Pessoas magras também podem apresentar colesterol alto

– Colesterol alto, na maioria dos casos, não dá sinais nem qualquer tipo de sintomas

 – 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Engana-se quem acredita que o colesterol é problema apenas de quem sofre de obesidade. Pessoas magras também podem apresentar colesterol alto e estar no grupo de risco de infarto e derrame”, alerta o Dr. Marcio Mancini, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São PauloSBEM-SP.

Essencial para o funcionamento do nosso corpo, o colesterol é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Ele também é importante para a formação de hormônios como a vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras da alimentação.

Conhecido como colesterol mau, o LDL, sigla de low-density lipoprotein (lipoproteína de baixa densidade), está associado a risco de infarto do miocárdio e derrame (AVC) pois ele se acumula nas paredes das artérias bloqueando a passagem do sangue. “É muito importante que as pessoas saibam que o colesterol alto, na maioria dos casos, não dá sinais nem qualquer tipo de sintomas”, reforça o endocrinologista.

O HDL (high-density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade) é conhecido como bom colesterol porque ele faz um tipo de limpeza que vai retirando o excesso de gorduras e devolvendo para o fígado, órgão responsável por sintetizá-las.

A maioria dos pacientes tem colesterol alto por razões genéticas, fazendo com que o fígado produza mais colesterol do que o ideal. “Crianças também podem apresentar nível alterado de colesterol, mesmo as magrinhas. Já as crianças com obesidade certamente devem fazer o controle, pois o excesso de peso pode causar redução  do bom colesterol e aumento dos triglicérides (gordura no sangue)”, explica Dr. Mancini.

Tratamento – consta na manutenção de um estilo de vida saudável, com menor ingestão de gorduras de origem animal, prática frequente de exercício físico e horas regulares de sono. Para a maior parte dos casos são necessários medicamentos, que são seguros e eficazes para o controle do colesterol.

Pesquisa revela impacto da Covid nas empresas do Grande ABC

A fim de entender a realidade das empresas do Grande ABC, a  ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André e a UFABC Jr (consultoria especializada em gestão empresarial da Universidade Federal do ABC) aplicaram uma pesquisa no final do mês de junho, que resultou na participação de 240 empresas, sendo 51,2% de pequeno porte, 26,2% microempresas e 21,3% médio porte.  Desse universo, 60% são prestadores de serviços, 32,1% do segmento comercial, 11,7% do setor industrial e 5,4% autônomos.   

A pesquisa constatou que 22,5% dos entrevistados foram impactados economicamente na ordem de 46 a 60%, entre 76 e 100% (22,1%)  e 18,3% entre 16 a 30% e com esse impacto, 81,3% das empresas tiveram queda no faturamento e 31,7%  complicações com o fluxo de caixa.  Para solucionar os problemas, foram necessárias adotar algumas medidas e uma das principais foi a demissão de funcionários / redução de salários, que envolveu  33,8% dos entrevistados, além de adaptação ao meio digital de suas operações (40,4%), negociação de preços ou de contratos (35,4%) e 29,2% buscaram auxílio governamental, principalmente a Medida Provisória 936 que envolve a redução salarial. 

Outro ponto que ficou claro com a pesquisa diz respeito às redes sociais, pois no período pré pandemia, a maioria (59,6%) utilizava as redes sociais apenas para divulgação e 33,8% como forma de reforçar sua imagem institucional. E durante a pandemia, muitos entrevistados tiveram dificuldades para transformar as redes sociais em aliados de venda, como implementação da nova cultura, treinamento, adaptação e engajamento da equipe (18,4%), manuseio e plataformas digitais (14,5%) e custos (13,2%).  

Questionados sobre os temas considerados relevante para auxiliar nesse processo de transformação que a pandemia provocou, 52,5% sugeriram mídias sociais, controle financeiro (39,6%), fomento aos negócios e capacitação profissional (35,8%), e-commerce (33,8%) e gerenciamento de equipe à distância (23,3%).  “Esses dados são fundamentais para nós da ACISA, porque assim, conseguimos intensificar ainda mais nossos cursos, palestras e lives com temas mais direcionados para ajudar os negócios de nossos associados”, destaca Ari Barcellos, vice-presidente de Ação Política e Institucional. 

