Vacina por spray nasal em desenvolvimento por pesquisadores da Unifesp, USP e Incor – Entenda !

Imunizante que também tem sido desenvolvido totalmente dentro do país será associado à indução de células T a partir do uso de outros pedaços do vírus

Pouco mais de um ano após o início da pandemia que tirou milhões de vidas pelo mundo, o esforço da ciência possibilitou que ao menos oito vacinas desenvolvidas para combater a Covid-19 recebessem autorização para serem aplicadas na população mundial. Há, pelos menos, outras 250 em desenvolvimento para poder unir-se às demais nessa missão global de imunização, algumas inclusive sendo desenvolvidas integralmente dentro do país. Uma dessas está sendo estudada numa parceria entre pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de São Paulo (USP), e do Instituto do Coração (InCor). O projeto contempla a produção de uma vacina de aplicação diferenciada, em spray nasal, de baixo custo, que estimule uma resposta imunológica mais potente ativando as células B e T.

“Nossa meta é entregar uma vacina 100% brasileira, que induza a resposta imune à covid-19 por duas vias: com anticorpos e com células T. De um modo geral, os anticorpos induzidos pelas vacinas convencionais, como a da febre amarela ou sarampo, são neutralizantes, ou seja, têm o papel de “encobrir” a superfície do vírus que ameaça o organismo, impedindo sua entrada na célula hospedeira. Mas se algum vírus escapar dessa “frente de defesa”, consegue adentrar essa célula, infectando-a. A partir desse momento, o anticorpo não consegue fazer mais nada. Quando o vírus entra na célula, quem defende o organismo é a célula “T”, que pode tanto estimular a produção de anticorpos quanto, mais importante após a invasão, “assassinar” as células invadidas”, explica Daniela Santoro, imunologista e docente da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), uma das pesquisadores envolvidas no desenvolvimento da vacina.

Atuante no Laboratório de Vacinas Experimentais (LaVEx) da Unifesp, onde desenvolve estudos sobre vacinas contra vírus como o HIV, zika e chikungunya, Daniela destaca a importância desse projeto, que está sendo custeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), num momento em que os números de casos e óbitos não param de crescer no Brasil. “A pesquisa abre um importante precedente para o desenvolvimento de tecnologia em saúde no país, hoje dependente dos insumos importados para prosseguir com a imunização da população. Trata-se de uma oportunidade de gerar conhecimento para que, no futuro, o Brasil possa ter domínio ainda maior sobre cada etapa da produção de uma vacina.”

Composição com outros pedaços do vírus

Para o desenvolvimento da vacina, os pesquisadores estão estudando a resposta imune dos pacientes que já contraíram a Covid-19 a partir de suas amostras de sangue. “Uma parte do grupo acompanhou a resposta imune dos anticorpos, e a outra parte estudou a resposta imune celular”, descreve Daniela.

Para desenvolver vacinas que estimulam a produção de anticorpos, normalmente são mapeadas as regiões do micro-organismo determinantes para o início da infecção. No coronavírus, o componente mais crítico do vírus é seu invólucro, composto pela proteína Spike, que se liga à Enzima Conversora da Angiotensina II (ACE II) das células alvo. “Há um pedaço dessa proteína, específico, que se encaixa nos receptores das células pulmonares, por exemplo. Esse pedacinho é alvo de anticorpos neutralizantes das vacinas que foram aprovadas e estão em uso (Pfizer, Astrazeneca etc). A vacina que estamos desenvolvendo terá esse mecanismo (anticorpos) associado à indução de células T, a partir do uso de outros pedaços do vírus, chamados epítopos”, explica a pesquisadora.

O projeto está na fase de conclusão dos ensaios pré-clínicos, com o imunizante já prevendo proteção contra as novas variantes do vírus em circulação: a de Manaus,assim como a variante africana e a inglesa. Caso seja aprovado, o projeto entra para a etapa de ensaios clínicos de fase 1 e 2, o que precisa ser avaliado e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Avião Solidário da LATAM decola com mais 1,9 milhão de vacinas pelo Brasil

Considerando os novos transportes, a companhia terá movimentado gratuitamente 16,5 milhões de doses a bordo de 174 voos desde 18 de janeiro, beneficiando todos os estados brasileiros

 No dia (25/3), o programa Avião Solidário da LATAM decolou novamente para levar esperança à população brasileira. Estão programados 19 voos, a partir de São Paulo/Guarulhos, entre a noite de hoje, amanhã (26) e sábado (27), para movimentar 1,9 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 para 18 estados. Confira aqui a programação dos novos embarques gratuitos realizados pela companhia*.

