Governo federal concede pensão especial para crianças com microcefalia

Medida Provisória assinada hoje beneficia crianças nascidas entre 2015 e 2018
com microcefalia decorrente do vírus Zika

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, assina nesta quarta-feira (4) Medida Provisória proposta pelo Ministério da Cidadania que institui pensão especial vitalícia para crianças com microcefalia decorrente do vírus Zika, nascidas entre 2015 e 2018, beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O valor da pensão é de um salário mínimo.

Atualmente, no Brasil, 3.112 crianças com microcefalia, nascidas neste período, recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Famílias elegíveis, que optarem pela pensão especial, no entanto, não poderão acumular os dois benefícios e deixarão de receber o BPC em caso de concessão da pensão.

Para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a medida mostra o compromisso do governo federal com essas famílias. “Essa pensão vem como uma oportunidade para estas mães, para que elas possam trabalhar, ter renda, sem perder o benefício”, ressalta.

O ministro Osmar Terra reforça que a medida assegura tranquilidade às mães. “São famílias que enfrentam dificuldade financeira para oferecer os cuidados necessários às crianças, que terão muitas dificuldades por toda a vida”, diz Terra.

A pensão especial deverá ser requerida no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e concedida após a realização de perícia médica que confirmará a relação entre a microcefalia e o vírus. Zika.

Zika – O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti, mosquito que transmite também a dengue, a febre chikungunya e a febre amarela. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde reconheceu a relação entre a má-formação do cérebro, a infecção pelo vírus Zika e o surto de microcefalia. A condição produz uma série de alterações corporais que prejudicam o desenvolvimento e a participação social da criança.

Luz natural entre Vidros

Projeto arquitetônico tem papel fundamental . De acordo com a arquiteta Flávia Roscoe, é preciso observar a posição do sol e, assim, fazer uma implantação adequada na casa. “Durante o processo de criação, definimos as aberturas e janelas por onde a luz irá entrar no ambiente. Está em nossas mãos, através da análise do movimento do sol durante o dia, criar sensações agradáveis, valorizando a luz natural e evitando ofuscamento”, revela.

Flávia explica que a luz pode entrar através de panos de vidro, janelas, claraboias e Percolados, podendo ser usados brises e venezianas para controlar e direcionar a luz de acordo com o resultado a ser buscado. “O bom resultado vem da sinergia entre intenção, conceito e projeto”, pontua.

A arquiteta e designer de interiores Gislene Lopes, também ratifica a importância de se estudar bem o local do projeto e, completa, relatando que é preciso entender, também, como elementos no entorno do local, como outras construções ou vegetação existente podem interferir na futura construção.

Ela exalta que a exigência de iluminação é específica para cada espaço e isso vai interferir diretamente na sua posição e uso de diferentes recursos para a luz natural. “É preciso compreender que o sol varia durante o ano nas diferentes estações e assim temos que utilizar diferentes recursos para o melhor aproveitamento da luz natural para todas as épocas.

Ver se é desejável uma iluminação natural direta dentro do ambiente ou se deve ser mais indireta, utilizando varandas ou outros elementos que trazem a insolação, porém sem os raios solares diretamente, somente através da radiação solar. Ao pensarmos nestes recursos, entretanto, devemos ficar atentos à praticidade na manutenção e durabilidade dos materiais escolhidos, para conseguirmos pesar todos os benefícios de cada escolha”, revela.

Projeto Gislene Lopes. A varanda especificada na edificação permitem a entrada da iluminação nos ambientes internos, porém sem a atuação dos raios solares diretamente nos espaços. Foto: Jomar Bragança

Projeto Flávia Roscoe. Através dos panos de vidros, a luz natural abraço toda o ambiente. Foto: Jomar Bragança

Para clientes que moram em apartamentos e não existe a possibilidade de interferir no posicionamento das janelas, Gislene Lopes dá alguns truques de como aproveitar, mesmo assim, a iluminação natural. “A escolha da cor, tonalidade e brilho das paredes e pisos podem interferir muito na iluminação de um apartamento. Além disso, a escolha também das cortinas e persianas corretas permitem um controle do nível de iluminação natural que você quer dentro de cada ambiente. É importante observar, também, a posição de determinados móveis e eletrodomésticos que podem muitas vezes atrapalhar a entrada de luz natural”, indica.

