Prédios abandonados ou mal geridos podem oferecer riscos aos condomínios vizinhos. Saiba como agir nesses casos.

O feriado do 1º de maio de 2018 começou com uma notícia terrível – um prédio de 26 andares, no centro de São Paulo, na esquina de uma das avenidas mais tradicionais da cidade – a Avenida Rio Branco, tombou causando uma enorme explosão e a morte de alguns que ali habitavam. Foi uma cena horrível, transmitida e repetida por diversas emissoras. O prédio desmoronou e abalou inclusive as propriedades próximas.

Quando ocorre uma tragédia dessa magnitude, as autoridades acabam sendo colocadas em xeque e boa parte da população acabou “descobrindo” que esse não era o único e sim faz parte de uma série de imóveis que estão ocupados no centro de São Paulo e país a fora e que apresentam riscos às pessoas que vivem, muitas vezes, em condições precárias, além do risco aos imóveis vizinhos.

Para entender isso, é preciso entender como a lei encara a relação de um imóvel ocupado, sendo ele do Estado ou particular.

Um imóvel pode ser tomado pelo estado, por exemplo, caso o mesmo não tenha suas dívidas quitadas, sendo que na grande maioria dos casos o principal problema é o inadimplemento em relação ao IPTU. A partir daí a prefeitura notifica o contribuinte para que regularize a situação. Caso isso não aconteça, o débito vira dívida ativa. Caso o débito persista e não seja regularizado, a prefeitura ingressa na Justiça. A ação pode se arrastar por anos, mas o devedor corre o risco de ter o imóvel penhorado.

Outra forma que faz com que o comprador de um imóvel possa perder a posse do bem, é quando o mesmo fez um financiamento com uma determinada instituição financeira e não consegue mais arcar com as mensalidades deste financiamento, fazendo com que essa instituição retome a posse do imóvel.

Porém, nos dois casos, e principalmente no caso de dívida com o Estado, muitas vezes esse imóvel fica subutilizado quando da retomada, fazendo com que o mesmo, ainda mais no caso de imóveis inteiros e não apenas unidades, sejam ocupados por pessoas sem teto ligadas ou não a movimentos sociais.

O que mais causa perplexidade é que se um condomínio qualquer deixar de cumprir com as normas legais, por exemplo uma Norma Regulamentadora [i], seja um Laudo de medição Ôhmica (para-raios) NR 10/ NBR 5419/01, ou se deixar de cumprir alguma norma do corpo de bombeiros (AVCB)[1], este poderá ser impelido ao pagamento de multas, e em casos extremos até ter o prédio interditado. Mas para prédios ocupados, não vemos o mesmo afinco na fiscalização.

A gestão do síndico tem um papel essencial na conservação do patrimônio, uma vez que a má gestão pode trazer um prejuízo e implicar em uma desvalorização de mais de 30% do patrimônio como um todo. Isso sem contar com a depreciação natural que sofre qualquer edificação a partir da sua construção, o que está diretamente relacionado com a sua perda de valor econômico, oriundo da degradação em função da utilização, idade, constituição, meio envolvente, entre outros.

Para calcular a depreciação uma das formas é o método linear, o qual traz que a depreciação deve ser calculada em 4% ao ano, ou seja, em 25 anos o valor do bem chegaria a zero. Não quer dizer que o bem não terá valor, temos muitos prédios com mais tempo e valendo muito. O que ocorre é que a gestão patrimonial proporciona a oportunidade para que os edifícios sejam renovados, através das manutenções corretivas ou preventivas, assim perpetuando estes por tempo indeterminado.

Porém, se o prédio vizinho não efetuar a conservação correta dos seus bens isso pode trazer prejuízo aos prédios limítrofes, por exemplo: uma piscina na cobertura sem o devido cuidado pode propagar a criação de mosquitos ou até mesmo um prédio que tenha riscos de ruir pode colocar em perigo um prédio ao lado que esteja saudável, sendo que esse pode ter que ser interditado também.

Para situações como estas, em caso de obra nos prédios vizinhos que possam representar risco ao prédio ao lado é essencial que o síndico verifique as licenças necessárias para a execução da obra, e se esta for realmente de grande magnitude o ideal é realizar uma vistoria técnica preventiva do condomínio para monitorar trincas ou problemas oriundos da obra,  logicamente que tudo isso pode ser discutido e o custo repassado ao prédio vizinho, por exemplo: se já houver indícios de risco na estrutura ao lado, mas se não houver acordo de quem vai arcar com vistorias e reparos, o prédio que esta sofrendo risco deve fazer da mesma forma a contratação de um engenheiro. Pois, é comum vermos prédios interditados por culpa de seus vizinhos.