Considerando esses novos embarques, a companhia já movimentou gratuitamente para os 27 estados brasileiros 16,5 milhões de doses a bordo de 174 voos desde 18 de janeiro. O volume corresponde a 53% de todas as vacinas movimentadas pelo setor aéreo dentro do País até agora.

Vale lembrar que a LATAM Cargo é a primeira aérea do continente americano e a única da América do Sul a obter a certificação CEIV Pharma, emitida pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Desde agosto, uma equipe tem planejado e adiantado os cenários para o transporte – doméstico e internacional -, levando em consideração o destino, a infraestrutura dos aeroportos e a logística necessária para o transporte das vacinas.

O programa Avião Solidário beneficia há 9 anos a América Latina. Por meio da LATAM Cargo, o programa transportou nesta pandemia testes rápidos para Covid-19, medicamentos, máscaras, entre outros produtos, beneficiando o Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Argentina. Também já transportou de forma gratuita mais de 1 mil profissionais de saúde para atender às urgências do Covid-19 e mais de 500 pessoas com necessidades médicas diversas, como enfermidades ou cirurgias que requerem atendimento urgente.

*Todas as operações estão sujeitas a alterações.

Butantan desenvolve a primeira vacina 100% nacional contra COVID-19

Testes clínicos da ButanVac devem começar já no próximo mês; imunizante será produzido sem depender da importação de IFA

O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instituto Butantan, ligado ao Governo do Estado de São Paulo, iniciou o desenvolvimento e a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos com o novo imunizante comecem já em abril, após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a COVID-19”, disse Doria.

A ButanVac será uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram promissores, o que permite evoluir para estudos clínicos em humanos.

A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, e tem o compromisso de fornecer essa vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes.

Para a produção da ButanVac o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos.

Segundo Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, a nova vacina brasileira terá perfil alto de segurança. “Nós sabemos produzir a ButanVac, temos tecnologia para isso, e sabemos também que vacinas inativadas são eficazes contra a COVID-19. Poder entregar mais vacinas é o que precisamos em um momento tão crítico”, explica.

Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas afirma que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira.

“Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, afirma. Segundo ele, a parceria com a a Sinovac será mantida, e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China.

O diretor-presidente do Butantan também afirmou que será possível entregar a vacina brasileira ainda neste ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, afirma Dimas Covas.

A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por esta razão, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina de influenza. O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro.

A pesquisa clínica em humanos do novo imunizante será realizada em conformidade com altos padrões internacionais éticos e de qualidade. Os resultados vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a COVID-19.

Alunos da Universidade São Judas auxiliam na vacinação da COVID-19

Estudantes do curso de Enfermagem participam da campanha de vacinação em hospitais e unidades básicas de saúde da capital paulistana

O atual momento de grandes desafios na saúde pede a ajuda daqueles que querem contribuir para que o país alcance dias melhores. Com o sentimento de cooperação, estudantes de enfermagem da São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, estão auxiliando equipes de hospitais e Unidades Básicas de Saúde na campanha de combate à Covid-19. A ação é fruto da parceria com a Prefeitura de São Paulo e envolve 83 alunos que atuam na vacinação da população, acolhimento de pacientes, orientação em relação às medidas protetivas contra o vírus e digitação de informações. Os participantes da campanha ainda fazem ações educativas nas ruas, comércios e semáforos que ficam no entorno dos locais de vacinação, distribuindo cartazes e abordando a população para explicar sobre as formas de proteção.

Para a estudante de enfermagem, Giovanna Carazzolle, “é uma grande honra fazer parte deste momento histórico. Diariamente aprendemos algo novo, exercitamos o respeito, reconhecendo, aceitando e valorizando o outro, como ser humano e como profissional. Vamos levar dessa experiência uma bagagem valiosa e o sentimento de ter dado nosso melhor. Apesar de haver dias que são tantas vacinas que ir ao banheiro é impossível, é gratificante quando lembramos de todas as boas experiências que proporcionamos às pessoas: “obrigada por serem tão atenciosas”, “obrigada por tratarem minha mãe com tanto amor, trarei um bolinho para vocês”. Cada vacina aplicada é uma vitória que traz esperança para cada familiar”, afirma Giovanna.

