Prefeitura de São Paulo apresenta resultados da primeira fase do inquérito sorológico com crianças e adolescentes

64,4% das crianças que testaram positivo estavam assintomáticas; resultados foram divulgados nesta terça-feira (18/08)

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta terça-feira (18/08) os resultados da Fase 1 do Inquérito Sorológico realizado com crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 14 anos, da rede municipal de ensino. O mapeamento apontou um índice de prevalência de 16,1%. Entre os alunos testados, 25,9% convivem em domicílios com a presença de pessoas com 60 anos ou mais.

Para realização da pesquisa foi utilizada a base de dados de alunos matriculados na Secretaria Municipal de Educação (SME), um total de 675.922 (com idade entre 4 e 14 anos) estudantes. Desse total, foram selecionados três extratos de estudo, totalizando seis mil estudantes por fase.

1 – Alunos do Ensino Infantil – EMEI- 4-6 anos (2.000)

2. Alunos do Fundamental I ( 1º ao 5º ano) – 6 a 10 anos (2.000)

3. Alunos do Fundamental II (6º ao 9º ano) – 11 a 14 anos (2.000)

Nesta primeira fase as entrevistas e coletas foram realizadas no período entre os dias 6 e 10 de agosto. Na pesquisa, foram utilizadas amostras de sangue venoso, com a extração do soro, já que o estudo de validação do teste indicou maior acurácia dos resultados com o uso de amostras de soro em comparação com as amostras de sangue total obtidas por punção de polpa digital.

Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde, as amostras foram processadas em laboratórios públicos, o LABZOO/COVISA, e também foram feitas entrevistas com os participantes, com a utilização de um formulário de coleta de dados semiestruturado pela Atenção Básica.

Na comparação dos três extratos, os índices de prevalência foram de 16,5% (4 a 5 anos), 16,2% (6 a 10 anos) e 15,4% (11 a 14 anos), com uma prevalência geral da infecção pelo vírus de 16,1%.

A pesquisa apontou que 64,4% dos alunos que testaram positivo eram assintomáticos. Por outro lado, 35,6% sentiram os sintomas.

Já a prevalência do vírus segundo raça e cor segue similar aos estudos realizados com os adultos, com índices maiores (17,8%) em pessoas pretas e pardas.

Entre as crianças e adolescentes testadas, 64,4% são pertencentes às classes D e E, e 27,8% a Classe C.

A pesquisa contará com outras etapas incluindo inquéritos com crianças da rede estadual e da rede privada de ensino, além das famílias.

Medidas de prevenção

A pesquisa apontou que a adesão ao distanciamento social entre os estudantes chegou a 98,2% de adesão total ou parcial das medidas recomendadas.

O registro do uso de máscaras também foi bastante elevado.

SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo
Telefones: 3113-8835/ 3113-8831
http://www.capital.sp.gov.br

76,7% – Usam sempre

14,1% – A maioria das vezes

Aulas não serão retomadas em setembro em decorrência da pandemia do novo coronavírus

Medida levou em consideração os resultados da Fase 1 do Inquérito Sorológico realizado com crianças e adolescentes da rede municipal de ensino

A rede de ensino (pública e privada) da cidade de São Paulo não terá suas atividades retomadas para atividades de reforço no mês de setembro, conforme estabelecido pelo Governo do Estado. O anúncio foi feito nesta terça-feira (18/08) e teve como base os resultados da Fase 1 do Inquérito Sorológico realizado com crianças e adolescentes da rede municipal de ensino.

Segundo dados da Fase 1 do Inquérito Sorológico realizado com crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 14 anos, da rede municipal de ensino, divulgados pela Prefeitura de São Paulo nesta terça-feira, o ambiente escolar e os alunos podem ser um fator de disseminação do novo coronavírus, já que o vírus pode ser disseminado na escola, família e comunidade.