Detran.SP lacra dois desmanches em Osasco

Operações realizadas na sexta (30) e na segunda (02) flagraram irregularidades em outros três estabelecimentos

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) lacrou entre sexta-feira (30) e segunda-feira (02) dois desmanches em Osasco. A operação também autuou outros três estabelecimentos no município.

Os dois desmontes lacrados, localizados nos bairros Vila Yolanda e Helena Maria, mantinham peças em estoque sem o devido credenciamento no sistema da autarquia.

Entre as irregularidades encontradas nos estabelecimentos autuados estavam a existência de estoque de peças em piso não impermeável e a falta de destinação das peças inutilizadas para a reciclagem.

As empresas responderão a processo administrativo, conduzido pelo  Detran.SP, e os proprietários dos desmanches poderão responder criminalmente e por danos ao meio ambiente pela atividade ilegal.

Durante os dois dias, oito estabelecimentos foram fiscalizados, dos quais três estavam em situação regular.

As operações foram realizadas em parceria com a Polícia Civil e contaram com a participação de seis funcionários do Detran.SP.

Fiscalização preventiva

O principal objetivo da lei do desmonte é evitar o roubo e o furto de veículos e a venda ilegal de peças. O cidadão pode colaborar com a fiscalização denunciando desmanches clandestinos à Ouvidoria do Detran.SP pelo portalwww.detran.sp.gov.br, na área de “Atendimento”.

Nos estabelecimentos credenciados e regulares, as principais peças automotivas recebem uma etiqueta com número único de série e código QR-Code e são cadastradas no sistema online do Detran.SP pelas empresas. O consumidor pode consultar a procedência da peça e ter a garantia de comprar apenas itens de origem legal.

A pesquisa pode ser feita por meio do aplicativo de serviços do Detran.SP para tablets e smartphones ou qualquer outro aplicativo com leitor de QR-Code. A consulta também pode ser feita pelo portal www.detran.sp.gov.br na área “Parceiros”, opção “Desmontes”.

A pesquisa exibe o tipo, a marca, o modelo e o ano do veículo ao qual a peça pertencia, além de identificar qual a empresa desmontadora e comercializadora do produto. Quando há registros fotográficos do veículo, as imagens ficam disponíveis para visualização.

Lei do desmonte

Sancionada em janeiro de 2014 e em vigor desde 1º de julho do mesmo ano, a lei estadual n° 15.276 é pioneira na regulamentação dos desmontes e serviu de referência para a criação da lei federal nº 12.977/2015, em vigor desde maio de 2015.

Para atuar no ramo e participar de leilões para adquirir veículos destinados a desmonte para comércio ou reciclagem das peças usadas, a legislação exige o credenciamento das empresas no Detran.SP, entre outros requisitos. Os principais objetivos são inibir o furto e o roubo de veículos, assegurar que empresas idôneas continuem atuando no mercado e garantir a legalidade do produto que chegará ao consumidor final.

______________________________________________________________________________________Sobre o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Governo, o Detran.SP responde pelo planejamento, coordenação, execução e controle dos serviços relacionados a documentação de veículos, a Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e tipos específicos de atuações nos 645 municípios paulistas, além de promover ações de educação e segurança  para o trânsito. No Estado, são cerca de 24 milhões de CNHs e 30 milhões de veículos registrados, o que faz do Detran.SP o maior órgão executivo de trânsito da América Latina.

Por que eu não consigo emagrecer?

Psicóloga especialista em emagrecimento fala sobre como nos sabotamos nesse processo

Você já tentou de tudo, dietas, exercícios, tratamentos estéticos e, mesmo assim, o ponteiro da balança insiste em não mexer? Pois é, você não está sozinha ou sozinho. Vivemos em um país que está entre os primeiros colocados nos rankings de estresse, ansiedade e sobrepeso/obesidade. O que muita gente não sabe, é que tudo isso está interligado. Nossas emoções fazem parte de todos os processos da nossa vida, inclusive, o da perda de peso.

Então, para que você consiga obter os resultados desejados, é fundamental entender que suas questões emocionais precisam ser resolvidas, já que são elas que vão determinar os seus resultados. “É preciso enxergar além do seu corpo físico, além daquilo que você come. Para que você possa emagrecer, é necessário entender quais são os pensamentos e sentimentos que estão gerenciando aquele comportamento disfuncional, ou seja, o porquê você está comendo desta maneira. Ter clareza é a base de todo o processo de emagrecimento”, analisa a psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental, Dra. Daiana Peixé.

