Teste de COVID-19 pode ser feito no Morumbi Town Shopping

Empreendimento firma parceria com laboratório e lança testagem em formato de “drive-thru”, para evitar aglomerações

O teste mais importante e procurado do momento agora pode ser feito também no Shopping. O Morumbi Town, em parceria com o Laboratório Blood, realizador do serviço, e apoio da Clínica Moa Saúde, passa a disponibilizar o teste de novo coronavírus (COVID-19) no estacionamento subsolo, em sistema de “drive-thru”. E o melhor: o interessado não precisa sair do automóvel. A ação acontece de 16 de junho a 15 de julho, sempre de terça a domingo, das 08h às 20h.

O resultado sai em cerca de 15 minutos. Os clientes recebem um laudo atestado pelo Laboratório Blood. O valor do serviço é de R﹩ 250. Todos os testes realizados, que tem 98% de precisão no diagnóstico, são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência em ciência e tecnologia no Brasil. Não é necessário agendar o serviço com antecedência, basta chegar e realizar. Não é permitido acessar o serviço a pé, apenas dentro de um veículo, medida para controlar o distanciamento social.

Toda a ação foi pensada para oferecer mais um meio prático de testagem contra o novo coronavírus. A ferramenta oferece segurança e informação importante ao paciente, o que atinge indiretamente amigos, familiares e pessoas do convívio. O Shopping destina um espaço exclusivo para o contato entre enfermeiros e pacientes, que não podem ficar por muito tempo no local. Todo o processo conta com um rigoroso controle de qualidade e higienização. Além disso, o responsável pelo contato com o público também utiliza itens de proteção, como luvas e máscara.

“A nova parceria vem para compor mais um serviço relevante que oferecemos nesse período, sempre com o objetivo de reunir tudo em um só lugar. Para quem mora pela região, é mais uma alternativa de fazer a testagem de uma forma segura, sem sequer precisar sair do automóvel. Os testes possuem o mais alto padrão de segurança e confiabilidade, com o reconhecimento de um dos institutos referências no Brasil, como a Fiocruz.”, comenta Luiz Milanello, Superintendente do Morumbi Town Shopping.

O Morumbi Town Shopping está em funcionamento com capacidade reduzida de público e com restrição de áreas específicas, como entretenimento e Praça de Alimentação, de acordo com as normas e procedimentos do Governo de São Paulo e órgãos de saúde. O empreendimento fica na Avenida Giovanni Gronchi, 5930, na Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo.

SERVIÇO:
“Teste de COVID-19”

Data: de 16 de junho a 15 de julho

Horário: de terça a domingo, das 08h às 20h

Local: Morumbi Town Shopping – Estacionamento Subsolo (Av. Giovanni Gronchi, 5930, Vila Andrade, São Paulo)

Valor: R﹩ 250

Sobre o Morumbi Town Shopping: uma cidade de experiências. Com um conceito diferenciado, o Morumbi Town Shopping oferece um mundo de possibilidades que envolve toda a família, integrando inovação, entretenimento, diversão, conveniência, gastronomia e compras de forma única para todos os momentos.

Varejo da construção civil se recupera em maio depois de forte impacto da COVID-19 no setor

Estudo da Juntos Somos Mais aponta retomada nas cinco regiões com destaque para o Centro Oeste

Em estudo promovido pela Juntos Somos Mais – maior ecossistema do varejo da construção civil, que e contempla mais de 70 mil varejistas e mais de 20 grandes nomes da indústria -, os impactos da COVID-19 nas vendas vêm sendo contornados, aos poucos, pelos varejistas e pela indústria que demonstraram recuperação contínua do setor com o mês de maio fechando 8% acima em volume de vendas da indústria para o varejo e 4% acima para quantidade de varejistas comprando das indústrias – em comparação ao período pré-COVID (fevereiro de 2020).

Os dados analisados a partir das empresas participantes da Juntos Somos Mais retratam de fato uma evolução. No mês de abril, o volume de vendas da indústria para o varejo caiu 13% (versus o período pré-COVID) enquanto a quantidade de varejistas comprando das indústrias caiu 2% em abril. “A construção civil passou cinco anos com decréscimo do PIB e o varejo aprendeu a viver na crise, tornando-o mais preparado para enfrentar esse momento. Há muita resiliência e criatividade no setor, mas há muito ainda o que fazer, especialmente na digitalização do varejo”, destaca Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

As cinco regiões do Brasil demonstraram diferentes momentos quando analisamos o volume de vendas da indústria para o varejo em comparação ao período pré-COVID. Segundo o estudo, a região Norte, que havia sido a mais impactada em abril com queda de 33%, mostrou uma recuperação fechando maio em +1%, próximo então ao período pré-COVID. A região Sudeste fechou maio com crescimento de 9% enquanto abril havia fechado com queda de 9%. A região Nordeste fechou maio com crescimento de 4% enquanto abril havia fechado em queda de 28%. A região Sul fechou maio com crescimento de 9% enquanto abril havia fechado em queda de 7%. A região Centro-Oeste mais se destacou fechando maio 14% acima enquanto havia encerrado abril com queda de 10%.