A pesquisa mostra que dois terços das crianças que testaram positivo para o novo coronavírus foram assintomáticas. Ou seja, as crianças podem estar contaminadas e não apresentarem os sintomas.

Isso faz com que as crianças e adolescentes possam se tornar disseminadores silenciosos do vírus na escola, na família e na comunidade, uma vez que 25,9% dos alunos permaneceram em domicílios com a presença de moradores com 60 anos ou mais.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) deverá reforçar as ações para que as crianças continuem com conteúdo pedagógico para estudar em casa. Novas medidas devem ser anunciadas ainda essa semana.

SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo
Telefones: 3113-8835/ 3113-8831

Crédito consignado – alternativa ou armadilha?

Como resultado da crise financeira em decorrência da pandemia do COVID-19, muitos trabalhadores estão com problemas financeiros, contudo, a situação se agrava para os que solicitaram crédito consignado antes desse período.

“O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo na qual o trabalhador vincula o pagamento ao seu salário, ou seja, as parcelas são descontadas antes mesmo do dinheiro cair na conta. O lado positivo é que isso faz com que os juros sejam menores, já o lado negativo é que se tem uma dificuldade muito maior em negociar em momentos extremos como a atual”, explica o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Essa dificuldade já vem sendo sentida pelos trabalhadores da iniciativa privada, sendo que os bancos já anunciaram medidas para postergar os prazos de empréstimos e financiamentos, contudo, na maioria dos casos o consignado ficou de fora desses benefícios.

“Resta ao trabalhador que está passando por dificuldade buscar a área de recursos humanos e a instituição bancária e procurar uma alternativa individual nesse momento, contudo o caminho não é simples, sendo que vivemos um período de grande risco”, alerta Domingos.

Ainda em relação a essa linha de crédito, a grande preocupação fica para quem foi demitido. A notícia boa é que a Lei 14.020, que regulamentou a suspensão de contrato e redução de jornada durante a pandemia, permitirá que trabalhadores nessa situação possam renegociar seus empréstimos consignados, financiamentos e cartão de crédito com desconto em folha.

Essa medida terá validade até 31 de dezembro deste ano (período de calamidade pública) para todos os empregados e não somente aqueles que assinaram acordos individuais.

Tomar esse crédito?

Contudo, os problemas relacionados ao crédito consignado vêm antes mesmo da pandemia sendo que esse modelo de crédito estava crescendo muito se tornando uma das principais formas de endividamento da população. O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito.

E diante a crise ainda se tem muitos trabalhadores querendo tomar essa linha de crédito, para esses o presidente da ABEFIN preparou dez orientações que devem ser levadas em conta:

• É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam.

• Não permita que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário.

• Antes de buscar pelo crédito consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.

• A opção do crédito consignado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.

• A linha de crédito consignado pode ser bem utilizada, mas não deve fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante.

• Tem sido comum o empréstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, deve ser proibido.

• Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários o caminho será falar com a área de Recursos Humanos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.

• Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano esses valores representam um quarto do valor total emprestado. Exemplo: R﹩ 1.000,00 emprestados pagará R﹩ 250,00 de juros por ano.

Domingos ainda recomenda: “para quem quer tomar o crédito consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, é importante fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais”, finaliza.

Por que a Covid-19 deve cair nos vestibulares, mas pode não ser exigida no Enem

Com a confirmação do adiamento do Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem, de novembro de 2020 para janeiro de 2021 por conta da pandemia, chega o momento de o estudante inscrito se preparar da melhor maneira possível para prestar a prova que define o futuro de milhões de jovens. Diante dos desafios impostos pela suspensão das aulas por conta do distanciamento social, muitos alunos precisam estudar por conta própria, utilizando-se de roteiros de estudos e provas das edições anteriores. No entanto, entre questões da atualidade, fica a dúvida: terá alguma pergunta sobre a Covid-19 no exame? Possivelmente não.

