Burocracia e falta de planejamento do governo atrasam crédito a micro e pequenos empresas, dizem bancários da Caixa

Para Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), novo programa de financiamento anunciado pelo governo chega tarde, após mais de três meses do início da pandemia. Levantamento do Sebrae mostra que seis em cada dez donos de pequenos negócios que buscaram crédito no sistema financeiro, desde o início da crise, tiveram pedido negado
Brasilia, 18/06/2020 — Após mais de três meses do início da pandemia da covid-19 no país, o governo anunciou uma nova linha de financiamento a micro e pequenas empresas, categoria que vem enfrentando uma série de burocracias e outras dificuldades para acesso ao crédito. Na análise da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), o Executivo segue promovendo medidas ineficazes de enfrentamento à crise, sem organização e planejamento.“A liberação do crédito é positiva; mas, chega atrasada para quem está há meses tentando sobreviver aos efeitos da pandemia”, afirma o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, ao observar que os financiamentos oferecidos pelo governo ainda não alcançaram efetivamente o setor produtivo. “Além de ser fundamental para socorrer os pequenos empresários, o crédito também é um estímulo aos municípios que precisam de investimento para movimentar a economia”, acrescenta Takemoto.De acordo com o levantamento “O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios”, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no último mês de abril, 62% dos negócios interromperam temporariamente as atividades ou fecharam as portas definitivamente. Os dados revelaram ainda que seis em cada dez donos de pequenos negócios que buscaram crédito no sistema financeiro, desde o início da crise, tiveram o pedido negado.BUROCRACIA — Por meio do chamado “Pronampe” — Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte — a Caixa Econômica pretende liberar R$ 3 bilhões para o segmento. “O governo já havia disponibilizado verba para socorrer este público. Mas, infelizmente o dinheiro não chegou porque há uma grande exigência de garantias e análise de crédito. Tudo isso dificultou o acesso das empresas que tanto necessitam de financiamento”, critica o presidente da Fenae.Sérgio Takemoto também ressalta que pequenos e até médios empresários “passam por um sufoco muito grande” e não estão conseguindo honrar compromissos e dívidas. “É fundamental que não haja tanta burocracia e o dinheiro chegue com taxas de juros acessíveis. Esse é o papel da Caixa, de um banco público”, completa.Dados divulgados pela Caixa Econômica apontam que o banco contratou R$ 2,46 bilhões em linhas de crédito para micro e pequenas empresas, no último mês de maio. Em abril, foi apenas R$ 1,16 bilhão em financiamentos para este setor. Como acessar o crédito?A previsão do governo é a liberação de R$ 3 bilhões pelo Pronampe. O objetivo é reduzir os impactos da pandemia do coronavírus na economia.As contratações devem ser realizadas em até três meses (desde 18 de maio), podendo este prazo ser prorrogado pelo mesmo período. Até o momento, 117 mil empresas solicitaram o crédito.Para contratar o financiamento é preciso acessar o site da Caixa e preencher o formulário de interesse ao crédito. Um gerente da região entrará em contato, por telefone, para ofertar um pacote de soluções financeiras. Também é possível fazer a solicitação diretamente nas agências do banco.Segundo a Caixa, a contratação do crédito será feita por etapas, a partir de:16 de junho — micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões e que se enquadrem no Simples Nacional;23 de junho — micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões e que não se enquadram no Simples Nacional;30 de junho — microempreendedores individuais (MEIs). A quem é destinado o Pronampe?O público alvo do programa são:MEIs com faturamento até R$ 81 mil;Microempresas com faturamento até R$ 360 mil;Empresas de pequeno porte com faturamento até R$ 4,8 milhões. Quais são os limites de operação por empresa?Micro e pequenos empresários poderão solicitar empréstimos até 30% da receita bruta anual aferida em 2019. 

10 filmes em que o Krav Magá tem papel principal no roteiro

A arte de defesa pessoal está presente em diversas produções

A evolução dos filmes tem visto um aumento constante na busca do realismo desde o início do cinema por volta da virada do século XIX. Mais e mais pessoas anseiam por melhores gráficos, efeitos especiais e, claro, cenas de luta. Por isso o Krav Magá entrou rapidamente como favorito entre as equipes de cinema e TV, atores e diretores como uma forma extremamente realista de treinamento e coreografia de cenas de luta. “As cenas são criadas e desenvolvidas com o acompanhamento de especialistas e instrutores, que orientam o elenco para a que a performance seja a mais realista e segura possível”, afirma Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo.

