Instituto Butantan recebe autorização da Anvisa para importação de 6 milhões de doses da Coronavac

Vacina está em fase 3 de testes clínicos e poderá ser disponibilizada à população após a conclusão dos estudos clínicos que comprovem segurança e eficácia

O Instituto Butantan recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para importação, em caráter excepcional, de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac. O parecer favorável ao pleito foi publicado nesta sexta-feira (23). Este é o primeiro passo para a disponibilização do imunizante que será aplicado após a aprovação e registro da Anvisa, que serão requeridos ao fim dos estudos clínicos de segurança e eficácia da vacina.

A partir de agora, o Butantan inicia o processo de importação das doses junto à biofarmacêutica Sinovac Life Science. Em 30 de setembro, foi assinado o termo de compromisso com a farmacêutica para fornecimento de 46 milhões de doses da Coronavac ao Estado de São Paulo até dezembro de 2020. As 6 milhões de doses, liberadas pela Anvisa, já virão prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo.

O Instituto Butantan também solicitou à Anvisa a autorização para a importação de produto em granel (bulk) para a formulação e envase de outras 40 milhões de doses no Brasil. A agência de regulação solicitou informações complementares nesta quinta-feira (22) ao Butantan, que forneceu no dia de hoje (23) para a avaliação e conclusão da autorização do processo de importação.

A CoronaVac está sendo testada em 13 mil voluntários de 7 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O estudo de fase III coordenado pelo Instituto Butantan já conta com cerca de 9 mil participantes imunizados, todos profissionais da saúde na linha de frente no combate ao coronavírus. Nesta sexta-feira (23) o Governador João Doria e o diretor do Butantan, Dimas Tadeu Covas, confirmaram a criação de seis novos centros de pesquisa científica para a ampliação da testagem, implicando na celeridade do processo de comprovação da eficácia da CoronaVac.

CVM lança Programa Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores

A Comissão de Valores Mobiliários lança hoje, 9/10/2020, o Programa Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores.

A iniciativa tem o objetivo de cadastrar pessoas e profissionais interessados em se tornar capacitadores da educação financeira em instituições públicas ou privadas, com o objetivo de levar a educação financeira ao ambiente de trabalho, colaborando para a mudança de comportamento financeiro dos envolvidos.

“A Autarquia irá fornecer aos multiplicadores todo o suporte de conteúdo (material didático), apoio técnico (tirando dúvidas) e atualização (sala virtual) necessários para realização do Programa”, comentou Julio Dahbar, analista da Divisão de Educação Financeira (COE/SOI) da CVM.

Quem pode participar

A CVM espera que os multiplicadores já possuam conhecimentos prévios relacionados aos assuntos abordados. Por isso, para utilizar os materiais e atuar como multiplicador parceiro do Programa, o interessado deverá se enquadrar em um dos perfis definidos no manual de apresentação do Programa.

A iniciativa promove a parceria entre CVM e o novo multiplicador, que terá toda a base de apoio educacional e especializado da Autarquia, reconhecida por sua atuação e foco na educação financeira.

Abrangência

Bem-Estar Financeiro: Multplicadores terá cobertura nacional. Por isso, a presença dos multiplicadores é fundamental, pois serão os responsáveis pela aplicação de fato do programa nas empresas.

Como funcionarão as intervenções

As intervenções foram desenhadas com base no Modelo Transteórico para Mudança de Comportamento (TTM), em que a mudança de comportamento individual ocorre de forma gradual e contínua, passando por cinco estágios sucessivos:

1. Pré-contemplação: indivíduo sequer tem a consciência de que mudar seu comportamento pode melhorar seu bem-estar, e não pretende agir nos próximos seis meses.

2. Contemplação: indivíduo já tem consciência da necessidade de mudança, pretende agir dentro dos próximos seis meses, mas ainda não sabe como.

3. Preparação: indivíduo pretende agir nos próximos trinta dias e começa a tomar providências para tanto.

4. Ação: já iniciou o processo de mudança, tendo implementado alterações visíveis no comportamento nos últimos seis meses.

5. Manutenção: indivíduo está tentando manter o novo comportamento, e já realizou alterações visíveis há mais de seis meses.