Com mais de 6 milhões de inscritos, o Enem é a segunda maior prova do mundo, ficando somente atrás do vestibular chinês, o Gaokao, em que concorrem mais de 10 milhões de candidatos. Diante de tal dimensão, existe uma logística muito complexa para a confecção e distribuição pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, autarquia ligada ao Ministério da Educação.

Desde 2009, o modelo atual do Enem valoriza a avaliação de competências e habilidades do candidato e, por isso, exige questões mais abrangentes e contextualizadas nas questões sociais e econômicas. Para desenvolvê-las, há um processo rígido, iniciado meses antes por um edital de chamada pública para selecionar os professores. Esses são devidamente capacitados de acordo com as exigências do Inep antes de trabalharem no conteúdo. As perguntas devem corresponder à matriz de habilidades da prova, contemplar as competências das áreas de conhecimento, além de serem atuais. 

Após a elaboração e uma pré-aprovação, as questões passam a compor o Banco Nacional de Itens (BNI) e são testadas de forma sigilosa com estudantes do Ensino Médio. Somente as perguntas comprovadamente de acordo com a Teoria de Resposta ao Item, metodologia utilizada para calcular o desempenho do aluno, são aprovadas em definitivo e aplicadas na montagem das provas, o que geralmente acontece em meados de maio.

Diante de tal antecedência, a Covid-19 não deve ser contemplada nas questões da prova porque a suspensão das aulas nas escolas públicas e particulares de todo o país em meados de março inviabilizou a testagem de itens que levariam em consideração as características do coronavírus e seus impactos na sociedade. Outro ponto importante é que ainda estão em andamento as pesquisas sobre esta cepa, a gravidade dos sintomas e até mesmo os meios de transmissão, já que apenas recentemente foi confirmada a possibilidade de contágio pelo ar. É possível, no entanto, que a pandemia e seus impactos econômicos e na saúde pública sejam o tema da redação.

Nos vestibulares, o cenário é outro. Tanto Fuvest quanto Unicamp e outros processos seletivos tradicionais são mais conteudistas e concentram  assuntos comuns às disciplinas do Ensino Médio trazidas ao contexto da atualidade. Com menor tempo necessário para preparo, a pandemia pode ir além do tema da redação e ser exigida em questões de Biologia, História, com outras pandemias, Geografia e até mesmo Química, abordando o grau INPM do álcool em gel, entre outras questões.

Portanto, independentemente do exame prestado ao final do ano letivo, o estudante do terceiro ano do ensino médio deve construir um bom roteiro de estudos e continuar atento aos impactos da Covid-19.

Por Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS Plataforma de Educação.

Fatecs divulgam segunda lista online de convocação do Vestibular

As Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado já disponibilizam em seus respectivos sites a segunda lista dos convocados para o segundo semestre de 2020. A classificação geral deste processo seletivo está em vestibularfatec.com.br.

Os convocados que integram a segunda chamada devem fazer
a matrícula remotamente, nesta sexta-feira (14), por meio do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga) – as convocações serão confirmadas por e-mail. Veja abaixo os documentos necessários para matrícula.

Caso as vagas oferecidas não sejam preenchidas, novas listas serão publicadas exclusivamente nos sites das unidades. Cabe ao candidato acompanhar a convocação.

As mudanças no processo seletivo para esse semestre foram necessárias para atender ao distanciamento social recomendado pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias.

Documentos para matrícula

Para que a matrícula seja efetivada, os convocados para os 81 cursos superiores tecnológicos devem fazer o upload legível dos seguintes documentos:

  • documento de identidade – RG, carteira de identidade
    de militar pelas Forças Armadas ou pela Polícia Militar, cédula de Registro Nacional de Estrangeiros (RNE)
    dentro da validade;
  • cadastro de pessoa física (CPF) ou documento contendo o número do CPF;
  • foto 3X4 de rosto recente;
  • documento de quitação com o serviço militar para brasileiros maiores de 18 anos do sexo masculino.

