainda R$ 4,1 bilhões em investimentos contratados no primeiro Leilão de Compra de Energia Solar (1.000MW).

O Relatório da Administração informa também que, na área ambiental, foram investidos R$ 115 milhões em programas de proteção e conservação. Em ações de combate ao coronavírus, a empresa adotou mais de 50 iniciativas de prevenção e segurança voltadas à sua força de trabalho e doou R$ 9,1 milhões para a compra de equipamentos e materiais para hospitais que atendem pelo SUS, por meio do programa Salvando Vidas, capitaneado pelo BNDES.

Os desempenhos acima da meta dos indicadores Disponibilidade de Geração Relativa e Disponibilidade Operacional de Linhas de Transmissão traduzem a importância e excelência da operação no negócio, além de contribuir de forma positiva e consistente no Contrato de Metas e Desempenho Empresarial (CMDE), assinado com a Eletrobras.

A mudança da sede para o Edifício Barão de Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, também contribuiu para os bons resultados, pois resultou em economia de R$ 42,7 milhões em aluguel, condomínio e serviços.

O Relatório de Administração 2020 de FURNAS pode ser acessado, na íntegra, em https://www.furnas.com.br/subsecao/12

Novo Código de Trânsito: saiba o que mudou

A nova regra proíbe que a pena de reclusão seja substituída por penas alternativas no caso de morte ou lesão corpor

Na última segunda-feira (12/04) entraram em vigor as novas regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado. O Deputado Luiz Carlos Motta (PL/SP) foi o presidente da Comissão Especial da Câmara que analisou e debateu a proposta do governo para modificar o CTB antes do parecer ser remetido para votação pelo Congresso.

Veja as principais mudanças, na avaliação do Deputado Motta:

Validade da CNH:

– A cada 10 anos para condutores com idade inferior a 50 anos

– A cada 5 anos para motoristas com idade igual ou superior a 50 e inferior a 70 anos.

– A cada 3 anos para quem tem idade igual ou superior a 70 anos.

Suspensão da CNH:

– 20 pontos- se tiver 2 ou mais infrações gravíssimas.

– 30 pontos – caso tenha uma infração gravíssima

– 40 pontos – sem infração gravíssima nos 12 meses anteriores

Motoristas profissionais: carteira suspensa com 40 pontos, independente da gravidade das infrações.

Cadeirinha obrigatória:

Crianças de até 10 anos que não tenham atingido 1,45 m devem ser transportadas nos bancos traseiros com a cadeirinha adequada ao peso. Penalidade: infração gravíssima.

Exames toxicológicos:

Exigência mantida para as categorias C, D, E

Uso de luz baixa em rodovias:

Manter aceso o farol baixo à noite ou durante o dia em túneis e sob chuva, neblina ou cerração. Em rodovias, o uso do farol é obrigatório no caso de pista simples fora do perímetro urbano.

Dirigir sob efeito de álcool ou drogas:

A nova regra proíbe que a pena de reclusão seja substituída por penas alternativas no caso de morte ou lesão corporal provocada por condutor sob efeito de álcool ou drogas. Pena de reclusão de 5 a 8 anos, se houver homicídio culposo, ou de 2 a 5 anos se houver lesão corporal grave ou gravíssima.

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Investimentos mais indicados durante o período de pandemia

“Muita gente está descobrindo que há opções de risco tão baixo quanto o da poupança e com rentabilidade bem maior”, explica Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos

Descubra quais são os investimentos mais indicados durante o período de pandemia

Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento

A pandemia do novo coronavírus fez com que as pessoas repensassem os gastos e as prioridades. Muitos perceberam que ter uma reserva ou um investimento em um período como esse faz toda diferença e pode evitar grandes dores de cabeça no futuro, como acúmulo de dívidas e desestabilidade financeira. Entre março e julho de 2020, cresceu o número de brasileiros que investiram na Bolsa de Valores. Somente nesse período, mais de 900 mil investidores individuais registraram o CPF na B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo. Outra curiosidade é o aumento do número de mulheres cadastradas, que teve um crescimento de 25,42%, o maior da história.

“Antigamente, por falta de informação, os brasileiros tinham medo de investir, então acabavam sempre guardando o dinheiro na poupança, porém, com a democratização das informações através da internet e profissionais especializados, muita gente está descobrindo que há opções de risco tão baixo quanto o da poupança e com rentabilidade bem maior”, explica Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos.