O síndico de um condomínio tem obrigação de saber o que ocorre nos prédios ou terrenos que fazem limite com o seu condomínio, seja para pedir a poda da árvore ou até mesmo em situações extremas, para ingressar na justiça a fim de paralisar a obra vizinha.

Rodrigo Karpat


http://zonasul.portalje.com.br/laudo-de-vistoria-e-avcb-multifuncional-engenharia/

 

 

Copa do Mundo eleva em seis vezes a venda de passagens aéreas para a Rússia

De acordo com levantamento na plataforma do ViajaNet, quase metade dos bilhetes para Moscou foram comprados pelos brasileiros no mês de março deste ano.

Segundo levantamento da agência ViajaNet, as vendas de passagens aéreas do Brasil para a Rússia cresceram cerca de seis vezes por conta da Copa do Mundo, que acontece entre junho e julho deste ano.

Entre janeiro e maio deste ano, a quantidade de bilhetes vendidos para os dias de torneio é 520% maior em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o ViajaNet. De acordo com levantamento, quase metade dos bilhetes para Moscou foram comprados pelos brasileiros no mês de março deste ano.

Para Gustavo Mariotto, head of marketing do ViajaNet, o aumento significativo de compras em março deste ano está ligado a maior oferta de passagens aéreas para os jogos da Copa do Mundo. “Muitas companhias abriram novos voos para Moscou, justamente para atender a demanda de viagens para o torneio”, disse Mariotto.

NOTA OFICIAL Procon-SP: Aumento de combustível

Face às informações de que alguns estabelecimentos adotaram novos preços em função do desabastecimento de combustíveis, a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, informa:

 

A “Prática Abusiva” é prevista no Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Seção IV, das Práticas Abusivas, art. 39 Inciso X) que trata da elevação de preços de produtos e serviços sem justa causa.

 

A fim de combater essa prática é necessário que o consumidor documente e denuncie os supostos infratores através do site www.procon.sp.gov.br (atendimento à distância). É fundamental que o consumidor anexe à denúncia imagem do cupom fiscal ou, na falta dele, o máximo de informações sobre o estabelecimento nome/bandeira, endereço, data de compra e preços praticados – se possível com fotos.

 

A partir desses dados será aberto procedimento para a apuração, comprovação e possível punição dos infratores.

A Copa do Mundo vai influenciar na cotação do Dólar?

Durante essa época, turistas e torcedores de diversos países fazem as malas. Eles gastam com hospedagem, passeios, camisetas do time, aluguel de carros, equipamentos eletrônicos mais modernos para assistir os jogos, assinaturas de canais de TV, câmbio de moedas e muito mais. Saiba mais sobre a cotação do dólar.

Faltando tão pouco para começar a Copa 2018, os brasileiros estão se perguntando como esse grande evento mundial irá influenciar o dólar.  As dúvidas são frequentes devido às oscilações do mercado de câmbio.

A influência da Copa na moeda americana
A Rússia será anfitriã da Copa de 2018, no estádio Luzhniki, abrindo a competição no dia 14 de junho, em jogo às 12h (horário de Brasília). Ou seja, o país irá sediar um dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Nele são movimentados milhões (ou até mesmo bilhões de dólares), não só no setor turístico, mas em muitos outros segmentos.

Durante essa época, turistas e torcedores de diversos países fazem as malas. Eles gastam com hospedagem, passeios, camisetas do time, aluguel de carros, equipamentos eletrônicos mais modernos para assistir os jogos, assinaturas de canais de TV, câmbio de moedas e muito mais.

Toda essa circulação aumenta a demanda pela moeda, da qual, entre outros fatores, é determinante para sua valorização. Afinal, é a lei da oferta e procura é a que faz o mercado de câmbio oscilar tanto.