Quando analisamos as unidades federativas (UFs), observamos que 15 dos 27 estados tiveram um mês de maio melhor do que o período pré-COVID. Destaques são Mato Grosso (cresceu 39%), Minas Gerais (cresceu 36%), Rio Grande do Norte (cresceu 25%), Rondônia (cresceu 21%) e Ceará (cresceu 21%). E, mesmo os dados no geral apontando para recuperação, algumas UF’s ainda têm resultados em maio significativamente abaixo do observado em fevereiro. Por exemplo, Amazonas (queda de 40%), Amapá (queda de 32%), Acre (queda de 24%), Alagoas (queda de 13%) e Rio de Janeiro (queda de 11%) ainda estão muito atrás em termos de negócios realizados pelas indústrias com o varejo de material da construção. São Paulo fechou o mês com crescimento de 5% no período.

Projetar o impacto da COVID no ano de 2020 ainda é um desafio. Segundo a pesquisa da Juntos Somos Mais com representantes das indústrias,no dia 04 de junho, indicou que aproximadamente 50% acreditam que o ano de 2020 terá um faturamento próximo ao ano de 2019, enquanto 30% acreditam que o faturamento será até 10% pior e 20% entendem que a queda será entre 10% e 30%.

Esse resultado indica uma melhora de perspectiva quando comparado a uma mesma pesquisa realizada em 17 de abril, quando apenas 22% dos respondentes acreditavam que o ano de 2020 teria um faturamento próximo ao ano de 2019, 22% que a queda seria de até 10% e 56% entendiam que a queda seria entre 10% e 30%. “A construção civil é sensível ao nível de confiança na economia, ao nível de emprego e, também, há uma incerteza de como esses indicadores irão se comportar nos próximos meses”, conclui Antonio Serrano.

Esta evolução na expectativa de recuperação que a indústria prevê para o setor reflete em ações concretas que ditarão a retomada das atividades após o término da crise do COVID-19. “Com um ambiente de negócios um pouco mais claro, as empresas líderes do setor passam a ter uma visão mais otimista e a pauta principal muda para a retomada gradual e segura das atividades”, afirma Fábio Viegas, Chief Loyalty Officer da Juntos Somos Mais.

Entre outros pontos, as indústrias discutem como agilizar ainda mais a digitalização do setor e ganhar eficiência por meio de e-commerce, digitalização dos canais, redução em viagens do time comercial e, principalmente, em ações de treinamento para capacitação dos canais e do varejo para atuar neste novo cenário.

Governo atualiza normas de Prova de Vida do INSS

Procedimento começa a valer a partir do dia 3 agosto

O Ministério da Economia publicou na última quarta (17), nova regulamentação para a comprovação para prova de Vida do INSS, que estará em vigor a partir de agosto.

Aqueles que recebem valores do Instituto Nacional do Seguro Social deverão ir pelo menos uma vez ao ano nas unidades de agências bancárias ou no próprio INSS, e apresentar um documento oficial para atualização e confirmação do registro no sistema.

De acordo com a publicação do Diário Oficial, a portaria n° 244/2020, decreta a possibilidade de realizar o serviço através do aplicativo “Meu INSS”, porém esta opção só se aplica àqueles que estão impossibilitados de comparecer por problemas de saúde (moléstia grave, entre outros). Aos que não tiverem acesso ao serviço online, poderão pedir a um representante legal que faça a atualização do cadastro, vide apresentação de documentos que comprovem o parentesco, além dos motivos da incapacidade do comparecimento presencial para a atualização.

Hélio Gustavo Alves.

Principais mudanças no mercado da construção civil, como se reinventar em meio à crise

Durante a pandemia da covid-19 a arquiteta e influenciadora digital Rafa Brasileiro, do Bora na Obra, promove um curso gratuito online aprofundado para ajudar profissionais da construção a se atualizarem com base em práticas de projeto e execução, validadas no dia a dia de quem está conseguindo se manter com portas abertas e crescendo, desde à última crise sofrida pelo setor em 2015.

A pandemia do novo coronavírus atingiu a cheio o mundo corporativo e praticamente todos os profissionais de áreas distintas tiveram de se reinventar para sobreviver ao lockdown e o encerramento das atividades. O setor ligado à construção civil também sentiu grande queda com a paralisação de empreendimentos e, por isso, profissionais ligados às profissões de Engenharia Civil e Arquitetura, tiveram que se atualizar e buscar novas alternativas para manter as empresas funcionando e a qualidade de serviços que antes era feito apenas presencialmente.