Importante

O cadastro como multiplicador do Programa não certifica ou autoriza o profissional a exercer qualquer atividade regulamentada no mercado de capitais. Também não representa qualquer tipo de capacitação ou formação relacionada ao conteúdo do Programa.

Além disso, não serão permitidas quaisquer formas de divulgação e/ou comercialização de produtos ou serviços, ou qualquer outra forma de utilização do curso para fins comerciais.

O principal objetivo da CVM é promover o bem-estar financeiro dos participantes, auxiliando na redução do endividamento, no controle financeiro, planejamento, consumo consciente e na autonomia para tomadas de decisão.

Mais informações

Acesse a página do Programa no Portal do Investidor, onde também é possível acessar o Manual de Apresentação. 

Bem-Estar Financeiro: Multiplicadores foi lançado durante a Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020), que ocorreu entre os dias 5 e 11/10.

Mais novidades no Portal Dados Abertos CVM

Página vem disponibilizando, cada vez mais, informações relevantes aos investidores sobre participantes regulados pela Autarquia

Se ainda não conhece o Portal Dados Abertos CVM, agora é o momento de virar esse jogo! Ele o único canal gratuito que reúne informações de todos os regulados da CVM de forma organizada, padronizada e em formato aberto.

“O formato aberto dos dados possibilita o uso das informações por meio de qualquer software estatístico, o que facilita, bastante, a análise por parte do público”, comentou Bruno Luna, Chefe da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA/CVM).

Ainda de acordo com Bruno Luna, todos os dados da página são provenientes do regulador, viabilizando aos investidores e pesquisadores acessarem o melhor e último dado disponível e recepcionado pela CVM.

Mais benefícios do Portal Dados Abertos CVM

  • Os dados permitem criar filtros para realizar comparações diretas entre as carteiras dos fundos de investimento, taxas de administração e performance, além e outros itens. Todas são informações fundamentais para a tomada de decisão de investimento.
  • Como os dados são atualizados periodicamente, os investidores podem realizar acompanhamento ao longo do tempo, adequando as suas decisões de investimentos aos novos cenários.

Novidades!

Veja as principais alterações nos conjuntos de dados disponibilizados no Portal Dados Abertos CVM:

  • Demonstrações Financeiras Padronizadas de Companhias Abertas (agrega em um único conjunto as informações anteriormente publicadas de forma separada): Balanços Patrimoniais (Ativo e Passivo); Demonstrações de Fluxos de Caixa (Métodos Direto e Indireto); e Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido, Resultado e Valor Adicionado. Além disso, este novo conjunto DFP inclui o elenco de contas não fixas.
  • Série Histórica de Informes Mensais de FIDC (desde 2013): é possível realizar comparação entre fundos de como os créditos estão alocados por setor da economia, além de avaliar a performance, eventuais atrasos por faixa de tempo, etc.
  • Série histórica dos balancetes dos fundos (desde 2005): o investidor consegue ver, no menor grau de detalhe possível, como os recursos são alocados e geridos. Exemplo: detalhe dos ativos e passivos ou compromissos de curto e longo prazos, facilitando entender o grau de liquidez do fundo.
  • Demonstrações Financeiras de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e Fundos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEEs).
  • Histórico de Informações Cadastrais de Fundos de Investimento ICVM 555: administradores; auditores; controladores; custodiantes; diretores; gestores; denominação comercial; denominação social; classe; condomínio; exercício social; indicador de desempenho (rentabilidade) do fundo; se o fundo é exclusivo; se tem tratamento tributário de longo prazo; se é destinado a investidores qualificados; se é fundo de cotas; situação; taxa de administração; taxa de performance.

Próximas mudanças

Em janeiro de 2021, será descontinuada a publicação de arquivos dos dados cadastrais de fundos de investimento com datas de referência diária. Ela já foi substituída pelo novo arquivo Dados Cadastrais de Fundos de Investimento ICVM 555 (Histórico de Alterações).

Além disso, o Arquivos para Download, disponível na página de Cadastro Geral da Central de Sistemas da CVM, será descontinuado em janeiro de 2021, pois as informações encontradas neste canal também já estão disponíveis no Portal Dados Abertos CVM. O Superintendente de Relações com Investidores Institucionais (SIN/CVM), Daniel Maeda, explica a importância dessa transição.