Como funciona a valorização do dólar na Copa
Se você vai comprar dólar / cotação do dólar nesse período futebolístico, é importante que entenda como ocorre a valorização:

Quando turistas brasileiros passam a gastar em outro país, há uma saída de dinheiro do Brasil para os EUA. Isso porque só é possível consumir no exterior com dólares. Então, surge à procura dos brasileiros pela moeda estrangeira. Quanto mais brasileiros precisam de dólares, na mesma época, maior é a demanda e, consequentemente, o dólar vai ficando cada vez mais valorizado.

Um levantamento da empresa de análise de reserva de voos Fowardkeys, divulgado pelo site da UOL, no dia 20 de março deste ano, revela que o número de passagens compradas por brasileiros com destino à Rússia, durante o mundial, aumentou 15 vezes em relação ao mesmo período no ano passado.


Dados da FIFA também mencionados na matéria da UOL mostraram um grande número de brasileiros interessados em assistir ao campeonato de perto. Em todas as fases de vendas dos ingressos, o Brasil aparece como um dos principais países procurando ingressos.

Como conseguir melhores preços no dólar durante a Copa?
Para encontrar os melhores preços de dólares, um dos recursos mais utilizados e eficazes são os sites de câmbio. Neles é possível fazer a cotação de câmbio em tempo real e o sistema exibe os melhores resultados. O cliente compra o dólar online e  pode receber em casa, com toda segurança. Mas, é muito importante ficar atento com a reputação do site escolhido.

Fonte : Dino

Fake News sobre a Vacina da Gripe

As fake news estão se propagando mais rapidamente e se tornando uma das maiores preocupações no mundo digital. “Muitos usuários compartilham e espalham as informações e, quando o tema é saúde, isso nos preocupa ainda mais, pois estamos falando de vidas”, conta a infectologista Dra. Ligia Pierrotti, do corpo clínico do Lavoisier Laboratório e Imagem. Pensando na estação mais fria que se aproxima, a especialista preparou um material desmistificando as cinco principais notícias falsas que foram divulgadas sobre a vacina da gripe nos últimos tempos.

“As vacinas contra a gripe são atualizadas todo os anos, de acordo com os vírus que circularam no ano anterior. Os dois tipos de Influenza A H1N1 e H3N2 fazem parte da composição da vacina contra a gripe de 2018 – tanto a trivalente, disponível na rede pública e privada, quanto a tetravalente, disponível na rede privada”, completa a especialista.

Depois de vacinarem 48 milhões de pessoas, se proliferou a notícia de que a vacina da gripe seria um ‘veneno mortal’.
FAKE NEWS!
A vacina contra a gripe é uma vacina absolutamente segura. As vacinas contra gripe disponíveis no Brasil são todas com o vírus inativado (de vírus morto) e, portanto, não são capazes de causar doença.

Circulam boatos de que as vacinas da gripe possuiriam mercúrio, produto químico altamente tóxico.
FAKE NEWS!
O uso do timerosal (derivado do mercúrio) é utilizado como conservante em várias vacinas, há décadas, como as vacinas contra a gripe (formulações multidose). Diversos estudos comprovam a segurança de vacinas que utilizam timerosal.

Em outros conteúdos disponíveis na rede, especula-se que a vacina da gripe poderia ter relação com autismo
FAKE NEWS!
A associação do uso de vacinas contendo timerosal com autismo já foram descartas pela Comunidade Científica. Na realidade, descobriu-se que os dados desse estudo eram falsos e outros cientistas comprovaram a segurança das vacinas contendo o derivado do mercúrio. O médico inglês acabou sendo julgado por publicar informações falsas e perdeu o direito de continuar exercendo a profissão de medicina.

Informações de que a vacina da gripe seria um método de controle populacional e instrumento político (!).
FAKE NEWS!
A gripe é uma infecção viral que pode apresentar complicações e, por isso, deve ser tratada e prevenido por meio da vacina, principalmente em alguns grupos de pessoas, como gestantes, puérperas, adultos com idade maior que 60 anos, crianças com menos de 5 anos, indivíduos que apresentam doença crônica, pessoas com doenças cardiorrespiratórias, com obesidade, com síndrome de Down, e aquelas com imunossupressão.