Os aprovados que concluíram o Ensino Médio regular ou integrado devem enviar ainda um dos
seguintes documentos:

  • histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio (frente e verso);
  • declaração de conclusão do Ensino Médio (frente e verso) assinada por agente escolar da escola de origem, contendo as notas finais de Português e Matemática ou equivalentes da terceira série do Ensino Médio.

Candidatos que concluíram o Ensino Médio por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou modalidades semelhantes devem fazer upload de um dos seguintes documentos:

  • histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio (frente e verso);
  • declaração de conclusão do Ensino Médio (frente e verso) assinada por agente escolar da escola de origem, contendo as notas finais de Português e Matemática ou equivalentes da terceira série.

Convocados que estão cursando o Ensino Médio por meio da EJA ou similares devem fazer o upload de declaração escolar assinada por agente escolar da escola de origem (frente e verso), contendo as notas finais de Português e Matemática ou equivalentes compatíveis com a segunda série, desde que no ato da matrícula comprovem a conclusão do Ensino Médio.

Quem terminou o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deve fazer o upload do certificado de conclusão do Ensino Médio (frente e verso) expedido por órgão competente, contendo as notas finais de Português e Matemática ou equivalentes da terceira série.

Para os aprovados que concluíram o Ensino Médio por estudos equivalentes no exterior, no todo ou em parte, é necessário o upload de todos os seguintes documentos:

  • histórico escolar (frente e verso) contendo as notas finais de Matemática e língua oficial escolar da terceira série do Ensino Médio;
  • parecer de equivalência de estudos realizados no exterior emitido pela Secretaria da Educação ou Conselho Estadual de Educação (frente e verso).

Documentos em língua estrangeira devem estar vistados pela autoridade consular brasileira no país de origem e acompanhados da respectiva tradução oficial.

Os beneficiados pelo item “escolaridade pública” do Sistema de Pontuação Acrescida devem fazer upload do histórico escolar ou declaração comprovando que cursaram integralmente o Ensino Médio ou EJA na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudaram.

Quem pretende obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem – mais detalhes no Manual do candidato.

Candidatos que integram a segunda chamada devem fazer a matrícula remotamente nesta sexta-feira, 14 de agosto

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103
(Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou em vestibularfatec.com.br

Seguros de vida cobrem pandemias? Tire essa dúvida

Em tempos de pandemia de Covid-19 as preocupações das pessoas mudam, infelizmente a perspectiva de alguma fatalidade aumenta e a proteção da família se torna primordial. Assim, uma busca que vem aumentando são os seguros de vida. Contudo, nem todos esses seguros cobrem casos de pandemia.

O fato é que a maioria das apólices possuem uma ampla garantia, mas uma situação igual a vivida atualmente não era projetada o que deixa muitas famílias descobertas em um momento de urgência, mas as empresas estão se preocupando em ficar ao lado dos clientes.

“A maioria dos seguros de vida (segundo as condições gerais das companhias) não cobrem pandemia. O que pode assustar em um primeiro momento os clientes, mas fato importante é que essas organizações vieram a público individualmente e se manifestaram solidárias aos segurados, comprometendo-se a indenizar em caso de morte por Covid 19”, explica Cristina Camillo, Diretora da Camillo Seguros.

Nas situações das pessoas que têm seguro de vida com Cobertura Diária por Incapacidade Temporária (DIT) que dá proteção financeira ao segurado, caso ele se afaste temporariamente de sua ocupação remunerada, as seguradoras estão avaliando a cobertura ou não diante da constatação do afastamento pela Covid19, por se tratar de pandemia.

A especialista em seguros explica que neste momento a procura por seguro de vida está sendo grande. “A doença acionou uma preocupação extra para as famílias, chamando a atenção para o problema de perder alguém que sustente a família ou que a renda seja imprescindível para manutenção”, analisa. Cristina complementa que com essa sensibilidade das seguradoras esse tipo de seguro se mostra imprescindível neste e em todos os momentos da vida das pessoas.