Desde o mês de março, a Associação Comercial e Industrial de Santo André vem realizando algumas ações que já vão ao encontro das necessidades dos empresários, principalmente diante das drásticas mudanças que o mundo corporativo vem passando. Esse é o caso do lançamento da Academia de Negócios e Inovação, que nasceu de uma parceria com renomadas instituições da região do Grande ABC, como Strong Esags, Observatório Econômico da USCS, Sebrae, UFABC Jr e Coalizão ABC Digital.  

Além de cursos, também compõe a Academia o programa de lives, que até o momento já foram realizadas 10, com a abordagem de vários temas e participação de especialistas em seus respectivos segmentos. “Nesse período, a ACISA implementou com sucesso o Guia Empresarial para divulgação gratuita das empresas e seus produtos / serviços, além de envio constante de informações e notícias – via WhasApp para mais de 2 mil contatos ativos e posts nas sociais, que já registram mais de 10 mil seguidores”, explica o superintendente Ademir Gasparetto.  

Vale destacar ainda que esta pesquisa também teve um foco social, pois a cada 10 pesquisas respondidas, a ACISA doou uma cesta básica para a Federação das Entidades Assistenciais de Santo André (FEASA), totalizando 24. Com mais de 4 mil associados e considerada como uma das associações comerciais mais antigas do Estado de São Paulo e 82 anos de fundação, a ACISA está localizada na avenida XV de Novembro, 442 – Centro – Santo André. 

Lei possibilita suspensão de até quatro parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)

Medida é positiva, mas deveria ser acompanhada de uma linha de crédito, segundo economista

Estudantes de todo o país que são beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) podem requerer a suspensão de até quatro parcelas durante o período de calamidade pública decretado por conta da pandemia do novo coronavírus.

Para ter acesso ao benefício – definido pela Lei 13.998/2020 – o estudante deve estar adimplente com os seus pagamentos até o dia 20 de março, antes da vigência do estado de calamidade pública no país. Os interessados em aderir ao programa – válido para contratos em fase de utilização e carência, ou para aqueles que estão na fase de amortização – devem procurar a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil até o dia 31 de dezembro.

O advogado, economista e professor, Alessandro Azzoni, acredita que a suspensão não é suficiente para evitar a evasão dos alunos nas universidades, ocasionada pela crise e pelo desemprego. Para ele, uma medida complementar seria a criação de uma linha de crédito especial, para que os alunos possam manter sua qualificação.

Estamos em um cenário de crise. Muitas pessoas com qualificação elevada foram demitidas, e quem ainda está estudando vai encontrar uma concorrência muito grande. Parar de estudar nesse momento não é o ideal, por isso o governo poderia pensar em alguma forma para subsidiar os estudos para quem está fora do FIES, uma linha de crédito com pagamento direto para as universidades, para evitar a evasão e manter o aluno estudando”, aponta.   

Azzoni reforça que uma evasão significativa de alunos causaria um impacto econômico grande nas universidades. “Problemas como inadimplência e evasão levam a uma consequente perda de receita nas universidades, podendo ocasionar demissões em massa de professores, mestres, doutores e uma redução de atividades em alguns setores”, aponta o professor. 

Saiba como pequenas empresas devem começar a se adequar à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Prevista para entrar em vigor em agosto de 2020 – e adiada para maio de 2021 devido à pandemia – LGPD demanda mudanças importantes na operação das empresas

Apesar de ainda não ter entrado em vigor, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em agosto de 2018, segue em vias de começar a valer, entre agosto de 2020 e maio de 2021. E, após um longo período de prazo para adequação, há ainda muitas empresas que sequer conhecem do que se trata a LGPD e quais podem ser os impactos para os pequenos e médios negócios.

Entre os principais objetivos da criação da LGPD, a proteção ao direito de privacidade de dados pessoais deve transformar a maneira como as empresas operam, independentemente de seu ramo de atuação, uma vez que irá regular tudo que envolva coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais, cabendo penalidades graves àqueles que não estiverem cumprindo as normas previstas na lei.

Nesse caso, é responsabilidade das empresas assegurarem que os dados fornecidos por seus clientes – seja uma clínica médica, um escritório de advocacia ou contabilidade ou um novo aplicativo – estejam protegidos sob protocolos de segurança e livres de qualquer vulnerabilidade.