Está circulando um áudio de WhatsApp, de um tom alarmante, que anuncia a chegada, ao Brasil, de uma suposta ‘epidemia’ do vírus da gripe H3N2 (um subtipo do vírus Influenza A).
FAKE NEWS!
O vírus H3N2 é um subtipo já conhecido e circulante na população e não é esperado uma epidemia por esse vírus no Hemisfério Sul. Em 2017, no Brasil, foram notificados cerca de 2.500 casos graves de infecção respiratória (síndrome respiratória aguda grave) pelo vírus da Influenza, sendo mais da metade dos casos causados pelo vírus H3N2. Observamos esse aumento do número de casos de gripe no Hemisfério Norte na última estação outono-inverno, mas ainda não sabemos se teremos também um aumento do número de casos no Hemisfério Sul nesse ano, pois isso depende de diversos fatores, incluindo condições climáticas e número de indivíduos não protegidos para a gripe.

Expo CIEE SP 2018 discute o papel das mídias sociais e fake news

Um dos temas que mais ganharam as manchetes dos principais noticiários do País foi, sem dúvida, o avanço das notícias falsas e a velocidade com que elas circulam nas redes sociais. Sem o mínimo de apuração, as chamadas “Fake News”, vão sendo viralizadas em tempo real.

O tema é tão preocupante que levou pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, a analisaram mais de 126 mil notícias publicadas no Twitter entre 2006 e 2017, sendo tuitadas por cerca de 3 milhões de pessoas e retuitadas mais de 4,5 milhões de vezes.  O estudo foi publicado pela Revista Science.

Para alertar os visitantes sobre a importância e o cuidado com esse tipo de “notícia”, a21ª Feira do Estudante – Expo CIEE São Paulo 2018 – maior feira voltada à inclusão e capacitação profissional de jovens -, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de maio, convidou o advogado e especialista em direito eletrônico digital, Renato Opice Blum, para abordar o assunto na sexta-feira, dia 25 de maio, das 11h às 11h40. A palestra é gratuita e aberta ao público.

No mesmo dia, estão programadas ainda outras palestras “Como construir sua carreira no mercado financeiro”, com o especialista Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos, “Oportunidades de Carreira para o Estudante de Direito no Mundo Corporativo” com professor da FGV, Leonardo Barém Leite, “Build for Everyone: como o Google trabalha”, ministrado pela Larissa Armani.

Já no sábado, dia 26 de maio, a feira traz temas como “Inovação Disruptiva e Mentalidade Empreendedora” com o Flavio Pripas, diretor do Cubo Itaú – maior centro de inovação e empreendedorismo da América Latina, “Mercado da Música para artistas Independentes”, com a Karina Martins, do Tudo Em Pauta. No domingo, dia 27 de maio, um dos destaques é a palestra “Jovens e Empreendedorismo: como desenvolver as características de empreendedor aos 20 anos e montar a própria empresa”, conduzida pela Anna Marras.

Aplicativo – novidade

Outra inovação da Expo desse ano é o aplicativo de eventos Moblee. Depois de baixar o app no Google Play ou App Store, o usuário insere o código expo ciee e fica por dentro de toda programação da feira, como palestrantes, expositores, informações diversas e o mapa de localização das atrações dentro do Pavilhão.  Como o app é uma rede social, quanto mais a pessoas interagiram, curtirem, comentarem e compartilharem, os três primeiros com melhor pontuação, ganharão um presente.

Inscrições no site www.ciee.org.br/expociee.

EVENTO GRATUITO

Evento: 21ª Feira do Estudante – Expo CIEE São Paulo 2018.

Data: 25, 26 e 27 de maio.

Horário: das 9h às 19h.

Local: Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP.

Inscrições: www.ciee.org.br/expociee.

Evento de lançamento do PLUZ foi concorrido em Cuiabá- Energia Solar

Cerca de 170 pessoas interessadas no Programa de Energia Solar Fotovoltaica para Pequenos Negócios (PLUZ) lotaram o auditório e salão do Centro Sebrae de Sustentabilidade.

CUIABÁ – O sol vai aumentar sua parceria com a economia de Mato Grosso. O astro-rei já é fator decisivo na produção de grãos no estado e, agora, vai ajudar os pequenos negócios, permitindo a redução dos custos de micro e pequenas empresas com o consumo de energia. Esta é a previsão de José Valdir Santiago Jr, gerente da Unidade de Sustentabilidade nos Pequenos Negócios do Sebrae MT, declarada no evento de lançamento do PLUZ-Programa de Energia Solar Fotovoltaica para Pequenos Negócios, na noite de quinta-feira (26), no Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), em Cuiabá.