Além disso, um outro produto que vem sendo procurado nas seguradoras são as coberturas de assistência funeral. “Os custos com funeral e sepultamento são altos e a maioria não tem reserva para isso. Vemos que essa preocupação é muito grande em relação aos idosos, pais e sogros”, alerta Cristina.

Um problema que as pessoas estão encontrando é que, dependendo da idade, pode ser difícil contratar essas proteções. Mas existem seguradoras que tem essas alternativas e outras que possibilitam isso em seu seguro residencial, sendo uma boa saída para pessoas que estão com essa preocupação.

Especialista defende a necessidade de manter a prática de atividade física regular nas academias do DF

Paulo Gentil analisou o protocolo de segurança e afirma que não há disseminação do vírus mediante as medidas adotadas

A retomada das academias do Distrito Federal chegou ao seu primeiro mês. Um retorno tímido, mas oferecendo toda a segurança para o aluno dentro das unidades, graças ao novo protocolo de segurança, criado por entidades do setor e seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Mas, apesar do retorno e das medidas de segurança muito gente ainda se pergunta se as academias são realmente seguras e se há transmissão do novo Coronavírus nas unidades. Paulo Gentil, profissional de educação física e Doutor em ciência da saúde, aponta uma análise feita por pesquisadores da Espanha e Reino Unido. “A escala mostrou que o índice de segurança que as academias fornecem com essas medidas é de 7,4 em um índice de 8.

“Devemos analisar as academias na perspectiva custo-benefício. Hoje, com a pandemia, estamos vendo vários problemas associados ao isolamento”, relata. Ele cita como exemplo pessoas que estão engordando, descontrolando a glicemia, a pressão arterial, entre outros problemas.

“Tudo isso associado com a maior gravidade e com maior taxa de mortalidade do Covid. Quando as pessoas se tornam sedentárias, elas ficam mais expostas a riscos maiores” acrescenta. Além disso, Gentil afirma que tem estudo mostrando que em períodos de adoecimento como em países em mais frios, as pessoas fisicamente ativas adoecem menos. “Se elas já forem condicionadas quando começar o período de adoecimento, a taxa pode ser cinco vezes menor, porque o exercício fortalece a imunidade”, argumenta.

Paulo Gentil aponta outros problemas relacionados ao isolamento, como o aumento da violência doméstica, a taxa de depressão, o aumento da ansiedade, e ainda o consumo de drogas. “O exercício pode ajudar no controle desses transtornos de humor”, destaca.

O profissional cita outro levantamento. “Fizemos uma pesquisa mostrando que a chance de ficar depressiva aumentou em 134% nas mulheres que ficaram fisicamente inativas, em comparação às mulheres que se mantiveram ativas”, comenta. Mas é necessário, segundo ele, redobrar os cuidados com a prática, ainda mais em tempos de pandemia, que exige o distanciamento.

“Temos estudos que mostram que há um rastro de partículas quando a pessoa está em deslocamento. Dependendo da velocidade a pessoa precisa de 20 metros”, afirma.

Entenda o novo protocolo de segurança das academias da capital
O Sindicato das Academias do Distrito Federal, o Sindac-DF, juntamente com outras entidades desenvolveu um protocolo que garante a segurança do aluno ao frequentar uma academia. O documento aborda normas para colabores e donos das unidades, que vão desde a limpeza ao atendimento ao público.

Conforme o novo protocolo, os locais precisam passar por desinfecção de duas as três vezes ao dia. Além de disponibilizar álcool 70% e em gel para uso e limpeza dos equipamentos, que precisam manter uma distância de 2 metros.

É obrigatório o uso de máscaras, aferição de temperatura, a desativação da biometria, e de banheiros e bebedouros. O aluno precisa levar sua garrafa e toalha.

“Para nós é de fundamental importância manter o nosso serviço. Somos essenciais para a população, pois oferecemos saúde, podemos inclusive ajudar no combate à Covid”, diz Thais Yeleni, presidente fundadora do Sindicato das Academias do DF.