Por conta das incertezas impostas pela pandemia, muitas pessoas ficaram em dúvida sobre quais os investimentos mais seguros durante esse período. Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento, confira:

– Título Público Federal

Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar dívidas e atividades do Governo Federal, os títulos públicos podem ser considerados investimentos seguros e com o menor risco do mercado, já que o governo não possui histórico de não pagar as dívidas acumuladas. Há três tipos de tesouro direto: SelicIPCA e prefixado. O IPCA e prefixado possuem boas chances de rentabilidade, mas é importante ressaltar que os papéis só devem ser resgatados após do vencimento, de modo a não correr o risco de perder o retorno combinado.

– CDBs

CDB é o Certificado de Depósito Bancário e pode ser uma opção viável durante esse período. Ele é um título de investimento feito pelos bancos com o objetivo de conseguir recursos para financiar operações bancárias. O contrato feito entre o cliente e a instituição tem uma taxa de rendimento acordada. Quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro para o banco oferecer a outras pessoas ou empresas. Em troca, você recebe uma remuneração: os chamados juros do investimento. Cada banco tem uma política diferente para captar e emprestar dinheiro, por isso, a rentabilidade líquida do CDB varia conforme a instituição, sendo importante procurar uma instituição financeira para entender melhor como funciona esse processo e evitar ciladas.

 – Debêntures

Embora o nome assuste um pouco, o conceito é bem simples: Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, seu funcionamento lembra o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Só que em vez de financiar o governo, quem compra debêntures empresta dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações no exterior ou fazer qualquer outro grande investimento. Para não ser prejudicado, é importante pesquisar bastante sobre a empresa, sua reputação e solidez no mercado. Algumas até possuem classificações de risco, o que ajuda bastante na hora de investir.

– LCI e LCA

LCI e LCA são, respectivamente, as siglas para Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Elas são títulos de renda fixa emitidos por bancos e cujos recursos captados – o dinheiro de quem investe nos títulos – são usados para financiar atividades do ramo imobiliário e atividades do agronegócio. Como acontece com todo o investimento, em troca desse empréstimo, o investidor recebe pagamento de juros, que são estabelecidos no momento da compra do título. A data de vencimento também é determinada quando o título é comprado. Ao contrário do Certificado do Depósito Bancário (CDB), as LCI e LCA são isentas de cobrança de Imposto de Renda.

– Fundos de Investimento Imobiliários – FII

Fundos de Investimentos Imobiliários são grupos de investidores que aplicam recursos em diferentes tipos de investimentos imobiliários, desde aqueles já prontos como hospitais e centros comerciais ou até mesmo os que ainda estão em desenvolvimento. A ideia é ter retorno pelo arrendamento e exploração do local. Os fundos imobiliários pagam geralmente 0,6% de dividendos mensais, isentos de imposto de renda. Na categoria de investimentos seguros de longo prazo, esse pode ser uma opção bem interessante.

Sobre Cespe Investimentos

A Cespe Investimentos é um escritório de Agente Autônomo de Investimentos credenciado à Safra Invest

Contratação de estagiários e aprendizes durante a pandemia – CIEE

Assinatura eletrônica de contratos e processo seletivo online reduz tempo e gasto de PMEs

Enquanto os empreendedores buscam se reinventar durante a pandemia causada pela Covid-19, jovens e adolescentes almejam uma oportunidade no mundo do trabalho. Atento ao cenário, o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE otimizou processos internos, estabeleceu a assinatura eletrônica de contratos e estabeleceu processos seletivos online. De acordo com a instituição, essas mudanças representam até 60% da redução de tempo de preenchimento de vagas e evitam deslocamentos de candidatos durante o período de pandemia. 

Ainda com o intuito de promover a contratação de jovens e adolescentes – faixa etária que mais sofre com a falta de oportunidades – a instituição filantrópica lançou a campanha “Traga sua Vaga para o CIEE”. A iniciativa desenha soluções para PMEs de acordo com o tamanho e necessidade de cada empreendedor https://portal.ciee.org.br/empresas/traga-sua-vaga-para-o-ciee.