Cerca de 170 pessoas, entre empresários e profissionais de Cuiabá e do interior do estado, lotaram o auditório e o grande salão do CSS, onde foram instalados telões para que todos pudessem acompanhar as palestras e fazer perguntas. O programa PLUZ é fruto da parceria entre Sebrae MT, Banco do Brasil e WEG. Participaram do evento de lançamento: o superintendente do Sebrae MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro; o superintendente do Banco do Brasil em MT, Sotero Sierra Neto; o gerente geral de vendas de energia solar fotovoltaica da WEG, Harry Schemelzer Neto.

“É a hora de abraçar esta oportunidade que está surgindo. A energia solar é o que vai dominar o mercado, principalmente em MT, por causa do sol”, afirmou Manuel Cordeiro da Silva, da MM Energia de Pontes e Lacerda. Ele será um dos capacitados pela WEG em MT para prestar serviços em energia solar fotovoltaica. Entusiasmado, Manuel disse que o PLUZ vai gerar emprego, renda e estabilidade para sua empresa.

FCO

O PLUZ conta com recursos do BB/ Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), que opera atualmente com taxas de juros atrativas, entre 6 e 7% ao ano, para financiar a implantação de tecnologia solar nas empresas interessadas. O prazo para a adesão ao BB/FCO tem duração de 60 dias e se encerra em 31/07/2018.  O Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), garantindo até 80% da operação no BB.

Equipamentos

A WEG, uma   grande  empresa brasileira, atuante em 14 países e fabricante de equipamentos elétricos, é uma das empresas fornecedoras de kit fotovoltaico (módulos fotovoltaicos, inversores, proteção, cabeamento, e estrutura) e que também se dispõe a capacitar e contratar pequenos integradores (profissionais e pequenos negócios que atuam no segmento de energia e eletricidade) no Estado para serviços de instalação e manutenção dos sistemas implantados por meio do programa PLUZ, proporcionando oportunidades para empresas locais.

Consultoria

O Sebrae MT vai apoiar os empresários, elaborando o estudo de  viabilidade técnica e financeira e também desenvolvendo o  projeto elétrico do sistema de energia solar fotovoltaica.  É importante destacar que um sistema de geração de energia solar fotovoltaica é capaz de produzir energia elétrica por cerca de 25 anos e reduzir o consumo energético em 100%.

BB

O superintendente do BB informou que, em 2017, o banco aplicou R$ 3 bilhões do FCO em MT. Cinquenta e oito por cento (58%) foram destinados às micro, pequenas e médias empresas. “Agora, temos mais R$ 3 bilhões, para este ano, e novamente não vamos devolver nada. Não há taxa de juros melhor no mercado do que a nossa. O projeto estará pago em quatro anos e meio a cinco anos”, informou Sotero.  Ele salientou que investir na redução de custos das empresas é a estratégia ideal para o momento atual. O investimento em um projeto de energia solar será pago, em aproximadamente cinco anos, segundo Sotero.

O custo da energia elétrica em Mato Grosso é o terceiro mais caro do país, atrás apenas do Pará e Estado do Rio de Janeiro, segundo estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).   A energia é insumo fundamental e estratégico, utilizado por 79% das empresas e podendo representar mais de 40% de seus custos de produção, ainda de acordo com a Firjan.

Referência solar

O superintendente do Sebrae MT, José Guilherme, destacou que o índice de irradiação solar no estado mato-grossense é um dos mais altos do Brasil.  “O sonho é que o Mato Grosso se torne referência em energia solar. Buscamos o Banco do Brasil e a WEG, porque sozinhos não conseguiríamos realizar o PLUZ. Cooperação é a palavra de ordem no mundo atual. Temos de juntar nossos saberes para termos sucesso”, declarou.

José Guilherme ressaltou que é preciso diversificar a economia de Mato Grosso, reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades empresariais e que as comunidades mais carentes também serão beneficiadas pela energia solar fotovoltaica.

“Em missões técnicas do Sebrae MT à Alemanha, vimos que lá eles aproveitam tudo que têm. Nós contamos com tanto sol, mas não sabemos aproveitar”, lamentou. Segundo o Atlas Solamétrico Brasileiro, o índice máximo de irradiação solar em Mato Grosso é de 2.000 KWh/ano/m²,   e no Brasil é de 2.800 kWh/ano/m², enquanto que na Alemanha é de 1.200 KWh/ano/m². 