A arquiteta e influenciadora digital Rafa Brasileiro explica que a crise trouxe a necessidade urgente de se reinventar para o setor da construção civil: “Quando o ano começou já existia um novo mercado de arquitetura e construção, onde clientes estão cada vez mais exigentes e informados e profissionais que sofriam com o nivelamento por preço já estavam enfrentando dificuldades para sobreviver. Como se não bastasse, em março o mundo parou e muitos profissionais viram seus escritórios de arquitetura e construtoras se tornando obsoletas, contratos sendo interrompidos. Além disso, arquitetos e engenheiros já eram vistos por muitos clientes como inacessíveis e até mesmo desnecessários por quem contrata serviços de projeto e obra. Por isso, este é o momento de se reinventar para não apenas sobreviver, mas crescer neste novo mercado.”

O novo normal

Rafa Brasileiro também aponta que mesmo após o fim da pandemia, tanto o mercado como os hábitos dos clientes já não serão os mesmos: “É preciso entender que já estamos vivendo um novo normal e que nada será exatamente como antes. E mesmo quando o contato presencial voltar, os seus clientes já estarão acostumados com outro tipo de atendimento. Pode ser que o profissional não esteja preparado para essa revolução e isso significa perder clientes e oportunidades de trabalho. Existe uma minoria (em torno de 5% dos profissionais) que entendeu bem mais cedo como entregar um serviço que é valorizado mesmo quando feito à distância. Isso porque essa mesma minoria ultrapassou os problemas comuns de quem atua com projetos e obras e que hoje se destaca por trabalhar de uma forma diferente e profissional.”

Saída para a crise

De modo a colaborar com a atualização destes profissionais e o crescimento mesmo em meio à crise, a Bora na Obra, empresa criada e liderada pelo casal Rafa e Alex Brasileiro, está promovendo um curso de formação voltado para os novos tempos: “Mas existe uma saída pra se reinventar no meio disso tudo e, inclusive, crescer. O curso de formação é feito especialmente para arquitetos e engenheiros que precisam aumentar o faturamento com projetos e obras sem perder a lucratividade. O mundo mudou, está mais conectado que nunca, e para ter sucesso como profissional no mercado de Projetos e Obras é preciso dominar a técnica e aprender a vender o valor de seus serviços de um jeito completamente novo.”

Sobre o curso

6 a 9 de julho às 20h (Horário de Brasília).

Programação

– Aula 1: Projeto Executivos Infalíveis;
– Aula 2: Orçamentos Precisos;
– Aula 3: Planejamentos Realistas;
– Aula 4: Precificação justa de todos os serviços extras que vão garantir seu faturamento com lucro

Inscrições em: https://boranaobra.com.br/formacao

Governo de São Paulo leiloa mais de R$ 40 milhões em créditos de ICMS

Serão ofertadas 307 cotas com deságio inicial de 8%; leilão será no dia 30 de junho, via plataforma eletrônica da B3 S.A.; operação realizada pela Desenvolve SP quita dívidas de avicultores e beneficia empresas

A Desenvolve SP, instituição financeira do Governo do Estado de São Paulo, realiza seu 15º leilão de créditos acumulados de Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Ao todo, serão ofertadas 307 cotas que somam um valor total de face de R$ 40 milhões em créditos. O certame será eletrônico e ocorrerá no dia 30 de junho (terça-feira), das 10h às 12h, via plataforma da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão. Para participar, as empresas devem formalizar o interesse por meio de declaração até o próximo dia 26 (sexta-feira).

O leilão de ICMS é uma oportunidade de ganho a curto prazo para as empresas. Os créditos ICMS de instituições avícolas que utilizaram o imposto como garantia de financiamento e não quitaram ao final do prazo de pagamento serão utilizados para cobrir tais débitos e leiloados com deságio inicial de 8%. A operação salda a dívida dos avicultores e beneficia as empresas que arrematam as cotas leiloadas.

“Esse é um modelo inovador que encontramos para incentivar, ainda mais, o desenvolvimento da economia paulista, uma vez que todos envolvidos são beneficiados. Assim, ampliamos o acesso a linhas de crédito sustentáveis, as vencedoras pagam menos impostos e a Desenvolve SP possui as garantias dos seus financiamentos junto ao setor”, esclarece o presidente da Desenvolve SP, Nelson de Souza. Por meio da agência, o Governo do Estado já leiloou mais de R$ 383 milhões em créditos de ICMS.

A alienação de direitos sobre Créditos Acumulados de ICMS faz parte do Programa de Apoio ao Setor Avícola (PROAVI), iniciativa da Desenvolve SP que permite aos avicultores paulistas receber, em créditos de ICMS, 5% do valor de suas vendas. Em ação pioneira no País, a Desenvolve SP passou a aceitar esses créditos como garantia em financiamentos de capital de giro, colaborando para que os produtores tenham acesso a taxas de prazos mais competitivas.

Estão aptas a participar do certame as empresas contribuintes de ICMS no Estado de São Paulo que apresentem propostas com deságio inicial de 8% por cota. O edital do novo leilão com todos os prazos e informações já está disponível no site da Desenvolve SP (www.desenvolvesp.com.br).

Projeto de lei determina redução nas mensalidades escolares durante a pandemia

Tramita na Câmara Municipal de São Paulo o PL 375/2020, que determina a redução proporcional das mensalidades escolares em todas as instituições de ensino localizadas na Cidade de São Paulo.