Abaixo a lista de alguns filmes onde o Krav Magá está em ação. Então, prepare a pipoca e dê um play na maratona.

Nunca Mais (Enough /2002) – É bom ver tantas mulheres nesta lista. Krav Magá é ótimo para capacitar as mulheres e é isso que basta. J-Lo foi cruel neste filme, interpretando uma esposa abusada que aprende a revidar por meio da aprendizagem de Krav Magá.

Diamante de Sangue (Blood Diamond) com Leonardo de Caprio – Embora não seja reverenciado por suas cenas de luta, esse é um dos filmes mais cheios de ação da carreira de DiCaprio. Um sistema de treinamento como Krav Magá foi perfeito para que o ator vivesse o personagem de forma muito realista.Colateral (2004) – Antes de filmar este sucesso, o lendário ator de ação Tom Cruise passou por intenso treinamento em Krav Magá por mais de 3 meses. Você pode ouvir o diretor Michael Mann falando sobre o treinamento de Cruise nos comentários em DVD do filme. A Grande Mentira (The Debt) com Jessica Chastain – A atriz teve quatro meses de treinamento e antes disso nunca pensou em ser uma lutadora exímia de Krav Magá.

Million Dollar Baby (2004) – O filme é estritamente sobre boxe, porém a líder do longa, Hillary Swank, contou com Krav Magá como parte de seu repertório de treinamento.

Tomb Raider com Angelina Jolie – Depois de conseguir o papel titular em 2001, Lara Croft: Tomb Raider, Jolie e os cineastas decidiram que precisavam levar a fisicalidade do personagem muito a sério. Jolie treinou por mais de dois meses antes das filmagens e, durante todo o tempo de gravação, continuou treinando.

Salt (2010) – Desde que ela aprendeu Krav Magá para o papel como Lara Croft, Jolie continuou a prática para garantir que as cenas de ação continuassem autênticas. Para este filme uniu o Muay Thai com o Krav Magá.

Sr e Sra Smith – O casal mais bonito de Hollywood, começou a ter aulas de Krav Magá juntos em preparação para o filme. Jolie já era veterana no treinamento e o casal arrasou nas cenas de ação.

A Beira Mar (By the Sea) – O casal Brad e Jolie praticou juntos Krav Maga para ajudá-los na preparação do filme. Brad eliminou mais de 10 quilos depois de participar de aulas intensas de exercícios militares por apenas três semanas.

007 Cassino Royale (2006) – Para se preparar para este filme, Daniel Craig aperfeiçoou habilidades específicas, como Parkour, que o prepararam para a cena épica de perseguição no filme e treinou Krav Magá e outras artes marciais.

Volta às aulas: representantes do Conselho Nacional de Educação e de Startup debatem estratégias

Na sexta-feira, dia 19, a Evolucional e o Membro do Conselho Nacional de Educação, Chico Soares, irão debater sobre volta às aulas. O tema abordará como as escolas podem utilizar a avaliação diagnóstica para construir estratégias pedagógicas que garantam a aprendizagem no retorno às aulas presenciais.

O Diretor de Inovação Pedagógica da Evolucional, Vinícius Freaza será o provocador na live. A empresa é responsável por elaborar avaliações e simulados para mais de 2500 escolas brasileiras, além de auxiliar gestores e educadores a tomarem decisões pedagógicas baseadas em dados e evidências. Freaza adianta o papo e diz que “o uso de dados pode transformar a qualidade de educação e o processo de avaliações”.

A live, que acontecerá às 10h, é uma iniciativa da Evolucional, que por meio do EvoLives vem promovendo conversas sobre assuntos importantes para os rumos da educação. É preciso fazer a inscrição para participar e o acesso será enviado para o e-mail do inscrito.

Inscrições pelo link: http://evolucional.com.br/evolives/

Associação Comercial de Santo André promove live sobre capacitação profissional

Como parte das atividades da Academia de Negócios e Inovação, a ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André realizará nesta quinta-feira (18 de junho), a sua 4ª live, com o tema Capacitação profissional como modelo de transformação. 