Após várias tentativas de emagrecimento ou efeito sanfona, desenvolvemos algumas emoções, nesses casos são a frustração, o desespero, a ansiedade e a tristeza, que levam a pessoa a comer ainda mais e optar por alimentos que diminuam esses sentimentos e geram conforto emocional. De acordo com a psicóloga, nos temos 23 tipos de sabotadores do emagrecimento, que são comportamentos que nos atrapalham. Para entender quais são os seus sabotares, é preciso uma avaliação destes sabotadores. Depois disso, é feito um trabalho para que você possa mudá-los, e assim consiga, enfim, emagrecer.

“Nós precisamos nos libertar dos bloqueios que causam a fome emocional. Entender que esse é um processo que começa de dentro para fora. Precisamos estar bem emocionalmente para colocar em ação aquilo que sabemos que é necessário para emagrecer. Só quando entendemos o porquê queremos emagrecer, quais os benefícios disso, com as metas definidas e o tempo definido, conseguiremos alcançar”, acrescenta a terapeuta.

Portanto, para estar bem fisicamente, você precisa estar bem mentalmente. O emagrecimento é uma consequência disso, desta mudança do seu estado interno.  Quando você voltar o olhar para si mesmo, e entender quais emoções você está camuflando com o alimento, você conseguirá entender o que realmente precisa ser trabalhado. “Você só conseguirá emagrecer quando compreender o verdadeiro motivo de tudo isso. Enquanto você não compreender suas emoções e como elas te afetam nesse quesito, você dificilmente terá sucesso no processo, voltando à estaca zero”, finaliza.

Para mais informações sobre a profissional acesse http://conectavitta.com.br  ou a página oficial no Instagram http://www.instagram.com/dra.daiana.peixe .

A Casa do Porco passa a aceitar Bitcoin, Litecoin e Bitcoin Cash como forma de pagamento

O restaurante do chef Jefferson Rueda, em parceria com a CoinWISE, passa a aceitar criptomoedas, ampliando o serviço de pagamento aos clientes

A Casa do Porco Bar, do chef Jefferson Rueda, ganha novidade em seu serviço de pagamentos para atender todos os clientes ligados na tecnologia de criptomoedas. A parceria é com a CoinWISE, que oferece esse sistema de pagamento com a conveniência da Internet em todo o Brasil.  

Para quem acredita que o processo de pagamento é complicado ou demorado, realmente vai se surpreender com a simplicidade da plataforma. Funciona assim: ao solicitar o pagamento com criptomoedas, o atendente da casa acessa o PayWISE por uma maquininha análoga às de cartão de crédito. Então, escolhe o tipo da moeda digital que o cliente deseja usar, digita o valor da conta em reais e, automaticamente, o sistema calcula o montante em Bitcoin/ Litecoin/ Bitcoin Cash. Com isso, um QR-Code da transação é gerado, para que o cliente escaneie com a carteira de criptomoedas instalada em seu celular para o processo ser finalizado com uma mensagem de confirmação. O processo todo leva menos de um minuto.

“Nossa ideia com o PayWISE é tornar criptomoedas uma forma de pagamento tão corriqueira quanto qualquer outra, e com isso impulsionar ainda mais sua vocação natural de ‘moeda global'” – Marco Carnut, CEO da CoinWISE.

Lançada em 2009, a rede de criptomoedas vem crescendo diariamente e despertando cada vez mais o interesse dos usuários por se tratar de um pagamento mais rápido e eficiente, além da grande valorização no mercado, que em 2017, movimentou cerca de R$ 8,3 milhões no Brasil.

A tendência é mundial, principalmente nos países asiáticos, que cada vez mais vem aderindo as criptomoedas para se conectar com vários serviços oferecidos, como supermercados, restaurantes, bares e cafés. O número de restaurantes que aceitam o sistema de criptomoeda aqui no Brasil ainda é pequeno, sendo a Casa do Porco Bar uma das pioneiras neste serviço. Além das criptomoedas, aceitamos dinheiro e cartões de crédito e débito bandeiras visa, mastercard, elo, dinners, american express e não aceitamos cheque.