Os 83 estudantes envolvidos estão no último ano do curso de Enfermagem e são acompanhados por enfermeiros preceptores que os orientam nas atividades que são desenvolvidas diariamente. Os participantes são divididos em 11 grupos que fazem rodízio entre os hospitais e as unidades básicas de saúde da capital paulistana. A ação faz parte do programa de estágio, seguindo a normativa do MEC, que orienta universidades a reservarem 20% da carga horária dos cursos para atividades práticas.

De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem, Terezinha Dalossi, essa é uma oportunidade de aprender e colocar em práticas todos os ensinamentos agregados em sala de aula. “Esse momento de estágio é muito importante na formação do enfermeiro. Eles vão vivenciar a profissão antes de ingressarem no mercado de trabalho. Essa é uma oportunidade onde eles desenvolvem competências profissionais para o exercício seguro da profissão e aplicam seu conhecimento na prática”, ressalta a coordenadora.

Butantan começa 2º ciclo de vacinação em Serrana para estudo sobre redução do contágio por COVID-19

Na primeira fase foram vacinados 27.621 participantes, o que representa 97,3% do público-alvo

O Governo de São Paulo e o Instituto Butantan iniciam nesta quarta-feira, 17/3, o segundo ciclo do estudo clínico realizado na cidade de Serrana para verificar a redução do contágio pelo novo coronavírus na população local. Inédito no mundo, o “Projeto S” aplicou a primeira dose da vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science em 27.621 voluntários, o que representa cobertura de 97,3% do total de inscritos.

A pesquisa clínica, coordenada pelo Butantan em parceria com a USP de Ribeirão Preto, tem como objetivo estudar a eficiência da vacina na diminuição da transmissibilidade do vírus. A eficácia e a segurança do imunizante já foram comprovadas por meio de testes de fase 3 com 12,5 mil voluntários em 16 centros de pesquisa brasileiros.

A ação separou a cidade por grupos conhecidos como clusters e identificados pelas cores verde, amarelo, cinza e azul. Semanalmente os participantes de cada cluster, cadastrados voluntariamente, puderam se apresentar em um dos oito centros de pesquisas instalados na cidade para iniciar sua participação no estudo clínico e receber a primeira dose.

No cluster verde foram 6.763 vacinados com a primeira dose da vacina do Butantan. Já na semana do grupo amarelo receberam a primeira dose 6.480 pessoas. Entre os inscritos no grupo cinza 6.049 pessoas receberam o imunizante, e no azul foram 8.329 vacinados

Podem participar da pesquisa clínica todos os moradores acima de 18 anos de idade, com exceção de gestantes, lactantes e pessoas com doenças graves ou descontroladas.

A aplicação da segunda dose será seguida pela mesma ordem de cores, começando pelo cluster verde em 17/3, amarelo em 24/3, cinza a partir de 31/3 e azul em 7/4, sempre de quarta à domingo, das 14h às 20h30.

O município de Serrana foi escolhido para sediar o projeto por apresentar alto índice de prevalência de infecções por Sars-Cov-2, além de ter um hospital público estadual e ficar próximo a um centro universitário, entre outros fatores. O objetivo é estudar o impacto epidemiológico da vacinação no conjunto da população adulta, sob o ponto de vista de contenção da pandemia.

A vacina é aplicada somente em moradores voluntários, com intervalo de quatro semanas entre as duas doses. Os participantes serão vacinados em datas previamente agendadas. O estudo fará uma série de comparações entre cada grupo antes e depois da vacinação.

Governo de São Paulo reduz ICMS para carne e leite

Após diálogo com os setores, produtos voltam a ter benefícios fiscais a partir de abril

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quarta-feira (17) a volta de benefícios fiscais para carne e leite.

O leite pasteurizado voltará a ter isenção de ICMS na venda para o consumidor. Deixa, portanto, de pagar alíquota de 4,14%, que havia sido estabelecida em janeiro. No caso da carne, os estabelecimentos enquadrados no Simples Nacional, que são em geral os açougues de bairro, voltam a pagar 7% de ICMS na compra de carne para revenda – pagavam 13,3% desde janeiro. As duas medidas valem a partir de 1º de abril.