Para debater o tema, o presidente da ACISA Pedro Cia Junior receberá dois renomados profissionais da área da educação. Um deles é Eduardo Becker, mestre em Economia pela Unesp e bacharel pela USP. Atualmente é diretor dos cursos de graduação da Escola Superior de Administração e Gestão Strong e professor da rede FGV-Management desde 2013.

Sua experiência profissional inclui o cargo de economista do Ministério Público do Estado de São Paulo e mais de 10 anos de docência em cursos de Administração, Economia e Contabilidade. A outra especialista é Leila A. Perez Sanchez, socióloga, administradora, especialista em Gestão de Pessoas e Atendimento ao Cliente.

Atua há 35 anos no segmento empresarial e há 30 no campo acadêmico, nas áreas de Negócios, Marketing, Recursos Humanos, Liderança, Criatividade e Inovação na Gestão de Pessoas. A live será a partir das 18 horas pelo canal YouTube/ACISASA e durante 60 minutos, além de abordar o tema, os especialistas também esclarecerão as dúvidas dos internautas.

Com mais de 4 mil associados e considerada como uma das associações comerciais mais antigas do Estado de São Paulo e 82 anos de fundação, a ACISA está localizada na avenida XV de Novembro, 442 – Centro – Santo André, com estacionamento no local. 

Rede de ensino alerta vestibulandos sobre mudanças na avaliação da Unicamp e Enem

A pandemia também está afetando o calendário e formato de provas de alguns processos seletivos e o Colégio Singular e Cursinho Singular Anglo Vestibulares, com unidades em Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, alertam os estudantes para ficarem atentos às novidades. 

Na última quinta-feira (11), o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira anunciou que fará uma enquete para escolha de nova data do exame. Entre os dias 20 e 30 de junho, os inscritos no Enem, de forma voluntária, contribuirão para a escolha do período de aplicação das provas.

Serão três opções de datas para votar, distribuídas entre os meses de dezembro deste ano, janeiro ou maio de 2021, considerando o adiamento das provas em 30, 60 ou 180 dias das datas previstas em edital. Já a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), organizadora do vestibular da Unicamp, anunciou novas datas para a primeira fase do vestibular 2021 e redução do número de questões de 90 para 72, sendo: 12 de Língua Portuguesa e Literatura; 12 de Matemática; e oito de cada uma das disciplinas de Biologia, Física, Geografia/Sociologia, História/Filosofia, Inglês e Química.

O tempo máximo será de quatro horas, ao invés de cinco, e o exame será realizado em dois dias diferentes para evitar aglomerações.  Os candidatos aos cursos de Ciências Humanas, Artes, Ciências Tecnológicas e Ciências Exatas farão a prova no mesmo dia – um sábado. Já os candidatos das áreas biológicas e de saúde prestarão o exame no dia seguinte.

A primeira fase será aplicada em janeiro de 2021, ainda sem data exata e a segunda fase deverá ocorrer em dois dias de fevereiro.  Com essas mudanças, o vestibulando passa a contar com mais tempo para se preparar, entretanto não pode perder o foco.

Segundo o coordenador de Vestibulares do Singular  Cláudio Ferreira, neste período é importante manter uma rotina de estudos e agir como se fosse para a escola. “Acordar cedo, vestir-se adequadamente, tomar o café da manhã no horário normal e focar nas atividades seguindo os conteúdos programáticos que seriam trabalhados em sala de aula. Um bom aliado nesse processo é criar e seguir rigorosamente um cronograma de estudos”, sugere.

Embarque com distanciamento social da Pacer une tecnologia e inteligência artificial

A tecnologia é pioneira no mundo e reduz o tempo de embarque nas aeronaves

Se o embarque nas aeronaves já era visto como algo lento e trabalhoso, a pandemia trouxe ainda a necessidade de manter o distanciamento social nas filas.

Para solucionar todas estas questões, a Pacer, uma empresa de Mariópolis-PR, desenvolveu o Sistema Wavemaker, que utiliza Inteligência Artificial para projetar no chão um “tapete” com o número dos assentos em realidade aumentada, que se move conforme o fluxo de passageiros.