“A migração desse material é muito benéfica, pois os dados passarão a ser disponibilizados em um regime mais organizado e robusto, permitindo, inclusive, a consulta a informações passadas antes não disponível, aliada a uma política de atualização formalizada e transparente, além de uma infraestrutura própria e melhor dimensionada para abrigá-las.” – Daniel Maeda, Superintendente da SIN/CVM.

Acesse o Portal Dados Abertos CVM e salve a página nos favoritos do seu navegador de internet. Informe-se antes de investir!

Como acabar com as olheiras?

Bye, bye, aparência cansada: conheça o tratamento de olheiras com ácido hialurônico

Indicado para o tratamento de alguns tipos de olheiras, Restylane® rejuvenesce e preenche, com naturalidade, regiões marcadas pelo avançar da idade, com resultados de longa duração

São Paulo, 26 de outubro de 2020 – Em tempos que devemos usar com frequência máscaras de proteção respiratória, o poder expressivo do olhar é maior ainda. Engana-se quem pensa que o cansaço é o único causador das olheiras. Existem outros fatores que contribuem para a formação dessas alterações que podem modificar a expressão dos olhos.

A médica dermatologista Dra. Ritha Capelato, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que, em grande parte dos casos, a olheira é genética e costuma ser percebida após os 30 anos, com o envelhecimento da pele. “Na maioria dos casos são de causa genética e aumentam com a idade, pois ao passar dos anos perdemos gorduras da face, os ligamentos vão afrouxando e muitas vezes as olheiras tendem a aumentar e até começar a formação de bolsas”, afirma.

Capelato conta que, inicialmente, é preciso identificar a causa. Pode ser pigmentação da pele, profundidade, flacidez, bolsa de gordura ou todos juntos. A cor acastanhada da olheira é causada pelo excesso de melanina. Já a arroxeada, é causada pelo aumento do calibre dos vasos sanguíneos na região.

Entre as formas de tratamento para diminuição das olheiras, estão os procedimentos estéticos não-cirúrgicos, que também são pouco invasivos, possuem resultados efetivos para esses casos, e devem sempre ser realizados por um profissional especializado. Para a Dra. Ritha, o ácido hialurônico é o principal aliado no tratamento das olheiras, onde preenche-se a área profunda e há hidratação da área da região dando um refinamento e amenizando o olhar de cansaço. “O ácido hialurônico vai melhorar a profundidade da olheira, porém, como ele hidrata a pele, ele também dá uma melhorada na coloração”, comenta a médica.

Restylane® foi o primeiro ácido hialurônico injetável lançado no mercado mundial. “O tratamento das olheiras está ganhando ainda mais notoriedade por conta da pandemia e o uso de máscaras, que acaba deixando o olhar em evidência. A região dos olhos fala muito sobre a individualidade e personalidade de cada um, por isso é importante cuidarmos bem dela”, explica a Dra. Ritha. Como uma das opções para o tratamento das olheiras, Restylane® tem como objetivo rejuvenescer e preencher, com naturalidade, regiões marcadas pelo avançar da idade, com resultados de longa duração comprovados clinicamente.

Podem ainda ser realizados outros procedimentos de forma combinada a fim de melhorar pontos localizados no entorno dos olhos, para além das olheiras. É o caso do tratamento de linhas finas, também com preenchedor de ácido hialurônico. Para conquistar efeitos mais duradouros, dependendo da avaliação médica, pode conciliá-los à aplicação de toxina botulínica.

Vivo levará serviços de saúde do Dr.Consulta para seus clientes através da parceria estratégica com a Yalo

Novidade vai permitir que clientes Vivo tenham benefícios exclusivos no dr.consulta por meio das assinaturas da Yalo, que oferece descontos em consultas, exames, remédios e academias;

A partir dessa semana, a Vivo passa a oferecer a seus clientes os serviços de saúde do dr.consulta através do programa de assinaturas Yalo. Com essa parceria os clientes da Vivo poderão realizar consultas presenciais, teleconsulta e exames no dr.consulta, a maior rede de centros médicos do País, em condições diferenciadas. A assinatura da saúde Yalo também dá acesso a descontos na compra de medicamentos na rede Raia e Drogasil e em mensalidade nas academias SmartFit. Com a parceria, a Vivo amplia o leque de serviços na área de saúde e bem-estar oferecidos a seus clientes, reforçando seu posicionamento como hub de serviços digitais.