Para colaborar com os pequenos empreendedores que ainda estão nesse processo, Guilherme Rufo, coordenador de marketing da Zyxel, reúne abaixo as principais dicas para adequação à nova lei:

  1. Invista em equipamentos para a segurança da rede

O primeiro passo para se adaptar à LGPD é avaliar se o negócio em questão possui uma estrutura de rede adequada e, em seguida, entender se nessa estrutura há algum tipo de vulnerabilidade. “É importante que esse estudo seja feito por um profissional de T.I, seja interno ou terceirizado, que poderá identificar qualquer falha e indicar a melhor forma de proteger a rede, a partir de produtos e serviços devidamente certificados e que garantam a perfeita interoperabilidade entre si”, explica o executivo. Entre os principais equipamentos para manter a rede segura, o Firewall UTM da Zyxel – certificado pela ICSA Labs – para garantir camadas extras de proteção com antispam, antivírus, VPN, entre outras funcionalidades, com um diferencial de oferecer o primeiro ano de licença gratuita.

  1. Reveja processos internos

Na maioria das empresas, dos mais variados setores, existem processos bem definidos que envolvem a manipulação de dados, ou seja, informações ‘sensíveis’ que entram e saem de departamentos e passam por diversas equipes no ambiente da empresa. Por serem parte fundamental de qualquer negócio, é importante repensar esses processos a fim de mitigar riscos de vazamento de informação.

  1. Defina protocolos de comunicação seguros e criptografados

Assim como nos processos internos, as empresas também transacionam dados com agentes exteriores, por isso é fundamental ter protocolos bem definidos de como esses dados serão coletados, armazenados, enviados/tratados e, por fim, descartados. Nesse caso, essas transações podem ser realizadas via VPN, fazendo com que esses dados trocados externamente trafeguem de forma segura e criptografada. Tudo isso deve ser definido também levando em consideração os riscos de vazamento, já que esse tipo de informação vinda de pequenas empresas costuma ser ‘a menina dos olhos’ dos principais ataques hackers ao redor do mundo.

  1. Escolha fornecedores de confiança

Antes de definir quem serão seus fornecedores parceiros, o empreendedor deve checar se essa empresa está adequada à LGPD.  A lei menciona responsabilidade similar para empresas contratantes e contratadas em caso de vazamento de dados que sejam transacionados entre elas. Ou seja, caso um e-commerce contrate uma empresa para realizar entregas de produtos e esse fornecedor vaze algum dado sensível do cliente que realizou a compra, ambas as empresas são devidamente penalizadas.

“O texto da LGPD detalha uma série de adequações que a maioria das empresas deve realizar para se enquadrar e garantir que os dados e a privacidade de seus clientes estejam, de fato, assegurados. Seguindo essas dicas, que servem para todo e qualquer negócio, o pequeno e médio empreendedor já poderá se sentir confortável para conduzir seus trâmites sem grandes riscos de infringir a lei”, conclui.

Colégio Bandeirantes e Sírio-Libanês anunciam parceria de longo prazo

O Hospital será responsável por toda a área de saúde do Colégio Bandeirantes, incluindo o ambulatório, consultoria e protocolos de segurança na volta às aulas

A partir de agosto, a área de saúde do Colégio Bandeirantes será assegurada pelo Sírio-Libanês. A parceria já estava sendo estudada antes da pandemia e a ideia é oferecer aos alunos uma nova proposta de cuidados com a saúde. Por isso, o Hospital assumirá o ambulatório do Colégio, o atendimento dos alunos, além de consultorias, orientações e protocolos de segurança para combater o novo Coronavírus.

“Este é um passo importante para o Colégio, pois esta é uma parceria de longo prazo e não só pensada neste momento de crise. Queremos oferecer aos nossos alunos o que há de mais moderno na área da saúde, com workshops, assistência e palestras que possam sanar qualquer dúvida em relação ao segmento, além de oferecer um cuidado para os nossos jovens de altíssima qualidade”, explica Eduardo Tambor, diretor de operações do Colégio Bandeirantes.

O Sírio-Libanês estará à frente do ambulatório, assessorando o time de saúde do Colégio, além de oferecer consultorias em saúde e enfermagem e palestras para os alunos, pais e colaboradores sobre os mais variados temas relacionados à área. A equipe ainda será responsável pela remoção dos alunos e direcionamento ao Pronto Atendimento do Hospital, caso haja necessidade.