Caso algum passageiro interrompa o fluxo, a inteligência do sistema, automaticamente, paralisa o movimento da projeção. A tecnologia contou com o desenvolvimento da Pacer, residente do HIPE Innovation Center em Curitiba, e acaba de ser lançada pela Companhia Azul como o “Tapete Azul”, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais-PR.

Com o aumento de integração entre as companhias aéreas, a solução pode reduzir em até 50% o tempo do embarque nas aeronaves, aumentando o conforto dos passageiros e a eficiência das companhias aéreas.  O Pacer Wavemaker atua como um sistema de embarque assistido para guiar os passageiros de maneira simples, intuitiva e orgânica.

Com a inovação, os passageiros terão uma experiência de um embarque reinventado, em que as pessoas serão conduzidas e organizadas de acordo com uma projeção dos números dos assentos do avião, ou seja, cada um terá o seu lugar no momento de embarque, mas sem a necessidade de uma fila extensa e demorada.

Além disso, em tempos de pandemia, a tecnologia garante o distanciamento social entre os passageiros durante o embarque. “Como o passageiro terá o seu lugar demarcado na projeção, ele pode se dirigir ao local do embarque apenas na hora exata em que a aeronave abrir as suas portas, sem a criação de filas.

Mas quando chegar o momento de embarcar, os passageiros serão organizados a uma distância segura e adequada um do outro”, afirma o diretor André Pocai. Além de proporcionar uma organização mais inteligente e eficaz, o Wavemaker também deve garantir mais pontualidade nos voos. A solução utiliza as mais altas tecnologias do mundo e coloca o Brasil como pioneiro neste tipo de inovação. 

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Vitamina D tem papel relevante na prevenção de doenças respiratórias, aponta revista Lancet

Com a chegada do inverno, grupo de risco deve redobrar os cuidados com higienização, reforço da imunidade e imunização

Com a chegada do inverno e o aumento significativo do número de casos de infecções do trato respiratório como influenza e resfriados, especialistas em imunidade alertam para os cuidados redobrados que os idosos devem ter para reforçar a imunidade, manter a higiene correta de mãos e ambientes, além da vacinação contra gripe, disponível na rede pública de saúde.
A atenção para os níveis de vitamina D adequados no organismo também é aliada da prevenção, é o que aponta artigo publicado pela centenária revista científica britânica The Lancet¹, em seu portal, em análise publicada no final do mês de maio, destacando que a suplementação de vitamina D pode ser especialmente importante para idosos, que, sobretudo, ainda apresentam maior risco de contágio pelo novo coronavírus – e de deficiência deste hormônio.
A endocrinologista Marise Lazaretti Castro, professora adjunta de endocrinologia da UNIFESP explica que os idosos fazem parte dos grupos de risco de hipovitaminose D mundialmente. “Pelo grande percentual de deficiência visto entre nossos idosos, metade deles têm deficiência grave e quase 90% estão abaixo das concentrações desejáveis, todos deveriam fazer suplementação com vitamina D. Os benefícios desta reposição sobre a saúde musculoesqueléticas já são bastante conhecidos, e este benefício adicional sobre a redução no risco de infecções agudas respiratórias pode auxiliar, inclusive, durante a pandemia”, aponta a especialista.

Vitamina D além da saúde dos ossos
O texto da Lancet lembra que a vitamina D tem um papel bem caracterizado no equilíbrio de cálcio e fósforo, promovendo a renovação óssea. O baixo nível desse pré-hormônio também está associado a doenças não transmissíveis e a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório. Especialmente sobre este aspecto, a revista científica cita uma metanálise de dados de 2017 que abrange 11,3 mil pacientes em 25 ensaios clínicos randomizados. Eles mostraram a que suplementação de vitamina D protegia contra infecção do trato respiratório aguda, principalmente em pacientes com níveis de vitamina D muito baixos.

Coronavírus
Atualmente, as evidências também vinculam especificamente os resultados do COVID-19 e o status de vitamina D. Segundo o artigo, isso se explicaria uma vez que o SARS-CoV-2, o novo coronavírus, surgiu e começou a se espalhar no hemisfério norte no final de 2019 (inverno local), quando os níveis de vitamina D estão no seu ponto mais baixo. Em uma análise transversal na Europa, a mortalidade por Covid-19 foi significativamente associada ao status da vitamina D em diferentes populações.