Segundo Luiz Gustavo Coppola, superintendente Nacional de Atendimento do CIEE, a entidade usa sua expertise para equalizar a balança entre busca por oportunidade e oxigenação das equipes. “Neste cenário difícil, estamos auxiliando a adaptação dos empreendedores ao novo normal, e, ao mesmo tempo, capacitando e inserindo jovens no mundo do trabalho.” conta.

Coppola ainda reforça que as contratações via CIEE também são revertidas em ações sociais da instituição, como os Espaços de Cidadania e Oficinas de Cri@tividade. Iniciativas que, em parceria com a rede socioassistencial dos municípios, atendem jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. “Cada vaga preenchida tem impacto na vida não só do candidato que foi contratado, mas também de milhares de jovens assistidos pelos programas do CIEE”, explica.

CIEE 57 anos – Transformando vidas, construindo futuros

Desde sua fundação, há 57 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltada à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações prioritárias.

Fundação Estudar está com inscrições abertas para programa de estágio

Organização busca jovens para atuarem em diversas áreas com uma cultura de excelência e propósito social

Autonomia, desenvolvimento e trabalhar com propósito social. É isso que a Fundação Estudar oferece a universitários de todo o Brasil na abertura do processo seletivo do programa de estágio da organização. Os interessados têm até o dia 12 de abril para se inscreverem por meio deste link .

A avaliação dos candidatos, que inclui entrevistas e apresentação de cases, será feita de maneira remota e a divulgação do resultado acontece até o dia 23 de abril. É importante lembrar que, atualmente, todos os colaboradores trabalham de maneira remota, e que quando houver o retorno das atividades, os novos integrantes do time devem ter disponibilidade para morar em São Paulo.

A organização busca talentos que saibam utilizar habilidades de forma transversal e tenham vontade de aprender. Além disso, devem demonstrar capacidade e vontade de impactar o país, gerando grandes transformações. Vale ressaltar que, a Fundação Estudar oferece oportunidades iguais e não faz distinção de cor, identidade de gênero, orientação sexual, religião, nacionalidade ou se o profissional possui alguma deficiência.

“Quem passar por esse processo seletivo terá oportunidade de aprender sobre a Fundação Estudar e executar tarefas que impactam toda a organização. Além disso, oferecemos a oportunidade de participação em projetos que envolvem grandes aprendizados e desafios”, afirma a diretora-executiva Anamaíra Spaggiari.

O programa de estágio é composto por uma série de etapas. Após a fase de inscrição, os jovens são submetidos a testes de perfil e raciocínio lógico, dinâmica e entrevistas com gestores. A última etapa será uma entrevista no dia 20 de abril, e todas serão virtuais.

Critérios
Os interessados precisam comprovar que estão devidamente matriculados em uma instituição de ensino superior, com data prevista de formatura entre julho de 2022 a julho de 2023, e disponibilidade para morar na capital paulista.

Além da bolsa auxílio de R﹩1.350, os estagiários têm direito a vale transporte; vale alimentação; vale refeição; Gympass; bolsa de estudo na Cultura Inglesa; assistência odontológica e a todos os cursos da Fundação Estudar.

Os estudantes serão alocados em áreas como “Fellowship Tech”, “Business Intelligence”, ”Captação” e “Gente e comunidades”, desde que esteja de acordo com seus perfis.

Sobre a Fundação Estudar
A Fundação Estudar existe para formar lideranças inquietas e transformadoras. Uma rede que apoia, desenvolve e inspira milhões de jovens brasileiros para que sigam seus sonhos e mudem o mundo. Tudo isso por meio do estímulo à experiência acadêmica de excelência e do apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional de jovens. Para saber mais: http://www.estudar.org.br/ .

Medida Provisória de Facilitação do Comércio Exterior e seus impactos na Economia

Nos últimos dias foi assinada a Medida Provisória com o intuito de reduzir a burocracia e modernizar o ambiente de negócios aqui no Brasil, isso também afetará diretamente o Comércio Internacional.

Segundo estimativas do Governo, as mudanças proporcionarão uma economia de R$ 3.5 bilhões de reais ao ano para as empresas de importação, além de eliminar mais de R$ 80 milhões de reais em taxas pagas ao governo.

Uma das principais medidas para combater o custo Brasil nas importações é a flexibilização do procedimento de Licenciamento de Importação, o que deverá facilitar a entrada e a redução de custo dos produtos importados.