Para a retomada das aulas, o Sírio-Libanês está também ajudando no desenvolvimento dos protocolos de segurança, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde e do Governo de São Paulo. Juntas, as instituições estão trabalhando no planejamento das salas de aulas, com divisão de turmas, maior ventilação e espaçamento entre as carteiras, aumento da disponibilidade de álcool em gel em todas as dependências do Colégio, além do uso de máscaras e equipamentos de segurança para todos os alunos, professores e colaboradores. Estará disponível também um profissional apto a responder qualquer questionamento sobre o Coronavírus e/ou outras dúvidas relacionadas a saúde.

“Estamos passando por um momento de grandes desafios, e o conhecimento em saúde é fundamental para permitir que as medidas mais adequadas sejam adotadas nesse processo de retomada. Nesse sentido, o Hospital Sírio-Libanês está trabalhando em parceria com o Colégio Bandeirantes para ajudar a criar um ambiente seguro para os alunos e suas famílias”, explica Dr. Fernando Ganem, diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês.

Sobre o Colégio Bandeirantes

O Colégio Bandeirantes é uma instituição de ensino privada com 76 anos de história. Sua missão é desenvolver práticas educacionais que promovam excelência acadêmica, fortalecimento da cultura humanista e da interdisciplinaridade em ambiente pautado pela conduta ética, valorização de seus profissionais e com gestão econômica rentável. O Colégio atende alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até o fim do Ensino Médio.

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Brasil passa a produzir teste barato e rápido para COVID-19 com maior assertividade

Produto desenvolvido pela brasileira LMG – Laser Medical Group -, e aprovado pela ANVISA, é o mais econômico e já chegou ao mercado com produção inicial de 300 mil unidades

Um novo tipo de teste sorológico rápido para COVID-19, desenvolvido pela LMG – Laser Medical Group -, garante quase 100% de taxa de coincidência de resultado. Com tecnologia exclusiva, intitulado Basall, ele detecta, com grande grau de segurança, a presença de anticorpos do COVID-19 no organismo em pacientes que podem ter tido contato recente com pessoas infectadas.

O produto foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e está sendo inteiramente desenvolvido no país e produzido na fábrica da empresa, em Minas Gerais.

O dispositivo identifica a infecção pelo COVID-19 por meio da detecção de anticorpos para a doença a partir de amostras de soro humano, plasma ou sangue, e chega ao mercado com o preço mais acessível da categoria (em torno de R$ 28).

O primeiro lote de 300 mil unidades está disponível para venda e aplicação inicialmente nos hospitais e farmácias de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, algumas das regiões com maior quantidade de casos de coronavírus no país.

“Com esse novo escopo, ampliaremos a atuação da LMG, a fim de garantir que a população tenha acesso a um teste de qualidade, fácil uso, resultado rápido, que sai em cerca de 10 minutos, e com sistema prático de detecção de agentes infecciosos. Com isso, colaboramos para o atendimento da orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que o maior número de pessoas seja testado, reafirmando o nosso compromisso com a área da saúde”, afirma Emil Salomão, CEO da LMG.

        A planta de Guaxupé tem 4,8 mil m² de área total e 2,4 mil m² de área construída, incluindo o laboratório e a fábrica, que tem capacidade de produção instalada de 5 (cinco) milhões de testes por mês e ambientes de produção com certificação ISO 7.

O complexo industrial está aprovado pela ANVISA e poderá produzir mais de 50 tipos diferentes de testes, incluindo zika, chikungunya, toxicológico, etilômetro (medição de álcool para motorista) e AIDS, entre outros. O primeiro registro concedido é o do produto para detecção de COVID-19, que terá um volume de fabricação de acordo com a demanda do mercado brasileiro.

        O dispositivo tem um formato de cassete e traz pipeta e lanceta para coleta de sangue, além de uma manta impregnada com ativos que têm uma sensibilidade e eficácia maiores que os testes disponíveis no mercado, eliminando a possibilidade de ocorrência de resultados falsos positivos.

        Ele foi desenvolvido para detecção qualitativa de anticorpos COVID-19 IgM/IgG em amostras de soro humano, plasma ou sangue venoso, como diagnóstico auxiliar da infecção por COVID-19. Os kits estão disponíveis em embalagens com 25, 50 e 100 unidades de testes Basall.

