Obesidade: uma doença grave e de difícil tratamento

Atualmente no Brasil, o excesso de peso foi registrado em mais da metade da população, enquanto a obesidade foi constatada em 18,9%, segundo dados do sistema de Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. Um relatório divulgado pela World Obesity Federation revelou que os custos anuais com os problemas de saúde ocasionados pelo excesso de peso subirão de US$ 16,7 bilhões em 2014 para US$ 34 bilhões em 2025.

O relatório aponta que nos próximos oito anos, a estimativa é de gastos de US$ 252 bilhões. Ainda se estima que em 2025 existirão 2,4 bilhões de adultos com sobrepeso e 800 milhões de obesos no mundo.

Com este cenário, os procedimentos bariátricos se tornam opções para o paciente com obesidade, que a partir dos mesmos consegue uma janela terapêutica, ou seja, emagrecer e permanecer magro por um bom tempo, variando de acordo com o modelo cirúrgico ou endoscópico utilizado. Mas será que a cirurgia bariátrica pode ser encarada como um recurso definitivo contra a obesidade?

Acredito que o importante quando se deseja tratar o peso é justamente, não tratar somente o peso, pois esse é apenas um sintoma do problema. Temos que discutir a síndrome da obesidade, debatendo suas causas, que acabam por levar ao ganho de peso. Independente da técnica utilizada para a perda de peso, o fundamental é abordar a obesidade como síndrome que é, abordando seus fatores desencadeantes, com boa psicoterapia, reeducação alimentar, incorporando a atividade física no dia a dia, e aceitando a necessidade da mudança de estilo de vida.

É muito comum, que o paciente procure realizar a cirurgia bariátrica pensando que o procedimento irá resolver seus problemas com o peso e que o mesmo nunca mais vai precisar se preocupar ou fazer nada a respeito. Recentemente, se constatou que alterações hormonais podem contribuir para o reganho de peso, mas sua participação é pequena em vista da relevância de um bom tratamento multidisciplinar. O tratamento para o emagrecimento deve ser iniciado em uma consulta, onde se avalia qual o método ideal para cada paciente, seja pelo método clássico baseado em dieta e atividades físicas; método farmacológico; método endoscópico; ou método cirúrgico.

Os métodos farmacológicos de emagrecimento embora tentadores, pois, aparentemente não são invasivos, podem causar um desequilíbrio bioquímico que dificulta significativamente a fase de estabilização do peso, levando o paciente quase sempre a um efeito sanfona intenso.  O ideal seria que o paciente conseguisse emagrecer somente com o método clássico, com nutrição, e atividades físicas, mas este se mostra ineficiente na prática, tendo quase sempre como resultado final o abandono do tratamento após dois ou três meses.

O ser humano moderno é em geral ansioso e anseia por resultados imediatos. Ao perceber que suas ações não estão surtindo mudanças rápidas, os pacientes costumam abandonar o tratamento. Observo que neste processo, os procedimentos bariátricos e endoscópicos (balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica), podem contribuir dando respostas mais palpáveis e impulsionando o tratamento multidisciplinar, que por sua vez irá assegurar a estabilização do peso.

Na maioria dos casos, os pacientes podem ir para casa no mesmo dia de ocorrência destes procedimentos. No entanto, os mesmos devem iniciar a alimentação seguindo uma dieta líquida e leve e ainda seguir orientações de uma equipe multidisciplinar formada por um cirurgião bariátrico, endocrinologista, psiquiatra, psicólogo, nutricionista e preparador físico, para que um novo estilo de vida seja adotado.

É recorrente que pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos e não se preocuparam em fazer um tratamento multidisciplinar adequado, comecem a engordar novamente e tenham a longo prazo, a recidiva da obesidade. Percebo, que é de grande importância que a obesidade seja entendida como uma doença grave e de difícil tratamento, necessitando de controle constante, mesmo em casos em que o paciente opte pelo tratamento cirúrgico.

Importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

SBC estima que cerca de 90% dos casos podem ser curados, desde que identificados em estágio inicial

 

O movimento Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990, nos Estados Unidos, e logo ganhou notoriedade em todo mundo, por meio da promoção de diversas ações de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o segundo de maior incidência no mundo e o primeiro no sexo feminino. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2017 surgirão 57.960 novos casos de câncer de mama.