De autoria do Vereador Souza Santos, a proposta prevê um desconto de, no mínimo, 25% nos pagamentos com vencimentos a partir de abril, aplicável durante o período em que persistir a suspensão presencial das aulas em razão das medidas de enfrentamento da Covid-19.

A medida deverá ser observada pelas instituições de ensino infantil, fundamental, médio – inclusive técnico e profissionalizante, e ensino superior, com endereço na Cidade de São Paulo, ainda que sediadas em outro Município.

A redução deverá considerar a situação econômica do estudante, principalmente nos casos em que houve perda comprovada de renda durante a pandemia. O estado financeiro do estabelecimento de ensino também será determinante para a definição do desconto, especialmente no que diz respeito a variáveis como taxa de inadimplência, despesas de custeio e comportamento das receitas antes e depois da pandemia.

A obrigatoriedade será devida a todas as modalidades de ensino presencial, mesmo que a instituição esteja desenvolvendo, em caráter excepcional, atividades alternativas para o ensino à distância.

Em caso de descumprimento, os estabelecimentos poderão ser multados, ficando a cargo da Prefeitura a regulamentação dos procedimentos fiscalizatórios, incluindo o valor da multa.

De acordo com o Vereador, a suspensão das aulas comprometeu o planejamento didático e principalmente financeiro tanto das escolas quanto dos alunos, porém, como as instituições de ensino estão com suas despesas reduzidas com itens como limpeza, segurança do espaço, água, energia e alimentação de seus funcionários, é plausível a concessão do desconto, sobretudo porque um número significativo dos alunos ou seus responsáveis legais tiveram seus rendimentos afetados negativamente, encontrando dificuldades para honrar com seus compromissos.

O parlamentar afirmou acreditar que a iniciativa contribuirá para o equilíbrio da relação de consumo entre os alunos e os estabelecimentos educacionais, ressaltando que os estudantes representam a parte hipossuficiente quanto ao serviço prestado.

Bancários da Caixa condenam privatizações de empresas públicas estratégicas para o país

Propósito do governo é privatizar, ainda neste ano de crise, quatro estatais: Correios, Eletrobras, Porto de Santos e PPSA, operadora do pré-sal. Outra meta é vender ações da Caixa Seguridade. Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) afirma que venda do patrimônio público agravará situação socioeconômica, com aumento do desemprego

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que o governo pretende se desfazer do controle de bancos e empresas públicas. De acordo com o “Posto Ipiranga” de Bolsonaro, apelido atribuído ao ministro, quatro grandes privatizações estão sendo programadas para ocorrerem ainda este ano: Correios, Eletrobras, Porto de Santos e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), empresa da União que opera sob regime de partilha e é responsável pela comercialização de petróleo e gás natural. Também está no radar do Executivo a abertura de capital da Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência da Caixa Econômica Federal e o quarto maior grupo segurador do país.

A intenção do governo de levar adiante os planos de privatização do patrimônio público é contestada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e por outras instâncias representativas dos bancários. Segundo as entidades, há fortes indícios de que esse processo possa ser conduzido de forma irregular. “A incompetência desse governo não tem precedentes na história republicana recente do país”, afirma o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. “Combinada com o fatiamento da área de seguros e de outros setores lucrativos da Caixa — como loterias e cartões — a venda deste patrimônio agravará ainda mais a crise econômica que o Brasil atravessa, pois levará a um aumento do desemprego e ao fim de políticas públicas que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico”, ressalta Takemoto.

O anúncio do que se pode classificar como “desmanche” de parte significativa das estatais ocorreu em reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), nesta última semana, sob a coordenação de Paulo Guedes, com a mesma alegação: fazer caixa neste ano por conta da paralisia na economia brasileira, situação agravada pela crise do coronavírus.

O processo de privatização, entretanto, não depende apenas do governo. “Como a legislação prevê que a venda de ativos seja autorizada pelo Congresso Nacional, a equipe econômica faz estardalhaço na mídia, apesar de não ter a mínima garantia sobre o apoio de parlamentares à proposta”, observa o presidente da Fenae.

Segundo Takemoto, a mobilização contra a privatização da Caixa, do Banco do Brasil, da Eletrobras — a maior do setor elétrico da América Latina — e dos Correios precisa ser intensificada. “São as empresas públicas que possibilitam ao governo adotar medidas anticíclicas”, analisa. “Por isso, o envolvimento dos trabalhadores e da sociedade em geral é urgente. Ou nos mobilizamos ou vão entregar o nosso patrimônio”, acrescenta.

INVESTIMENTOS PÚBLICOS — Conforme lembra o presidente da Fenae, o crédito oferecido pelos bancos públicos abastece a economia, cria empregos e produz renda para a população, além de ser um estímulo aos municípios que precisam de investimentos. Takemoto ainda ressalta que a Caixa é fundamental para o pagamento dos benefícios sociais que mantém a atividade econômica e, consequentemente, evitam o desemprego em setores de produção.