A autora Fiona Mitchell relata que o papel da vitamina D na resposta à infecção por Covid-19 pode ser duplo: apoiar a produção de peptídeos antimicrobianos no epitélio (tecido) das vias respiratórias, ou seja, criando uma barreira de proteção que torna os sintomas de Covid-19 menos prováveis e, no segundo momento, colaborando na redução da resposta inflamatória à infecção.

A endocrinologista brasileira, no entanto, destaca que a evolução do quadro de infecção pelo novo coronavírus depende de uma série de fatores – a adequação da vitamina D é apenas um deles. “Pela facilidade, segurança e baixo custo, a suplementação com vitamina D é uma medida que deve ser recomendada, especialmente para os idosos”, reforça a professora.

¹Mitchell, F. Vitamin-D and COVID-19: do deficient risk a poorer outcome? The Lancet. Maio, 2020. Disponível em: http://www.thelancet.com/journals/landia/article/PIIS2213-8587(20)30183-2/fulltext#%20. Acesso em 02.06.2020

O farmacêutico homeopata Jamar Tejada,fala sobre mitos e verdades sobre a contaminação Covid-19

É mais importante lavar as mãos do que higienizar o celular: MITO

Os aparelhos de celular são os maiores centros de contaminação, muito mais do que as próprias mãos. Isso porque, muita gente lava as mãos e esquece de que as capinhas precisam ser lavadas com agua e sabão e o aparelho precisa higienizado com álcool 70% .

Bolsas e mochilas podem entrar em casa depois de virem da rua sem preocupação. MITO

Malas, mochilas e bolsas que vão para a rua não podem ficar em casa em cima da cama, da mesa de refeições ou do sofá – em hipótese alguma. Elas devem ser mantidas na área da casa destinada apenas para objetos e roupas que vão para fora.

Chaves e carteiras não precisam ser higienizadas. VERDADE.

Os objetos que saem para a rua, mas ficam guardados no bolso ou nas bolsas não precisam ser lavados ou higienizados.

Roupas que saem para as ruas precisam ser lavadas separadamente. MITO.

Elas podem ser lavadas juntas com as mesmas peças que não foram para a rua apenas utilizando água e sabão.

As mãos precisar ser lavadas ou higienizadas com álcool 70% por, pelo menos, 30 segundos. VERDADE.

Não adianta uma lavagem rápida, é preciso ensaboar e enxaguar abundante.

Pode deixar algumas roupas destinadas apenas para ir à rua e reutiliza-las. VERDADE.

A menos que alguém cuspa, tussa ou espirre diretamente na roupa, não há motivo para preocupação já que a probabilidade de se infectar por contato com uma roupa “contaminada” é pequena. O espirro ou tosse de uma pessoa infectada pode espalhar pelo ar partículas que contém o vírus, mas a maioria dessas partículas é pesada e vai cair e se depositar no chão. As gotículas precisam ser grandes o suficiente para não seguir o fluxo de ar e contaminarem.

O cabelo e a barba ajudam na contaminação do coronavírus. MITO

Somente se um indivíduo infectado tossir ou espirrar próximo ou se a pessoa tocar numa superfície contaminada e depois tocar no cabelo ou na barba. Por isso, o cuidado permanece o mesmo quando estiver nas ruas: deve-se manter o distanciamento físico e evitar, quando estiver na rua, de levar às mãos aos cabelos e depois ao rosto, olhos, nariz e boca.

Jornais, correspondências e encomendas são altamente transmissíveis? MITO.

O risco de contaminação por contato com correspondências, jornais ou encomendas entregues é baixo, mas isso não significa que não se deva tomar alguns cuidados, como lavar as mãos após tocar nos objetos e descartar as embalagens.

O mais importante de tudo isso é sempre evitar o contato das mãos com as mucosas nasal, ocular e bucal sempre que tocar ou manusear algo que não há a certeza da higienização feita no objeto ou de quais outras mãos o tocaram.

Máscaras podem ser utilizadas por até 2 horas. MITO.

O tempo de validade segura para o uso de máscara é até ela ficar úmida. O farmacêutico alerta para que evite conversar com a máscara, já que ao umedecer pela saliva emitida na fala, elas perdem a sua eficácia de proteção.