“O Ministério da Saúde recomenda a realização anual da mamografia a partir dos 50 anos. Em mulheres com histórico familiar de câncer de mama deve ser a partir dos 40 anos. A ultrassonografia também é um recurso eficiente para investigar a doença. Mas um exame simples, atemporal, que auxilia na detecção de nódulos é o autoexame, que pode ser realizado ainda na adolescência. São métodos que contribuem muito para que o tratamento tenha êxito, desde que o câncer seja descoberto em sua fase inicial”, explica o Dr. Ricardo César Pinto Antunes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC).

Alguns dos principais fatores de risco que podem indicar relação com o surgimento do câncer de mama são: primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, não ter filhos (nuliparidade) e reposição hormonal por tempo prolongado pós-menopausa. Além de histórico familiar, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sobrepeso e obesidade.

“Visitas regulares ao médico e a realização do exame de mamografia, uma vez ao ano, a ultrassonografia, o autoexame e o exame clínico contribuem com a cura de cerca de 90% dos casos de câncer de mama”, comenta o vice-presidente da SBC.

 

Câncer de mama em homens

O câncer de mama não atinge somente as mulheres. A doença pode se desenvolver também no sexo masculino. A incidência, porém, é considerada baixa com cerca de 1% dos casos. Ou seja, cerca de 580 eventos, conforme número oficial do Inca.

“Nos homens o câncer se manifesta após os 50 anos e, na grande maioria dos casos, em apenas uma mama. Pode ser percebido com um simples toque e por meio de um exame de ultrassonografia”, acrescenta Dr. Ricardo.

 

Dicas de Prevenção

  • Realizar, pelo menos, 15 minutos de atividade física por dia (caminhar, subir e descer escadas são ações simples e benéficas).
  • Manter uma boa hidratação (ingerir pelo menos 1,5 litro de água por dia).
  • Dar preferência às carnes brancas (Peixes são mais recomendados).
  • Consumir vegetais de todas as cores
  • Dar preferência ao consumo de vegetais crucíferos, que ajudam na prevenção (couve flor e de Bruxelas, espinafre, rúcula, brócolis, agrião, por exemplo).
  • Abandonar o tabaco e não exagerar no consumo de álcool.

Dia Mundial da Osteoporose: Conheça e saiba como prevenir a doença

Condição pode afetar a qualidade de vida e causar lesões graves

 

A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento dos ossos, por meio da perda progressiva e assintomática da massa óssea. Sua incidência está relacionada diretamente com fraturas nas pernas, braços, coluna e até mesmo pescoço. É uma condição médica perigosa que pode, inclusive, diminuir a qualidade de vida ou até mesmo a locomoção do indivíduo, principalmente nos casos de idosos. No dia 20 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Osteoporose, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância da prevenção da doença.  O Dr. Márcio Elias, médico de Neo Química, esclarece as principais dúvidas sobre o tema:

 

O que é a osteoporose?

É uma doença que causa a perda progressiva da massa óssea de forma degenerativa. As pessoas com osteoporose vão perdendo a capacidade de renovação das células dos ossos, o que as torna frágeis e suscetíveis à lesões. A osteoporose é uma doença que não tem sintomas evidentes, durante sua progressão, por isso, costuma ser diagnosticada em fase avançada ou após fraturas e quedas.

 

Qual o perfil de maior incidência da osteoporose?

A osteoporose possui maior incidência em mulheres idosas. Após o diagnóstico, deve-se realizar o acompanhamento médico, que poderá orientar a prática de exercícios físicos e prescrever a suplementação de cálcio e vitamina D.

 

Por que ela acontece?

Sua ocorrência está ligada a fatores genéticos, perda da capacidade de absorção de cálcio pelo organismo e pela falta de vitamina D.

 

Como posso prevenir a doença?

Normalmente doenças com fatores genéticos podem ser adiadas por meio de uma vida saudável e ativa. Recomenda-se a exposição moderada ao sol, a ingestão adequada de cálcio e a prática de exercícios físicos de maneira regular, sempre orientados pelo médico.

 

A doença tem cura?

A cura da osteoporose ainda é desconhecida, porém com acompanhamento médico frequente, pode-se evitar sua progressão e adiar os riscos de fraturas, perda de locomoção ou qualidade de vida.

 

Por que o dia 20 de outubro é tão importante?

O dia 20 de outubro é uma data em que a doença é lembrada mundialmente. Sua importância se dá por meio de discussões sobre o tema que geram conscientização por parte da população sobre a importância de prevenir ou diagnosticar de forma precoce a doença. É muito importante consultar um médico para a realização de exames periódicos.