O chef Jefferson Rueda, também é responsável por mais 3 casas no centro de São Paulo: O Bar da Dona Onça, juntamente com a chef Janaína Rueda, e as mais novas casas, Hot Pork e Sorveteria do Centro, com um novo olhar para a gastronomia de comidas populares com ingredientes de qualidade à preços acessíveis.

A Casa do Porco Bar
Endereço: Rua Araújo, 124. – República
Horário de funcionamento: Segunda à sábado: 12h à 00h e aos domingos: 12h as 17h. Janela de Comida Rápida: a partir das 11h.

Agência de criptomoedas recebe clientes com seus pets

Os bichinhos podem circular por todos os ambientes, recebem ração e biscoitos e são atendidos pelos próprios funcionários

A agência física do Bitcoin Banco em São Paulo, inaugurada no começo de outubro, foi projetada e decorada para acolher seus clientes com conforto e informalidade. E para mostrar que investimento combina com calor humano e atendimento personalizado, a agência recebe inclusive os bichinhos de estimação.

O ambiente é pet friendly e os mascotes de pequeno porte (até 10 kg) têm acesso livre em todos os ambientes, incluindo as salas de reuniões. Se for necessário, os pets podem ficar aos cuidados dos próprios funcionários enquanto o cliente é atendido. Os pets têm à disposição ração, biscoitinhos e água.

O aviador Dickson Ferreira está investindo pela primeira vez em criptomoedas e esteve na agência com seus dois yorkshires, Tico e Teco. Durante a visita, a dupla recebeu atenção dos colaboradores e circulou livremente por todos os locais. Ele elogiou a iniciativa da empresa.

“Eu me senti à vontade. Meus pets foram muito bem tratados e a estrutura para eles é excelente. Nunca imaginei que uma empresa que trabalha com bitcoins pudesse ter uma receptividade como essa”, ressaltou.

A agência do Bitcoin Banco em São Paulo ocupa um espaço de 200m² – na Rua Joaquim Floriano, 960, 2º andar, no bairro Itaim Bibi – e foi projetada com design moderno, em conceito de espaço aberto e áreas de convívio ajardinadas. O local é destinado ao atendimento de clientes que desejam realizar investimentos com criptomoedas. A equipe de atendimento é composta por consultores, administradores, analistas e gerência.

Tornar a agência pet friendly faz parte da série de ações que a empresa tem realizado para trazer o melhor ambiente possível aos seus cliente e colaboradores, destacando uma cultura de humanização. Por conta disso, já ganhou o selo RA1000, do Reclame Aqui, por conta dos bons índices de atendimento ao cliente. Além disso, a empresa também está entre as Melhores Empresas para se Trabalhar entre as pequenas empresas do ranking do Great Place to Work deste ano.

Sobre o Grupo Bitcoin Banco

Com sede em Curitiba, o Grupo Bitcoin Banco é um dos primeiros da América Latina a atuar com investimentos e negócios relacionados às criptomoedas. O grupo é composto pelo Bitcoin Banco, primeira empresa brasileira não integrante do SFN especializada em negócios com moedas virtuais, com uma unidade física localizada em Curitiba e outra em São Paulo; pelas exchanges NegocieCoins, que tem um dos maiores volumes de negociação entre as corretoras nacionais, e Zater Capital, que opera em uma das mais avançadas plataformas de trade do Brasil; pela Imobiliária Tagmob (que aceita bitcoins em seus negócios); pela Opencoin (empresa destinada a desenvolver um token de utilidades)e pela Fork Content, primeira agência de publicidade brasileira a utilizar a blockchain. Também é filiado ao Icoinomia, Instituto Nacional de Defesa dos Operadores de Câmbio de Criptomoedas, cujo objetivo é defender o livre exercício da atividade econômica das organizações que operam com moeda virtual.

Low carb é eficaz no tratamento de esteatose hepática

A doença, caracterizada pelo acúmulo de gordura no figado, já atinge 20% da população do mundo. Os principais motivadores do distúrbio são o excesso de ingestão de carboidratos refinados e açúcar

Quando o assunto é problema de saúde ocasionado por dieta alimentar precária – que normalmente se caracteriza por ser rica em calorias e pobre em nutrientes -, logo se pensa em obesidade, diabetes, síndrome metabólica, doenças cardíacas etc. Uma condição esquecida, mas que vem se tornando muito preocupante, é a esteatose hepática, distúrbio que se define pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado (hepatócitos).