As alíquotas dos dois produtos haviam sido alteradas após o ajuste fiscal aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa, como parte da reforma administrativa do estado. O ajuste promoveu uma redução linear de 20% em todos os benefícios fiscais concedidos pelo Estado. “Quando a reforma administrativa foi implementada, o governo deixou claro que estudaria alguns casos específicos“, afirma o secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles. Foi assim no caso dos medicamentos genéricos. O mesmo acontece agora no caso da carne e do leite. Após reuniões com representantes dos dois setores, que expuseram a situação, o governo decidiu restaurar os benefícios.

A mudança é pontual e não altera o conjunto da política fiscal do governo. O objetivo do ajuste é proporcionar ao estado de São Paulo recursos necessários para manter serviços essenciais e combater os efeitos da pandemia. Os benefícios fiscais fazem com que São Paulo deixe de arrecadar R$ 40 bilhões anuais, equivalente a um terço da arrecadação anual do ICMS. Neste momento dramático, o governo acredita que todos podem e devem dar sua cota de colaboração.

O governador anunciou ainda a regulamentação do Regime Optativo de Tributação (ROT) no regulamento do ICMS. O objetivo da medida é simplificar a cobrança do imposto para o setor varejista, que usa o sistema de Substituição Tributária.

Inscrições abertas para o Festival de Música do Bar do Museu Clube da Esquina

Com o período de novas restrições anunciadas pela Prefeitura de Belo Horizonte e ainda com o isolamento social, fez temer que 2021 se tornasse a continuação do deserto percorrido em 2020 no que toca os festivais de música tão comuns na capital mineira. Mas nos últimos dias têm surgido sinais de esperança para artistas mineiros e estudantes de música. A novidade é que o Bar do Museu Clube da Esquina, importante ícone da musicalidade mineira, localizado na boemia de Santa Tereza, lança o Festival de Música “Estação das Artes – Bar do Museu Clube da Esquina”, com inscrições abertas a partir deste sábado, 6 de março e que se estende até o dia 25 de março.

Segundo a Produtora Artística e Cultural do Bar do Museu, Virgínia Câmara, o objetivo do festival propõe fomentar a cena musical de Minas Gerais com apostas em novos talentos. “Estamos com todas as apostas em revelar novas canções, criações autorais e releituras de músicas do Clube da Esquina”, adianta.

Memória viva

Ainda segundo Virgínia, que está na produção artística do estabelecimento desde o ano de 2015, manter o legado musical do Clube da Esquina é um grande desafio. “Há luz ao fundo do palco e o Clube da Esquina sempre foi este palco de versatilidade, de talentos, de encontro de gerações e de referências para a nova geração. Manter a memória viva do Clube da Esquina é o nosso objetivo”, acrescenta.

Inscrições abertas

Para participar do festival, o candidato deve preencher um formulário online que automaticamente garantirá a sua inscrição na disputa. A ficha de inscrição, assim como o regulamento do festival encontram-se disponíveis no portal do Bar do Museu Clube da Esquina a partir do sábado, 6 de março pelo site: (www.bardomuseuclubedaesquina.com) até o próximo dia 25 de março, às 23h59. Podem se inscrever artistas, músicos, bandas (com até 4 integrantes) e estudantes de música, com idade igual ou superior a 18 anos.

Entenda como será a dinâmica do festival

Até o dia 20 de junho, uma série de etapas acontecerão para revelar o novo talento, entre elas, o envio das produções musicais, seleção e publicação das produções no YouTube para medição de audiência de público e obtenção de maior número de likes. Após as votações, as obras serão retiradas do modo público, dando início a etapa de semifinal, que será concorrida entre 18 semifinalistas.

Todo o material autoral será analisado por uma equipe de profissionais da música, com coordenação geral da produtora musical, cantora, compositora e arranjadora, Glaw Nader e do escritor, compositor e gestor do Coletivo Músicos Autorais Laboral, Paulo Trindade.