“Está muito claro que o atual governo quer acabar com o setor público. Em relação à Caixa, querem vender a área de seguros até o fim do ano, como fizeram com a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), a “raspadinha”, em 2019. E estão de olho nos segmentos de habitação e cartões, além da gestão do FGTS. Querem fatiar o banco, o único 100% público do país. Não podemos permitir, porque o Brasil precisa da Caixa e de outras estatais fortes, inteiras e a serviço do povo brasileiro”, afirma o presidente da Fenae.

MOBILIZAÇÃO — Contrárias a esta agenda de privatizações, a Fenae e outras entidades representativas dos bancários da Caixa lançaram a campanha “Parem de vender o Brasil”. A iniciativa alerta para os prejuízos que a privatização das estatais poderá trazer ao país.

A campanha também fortalece o Projeto de Lei 2.715/2020, que suspende as privatizações até 2022. O PL — de autoria do deputado Enio Verri (PT/PR) e das deputadas Perpétua Almeida (PCdoB/AC), Fernanda Melchionna (Psol/RS) e Joenia Wapichana (Rede/RR) — embarga a venda de bancos e empresas públicas até um ano após o fim do estado de calamidade pública causado pela pandemia (que vai até dezembro deste ano).

Sérgio Takemoto lembra que a aprovação do PL 2.715 não interessa apenas aos trabalhadores, mas a toda a população. E destaca: “O Sistema Único de Saúde (SUS) e a Caixa Econômica Federal — com o compromisso de efetuar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 — têm-se mostrado imprescindíveis para atender quem mais precisa”. 

Na prática, o projeto de lei proíbe até 2022 todos os processos de desestatização e desinvestimentos, inclusive a alienação de ações que repercutam em perda do controle acionário, realizadas pela administração pública. Os autores da proposição alegam que o governo federal não só mantém os processos de venda em andamento como tem buscado agilizá-los. Três empresas públicas são citadas como exemplos na justificativa ao projeto: a Petrobras, a Eletrobras e a Caixa, cuja venda das subsidiárias nas áreas de seguros, cartões e loterias integra um movimento “afoito e irresponsável”.

“AÇÃO INSENSATA” — De acordo com os autores do PL 2.715, no âmbito do sistema financeiro, essa ação do Ministério da Economia é “suicida e insensata”. “É uma tentativa de realizar um ‘fast track’ cercado de indícios de irregularidades, descumprimento de normas e situações de conflito de interesses, sem a autorização legislativa necessária”, afirmam. E acrescentam: “Sem a perspectiva real de efetivação da venda de ativos, a Caixa e outras estatais têm realizado despesas com a contratação de consultorias, escritórios de advocacia, formação de sindicato de bancos, entre outras iniciativas nocivas e que vão gerar relevantes prejuízos para a União”.

Conforme lembra Sérgio Takemoto, desde meados de janeiro — quando o primeiro caso da Covid-19 foi notificado no país — o posicionamento do ministro Paulo Guedes e de outros segmentos do governo, ao sinalizarem o propósito de acelerar as políticas privatistas, contraria o importante papel social que a Caixa está realizando especialmente durante a pandemia. “O banco, além de pagar o benefício de R$ 600 para mais de 50 milhões de cidadãos — quantidade que pode chegar a 100 milhões de pessoas, metade da população brasileira — ainda oferece diferentes linhas de crédito para socorrer setores afetados pelos impactos econômicos da crise”, destaca o presidente da Fenae.

Pesquisa detecta coronavírus em 100% das amostras de esgoto nas bacias do Arrudas e do Onça, em Belo Horizonte e Contagem (MG)

Estimativa de população infectada em Belo Horizonte subiu para mais de 50 mil pessoas entre os dias 8 e 12 de junho

Boletim de Acompanhamento nº 06/2020 do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos, que traz resultado das amostras de esgoto coletadas nos sistemas de esgotamento sanitário das bacias do Arrudas e do Onça, em Belo Horizonte e Contagem (MG), aponta novo crescimento na detecção do COVID-19 no esgoto. Com resultados das amostras coletadas de 8 a 12 de junho, o boletim aponta que, pela primeira vez, 100% das amostras de esgoto da bacia do Arrudas testaram positivo para a presença do novo coronavírus.

Nessa bacia os percentuais de amostras positivas já haviam aumentado de 71% para 86% nas semanas anteriores do projeto, conduzido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Na bacia do Onça, por três semanas consecutivas, 100% das amostras resultaram positivas para a presença do novo coronavírus, segundo o boletim.

A estimativa de população infectada também aumentou na mais recente semana de coletas, chegando a 11,7% da população atendida por uma das sub-bacias de esgotamento analisadas, em um dos pontos de coleta. Na semana anterior (de 1º a 5 de junho), dados do mesmo ponto de coleta permitiam estimar que 6,9% da população atendida estaria infectada pelo novo coronavírus, causador do COVID-19.