“Mais uma vez mostramos nosso compromisso em inovar para oferecer a nossos clientes acesso a serviços em diferentes áreas. A Vivo é um hub de serviços digitais e com o anúncio de hoje estamos contribuindo para que nossos clientes tenham acesso a atendimento de qualidade na área de saúde, seja por meio de consultas presenciais ou de telemedicina. Esta é a primeira fase desta parceria que resultará em mais novidades nos próximos meses”, afirma Marcio Fabbris, vice-presidente de Marketing e Vendas da Vivo.

“Estamos muito felizes em poder levar aos clientes da Vivo serviços de saúde de qualidade onde quer que eles estejam, seja pela telemedicina ou nos atendimentos em nossos centros médicos. Temos como propósito salvar vidas todos os dias e esta parceria reforça o nosso compromisso de chegar a mais pessoas em todo o Brasil”, ressalta Renato Velloso, CEO do dr.consulta.

“A Yalo segue ampliando sua parceria com a Vivo e agora está disponível a todos os seus clientes. Nossa plataforma reúne produtos e serviços do dr.consulta, com qualidade reconhecida pelo mercado, e que ajudam as pessoas a cuidar de sua saúde com economia e praticidade”, explica Antonio Castilho, CEO da Yalo.

A primeira iniciativa da parceria é a inclusão da Yalo no Vivo Valoriza, programa de relacionamento da Vivo. A partir desta semana, os assinantes da Vivo têm desconto exclusivo de 20% para contratar assinaturas trimestrais que permitem acesso ao dr.consulta e outros benefícios. Com mensalidades a partir de R$ 13,28 para o produto de telemedicina, as assinaturas da Yalo permitem que o cliente da Vivo tenha acesso a médicos em mais de 60 especialidades, 3.000 tipos de exames, além dos 45 centros médicos do dr.consulta na Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Belo Horizonte.

As assinaturas incluem ainda descontos de até 60% em farmácias da rede Raia e Drogasil e em mensalidade nas academias SmartFit. Para acessar os benefícios disponíveis no Vivo Valoriza, os clientes devem acessar o app Meu Vivo, selecionar Vivo Valoriza e realizar o resgate, onde também é possível conferir as características de cada plano e concluir a contratação.

Nos próximos meses, a parceria evoluirá com outras iniciativas. Os clientes da Vivo poderão pagar pela assinatura dos produtos Yalo diretamente na fatura pós-pago, controle ou com créditos pré-pagos. Além disso, a parceria também poderá evoluir para outros formatos de ofertas que serão comunicados futuramente. Os detalhes das próximas fases da parceria estão em definição e a Vivo comunicará ao mercado quando houver novas informações.

Retirar dinheiro de bancos públicos não resolve dívida do país, alerta federação de bancários da Caixa

Governo confirma possibilidade de estatais financeiras terem que devolver Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) para o chamado “colchão da dívida”. Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) observa que esta e outras medidas descapitalizam e enfraquecem Caixa, Banco do Brasil e BNDES, colocando em risco financiamento da produção e de ações estratégicas em infraestrutura, saneamento e habitação popular

Brasília, 23/10/2020 — Para resolver a questão da dívida pública, o governo pretende retirar recursos da Caixa Econômica Federal e das outras estatais financeiras (Banco do Brasil e BNDES) responsáveis, principalmente durante a pandemia, pelo socorro ao setor produtivo e aos mais de 100 milhões de brasileiros que estão sobrevivendo graças ao auxílio emergencial e a outros benefícios sociais pagos pela Caixa. A intenção do Executivo é negociar com os bancos públicos a devolução antecipada de recursos do Tesouro Nacional utilizados para o financiamento da produção e de ações em áreas estratégicas para o país, como infraestrutura, saneamento e habitação popular.  

No caso da Caixa Econômica, o governo negocia, com a direção do banco, novas devoluções dos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). Os recursos são usados para o fortalecimento da estatal, dando condições para que a Caixa possa assistir à população com crédito mais acessível e a longo prazo.  Só em 2019, a estatal devolveu ao Tesouro R$ 10,35 bilhões, cerca de 25% do valor total dos IHCDs, que somavam R$ 40 bilhões.