Cães sozinhos em casa: Como tornar o momento menos estressante para o pet?

Médica veterinária lista quatro dicas para ajudar os cães durante 
os períodos longe da companhia do tutor

Os cães são extremamente sociáveis, por isso ficar longe dos tutores, após a quarenta, período onde ficaram praticamente 24 horas na companhia dos humanos, é um verdadeiro desafio para os pets, que podem sentir medo e desconforto diante dessa nova situação.

Alguns cuidados são imprescindíveis para garantir que passar alguns períodos sozinhos não cause problemas para a saúde do cão, e principalmente para o seu bem-estar.

O ideal é que o animal seja acostumado gradualmente à ficar sem a companhia do tutor e que algumas medidas, como enriquecimento ambiental sejam adotadas, dessa forma o animal aprenderá que não é preciso ter medo de ficar sozinho.

Para tornar o processo mais tranquilo a médica-veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec listou quatro dicas para ajudar os cães a lidar com a situação.

1 –  Aposte nos brinquedos: Os brinquedos inteligentes são ótimos aliados para distrair os cães, especialmente quando eles estão sozinhos.  Existem itens especiais que permitem deixar petiscos escondidos, o que garante entretenimento para os cães durante o período. Outra dica é separar alguns itens apenas para esse momento, dessa forma a novidade estimulará a distração do pet.

2 – Atenção especial aos filhotes: No período de isolamento muitas famílias ganharam um novo membro, os filhotes. Porém os jovens animais, que antes estavam na companhia do tutor por longos períodos precisam agora entender que ficar parte do tempo sozinhos também faz parte da rotina. Como esses pets têm muita energia e costumam ser curiosos o ideal é deixá-los em uma área restrita da casa, onde tenham acesso ao banheiro, comida/água e brinquedos. Isso evitará uma série de riscos, como por exemplo que o pet se machuque ao tentar explorar a casa sozinho.

3 – Saída tranquila, sem ansiedade:  O tutor deve evitar exaltar a saída para o cão, pois esse comportamento poderá com o tempo gerar ansiedade no animal. O ato de sair de casa deve ser tratado como parte da rotina, assim o pet entenderá que aquela é uma situação normal. Ao voltar para casa é indicado que o tutor também não se exalte com o cão com euforia. O ideal é tratar as saídas e o retorno para casa com o máximo de naturalidade possível, dessa forma o pet não ficará tão ansioso pelo retorno do tutor.

4 – Considerar utilizar um análogo sintético do odor materno canino no ambiente.

Em todas os momentos desafiadores para os cães, o uso de um odor específico pode ajudar na adaptação e transmitir a sensação de conforto, segurança e bem-estar para eles. Trata-se do análogo sintético do odor materno canino que é vendido na apresentação de difusor ou spray nos Petshops. Esse odor só é detectado e reconhecido apenas pelo cão e quando presente no ambiente, transmite a sensação de conforto e bem-estar, tornando a adaptação mais rápida por diminuir a ansiedade e estresse.

Publicado em Pet

Hospital da rede Royal Care zera casos de COVID-19

Royal Care adotou medidas rígidas para proteger seus pacientes

Desde o início da pandemia a preocupação dentro dos hospitais dobrou com o medo da disseminação do COVID-19. Com o hospital de transição , Royal Care, não foi diferente, a sua unidade em Vitória, acomoda muitas pessoas que estão em tratamento, idosos e pacientes oncológicos, por isso, os protocolos foram seguidos com firmeza, até zerar os casos de COVID-19.

“Não tomamos nenhuma medida que já não tivesse sido comunicada, apenas reforçamos, ou seja, não abrimos exceções nas regras de visitação. A utilização dos EPI’s foram mais rígidas e as únicas pessoas que chegam perto dos pacientes eram enfermeiros e médicos autorizados que já haviam testado negativo”, afirma Luiz Gustavo Favoreto, Médico responsável pelo Grupo Royal Care.

Um estudo apresentado pela instituição revela que 39% entre médicos, profissionais da saúde e pacientes, contraíram a doença durante os primeiros dias da pandemia. “O estabelecimento foi dividido em dois ambientes e reservamos um andar inteiro apenas para as pessoas que haviam sido contaminadas”, complementa Favoreto.