Prefeitura de São Paulo investe R$160 milhões em avanços tecnológicos para retorno das aulas presenciais

Ainda sem data prevista de retorno das aulas presenciais, a Secretaria Municipal de Educação segue fazendo investimentos e equipando escolas para atender melhor os estudantes

A Prefeitura de São Paulo está investindo R﹩160 milhões para equipar 13 mil salas de aulas com computadores, caixa de som, projetores e internet rápida para promover uma aula mais abrangente. A transformação da sala de aula na rede municipal está em processo e até dezembro, a previsão é que metade das salas de aula contarão com esse equipamento.

Ainda sem data prevista para o retorno das aulas presenciais, a Secretaria Municipal de Educação tem investido em ações que garantam que o aprendizado das crianças seja garantido, mesmo após o período de afastamento. Para isso, a Pasta prepara um grande trabalho de recuperação das aprendizagens e fará uso de tecnologias e do Currículo da Cidade Digital, já disponível no Portal da Secretaria Municipal de Educação.

Para que a atuação do docente também seja valorizada e assistida, a Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta semana o Centro de Formação de Professores (CEFORP). O espaço possui cerca de 3 mil m², localizado na Vila Mariana atenderá todos os educadores da rede municipal de ensino, promovendo formações diárias. O CEFORP passou por reformas de R﹩ 2 milhões e possui salas de aula equipadas com lousas digitais e computadores, sala de reunião, laboratório de Educação Digital, laboratório de Ciências e auditório, com capacidade para atender, diariamente, até 600 pessoas.

Todas essas ações têm a finalidade de adequar a escola aos alunos e professores que no período de distanciamento social recriaram práticas e mudaram a forma de ensinar e aprender.

Para saber mais de nossas ações, acessem o portal http://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/

Benefícios da caminhada para a saúde

caminhada é uma das atividades físicas mais recomendadas por não exigir muita preparação física e ainda assim melhorar significativamente a qualidade de vida. Qualquer pessoa basta sair para caminhar, precisando apenas de um tênis confortável e um pouco de disposição. O exercício da caminhada pode ser feito em qualquer lugar, não exige comprometimento financeiro e ainda ajuda no emagrecimento, combate a depressão e melhora a qualidade do sono, entre outros benefícios. Conheça benefícios da caminhada citados por Thiago Neglia, educador físico e um dos sócios do app Sem Desculpas, e saiba por que devíamos praticar essa atividade com mais frequência. 

1. Caminhar proporciona benefícios ao cérebro

De acordo com estudos, adultos que caminharam por 40 minutos três vezes por semana durante um ano exibiram crescimento na região de seu hipocampo cerebral. Essa região é associada à memória espacial. Isso significa que o simples ato de caminhar algumas vezes por semana ajuda a melhorar sua função cerebral, sem contar que previne o Alzheimer e a demência em idades avançadas, ajudando a manter a mente ativa.

2. Dá energia

Pessoas fatigadas vivenciam grandes melhoras quando inserem exercícios leves como a caminhada em sua rotina, mesmo uma caminhada rápida de 15 minutos irá te dar mais força e ânimo para as atividades do dia a dia. A prática regular fará você se sentir menos cansado a longo prazo e isso te fará ter mais energia. Caminhar é um exercício que lubrifica as articulações e energiza seu corpo inteiro sem estressar ou exaurir.

3. Combate a depressão

Um estudo de 1999 comparou os efeitos de exercícios, do medicamento antidepressivo Zoloft e da combinação dos dois em um adulto moderadamente deprimido. Os resultados apontaram que, enquanto a medicação reduz os sintomas da depressão mais rapidamente, o exercício constante – como a caminhada – é mais eficiente a longo prazo. Também comprovou que, após 16 semanas, não houveram diferenças significativas nas taxas de depressão entre grupos. E ainda mais, após dez meses, aqueles que se exercitaram sem medicação apresentaram taxas significativamente menores de depressão que os outros dois grupos.