Sobre Jamar Tejada

Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total – Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. http://www.tejardiando.com.br

Coronavírus: oito aprendizados para o setor de embalagens pós-crise

Tenho acompanhado com muita atenção os desdobramentos da crise que enfrentamos e, confesso, que nunca vi tantos palpites, análises equivocadas e opiniões sem fundamento ganharem espaço e destaque na mídia. Estamos diante de algo novo que ainda tentamos entender, sabemos que as consequências serão graves, mesmo sem termos ainda uma clara noção da escala em que esses acontecimentos afetarão a economia e, consequentemente, o modo de vida. Como já está evidente, epidemias acontecem e devemos, doravante, considerá-las eventos prováveis, sobre os quais teremos que lidar.

Algumas avaliações que encontrei, deram partida nas considerações que apresentei para a reflexão. Lembro que não tenho a pretensão de oferecer certezas científicas, apenas observações que os estudos e minha experiência na área de design de embalagens me ajudam a conceber sobre como é possível as embalagens se beneficiarem dessa nova situação e onde estão as oportunidades para o nosso setor. Então, vamos a elas:

1.     Vida pós-crise

Fala-se em “novo normal”. Isso quer dizer que a nossa vida deve, daqui para a frente, considerar o imprevisto, novas epidemias e crises econômicas como fatos “normais”. A incerteza e os novos aprendizados que essa situação nos trouxe devem ser incorporados e farão parte da vida. Para mim, o primeiro fato registrado neste aprendizado foi a corrida aos supermercados. Concluí que o comportamento de manter estoques de segurança deve permanecer como atitude de precaução. Portanto, embalagens que favoreçam a estocagem e que ofereçam maior prazo de validade devem se beneficiar deste contexto  – este último ganha destaque na leitura mais atentiva dos dizeres de rotulagem.

2.     Pedindo tudo em casa

delivery, que já vinha crescendo, ganhou uma dimensão impressionante nessa crise, pois foi extremamente favorecido pela quarentena e pelo fechamento do comércio. O e-commerce e as vendas online se tornarão praticamente obrigatórios para a maioria dos negócios B2C e as embalagens de entrega dos produtos ganharão importância estratégica, função e significados, que farão delas ferramentas de marketing cada vez mais relevantes no negócio das empresas.

No e-commerce as embalagens não podem apenas “carregar” os produtos: são elas que fazem o contato com as pessoas no mundo físico e promovem a primeira experiência com a mercadoria. São elas que promovem um final feliz para o processo de compra ao encerrarem, no momento da entrega, todas as expectativas e incertezas naturais deste tipo de comércio. Por isso, devem incorporar novas funções, como “conversar” com o consumidor, estabelecer empatia com a marca, esclarecer mais sobre o produto adquirido, estreitar relacionamentos e iniciar a próxima venda.

3.     A volta da comida caseira e das refeições em casa

Novos hábitos derivados do confinamento, da quarentena, do home office e do desemprego farão com que as pessoas estabeleçam relações diferentes com a casa e com tudo o que está relacionado a ela. A alimentação no lar se torna mais frequente e até preferencial devido a desconfiança que se instalou em relação a alimentos que são, como foi amplamente divulgado, a origem do vírus.

Food Service, que já vinha crescendo dois dígitos anteriormente, vai demandar cada vez mais embalagens, abrindo uma nova frente a ser explorada pela indústria, que deve prover embalagens melhores, eficientes, mais bonitas e atraentes na tarefa de entregar comida na casa das pessoas com praticidade e segurança. Este é um segmento que deve crescer muito e que merece especial atenção.

4.     Saúde em primeiro lugar

Cuidados com a saúde ganharão nova dimensão e devem abrir oportunidades nos segmentos farma, higiene e limpeza. O hábito de lavar as mãos, promovido amplamente na comunicação contra o coronavírus, abre espaço para, por exemplo, sabonetes antibactericidas com álcool gel e outras inovações derivadas da preocupação com a saúde. Esses produtos devem ganhar cada vez mais espaço, sendo que as farmácias serão um campo competitivo que exigirá a máxima atenção dos fabricantes de embalagem.