Esse aumento indica que mais de 50 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus, conforme carga viral identificada nas amostras coletadas entre 8 e 12 de junho. Esta população equivale a aproximadamente 2,5% de toda a população interligada aos sistemas de esgotamento e tratamento das bacias do Arrudas e do Onça. Na semana de coleta anterior, estimava-se em mais de 20 mil pessoas infectadas nas regiões pesquisadas.

“Os resultados e as estimativas com base no monitoramento do esgoto indicam tendência de aumento expressivo da população infectada pelo novo coronavírus em Belo Horizonte. Portanto, medidas de prevenção e controle para evitar a disseminação do vírus deveriam ser intensificadas” afirmam os pesquisadores, no boletim.

Sobre o projeto-piloto

O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de monitorar a presença do novo coronavírus nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrográficas dos ribeirões Arrudas e do Onça. Assim é possível gerar dados para a sociedade e ajudar gestores na tomada de decisão.

O trabalho, que terá duração inicial de dez meses, é fruto de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a ANA e o INCT ETE Sustentáveis/ UFMG. Com a continuidade dos estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus nas diferentes regiões analisadas para entender a prevalência e a dinâmica de circulação do vírus.

Os pesquisadores participantes no estudo reforçam que não há evidências da transmissão do vírus através das fezes (transmissão feco-oral) e que o objetivo da pesquisa é mapear os esgotos para indicar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos a partir do esgoto como uma ferramenta de aviso precoce para novos surtos, por exemplo.

Com os dados obtidos, será possível saber como está a ocorrência do novo coronavírus por região, o que pode direcionar a adoção ou não de medidas de relaxamento consciente do isolamento social. Também pode possibilitar avisos precoces dos riscos de aumento de incidência do COVID-19 de forma regionalizada, embasando a tomada de decisão pelos gestores públicos.

Futuramente os resultados preliminares da pesquisa serão divulgados na forma de mapas dinâmicos, que possibilitarão acompanhamento da evolução espacial e temporal da ocorrência do vírus.

Outras ações de comunicação do andamento dos trabalhos também estão em curso. No dia 22 de maio foi realizado o webinar COVID-19: Monitoramento do Esgoto como Ferramenta de Vigilância Epidemiológica. O vídeo com as palestras e as apresentações está disponível no canal da ANA no YouTube.

Sobre os parceiros do projeto-piloto

ANA

Criada pela Lei nº 9.984/2000, a ANA é a agência reguladora dedicada a implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei das Águas, e coordenar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Esse trabalho é feito por meio de ações de regulação, monitoramento, gestão e planejamento de recursos hídricos. Além disso, a Agência Nacional de Águas emite e fiscaliza o cumprimento de normas, em especial as outorgas em corpos d’água de domínio da União – interestaduais, transfronteiriços e reservatórios federais. Também é a responsável pela fiscalização da segurança de barragens de usos múltiplos das águas outorgadas pela instituição. 

INCT ETEs Sustentáveis/UFMG

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis) estuda questões sobre o esgoto sanitário, notadamente para países em desenvolvimento, de forma a contribuir para a promoção de mudanças estruturais e estruturantes nos serviços de esgotamento sanitário, a partir da capacitação profissional, desenvolvimento de soluções tecnológicas apropriadas às diversas realidades nacionais, construção e transmissão de conhecimento para a sociedade, órgãos governamentais e empresariais.

IGAM

Criado em 1997, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) é vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Integra o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) na esfera federal. Na estadual, faz parte do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SISEMA). Entre as responsabilidades do IGAM estão a proteção, gestão e controle dos recursos hídricos; monitoramento da qualidade da água; autorização e acompanhamento de obras que interferem nos cursos d’água; emissão de alertas de tempestades; fiscalização, monitoramento e elaboração de relatórios técnicos.

COPASA

Criada pelo Estado de Minas Gerais, em 1963, com a denominação Companhia Mineira de Água e Esgoto (COMAG), em 1974, com a incorporação do Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), teve o nome social alterado para Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA).

Com sede em Belo Horizonte, a Companhia é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, que tem como objetivo planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, administrar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e de esgoto, podendo atuar no Brasil e no exterior.

Atualmente, a COPASA detém a concessão do sistema de abastecimento de água de 641 municípios, sendo que destes, também, detém a concessão do sistema de esgotamento sanitário de 311 municípios mineiros.

SES-MG

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é responsável pela gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado. Além disso, uma das metas da SES-MG é apoiar os municípios no processo de planejamento, fortalecimento e gestão do SUS para o desenvolvimento de políticas de saúde focadas no cidadão e em consonância com as especificidades regionais, com transparência e participação social. Para outras informações sobre saúde, acesse: www.saude.mg.gov.br.