De acordo com José Valdir Santiago, engenheiro eletricista e coordenador do PLUZ no Sebrae MT, o sol pode realmente se tornar fonte renovável e limpa de energia mais barata para o estado mato-grossense. Até o momento, em MT apenas 2%, cerca de 500 unidades, estão conectadas ao sistema de geração distribuída de energia do país – no Brasil são mais de 25 mil unidades, acrescentou.

Boom solar

O representante da WEG, Harry Schemelzer Neto, disse que a energia solar fotovoltaica teve seu boom (explosão) no Brasil, em 2016. Antes, o ritmo de adesão à energia solar era devagar. A primeira usina de energia fotovoltaica montada pela WEG foi em Fernando de Noronha (PE), em 2011, quando a energia solar começou a acontecer no Brasil.

Ele explicou que a WEG tem parceria com chineses para a fabricação dos módulos solares, mas a produção dos inversores – o coração do sistema – é feita pela própria empresa.

Neto destacou a implantação de usina solar fotovoltaica flutuante, dentro de um lago, feita pela WEG em Goiás; a parceria com a construtora MRV,  que está construindo e entregando condomínios de apartamentos, desde o ano passado, com energia solar fotovoltaica; e uma usina compartilhada de 6 MW (megawatt) em MG, cujos proprietários vão alugar energia para interessados.

“Queremos ter mais integradores em MT”, anunciou o gerente da WEG. A linha do FCO é a mais atrativa do mercado e o preço da energia no estado deverá ficar em torno de R$ 3,5/kWp, um preço bem agressivo, avaliou.

Competitividade e eficiência

O analista e economista do Sebrae MT, Fábio Apolinário da Silva, chamou a atenção dos presentes para a redução de custos das empresas como fator de aumento da competitividade. “Para lucrar mais, é preciso aumentar receitas e produtividade e diminuir custos”, afirmou.  Para ele, o Brasil está perdendo em competitividade, porque está perdendo em produtividade. A energia solar fotovoltaica significa inovação e mais eficiência, destacou.

 “Quanto mais cara é o custo da energia, o tempo de retorno do investimento em tecnologia solar é menor”, resumiu o economista.


Aqui você também poderá saber um pouco mais sobre energia solar fotovoltaica.

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Uruguai sustentável – Ações minimizam impacto ambiental e colocam país como referência na América Latina

As energias renováveis representam um dos pilares da marca país: Uruguai Natural. Hoje, é um dos países com maior penetração das energias renováveis na América Latina, de acordo com o relatório “Renováveis 2017 – Relatório Global” REN 21 de 2017.

Em uma década, o Uruguai conseguiu tornar-se o país com a maior proporção de eletricidade gerada a partir de energia eólica na América Latina e quarta em todo o mundo, de acordo com o mesmo relatório (http://www.ren21.net/wp-content /uploads/2017/06/17-8399_GSR_2017_Full_Report_0621_Opt.pdf).

Ao longo de 10 anos, já foram instaladas 43 centrais eólicos, junto a outras formas de energia renováveis: solar, biomassa e hidráulica.

O Uruguai encontrou na energia da natureza a grande aliada para a diversificação de fontes de energia renováveis. Hoje, quase 95% da eletricidade do país vem da energia sustentável e garante uma infraestrutura segura e estável nas temporadas de recebimento de turistas.

O progresso da energia eólica foi possível graças a um conjunto de medidas e condições favoráveis: benefícios fiscais, processos de licitação transparente, forte rede de estradas, portos e infraestrutura da rede de energia. Fundamentalmente, um consenso político-social garantiu e garante a continuidade e solidez do desenvolvimento de energia como prioridade de Estado.

A UTE – empresa de eletricidade nacional do país –  e o setor privado investiram bilhares de dólares em empreendimentos energéticos e diversos projetos de preservação ambiental.

Vários estabelecimentos envolvidos no setor do turismo aderiram à revolução proposta pelo país. Existe um programa de coordenação público-privada, que assegura desde o aquecimento de água por meio de painéis solares para serviços e atividades recreativas, uso de iluminação com tecnologia LED, até o consumo reduzido de água usando descarga dupla nos banheiros, e uso de produtos biodegradáveis ​​para lavandaria e limpeza geral. O Ministério de Turismo busca estimular tais práticas por meio de cursos que capacitam na formação e promove o reconhecimento dos operadores que o realizam.