Os cuidados com a higiene da casa, onde as pessoas passarão mais tempo e que se tornaram uma espécie de refúgio seguro que deve ser equipado, abastecido, limpo e conservado, receberão atenção redobrada – embalagens dessa categoria promoverão cada vez mais os hábitos de limpeza, desinfecção e assepsia.

Outro segmento que pode se beneficiar das preocupações com a saúde e que havia pouco ou nenhum apelo é a infraestrutura das construções residenciais. Tintas e impermeabilizantes que combatem o mofo e bolor, reconhecidos inimigos da saúde por abrigarem fungos e bactérias, promoverão a venda de produtos em embalagens que acentuem e explorem estes atributos.

5.     Alimentos mais saudáveis

Alimentos sem conservantes ou aditivos químicos serão cada vez mais procurados e promovidos pelos influenciadores que hoje têm expressão e são ouvidos seus seguidores. Embalagens que permitam a conservação natural dos alimentos e, principalmente, aquelas ofereçam aos consumidores informações sobre como e porquê o alimento é conservado pela embalagem, de onde ele vem, como é processado e qual a melhor utilização do produto, farão diferença na competição.

Embalagens de papelcartão, por exemplo, devem ser melhor utilizadas na exploração dos seis lados que oferecem para a comunicação impressa. A rotulagem de alimentos será lida com mais atenção pelos consumidores e a inclusão do QR Code que leve informações detalhadas sobre o fabricante, a marca e tudo o que puder fazer o consumidor saber mais e ter segurança sobre o que consome, será útil nas embalagens.

6.     Animais de companhia

A permanência em casa com animais de estimação e o fato dos pet shops terem permanecido abertos durante a pandemia, faz com que sejam favorecidos – as pessoas passaram a conviver mais e a dar mais atenção aos bichinhos, o que aumentou o consumo de produtos pet. O Brasil é o segundo mercado mundial de pet food e esse segmento representa uma excelente oportunidade para a indústria de embalagem, visto que requerer tanto proteção quanto apresentação visual de boa qualidade.

Um item que se destacou foram os chamados snacks funcionais, aqueles palitinhos e ossinhos mastigáveis usados para agradar os cães e gatos. Estes snacks foram objeto de informação provida por veterinários que ensinaram aos consumidores que esses produtos são úteis, pois ajudam a baixar o stress dos cães e gatos e podem ser utilizados para enriquecer a experiência e o relacionamento dos donos com seus animais de estimação.

7.     Empreendedorismo doméstico

“Revolução Maker”, startups e iniciativas de pessoas que desejam criar seu próprio negócio foram potencializadas pela pandemia. Além dos que perderam o emprego e precisam prosseguir por sua própria conta, pessoas qualificadas que ficaram em casa e aproveitaram o tempo para tirar da gaveta aquele sonho de ter o próprio negócio. Eles arregaçaram as mangas colocando seus projetos para andar. O movimento dos pequenos negócios já está acontecendo com o apoio do Sebrae que conta com dados sobre o tema. Os números demonstram que pequenas empresas precisam de acesso à indústrias capazes de fornecer embalagens de qualidade em tiragens reduzidas.

Estar disponível às empresas para comprarem em pequenas quantidades com preços acessíveis representa uma oportunidade de ouro para o setor de embalagem. Aproveitar a abertura gerada pela pandemia para aprofundar sua presença junto aos pequenos negócios, tanto os que já existem, que já são milhões, como os que surgirão como fruto direto da crise.

A impressão digital deve ser olhada com atenção. Embalagens práticas, fáceis de comprar, usar e vender, são soluções que podem ser utilizadas em casa, garagens e pequenos galpões, sem necessidade de grandes investimentos, estão amplamente favorecidas neste momento e requerem atenção especial da cadeia produtiva.

8.     Design de embalagem pós-crise

A embalagem é expressão da cultura material de um povo. Ela reflete o estágio de desenvolvimento cultural e industrial da sociedade e, depois de tudo o que aconteceu, as pessoas vão gostar de encontrar embalagens com novo design, que expresse o espírito vitorioso de quem venceu a crise. As empresas que saírem na frente e apresentarem seus produtos em um novo visual mais colorido e otimista, abrirão distância do que ficou para trás.