O hospital de transição implementou um protocolo baseado em prevenção, testagem, acompanhamento e tratamento da doença. “O nosso processo foi desenhado através do comitê criado para desenvolver soluções para mitigar todos os processos e trazer 100% de segurança para todos os envolvidos”, finaliza Gustavo.

“Nossa maior alegria foi ver que todos os nossos cuidados tiveram efeitos, dos 28% dos pacientes que estavam com o coronavírus, nenhum teve consequências graves, o que foi uma grande vitória para nossa equipe e os familiares, pois tratamos de pessoas em quadros clínicos delicados e que estariam mais suscetíveis a serem afetadas gravemente por esse vírus”, explica Luiz Gustavo Genelhu, Diretor Clínico do Hospital Royal Care de Vitória

Atualmente, o Royal Care Hospital não possui nenhum caso de Covid-19 em nenhuma das duas unidades e continua realizando os testes com frequência em seus pacientes e equipe médica, garantindo a segurança e a saúde de todos.

Inclusive, recentemente, a rede inaugurou o seu segundo hospital, na Cidade de São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo. “Nós inauguramos uma segunda unidade do nosso hospital de transição em São José dos Campos, onde estamos tomando as mesmas medidas e os protocolos de prevenção. Já percebemos que os efeitos positivos são os mesmos e que o nosso principal objetivo está sendo alcançado, que é a qualidade de vida, tratamento humanizado e segurança em todos os procedimentos.”, finaliza Genelhu .

A telemedicina pode se transformar na solução para ampliar o acesso ao atendimento médico no Brasil

As ferramentas tecnológicas, em especial a telemedicina, são vistas por especialistas como uma forma de potencializar e reverter aspectos negativos da gestão da saúde no Brasil

Em um mundo com cada vez mais presença digital, os serviços que não se remodelarem ficarão obsoletos. Seja na forma de estudar, trabalhar, comprar ou até mesmo receber o atendimento de profissionais de diversas áreas. Na medicina, esse fenômeno tecnológico tem acontecido nos últimos anos, mas por conta da pandemia do novo coronavírus, muita coisa acabou sendo acelerada pela necessidade de atender os pacientes de forma remota. O Brasil é um país de dimensão continental e muitas pessoas têm se beneficiado da telessaúde desde que ela foi autorizada em caráter emergencial em decorrência do Projeto de Lei 696/20, proposto pela Deputada Federal Adriana Ventura, com foco no tratamento da Covid-19.  

Essa liberação ainda não é definitiva, visto que esse tipo de atendimento só está autorizado enquanto a saúde pública estiver em colapso por conta da pandemia. Para Fábio Tiepolo, CEO e fundador da Docway, empresa brasileira de inovação com foco em saúde, todo o ecossistema precisa estar preparado para que a telemedicina funcione de forma efetiva no país. “Nosso foco na Docway é continuar investindo em inovação, disponibilizando novas tecnologias, e impulsionando nossos serviços dentro de diversos segmentos. Sendo assim, estaremos preparados para assumirmos as novas demandas que serão geradas quando a prática for oficialmente liberada no país”, enfatiza o CEO.

O Diretor Corporativo de telessaúde da operadora de planos de saúde Hapvida, José Luciano Cunha, afirma que é difícil dissociar a economia do impacto social que a telemedicina pode proporcionar na vida das pessoas. “Segundo dados do IBGE de 2019, temos mais de 72% da população brasileira conectada à internet, além de cada vez mais sinal de redes 2G e 3G nas regiões rurais. Isso acaba auxiliando na troca de informações entre o paciente e o profissional, pois a telemedicina não é apenas uma troca de mensagens, mas sim uma troca de informações entre os dois e essa tecnologia facilita o acesso à saúde”, explica Cunha.

Só por este motivo, já é importante analisar o quanto seria benéfico se os órgãos públicos conseguissem incluir a telemedicina como um serviço de saúde comum no país. Assim como uma consulta tradicional, a teleconsulta também precisa de uma infraestrutura adequada e profissionais habilitados para realizar esse tipo de atendimento. “Todo o ecossistema precisa estar preparado para a telemedicina, em especial a teleconsulta. O profissional deve se preocupar com segurança de dados, com a postura durante o atendimento, com a maneira que deve falar com o paciente, pois em uma teleconsulta existe a barreira física e tudo precisa ficar muito claro”, ressalta Tiepolo.