Para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a medida representa mais um golpe do governo contra os bancos públicos e ao papel social dessas instituições. Vai descapitaliza-las e enfraquecê-las.

“Não tem justificativa para a devolução desses recursos. Isso não resolve a dívida pública. Cada nova devolução de IHCD pela Caixa representa a diminuição da capacidade do banco de conceder empréstimo e amparo financeiro à sociedade”, afirma o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. “A população está precisando de renda, de financiamento a longo prazo. O que o governo quer fazer certamente prejudicará a todos”, reforça.

Só do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, segundo informações veiculadas nesta semana, o objetivo é retirar R$ 100 bilhões para formar o que técnicos do Executivo chamam de “colchão da dívida”. Nesta quarta-feira (21), o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, confirmou que a possível devolução antecipada de recursos do BNDES é destinada à formação do “colchão de liquidez do Tesouro”. Hoje (23), o jornal Valor Econômico informa que, segundo Funchal, o governo também pretende “descarimbar” cerca de R$ 177 bilhões em recursos que estão parados em fundos federais para financiar ações de combate à pandemia e diminuir a pressão sobre o endividamento.

O uso de dinheiro do BNDES e do Banco Central (BC) para abater a dívida pública também foi confirmado pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Nesta quinta-feira (22), ele disse que, além de transferências destes dois bancos, a área econômica trabalha com outras medidas para o gerenciamento dos recursos da União, como dividendos das instituições financeiras federais — uma delas, a Caixa.

Entre 2008 e 2014, o governo injetou mais de R$ 400 bilhões no BNDES para possibilitar financiamentos ao setor produtivo e ainda mitigar os efeitos da crise global de 2008. Este empréstimo ao banco só vence em 2060.

LIQUIDEZ DAS ESTATAIS — O presidente da Fenae lembra que no último mês de março, logo no início da pandemia da covid-19, o governo anunciou um pacote de medidas para os bancos oferecerem mais crédito à população sem afetar a liquidez dessas instituições. 

“A Caixa vem tendo papel relevante nesse momento de crise, com linhas de financiamento para as micro e pequenas empresas e facilitando o pagamento das prestações da casa própria, dentre outras medidas. É inconcebível, portanto, que o governo queira a devolução de recursos, o que pode enfraquecer a atuação do banco”, argumenta Sérgio Takemoto.

POLÍTICAS PÚBLICAS COMPROMETIDAS — O Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) funciona como um empréstimo que reforça o capital das instituições financeiras. O instrumento tem sido usado para aumentar a capacidade de concessão de créditos pelos bancos públicos sem comprometer a segurança financeira destas estatais. Os financiamentos concedidos pela Caixa permitiram que o banco ampliasse a carteira de crédito durante a crise financeira, fortalecendo o papel da instituição como agente das políticas públicas dirigidas principalmente à população economicamente vulnerável.

“O governo não tem projeto de investimentos para o país”, analisa a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano. Segundo ela, a devolução dos IHCDs não terá impacto no resultado primário do governo.

“Espera-se que o ministro Paulo Guedes [Economia] não fique gastando tempo especulando, sem apresentar ações para o país superar as crises sanitária e econômica”, diz Serrano, que também analisa as privatizações pretendidas pelo governo. “A privatização virou um mantra, sendo alardeada como solução quando, na prática, o que se pretende é entregar o patrimônio a preço de banana, vender o almoço para pagar a janta, perdendo-se os instrumentos que poderiam ajudar o país na retomada da economia”, avalia a conselheira.

Oportunidades em compra e venda de energia (PPA) no Brasil

Embora ainda seja algo pouco explorado, o Brasil tem grande potencial para o mercado de compra e venda de energia. Isso porque entre 60% e 70% da eletricidade no País é gerada por hidrelétricas. Dado que a energia hídrica é dependente da chuva (o que pode criar volatilidade nos preços), os recursos eólicos e solares se expandiram nos últimos anos e, atualmente, representam uma área de oportunidade para acréscimos sustentáveis ​​e acessíveis à matriz energética do País.