O festival abrange a Categoria “Canção Autoral”, além do Prêmio Especial “Melhor Arranjo-Releitura” que serão divulgados no dia 8 de junho de 2021. No dia seguinte (9), oito classificados serão divulgados para se apresentarem em show de etapa final que será realizado no Clube da Esquina, dia 27 de junho. Além de premiação, três vencedores estarão entre os confirmados para o JAM Session Festival, importante evento que receberá inscrições de todo Brasil.

O evento é uma realização do Espaço Estação das Artes, Bar do Museu Clube da Esquina, com o apoio do Ministério do Turismo e do Governo de Minas Gerias, por meio da Lei Aldir Blanc.

Inscrições para o Festival de Música “Estação das Artes – Bar do Museu Clube da Esquina”

Dias: De 6 a 25 de março de 2021.

Formulário de inscrição e regulamento disponíveis em: www.bardomuseuclubedaesquina.com.br

Contatos: (31) 2512-5050 ou 9 9688-0558.

Instagram: @bardomuseuclubedaesquina

Infectologista Unaí Tupinambás fala sobre a pandemia e perspectivas futuras em evento online

Faculdade Arnaldo Janssen realiza nesta quarta-feira, 17 de março, às 19h, o Arnaldo Live com o infectologista Unaí Tupinambás, membro do comitê de enfrentamento a COVID-19 da prefeitura de Belo Horizonte. A palestra “O momento pandêmico x perspectivas futuras” será transmitida ao vivo no canal do YouTube TV Arnaldo. O webinar será para debater sobre o atual momento da pandemia na cidade e as perspectivas futuras. A mediação da live será realizada pelo diretor da Faculdade Arnaldo Janssen, João Guilherme Porto. Os espectadores podem participar enviando perguntas para o infectologista durante a live. Para acompanhar o Arnaldo Live, basta acessar www.youtube.com/TVArnaldo.

Unaí Tupinambás possui graduação em Medicina pela UFMG, mestrado em infectologia e medicina tropical pela UFMG e doutorado em ciências da saúde: infectologia e medicina tropical também pela UFMG. É professor associado do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, assessor técnico do departamento de vigilância, prevenção e controle de IST, HIV e das hepatites virais. Líder do grupo de pesquisa CNPq e orientador do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical. Atualmente, Unaí integra, de forma voluntária, o Comitê de enfrentamento a COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte. O médico também já trabalhou em epidemias de aids, zika e febre amarela.

Arnaldo Live

Desde o início da pandemia, em março do ano passado, a Faculdade Arnaldo tem realizado uma série de lives com a participação de diversos profissionais. O bate-papo gratuito é transmitido nas redes sociais da instituição de ensino e aborda os mais variados temas. Dicas para o Enem, gestão hospitalar, trabalho voluntário, educação, cidadania ambiental, globalização e proteção de dados são alguns dos debates já realizados. A agenda com os próximos eventos online da Faculdade Arnaldo pode ser consultada em www.faculdadearnaldo.com.br/eventos

Aplicação da Selic na atualização dos débitos trabalhistas reduzirá passivo de empresas

Para Bueno, Mesquita e Advogados, decisão possui respaldo econômico e jurídico para pacificar debate e ser levada adiante pelo Poder Legislativo

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aplicar a taxa Selic para correção monetária de débitos trabalhistas refletirá em uma considerável redução do passivo das empresas que possuem processos em curso. Na avaliação do Bueno, Mesquita e Advogados, banca especializada em Agronegócio e Direito Trabalhista, a sentença possui respaldo jurídico e econômico para ajudar a pacificar um antigo debate entre empresas, associações e entidades de classe.

Na última sessão plenária de 2020, os ministros decidiram, por maioria dos votos, que a taxa Selic será o índice utilizado para a correção dos débitos trabalhistas já a partir da fase de citação inicial nos processos. O tribunal também decidiu, por unanimidade, pela inconstitucionalidade da aplicação da Taxa Referencial (TR), que vinha sendo utilizada pela justiça do trabalho até então.

Na visão dos ministros, a TR não refletia o poder aquisitivo da moeda, sendo necessário considerar o mesmo critério de juros e correção monetária aplicado nas condenações cíveis em geral. A decisão do Supremo é válida até que o Poder Legislativo delibere sobre a questão.