B2W Digital está com vagas abertas para pessoas com deficiência no estado de São Paulo

Oportunidades são para atuação em Itapevi, Osasco e Ribeirão Preto. Companhia está adotando todas as medidas preventivas durante o processo de contratação e no local de trabalho

A B2W Digital – líder em e-commerce na América Latina e dona das marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato – está com vagas de emprego abertas para pessoas com deficiência (PcD) no estado de São Paulo. Há oportunidades para os cargos de operador de logística e assistente fiscal, para atuação nas cidades de Itapevi e Ribeirão Preto, e para agente de atendimento, em Osasco. As vagas integram o Programa Somar, porta de entrada da companhia que tem como objetivo promover a inclusão social e desenvolver a carreira de PcD.

Para garantir um processo de contratação e um ambiente de trabalho saudáveis, a B2W está seguindo todas as premissas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde. Parte da contratação será realizada de forma online e as etapas presenciais estão sendo realizadas com número reduzido de pessoas e de acordo com as normas de distanciamento. Já nos centros de distribuição, onde os novos contratados atuarão, houve reforço intensivo da limpeza e higienização. Os funcionários estão respeitando medidas preventivas como distanciamento, uso de máscaras e de álcool em gel, que está sendo fornecido pela companhia.

Para concorrer às vagas, os candidatos devem ter ensino médio completo, conhecimentos de informática (pacote Office), disponibilidade para trabalhar de segunda a sábado, bom relacionamento interpessoal e estar com o laudo atualizado. Para o cargo de agente de atendimento, também é importante ter boa comunicação e fluência verbal. Os contratados receberão remuneração compatível com o mercado e benefícios como plano de saúde, vale transporte e refeição no local de trabalho.

O Programa Somar, lançado pela B2W em 2014, é uma das iniciativas da companhia para trazer diversidade e diferentes visões de mundo para agregar ainda mais. O programa, além de gerar empregos, tem como objetivo promover a inclusão e contribuir para a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.

Quem se interessar pelas vagas pode enviar o currículo para o e-mail diversidade@b2wdigital.com, especificando no assunto da mensagem a cidade de interesse.

Bancários da Caixa alertam: FGTS emergencial será liberado inicialmente só em poupança digital

Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal observa que não há necessidade de deslocamento até agências porque saques e transferências de valores do Fundo de Garantia só começam dia 25 de julho. Para Fenae, medida tomada pelo governo de incluir Correios no cadastramento do auxílio emergencial de R$ 600, semana passada, “chega muito tarde” e reafirma “falta de organização e planejamento”

Trabalhadores formais que tenham saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em contas ativas ou inativas do FGTS terão um teto de R$ 1.045 liberado a partir do próximo dia 29. Os depósitos seguirão até 21 de setembro, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário. Mas, este valor emergencial — correspondente a um salário mínimo e concedido em virtude da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus — estará incialmente disponível apenas em meio digital para compras e pagamentos eletrônicos por meio do aplicativo Caixa TEM: o mesmo app do auxílio de R$ 600. Saques e transferências do dinheiro do FGTS só serão autorizados a partir de 25 de julho e também de forma escalonada, conforme a data de aniversário do trabalhador.

“Portanto, as pessoas não precisam se dirigir às agências da Caixa”, ressalta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. “Como o saque do dinheiro do FGTS só será autorizado no final de julho, quem tiver direito ao recurso poderá usar o aplicativo [Caixa TEM] para pagar contas de água, energia, telefone, cartão de crédito e outros boletos, além de fazer compras pela internet”, explica.

Neste sábado (13), o governo publicou medida provisória autorizando a abertura automática de poupanças digitais da Caixa Econômica para o acesso ao saldo do Fundo de Garantia. O uso desse tipo de conta — que já vinha sendo usada para o pagamento do auxílio de R$ 600 a informais e microempreendedores individuais (MEIs) — foi ampliado pela MP para o depósito do FGTS e de outros benefícios sociais e emergenciais.

Pela nova medida provisória, o dinheiro do Fundo de Garantia ficará disponível na poupança digital até 30 de novembro. Caso não haja movimentação até essa data, os recursos voltarão para o saldo do trabalhador no fundo.

Segundo a Caixa, não haverá cobrança de tarifas de manutenção destas contas e o limite mensal de movimentação — considerando todos os recursos que porventura forem depositados pelo governo — é de R$ 5 mil. O acesso à poupança digital será pelo aplicativo Caixa TEM.

De acordo com a direção do banco, a abertura automática das contas e o uso do app para pagamento de boletos foi a forma encontrada para evitar que a liberação geral dos saques ocasionasse aglomerações em agências. “Isto comprova o que temos alertado há mais de dois meses, quando começaram aquelas enormes filas, registradas em todo o país, para o pagamento do auxílio emergencial: faltou planejamento e organização por parte do governo, que insistiu em manter o pagamento centralizado na Caixa e, até hoje, não realizou uma ampla e efetiva campanha de informação à sociedade”, afirma Takemoto.

CONSULTA — A consulta ao saldo do Fundo de Garantia pode ser feita, a partir de hoje (15), por meio do site e do aplicativo do FGTS como também pelo Disque 111 (opção 2). 