Geralmente, os grandes compradores de energia no Brasil operam em ambiente de livre mercado. Esses consumidores podem adquirir eletricidade no atacado — e, assim, recorrem a estruturas de contratos de energia renovável, como os acordos de compra de energia (PPAs).

Oportunidades de PPA no Brasil

Estamos em um momento oportuno para grandes compradores de energia com carga no Brasil buscarem PPAs. Isso porque os desenvolvedores globais e experientes de energia renovável local têm um portfólio significativo de projetos eólicos e solares em andamento.

Para exemplificar o bom momento, nós temos a Vale, líder de mineração brasileira, e as multinacionais Dow Chemical e Anglo American assinando PPAs nesse mercado. Nessa linha, pela nossa base de clientes, observamos que o nível de interesse está crescendo significativamente.

Com vistas ao futuro, existem diferentes estruturas de PPA que podem ser implementadas no Brasil — a depender dos objetivos da organização e da tolerância ao risco. Oportunidades de energia eólica e solar, por exemplo, já estão disponíveis, com prazos que em geral variam entre 10 e 20 anos.

Sujeito a carga, crédito e outros fatores que compõem os gastos de uma organização, atualmente, estamos vendo uma economia de preço que varia de US$ 5 a US$ 15 por MWh. No entanto, é importante observar que um PPA está sujeito a riscos, incluindo risco financeiro. Portanto, as empresas devem considerar cuidadosamente todos os aspectos antes de investir em um projeto desse tipo.

Muitos projetos em andamento estão no Nordeste. Se as operações de sua organização estão na parte sul do País, como é o caso de boa parte dos grandes compradores de energia, trabalhar com um consultor de confiança pode ajudá-lo a navegar pelos riscos de submercado envolvidos. Principalmente, quando a localização do projeto e o consumo ocorrem em locais diferentes.

Para explorar as oportunidades de PPA da melhor maneira possível, as estratégias precisam considerar as datas de metas ambientais de cada organização. O cronograma deve ser comparado aos objetivos exclusivos de cada empresa.

Para organizações que ainda não estão prontas para os PPAs, estamos vendo uma oferta crescente de International REC Standard (I-RECs), sistema global que possibilita o comércio de certificados de energia renovável — outro mecanismo para atender às metas de sustentabilidade. O Brasil também é rico em oportunidades de compensação de carbono — que constitui uma alternativa para diversas companhias. 

Nesse sentido, considerando que sustentabilidade é conceito que conquista cada vez mais força dentro das empresas, a gestão de energia também deve ganhar mais atenção. O Brasil tem ampliado seus projetos de energia limpa e renovável, e, com isso, vem aumentando as oportunidades para as empresas. Agora, é preciso que as organizações planejem e desenvolvam ações que explorem esse mercado em crescimento.

Por Mathieu Piccin, diretor de Serviços de Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric para América do Sul

Precisamos ser mais tolerantes!!!

Tolerar é suportar as atitudes e as ideias do outro. Nós somos diferentes uns dos outros.
Pensamos diferente, agimos diferente, temos histórias de vida e personalidades diferentes.


Cada ser humano é único. Somos únicos também diante de Deus. Por isso, cada um tem sua identidade, seu jeito de pensar, de compreender e de ser, suas crenças, seus posicionamentos políticos, suas ideias a respeito da vida e da sociedade. Somos essencialmente uma pluralidade.

Cada um junto com os demais compõe o todo. Mesmo nas crenças, embora
sejamos uma mesma comunidade, somos diferentes dentro dela. Não há como colocar dentro de cabeças diferentes a mesma ideia num sentido pleno. Mesmo quando partilhamos ideias iguais, cada um assimila a ideia do seu jeito.

Esse fato faz com que a outra pessoa seja sempre
um mistério para mim. Embora eu possa saber muito sobre ela, nunca saberei tudo e completamente. A outra pessoa sempre continuará com uma profundidade maior do que eu posso saber e captar a respeito dela. É isso que faz com que o princípio do respeito seja fundamental nos relacionamentos.

Eu não devo querer fazer com que a outra pessoa pense ou seja igual a mim. Poderá pensar parecido, mas ela sempre será ela mesma no seu mistério único. O mesmo acontece com as atitudes. Podemos inspirar, educar, orientar alguém para que tenha determinadas atitudes, mas ela sempre terá o seu jeito e sua maneira única de fazer aquelas coisas. 