VIAJAR DE CARRO ELÉTRICO

No Uruguai, é possível circular com carros elétricos tranquilamente e encontrar vários pontos de carregamento entre Colônia e Punta del Este com fornecedores estrategicamente localizados a aproximadamente cada 60 km, ao longo das rotas 1, 101 e Inter balneária. (Http://www.turismo.gub.uy/index.php/que-hacer/estilo-de-vida-y-entretenimiento/viajar-en-auto-electrico)

EDUCAÇÃO

O país também em a primeira escola pública inteligente, 100% sustentável da América Latina, que por meio de um projeto de intercâmbio trouxe voluntários de outras partes do mundo. Ela representa um legado na educação a longo prazo, encabeçado pela organização civil Tagma e dirigido pelo arquiteto Michael Reynolds, fundador e diretor da Earthship Biotecture.

O governo estabeleceu um plano de infraestrutura geral, que o investimento continua a ser uma prioridade para garantir a sustentabilidade do crescimento e dos níveis de produtividade da economia uruguaia.


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ABSOLAR elege novo Conselho de Administração, com foco no crescimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil

Ronaldo Koloszuk foi eleito o novo presidente do Conselho de Administração da entidade e será acompanhado por um time diversificado e abrangente de conselheiros de diferentes elos produtivos do setor

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), entidade nacional que representa o setor solar fotovoltaico no País, acaba de eleger seu novo Conselho de Administração para o período de 2018 a 2020. A nova gestão assume a partir de primeiro de maio deste ano, com a missão de fortalecer e ampliar a atuação da ABSOLAR como a voz nacional do setor no Brasil, bem como de ampliar a base de associados da entidade.

O Conselho de Administração da ABSOLAR é responsável pelo planejamento estratégico das ações da associação, definição das diretrizes de atuação da entidade frente a seus interlocutores, como governo, mídia, ONGs e instituições setoriais, entre outros, e definição de metas de curto, médio e longo prazo.

O Conselho da entidade para 2018 a 2020 possui composição diversificada e abrangente, incluindo empresas atuantes nos segmentos de geração distribuída, geração centralizada, cadeia produtiva (fabricantes), geradoras de energia elétrica, comercializadoras de energia elétrica, consultorias e uma instituição financeira. O colegiado apresenta, ainda, participação geográfica nacional, com conselheiros atuando nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Além do Conselho de Administração, a ABSOLAR possui, também, um Conselho Fiscal, composto por três membros titulares e três membros suplentes, eleitos em 2017 para atuação até 2019, cuja composição permanece inalterada.

Com isso, Ronaldo Koloszuk, diretor da empresa Solar Group, assume a presidência do Conselho de Administração da associação, destacando em seu discurso na Assembleia Geral Ordinária o sucesso atingido pela ABSOLAR em seus primeiros anos de estruturação. “O mercado solar fotovoltaico brasileiro passa por um crescimento acelerado, repleto de oportunidades, mas também de novos desafios.

O Conselho de Administração trabalhará para que a ABSOLAR, com todo seu conhecimento técnico, expertise setorial e inteligência de mercado, atue como a autoridade fotovoltaica de referência nacional, tanto no diálogo com o governo, contribuindo para o desenvolvimento de novas políticas públicas e programas de desenvolvimento da energia solar fotovoltaica, quanto como a casa das empresas atuantes no setor, oferecendo novos benefícios e serviços valiosos aos nossos associados”, aponta Koloszuk.

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, responsável pela gestão executiva e representação institucional da entidade, o novo conselho traz uma combinação positiva e sinérgica entre experiência e novas propostas, contribuindo para o amadurecimento interno da entidade e a inserção, desenvolvimento e democratização da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica e na sociedade brasileiras. “Temos uma ótima mistura entre conselheiros experientes e novos entrantes, com perfis empresariais e visões de mercado diversificadas, contribuindo para uma atuação setorial mais abrangente e transversal.

Passo a passo, o setor solar fotovoltaico está se tornando cada vez mais presente na matriz elétrica e na sociedade brasileiras. Estamos honrados e motivados para trabalhar com este novo time de profissionais altamente qualificados e comprometidos com a fonte solar fotovoltaica”, comenta Sauaia.


http://zonasul.portalje.com.br/curso-de-energia-solar-fotovoltaica-construrede-com-apoio-da-redepetro