Pela internet, é preciso confirmar o número do NIS (Número de Identificação Social) ou informar o CPF para o cadastramento de uma senha e as demais etapas de acesso aos dados. O NIS (também chamado de NIT) e o PIS/Pasep são o mesmo número. A diferença é que eles são gerados em bases de dados diferentes. 

“Realizando de forma eletrônica a consulta aos dados e o cadastramento ao cartão Caixa TEM, evita-se a ida desnecessária às agências”, destaca o presidente da Fenae. “Tumultos como aqueles que vimos nos pagamentos do auxílio emergencial não podem se repetir. São situações que colocam em alto risco a saúde das pessoas como também dos bancários da Caixa, que vêm realizando um serviço essencial à população desde o início da pandemia”, emenda Sérgio Takemoto.

SAQUES — Segundo o governo, são mais de 60 milhões de brasileiros com contas do FGTS. A estimativa é que aproximadamente 50 milhões de poupanças digitais sejam criadas para o acesso ao Fundo de Garantia, que deverá representar um total de R$ 37,8 bilhões. Os saques só começam dia 25 de julho e vão até 31 de dezembro.

Tanto os depósitos dos valores nas poupanças digitais quanto os saques (em agências da Caixa ou lotéricas) e transferências (para outros bancos) obedecerão aos calendários elaborados conforme a data de nascimento dos beneficiários. “Que só começaram a ser definidos desta maneira depois das filas registradas em agências da Caixa por todo o país e após muita insistência do movimento sindical para que os pagamentos fossem melhor organizados”, observa o presidente da Fenae. 

CALENDÁRIO DO FGTS — Nascidos em:

üJaneiro: 29/06 (depósito) — 25/07 (saque ou transferência)

üFevereiro: 06/07 (depósito) — 08/08 (saque ou transferência)

üMarço: 13/07 (depósito) — 22/08 (saque ou transferência)

üAbril: 20/07 (depósito) — 05/09 (saque ou transferência)

üMaio: 27/07 (depósito) — 19/09 (saque ou transferência)

üJunho: 03/08 (depósito) — 03/10 (saque ou transferência)

üJulho: 10/08 (depósito) — 17/10 (saque ou transferência)

üAgosto: 24/08 (depósito) — 17/10 (saque ou transferência)

üSetembro: 31/08 (depósito) — 31/10 (saque ou transferência)

üOutubro: 08/09 (depósito) — 31//10 (saque ou transferência)

üNovembro: 14/09 (depósito) —14/11 (saque ou transferência)

üDezembro: 21/09 (depósito) — 14/11 (saque ou transferência)

TERCEIRA PARCELA DO AUXÍLIO — Amanhã (16), a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais e MEIs. Nesta fase, 4,9 milhões de pessoas que ainda não tiveram acesso ao benefício também deverão receber o dinheiro.

O pagamento — por meio da poupança digital — começará a partir desta terça-feira para nascidos de janeiro a junho. Quem nasceu de julho a dezembro terá acesso ao benefício na quarta-feira (17).

O saque do auxílio estará disponível a partir de 6 de julho para nascidos em janeiro, 7 de julho para quem faz aniversário em fevereiro e assim sucessivamente, até 18 de julho para quem nasceu em dezembro.

CORREIOS CHEGAM TARDE — O auxílio emergencial de R$ 600 para informais e MEIs começou a ser concedido na primeira quinzena de abril. Somente semana passada é que o governo autorizou a participação dos Correios no processo de cadastramento ao benefício, que termina no próximo dia 3.  

“Infelizmente, a medida chegou muito tarde, o que reafirma as críticas que fazemos sobre a falta de planejamento e organização deste governo”, avalia o presidente da Fenae. A expectativa do Executivo é contar com a ajuda dos Correios para cadastrar mais de 20 milhões de pessoas que não solicitaram o auxílio por dificuldades de acesso a computadores e smartphones.

“O benefício é essencial para socorrer as pessoas que estão sofrendo com a crise. Além de garantir a sobrevivência e o poder de compra à população, o auxílio emergencial também contribui para movimentar a economia neste período de pandemia”, analisa Sérgio Takemoto.

O cadastramento ao auxílio pode feito gratuitamente nas agências dos Correios. É preciso apresentar documento de identificação oficial com foto, em que conste também o nome da mãe do beneficiário; CPF do titular e dos integrantes da família que dependem da renda; e dados bancários (do titular) para o pagamento do benefício. Para quem não possui conta em banco, será solicitada a abertura de conta digital em nome do titular do auxílio emergencial.

O calendário para a solicitação do cadastro nas agências dos Correios foi estabelecido conforme o mês de nascimento do titular:

  • Segundas-feiras: nascidos em janeiro e fevereiro
  • Terças-feiras: nascidos em março e abril
  • Quartas-feiras: nascidos em maio e junho
  • Quintas-feiras: nascidos em julho, agosto e setembro
  • Sextas-feiras: nascidos em outubro, novembro e dezembro

A consulta à solicitação do auxílio pode ser feita por meio do Dataprev