Essa reflexão mais filosófica fica um pouco complexa. Dizendo de forma simples o fato é que somos diferentes uns dos outros, no jeito de pensar e de agir. Saber isso não basta. É preciso perceber a profundidade da diferença, para que sejamos mais respeitosos uns com os outros.


Quem não acolhe esse dado essencial da diferença, pode ter postura intolerante. E em nossos dias a intolerância está crescente. Não são poucos os grupos que querem converter o outro
para que seja do mesmo partido, da mesma religião, tenha os mesmos pensamentos e as mesmas práticas. Isso gera às vezes violência, tensão e desrespeito.

São atitudes que não apresentam uma sociedade que evoluiu para a compreensão daquilo que é essencial, mas fica
presa no império do mesmo. Mesmo pensamento, mesmo jeito, mesmas coisas. Alguém que tem as mesmas ideias e práticas que eu, embora seja importante, não vai me acrescentar muito.

Os diferentes pensamentos, ideias, jeitos de ser, podem me acrescentar e dinamizar minha vida em direção ao crescimento. Por isso, as diferenças nos dizem que é possível aprender com tudo e com todos. Se eu assumir a postura do respeito ao invés da intolerância, então eu posso crescer sempre.

Mas se quero converter os outros ao meu jeito, então eu já
estou pronto, já sei, já conheço tudo, faço o que é certo, creio na minha verdade e os outros é que precisam mudar. Isso me deixa sempre igual, o mesmo. 


Convido você a pensar na sua postura e jeito de ser. Você percebe que você tem um pensamento próprio, uma identidade, mas respeita as diferenças ou você pensa que os outros deveriam se converter ao seu jeito e as suas ideias e crenças? O seu pensamento é respeitoso ou no seu jeito de falar esse ser, você manifesta agressividade e intolerância? Pensemos nisso!


Padre Ezequiel Dal Pozzo

Liberação dos jogos de azar: possível mudança chegando?

O fim da proibição dos jogos de azar vem sendo debatido faz vários anos. Não sendo possível um consenso, o ano eleitoral acabou por “enterrar” o assunto, e com a eleição de um presidente conservador e cristão, muitos pensariam que não teria mais volta. Mas 2019 começou e a mídia não
para de noticiar responsáveis falando sobre o assunto. E o próprio Jair Bolsonaro vai se mantendo em silêncio.

O papel do presidente Bolsonaro

O eleitorado recorda aquele vídeo de campanha em que o então candidato reputava de mentira a acusação de que se preparava para liberar os jogos de cassino. Mas as coisas podem não ser tão simples assim.

Até porque o presidente Bolsonaro ficará na “estória” como o presidente que liberou as apostas esportivas no Brasil. A História dirá que a MP 846/18 foi sancionada como lei pelo presidente Michel Temer em dezembro de 2018; muitos esquecerão que Bolsonaro pegou logo nesse tema, enquanto
presidente-eleito. No prazo de quatro anos, os brasileiros deixarão de poder apostar apenas nos sites recomendados pelo apostasbrazil.com.br (em plataformas estrangeiras, as únicas que a lei não proíbe).

Pressões políticas

As pressões vêm de todos os lados. O leitor mais conservador poderia imaginar que os principais interessados são os partidos políticos progressistas, interessados em contribuir para o caos social; talvez alguns poderes econômicos estivessem acompanhando, na sombra.

Essa ideia está parcialmente correta. Vale acrescentar que o “progressismo” não é sinônimo de aceitação do jogo; em Cuba, os cassinos são tão proibidos quanto no Brasil.

É fato que investidores estrangeiros vêm dando sinais de estarem muito interessados em abrir cassinos no Brasil, a começar por Mr. Sheldon Adelson, de Las Vegas – um dos 30 homens mais ricos do mundo.
Mas tem outros setores clamando pela abertura de cassinos, em especial o setor do turismo, e particularmente no sul do Brasil.

O leitor conhece o argumento segundo o qual a abertura de cassinos seria uma ameaça para hotéis e restaurantes, pois os turistas gastariam tudo em jogo? O setor turístico não está nem aí para esse argumento. Por todo o mundo, os cassinos são vistos como motores de desenvolvimento turístico.