Normalmente o redesign das embalagens deve acontecer de tempos em tempos para manter fresca e vitalizada a apresentação visual do produto, mas agora, o redesign se transformará numa oportunidade de marketing e comunicação para as empresas que se dispuserem sair na frente renovando o desenho de suas embalagens.

A oportunidade para a indústria, neste caso, está em oferecer a sugestão e ajudar os clientes na renovação rápida de suas embalagens, agilizando processos e facilitando o que for possível. Alianças estratégicas com agências de design podem ajudar a conquistar novos clientes e a reforçar os laços com os clientes atuais. Apenas lembrando que é preciso tomar cuidado para não descaracterizar o recipiente anterior a ponto do consumidor não reconhecer mais.

Estas são algumas observações que considero importantes. Vale lembrar que “nenhum produto concorre no mercado”, o produto concorre na categoria e é nela que as oportunidades são encontradas e se realizam. Como estamos vendo, a crise não atinge todas as categorias da mesma forma, algumas até são favorecidas, como é o caso do álcool gel, alimentos, produtos de higiene e limpeza, produtos de farmácia, food service pet food.

Minha recomendação é que a indústria de embalagem coloque seu foco nas categorias onde os produtos competem e passem a realizar com maior frequência estudos de campo para observar “in loco” o que está acontecendo.

Todo fabricante de embalagem precisa verificar se as embalagens que produz são melhores, piores ou iguais às embalagens dos concorrentes, que estão expostas a seu lado. Se a sua embalagem for “inferior”, o fracasso será uma ameaça concreta. Crise não é novidade, já atravessamos outras e vamos atravessar essa também. Importante é ter atitude para não ficar sofrendo a crise, mas sim se apropriar dos ensinamentos e, acima de tudo, das oportunidades. Afinal se você ainda não viu oportunidade nesta crise é porque não olhou direito!

*Por Fábio Mestriner

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Azul e LATAM anunciam acordos de voo e de programas de fidelidade

São Paulo, 16 de junho de 2020 – A Azul S.A e a LATAM Airlines Brasil anunciam hoje um acordo de codeshare para conectar rotas em suas respectivas malhas domésticas no Brasil. As duas empresas assinaram também um acordo para seus programas de fidelidade, possibilitando que 12 milhões de associados do TudoAzul e 37 milhões de membros do LATAM Pass possam acumular pontos no programa de sua escolha. 

O acordo de codeshare incluirá inicialmente 50 rotas domésticas não sobrepostas de/para Brasília (BSB), Belo Horizonte (CNF), Recife (REC), Porto Alegre (POA), Campinas (VCP), Curitiba (CWB) e São Paulo (GRU), oferecendo aos clientes no Brasil várias opções de conexões novas e mais convenientes. Os codeshares também irão possibilitar uma experiência de viagem mais tranquila entre os voos da Azul e LATAM, com bilhetes compartilhados para check-in e despacho de bagagem. Os bilhetes estarão à venda nos próximos meses.

“Esses acordos trarão benefícios incomparáveis para os clientes. Com a malha aérea altamente conectada da Azul que atende a muitos destinos no Brasil e com os hubs da LATAM, nossa complementariedade de frota e de malha oferecerão aos clientes a mais ampla variedade de opções de viagem. Além disso, ambas as companhias aéreas têm uma história e paixão pelo atendimento ao cliente, e estamos ansiosos para mostrar isso juntos”, disse John Rodgerson, CEO da Azul. 

“Como sinal do compromisso de longo prazo da LATAM com o mercado brasileiro, esse acordo de codeshare oferecerá aos clientes o acesso à maior malha de voos na história do país. Entendemos que a crise do COVID-19 exige respostas inovadoras para ajudar a impulsionar a economia da região e o anúncio de hoje faz parte de nossa contribuição para esse esforço. Com os valores compartilhados de atendimento ao cliente tanto da Azul quanto da LATAM e rotas complementares esperamos oferecer uma experiência líder do setor para clientes no Brasil”, afirma Jerome Cadier, CEO da LATAM Airlines Brasil. 

Antes da crise do COVID-19, a Azul e a LATAM Airlines Brasil atendiam um total de 137 destinos no Brasil, com 298 rotas e 1.632 partidas diárias. Em 2019, as duas companhias aéreas receberam reconhecimento por sua experiência de viagem e performance de pontualidade. 

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