Economia para as empresas

Para os advogados do Bueno, Mesquita, as empresas saem beneficiadas caso o Congresso Nacional decida levar adiante a decisão do Supremo. “Enquanto a TR é um índice de correção com juros de 1% aplicado, na Selic os juros e correção monetária já são embutidos no próprio índice”, explica Regina Nakamura Murta, advogada responsável pelo Departamento Trabalhista do escritório. “Com a incidência da Selic,  fica vedada a acumulação com outros índices de atualização, mantendo o passivo trabalhista em níveis mais baixos para as empresas”, esclarece Regina.

“Representantes dos trabalhadores defendiam a aplicação de índices mais valorizados, que poderiam render reajustes mais vantajosos, como o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, diz Marco Aurélio Souto Maior, também advogado do Bueno, Mesquita. Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio chegaram a fundamentar seus votos a favor da aplicação do IPCA.

Como exemplo, o Bueno, Mesquita preparou uma condenação trabalhista hipotética para mostrar como o resultado final pode sair mais barato para as empresas. Em uma condenação no valor de R$ 5 mil pelo período de 36 meses, o trabalhador receberia R$ 6.825,00 com a aplicação do índice de correção da TR, que atualmente está zerado. Em cenário idêntico, o mesmo trabalhador receberia R$ 8.084,55 com aplicação do IPCA-E, que hoje atinge o índice de correção de 1,06%. Com a aplicação da taxa Selic, fixada atualmente em 2%, o valor a receber ao fim do período seria de apenas R$ 5.793,78.

O STF definiu ainda pela modulação dos efeitos da decisão. Todos os pagamentos realizados com aplicação da TR ou de qualquer outro índice serão considerados válidos sem rediscussão. Por outro lado, aos processos em curso que estejam sobrestados na fase de conhecimento, independentemente de haver sentença, deverão ser aplicados, de forma retroativa, a taxa Selic, juros e correção monetária.

O que é necessário para manter a boa imunidade?

Combinar vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico

em adultos e crianças

Há um ano a Organização Mundial da Saúde (OMS), decretou a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. Nesse período, o mundo observou uma mudança radical de costumes e hábitos e a acentuada preocupação das pessoas em relação a saúde e principalmente nos cuidados para manter uma boa imunidade.

“Combinar vitaminas e minerais favorece o funcionamento do sistema imunológico e isso vale para adultos e crianças. Essa combinação deve estar presente na alimentação. Vitaminas C, D e E, além de zinco e selênio são fundamentais, mas quando a quantidade não supre a necessidade diária a suplementação pode ser uma excelente opção, desde que seja orientada por um médico”, comenta o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

Com o delicado momento atual da pandemia e o retorno das novas restrições e distanciamento social, as atividades cotidianas voltaram a ser feitas em casa, sobrecarregando consideravelmente as pessoas. E manter uma rotina atribulada é uma das grandes vilãs da dieta saudável.

“Com as atividades em casa é mais difícil manter uma dieta rica em alimentos que forneça as necessidades diárias das principais vitaminas e minerais. Esse é o cenário ideal para a suplementação, que se mostra eficaz e muito prática, inclusive com opções em gomas mastigáveis que podem ser consumidas sem água”, comenta Dr. Magnoni.

O que não pode faltar

Vitamina C – Muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (1)

Vitamina D – Importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. (1)

Vitamina E – É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (1)

Selênio – Essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. (2)

Zinco – Auxilia no funcionamento do sistema imunológico, cicatrização de ferimentos, além de fortalecimento de unhas e cabelo. (3)

Sobre Dr. Good

Marca de suplementos vitamínicos em forma de goma, Dr. Good faz parte da The Fini Company, marca global presente em mais de cem países e uma das principais produtoras mundiais em goma.

Resultado de três anos de pesquisas, Dr. Good é a mais completa linha de suplementos alimentares em goma do mercado brasileiro. A marca inovou e trouxe para o país uma tendência mundial em consumo de suplementos e adicionou diferenciais exclusivos para o público brasileiro como sabores suaves e diferenciados, praticidade, pois não precisam de água para serem ingeridos, além da saudabilidade, com a entrega completa das necessidades diárias de vitaminas. O portfólio atende aos públicos adulto e infantil com os produtos multivitamínicos e blends especiais.

Referências

• Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Selênio / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Graziela Biude Silva Duarte e Silvia Maria Franciscato Cozzolino

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Zinco / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Bruna Zavarize Reis e Silvia Maria Franciscato Cozzolino