Mesmo sem estar deprimido, caminhar pode melhorar o seu humor, assim como estimular sua criatividade.

4. Melhora a qualidade do sono

Caminhar aumenta os níveis de serotonina, o hormônio da felicidade, que relaxa o seu corpo. A ajuda na circulação de sangue e linfonodos faz com que o praticante se sinta mais alerta e acordado.

Quem pratica exercício físico tem menos dificuldades em adormecer, acabando por ter um sono mais profundo e reparador. A outra boa notícia é que durante a noite ocorre o pico de produção de GH, hormônio do crescimento, que tem papel fundamental no processo de renovação celular e na construção dos músculos.

O app Sem Desculpas possui aulas em áudio fitness para te auxiliar neste processo e você iniciar as atividades físicas de forma muito mais fácil e de acordo com seus objetivos. Baixe agora e experimente, https://semdesculpas.app/landingpage/sem-desculpas.html

Cremesp solicita a parlamentares que derrubem veto ao PL que prevê indenização para médicos

Dados do Ministério Saúde (MS) mostram que, dos profissionais da área, os óbitos são maiores entre enfermeiros e médicos

O Cremesp enviou oficio a todos os senadores e deputados federais solicitando a derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei (PL) nº 1.826/2020, que concede indenização aos médicos e demais profissionais de saúde vítimas da Covid-19.

A proposta prevê uma compensação financeira de R$ 50 mil, a ser paga pela União, aos profissionais de saúde que se tornarem incapacitados permanentemente, devido a atividades ligadas ao combate do coronavírus. Em caso de óbito, o valor pode ser pago aos dependentes. A concessão do auxílio aos médicos foi solicitada pelo Cremesp ao Legislativo, sendo endossada pela deputada Soraya Manato (PSL/ES), na forma do PL 2.168/2020, que foi apensado ao PL nº 1.826/2020.

Ao ser apreciado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, a matéria teve ampla aprovação entre os parlamentares de diversos partidos, mas foi vetada integralmente pelo Executivo.

Para a presidente do Cremesp, Irene Abramovich, os parlamentares demonstraram senso de responsabilidade pública em relação aos profissionais de saúde e à sociedade brasileira que precisa de cuidados. “Entretanto, o veto presidencial à proposta não se compatibiliza com a posição do Executivo e desvaloriza o papel dos médicos e demais profissionais de saúde, que são imprescindíveis no enfrentamento da pandemia”, afirmou.

O documento enviado aos parlamentares destaca que os profissionais de saúde “nunca se eximiram de cuidar dos enfermos, mesmo expondo-se a graves riscos. Contudo, com o veto, o Estado se exime de cuidar de quem cuida da população”. O Conselho paulista pontuou que os médicos vêm arriscando as próprias vidas no enfrentamento da pandemia. Muitos se afastaram de suas famílias para preservá-las e estão trabalhando em jornadas extenuantes para garantir assistência aos doentes.

Com a rejeição da proposta pelo Executivo, caberá agora ao Congresso Nacional analisar a decisão, podendo aceitar ou derrubar o veto. No ofício, o Conselho paulista também destaca que os alegados conflitos legais utilizados para justificar a obstrução são frágeis e devem ser debatidos com muita acuidade pelo Legislativo.

“O Cremesp espera que a divisão dos Poderes, tão fundamental para o processo democrático, permita que esses vetos presidenciais não prosperem. Para isso, conta com os excelentíssimos parlamentares para manter o mesmo elevado grau de responsabilidade pública assumido, quando da aprovação do PL nas duas Casas Legislativas”, reforça o documento.

Dados do Ministério Saúde (MS) mostram que, dos profissionais da área, os óbitos são maiores entre enfermeiros e médicos. O levantamento, que compilou dados até 1º de agosto, apontava 42 óbitos confirmados de médicos por Covid-19 no País.