Muitos acreditam que a telessaúde é regulamentada em todo o mundo e que apenas o Brasil está atrasado, mas se enganam. “Nos Estados Unidos, o maior crescimento no setor foi nesse momento, devido à pandemia, afinal, eles também tinham problemas regulamentares, e agora, acreditam que a telemedicina veio pra ficar, mas ela já existia antes”, comenta Cunha. A telemedicina deve ser encarada como um recurso que vem para somar. “Além disso, é uma excelente ferramenta para viabilizar os sistemas de saúde e otimizar o tempo médico, gerando benefícios para todos os envolvidos e colocando o Brasil em linha com as boas práticas adotadas por outras nações”, completa Tiepolo.

Vemos uma bagunça generalizada de informações sobre a pandemia; afirma pesquisador da FioCruz

Professor Daniel Soranz participou de webinar promovido pela In Press Oficina na manhã desta quinta-feira e defendeu que Ministério da Saúde retome protagonismo na organização dos dados sobre a Covid-19 no país

O professor e pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Daniel Soranz considera que falhas no processo de comunicação e na interpretação dos dados da epidemia prejudicam o combate à Covid-19 no Brasil. “Nesta pandemia, vemos uma bagunça generalizada na informação. Os dados são passados com interpretação muito desordenada”, afirmou Soranz, nesta quinta-feira (23), durante webinar promovido pela In Press Oficina.

O pesquisador lembrou que as tomadas de decisão durante a pandemia, como a reabertura e reorganização dos serviços, são baseadas nas informações e que o fato de alguns estados e municípios segurarem dados de notificação fez com que as informações não refletissem a realidade da proliferação da doença no país.

“No Rio de Janeiro, o pico da pandemia aconteceu em maio, com mais de mil óbitos simultâneos. Entretanto, só foi possível enxergar essa realidade retroativamente. A ausência de coordenação do Ministério da Saúde e o sistema de notificação permitiram que essa informação não chegasse a tempo da tomada de decisão”, analisa. O professor defendeu que a pasta retome o protagonismo na organização dos dados sobre a doença no país.

O webinar que debateu o tema “Saúde na era da informação: ciência de dados para a inovação na indústria e no setor público” contou também com a participação da diretora de Relações Institucionais da Sanofi, Isabela Vargas, a gerente sênior de Public Affairs da Edwards Lifesciences, Márcia Alves e a sócia-diretora da In Press Oficina e especialista em gestão de crise, imagem e reputação, Patrícia Marins .

De acordo com Patrícia Marins, conceitos fundamentais foram deixados de lado na gestão comunicacional da pandemia. “O dado é a matéria-prima da comunicação e tem papel fundamental, inclusive, para prevenir novas ondas de contaminação, acelerar tratamentos e para a identificação, de fato, dos picos e focos da doença. Entretanto, é necessária a organização da gestão de comunicação dessas informações”, defende.

Segundo ela, é fundamental que essa gestão dos dados seja feita com transparência e unidade de discurso. “A transparência com que o dado é utilizado também é fundamental. Além disso, não se faz comunicação sem unidade e, desde o começo da crise, não temos uma única narrativa. Na realidade, temos guerras de narrativas e crises geradas por essas guerras. Sem a união desses fatores no processo comunicacional, continuaremos batendo cabeça na pandemia”, garante.

ÉTICA E UNIÃO DE SETORES
Para Márcia Alves, da Edwards Lifesciences, um melhor uso da base de dados na saúde pela indústria passa pela ética e transparência. “É preciso que a indústria trabalhe dentro dos princípios da ética e compliance. Hoje, com a existência de fake news e autoridades desalinhadas na gestão da informação, o aprimoramento da comunicação é fundamental. É preciso muito trabalho para construir bases mais sólidas”, pondera.

A diretora da Sanofi, Isabela Vargas acredita que um dos pontos chave é a união entre os setores público, privado e a sociedade e destaca a transparência como o papel mais importante da indústria nesse momento.

“Os dados de saúde são extremamente sensíveis. A sociedade espera uma solução rápida e definitiva, mas enquanto ela não vem, é preciso ser o mais transparente possível para não gerar expectativas que não são reais. É preciso união em uma única na direção – a prevenção. Assim, podemos reduzir o número de casos”, conclui.