Ultimamente, tem políticos insuspeitos pedindo a abertura de cassinos. Marcelo Crivella, o “prefeito da Universal”, já pediu declaradamente e sem problemas a aceitação do investimento bilionário prometido por Mr. Adelson e a criação de um super cassino resort no Rio.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do Partido Social Cristão, já está fazendo o mesmo pedido também.

Novo projeto de lei

Já foi apresentado um novo projeto de Lei, o 530/2019, de Paulo Azi (DEM-BA), que retoma diversas ideias que vinham sendo debatidas anteriormente. A principal é o licenciamento de um número
limitado de cassinos em cada estado, de acordo com sua população.

Será que o presidente vai dar sua força a um projeto desse tipo, em nome do desenvolvimento econômico, como fez com as apostas esportivas? Ou irá preferir beneficiar o Rio de Janeiro e São Paulo em primeiro lugar, para minimizar as críticas?

A indústria está aguardando sinais de Bolsonaro sobre esse tema, e a verdade é que o resto do Brasil também.

Escola: Ensino Médio está autorizado a voltar em novembro

Retorno das aulas para estudantes do Ensino Médio está autorizado para as redes de ensino, municipal, estadual e particular. Desde que sejam seguidas todas as normas estabelecidas no Protocolo de retorno às aulas

Está autorizado o retorno das aulas para o Ensino Médio, a partir de 3 de novembro, na cidade de São Paulo, para as redes públicas e particulares da cidade. Todas as escolas podem observar as diretrizes do Protocolo de Volta às Aulas , escrito em parceria com os professores da rede municipal de ensino.

A rede municipal conta com 8 escolas de Ensino Médio e todas retornaram com as aulas presenciais, a partir de 03 de novembro. Serão realizadas atividades de acolhimento e uma prova diagnóstica que pretende verificar os índices de aprendizado e traçar a partir daí trabalhos para a recuperação das aprendizagens.

Para os demais ciclos de ensino, a Prefeitura de São Paulo anunciou que manterá a atenção para as atividades extracurriculares, que estão permitidas desde 07 de outubro, na cidade. Novas datas de retorno foram anunciadas, dias 03 e 19 de novembro. A decisão final caberá ao Conselho de cada escola. Essas duas datas visam permitir que as escolas tenham tempo para se reunir com os Conselhos de Escola e, caso decidam pelo retorno, a Pasta terá prazo para enviar, merenda, acertar a equipe de limpeza e organizar demais questões necessárias.

Para as unidades que seguem o protocolo de atendimento das extracurriculares a recomendação é que se dê maior atenção para as atividades de recuperação de aprendizagens para o 9º ano. As unidades poderão receber até 20% dos alunos, por turno. Estudantes e profissionais deverão utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e respeitar o distanciamento social mínimo de 1,5m.

Estudantes a partir do 1º ano do Ensino Fundamental poderão realizar, preferencialmente, atividades extracurriculares, como: atividades culturais, cursos de idiomas, atividades esportivas (exceto aquelas que demandem contato físico e organização coletiva) e atividades de reforço escolar, preferencialmente de Língua Portuguesa e de Matemática.

Os bebês e crianças matriculados em educação infantil poderão participar de atividades de acolhimento, teatro de fantoches, contos literários, atividades recreativas, entre outras. A permanência dos estudantes nas escolas será limitada a duas horas diárias e dois dias da semana.

Está assegurado o fornecimento de alimentação escolar aos estudantes que participarem das atividades extracurriculares, bem como o oferecimento de Transporte Escolar Gratuito (TEG) aos alunos que fazem parte do programa.

Unidades da Rede Parceira

As Organizações Sociais/ Instituições que mantém Termo de Colaboração com à SME deverão por meio do seu Conselho Gestor decidir se irão ofertar atividades extracurriculares às crianças atendidas. As Organizações que optarem pela oferta de atividades extracurriculares deverão promover consulta aos pais e responsáveis a fim de definir o número de crianças que serão atendidas.

Centros Educacionais Unificados – CEUs

Os Centros Educacionais Unificados não poderão realizar atividades nos teatros e nas piscinas. As atividades extracurriculares nestas unidades poderão contar com a participação somente das crianças e estudantes matriculados na Rede Municipal de Ensino.

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