Conforme o médico endocrinologista, diretor científico de Medicina da Associação Brasileira LowCarb (ABLC), Rodrigo Bomeny, trata-se de uma doença preocupante pois, se o aumento de gordura dentro dos hepatócitos for constante e durar muito tempo, é grande o risco de causar inflamação, que pode evoluir para quadros piores como hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer.

Bomeny explica que existem dois tipos de esteatose hepática: a alcoólica, em que o acúmulo de gordura é provocado por excesso de álcool; e a não alcoólica, em que a pessoa com o distúrbio não tem histórico de ingestão significativa de álcool. Neste caso, entre as principais causas do distúrbio estão a alimentação rica em carboidratos refinado e açúcar. Normalmente, a doença está atrelada a outros males como obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2.

Segundo o médico, diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, isso se explica porque a esteatose hepática é ocasionada pela conversão do excesso de glicose e frutose em triglicerídeos no fígado. “Se a conversão excede a capacidade do fígado de exportá-lo, eles acumulam-se nos hepatócitos”, diz. Nesse sentido, quanto menos carboidratos uma pessoa ingerir, menor será a tendência de ela acumular gordura no fígado, gerando a esteatose não-alcoólica.

Fica mais evidente, dessa forma, como pode ser importante a prática alimentar low carb no tratamento dessa doença que já atinge 1/3 de dos adultos norte-americanos e 20% da população em geral. Conforme Souto, uma estratégia que consiste em ter uma alimentação rica em proteínas e boas gorduras e pobre em carboidratos só pode ser benéfica para o combate de um distúrbio causado pelo excesso de glicose e frutose no sangue.

De acordo com Souto, variados estudos feitos em animais e humanos indicaram o benefício da restrição de carboidratos e do aumento de proteínas em relação a doenças hepáticas, particularmente à esteatose. Em um deles, publicado em 2009, no periódico biomédico The American Journal of Clinical Nutrition, voluntários humanos foram introduzidos a uma dieta com alto consumo de frutose por sete dias. Após esse curto período, constatou-se que os participantes do experimento haviam desenvolvido esteatose hepática, assim como gordura nos músculos e resistência à insulina no fígado, especialmente em pessoas com histórico familiar de diabetes.

Outros estudos compararam a eficácia de diversas práticas alimentares no combate à esteatose hepática. Um estudo publicado no JAMA em 2019 randomizou meninos entre 11 e 16 anos com esteatose hepática para uma dieta americana padrão versus uma dieta sem açúcares livres. Em apenas 8 semanas, os exames de sangue e a ressonância magnética indicaram redução significativa no grupo que restringiu o açúcar. EM 2018, outro artigo, publicado no periódico Cell Metabolism, indicou que a esteatose reduz-se significativamente em apenas 14 dias de uma dieta muito pobre em carboidratos, mesmo quando não há restrição calórica nem perda de peso. A superioridade da estratégia low carb em relação à dieta de pirâmide alimentar – em que 60% das calorias vêm de carboidratos – é evidente nesse sentido, segundo o diretor-presidente da ABLC. Na comparação com a dieta hipocalórica, a prática alimentar low carb também leva vantagem. O diretor-presidente da ABLC cita estudo publicado, em 2011, no The American Journal of Clinical Nutrition, em que pacientes obesos com esteatose hepática foram divididos em dois grupos: com restrição calórica e com restrição de carboidratos, em que o consumo diário fora reduzido para 20g. “Ambos os grupos perderam peso, mas os que aderiram ao low carb obtiveram uma melhora mais significativa no fígado, além de não passarem fome”, afirma.

Para Souto, o que se depreende dos estudos citados e da pesquisa na área de uma forma geral é que, ao diagnosticar um paciente com esteatose hepática, não se pode oferecer-lhe como tratamento uma dieta baseada na pirâmide alimentar. Ou seja, carboidratos devem ser evitados, especialmente açúcar. De acordo com o diretor-presidente da ABLC, baseado na totalidade da literatura médica, a estratégia alimentar ideal para evitar e tratar a doença é a low carb (com baixo carboidrato), composta de comida de verdade, com uma quantidade adequada de proteínas, sem a necessidade de evitarem-se as gorduras naturais dos alimentos, e pobre em gorduras poliinsaturadas (óleos vegetais).