Atualmente o  procedimento exige diversas etapas burocráticas e algumas vezes pode envolver até seis órgãos anuentes. O CNI reporta até alguns absurdos em que é necessário uma “licença” para o importador comprovar que não precisa de Licenciamento de Importação.

Hoje o Brasil exige Licenças em cerca de 62% de todas as operações de importação, enquanto que países desenvolvidos exigem em apenas 10% das operações. Fazendo com que o Brasil esteja inserido no “seleto”  rol dos países que mais exigem licenciamento no Mundo.

O Time Release Study da lavra da Receita Federal do Brasil demonstra a morosidade do procedimento de Licenciamento de Importação. O tempo médio entre o período e o deferimento da Licença gira em torno de 178 horas para os 12 órgãos anuentes. Merecendo destaque a Anvisa com 304 horas,  exército com 467,23 h, Inmetro com 410,68h e o Mapa que lida com produtos eminentemente perecíveis com tempo médio de  505,43 horas.  

Enquanto que para licenças que são analisadas após a chegada da mercadoria e antes do registro da Declaração de Importação o tempo médio é de 108 horas!

A Medida Provisória inova ao vedar a exigência de Licenciamento de Importação em razão de características das mercadorias quando não existir previsão em ato normativo. O que deverá reduzir drasticamente a necessidade de Licenciamento de Importação, e assim, dos próprios custos de pleito de licenciamento.

Doutro modo, a MP prevê que as exigências em vigor na data da publicação deverão ser revisadas por ato do Poder Executivo federal. Provavelmente deverá ser nos termos proposto pelo DECRETO Nº 10.139 que que visa deixar o acervo regulatório mais eficiente, através de revisão e consolidação dos atos normativos em vigor. Seguindo, assim, o manual de boas práticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na qual o Brasil pretende ingressar

A Medida Provisória, também, coíbe o Licenciamento de Importação com base em valores da mercadoria. Na prática era realizado, por vias transversas, um verdadeiro controle de pauta de preços mínimos para que as importações fossem autorizadas, violando convenções ratificadas no Brasil. A consequência direta será a redução dos custos tributários dos produtos importados.

Além disso, acaba de vez o SISCOSERV! O Sistema já havia sido suspenso no ano passado, porém durante muito tempo tirou o sono de empresários que viviam aterrorizados pelo canto da sereia de que multas milionárias poderiam ser aplicadas. Foi criado, no seu lugar, um sistema de dados compartilhados entre os diversos órgãos públicos. Evitando novas obrigações de prestação de informação acessória. Assim, reduzindo a burocracia e a contratação de consultoria especializada, que resultaram diretamente no custo final dos serviços.

Outra medida para desburocratização do setor foi o fortalecimento do que a Medida Provisória chama de guiche único de atendimento, e que trata do novo sistema do Portal Único Comércio Exterior que visa tornar os processos mais eficientes, menos burocráticos e integrados entre todos os players e o poder público.

A Medida Provisória finda as licenças prévias de importação relacionadas a investigações de origem não-preferencial e revoga inúmeros atos legais que entulhavam o framework do Comércio Internacional. Além de facilitar e flexibilizar regras de tradução juramentada para conhecimento de embarque e manifesto de embarcações estrangeiras, documentos emitidos por shipbrokers  e dispensar a necessidade de tradução juramentada para documentos que sejam apresentados para a fiscalização aduaneira.

Outro grande impacto é o fim da exigência de que importações e exportações de estatais ou bens com favorecimento tributário sejam feitas por navios com bandeira brasileira.  Tal medida visa reduzir o valor do frete marítimo pela possibilidade de contratação direta de embarcações que arvoram bandeira estrangeira. Encerrando, também, a burocracia que era necessária para conseguir autorização de transporte em navios de bandeira estrangeira, quando comprovado a indisponibilidade de embarcações brasileiras.

A Medida Provisória é um asseno do Governo Federal à tão travada luta de desburocratização do Comércio Exterior. Alguma pleitos antigos do CNI foram atendidos, principalmente no Licenciamento de Importação. E demonstra o interresse do Brasil em sair da lista de um dos países mais fechados no mundo para o Comércio Internacional, buscando maior inserção e promoção das exportações brasileiras.

Aliado a  Medida Provisória vem dentro de um cenário de intensa revisão e adaptação da regulação e portarias para que o desembaraço aduaneiro seja simplificado. Cumprindo, assim, os compromissos assumidos pelo Brasil no contexto internacional.

Isso é, recentemente, o Brasil ratificou as Convenções de Quioto e a de Facilitação do Comércio Exterior, surgindo alterações à legislação aduaneira como forma de compatibilizar com todos novos regramentos que foram incorporados à legislação brasileira. 

Nessa direção, o Governo Federal já divulgou que está trabalhando para a publicação de um Decreto que irá revogar medidas  que tornam o Comércio Internacional mais moroso.   Portanto, novas alterações devem vir em breve.

O intuito é claro de promover a redução de custos e segurança no comércio internacional e deve ser visto na conjuntura de um cenário em que o Poder Executivo adotou uma política aduaneira de incentivo às importações, aliado à promoção de simplificação de procedimento que se traduz ao final do dia em redução do custo Brasil e maior segurança para todos aqueles que atuam no COMEX.

*Larry Carvalho é advogado e árbitro com vasta experiência em litígios e ênfase em transporte marítimo.

Importação de matéria-prima é alternativa para driblar escassez nacional

Setor de embalagens de papelão está entre os atingidos; Mazurky tem importado insumos para manter nível de produção e abastecimento dos clientes

Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta sexta-feira (9), mostra que o setor de celulose e papel está entre os mais afetados pela escassez de matéria-prima (81% dos entrevistados). A Sondagem Especial foi feita com 1.782 empresas de diversos segmentos, ao longo de fevereiro.

A situação esbarra no aquecimento da área, que vem batendo recordes de produção. Segundo boletim estatístico mais recente divulgado pela Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), no dia 31 de março, as expedições de papelão ondulado foram recorde em fevereiro, conforme já havia indicado a prévia da entidade. A produção de caixas, chapas e acessórios de papelão somou 324,94 mil toneladas, alta de 12,6% na comparação anual e 1,02% abaixo do registrado em janeiro.

Esse é o maior volume expedido para os meses de fevereiro na série iniciada em 2005, bem como a primeira vez que excede as 300 mil toneladas no segundo mês do ano. Essa também foi a oitava vez consecutiva que o volume mensal expedido é recorde na comparação interanual. O e-commerce tem sido um dos principais motivos da alta.

O consumo de papelão tem sido maior do que a capacidade instalada, então, por mais que o material volte para a reciclagem, não é suficiente para atender a demanda. Com pedidos fechados já para o próximo mês e o ritmo intenso de trabalho, para não colocar em risco a produção, a Marzurky, indústria de embalagens de papelão, instalada em São Bernardo do Campo, tem importado insumos dos Estados Unidos, Egito e Israel. “A nossa empresa sempre comprou as chapas de papelão já ondulado dos grandes players do mercado brasileiro. Para nós, é uma novidade comprar papel para fazer a própria chapa. Desde setembro de 2020, não temos a opção de comprar um volume maior de papelão aqui no mercado interno, pois as cotas disponibilizadas estão todas preenchidas junto aos fornecedores, prejudicando, assim, o crescimento da nossa indústria e dos nossos clientes que dependem das embalagens para expedirem seus produtos”, explica o diretor da Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz.

O empresário explica que o custo da importação é, aproximadamente, 20% maior que a compra convencional, a operação é complicada, mas é a alternativa para atender aos clientes dentro do prazo, suportando o crescimento dos mesmos e, automaticamente, manter as máquinas produzindo com quase toda a capacidade instalada tomada. Em março, a Mazurky registrou alta de 28% em seu volume.

Diante da alta do comércio eletrônico, inclusive em empreendimentos de menor porte, a Mazurky passou a atender ainda o nicho de pequenos empreendedores. “Sempre atendemos grandes empresas, com grandes volumes de produtos, mas há mais de um ano iniciamos um projeto para atender também aos pequenos empreendedores que estão atuando no mercado do e-commerce e querem algo personalizado, contribuindo para a evolução de todos”, fala.

Mazurkyewistz observa também que não são todas as indústrias que estão dispostas ou podem importar (matéria-prima). “Mas não podemos esperar a boa vontade do mercado para nos atender e, mesmo com essa ação, deixamos de atender nichos específicos por falta de material Kraft no mercado, tanto interno, quanto externo”, diz o diretor da Mazurky, acrescentando que existem empresas e órgãos públicos que não abrem mão desse tipo de matéria-prima, inviabilizando o fornecimento.