Quarto do bebê: Cor neutra é a novidade

Nova aposta pode ser utilizada em diferentes tons e cores

 

Deixando de lado os quartos tradicionais, pintados de azul para meninos e rosa para as meninas, uma tendência que mistura cores, estampas e texturas tem crescido e criado um ambiente cheio de opções para os pais dos novos integrantes da família!

Os quartos neutros têm ganhado adeptos por vários motivos: quando os pais decidem não saber o sexo do bebê ou ainda quando o quarto vai ser divido com outros irmãos.

Para aqueles que não gostam de cores muito chamativas ou de correr riscos na decoração, a dica é utilizar tons pastéis e deixar o espaço mais clássico. Combinações como cinza e amarelo, verde, branco e bege são apostas que se encaixam com qualquer estilo. E é claro, este é o próximo passo!

Tons mais escuros ornam com um estilo mais rústico, como laranja e vermelho. Claro que, atualmente, há a versatilidade dos ambientes, o que torna fácil ter variados elementos na mesma composição do quartinho do bebê. Acabamentos em madeira, formas geométricas, móveis mais modernos ou itens despojados podem estar em perfeita harmonia.

 

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Gagueira tratada na infância tem cura

Segundo o Instituto Brasileiro de Fluência, a gagueira afeta 10 milhões de pessoas no Brasil, um número maior que a população da cidade do Rio de Janeiro

São Paulo,18 de outubro de 2017 – No próximo dia 22 de outubro é Dia Internacional de Atenção à Gagueira. A data foi criada para aumentar a conscientização a respeito desta condição e reforçar a importância de derrubar o estigma em torno da doença. Segundo a fonoaudióloga, Sandra Merlo, especialista em gagueira e fluência, a gagueira é um distúrbio de fluência da fala em que o fluxo da fala é interrompido por repetições, prolongamentos e bloqueios de sílabas. Na maior parte das vezes, a gagueira ocorre na primeira sílaba das palavras.

Início precoce
A gagueira costuma aparecer na infância, entre dois e cinco anos. “Os pais geralmente percebem que a criança está com algum problema para falar, porque ela perde a desenvoltura que já possuía. A criança estava se desenvolvendo bem e, de repente, os pais percebem que ela repete várias vezes a sílaba inicial das palavras ou que ela faz força para falar e não sai nenhum som”, explica a especialista.

Como a gagueira ocorre na fala espontânea, nas conversas do dia a dia e na leitura em voz alta, os pais podem ficar confusos e atribuir a uma causa emocional, como ansiedade e timidez, porém isso é um mito. O que é verdade, embora possa parecer estranho, é que em situações como cantar ou até mesmo fazer uma peça de teatro, a gagueira costuma desaparecer.

Sandra explica que isso acontece porque o cérebro não controla os dois tipos de fala da mesma maneira. “A fala espontânea e natural é controlada por uma rota cerebral chamada de pré-motora medial, enquanto modos não-espontâneos de fala, como o canto, são controlados por outra rota cerebral, a pré-motora lateral”.

De onde vem a gagueira?
A gagueira tem várias causas. Uma delas já está comprovada e é genética. “Já foram identificados quatro genes relacionados à gagueira. Esses quatro genes respondem por cerca de 15% dos casos. Ou seja, ainda há muitos outros genes para serem descobertos. Filhos de pais que têm ou tiveram gagueira têm mais chances de gaguejar. A probabilidade aumenta se a criança for do sexo masculino, porque 80% dos casos de gagueira envolvem o sexo masculino”, explica Sandra.

Além da genética, a gagueira pode ocorrer devido a lesões cerebrais, acidente vascular cerebral, traumatismos cranioencefálicos, intercorrências na gravidez, parto e pós-parto, entre outras condições que afetam o funcionamento e a fisiologia do cérebro.

O fator social também é um componente importante na origem da gagueira. Crianças que vivem em um ambiente familiar em que as pessoas falam muito rápido ou usam uma linguagem muito complexa podem ter mais probabilidade de desenvolver a gagueira, desde que exista a predisposição genética.

Diagnóstico
“O diagnóstico é feito pelo fonoaudiólogo especialista em fluência por meio da gravação e análise da fala da criança. Não é um diagnóstico subjetivo. Por exemplo, em um trecho de 300 palavras de fala espontânea, o fonoaudiólogo irá verificar quantas vezes a criança repetiu, prolongou ou bloqueou sílabas. E também se ela apresentou sinais de esforço para falar algumas sílabas”, explica Sandra.

Gagueira tem cura?
De acordo com a especialista, sim. Mas, para a cura é preciso que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos ainda na infância. Além disso, a cura da gagueira também está associada às condições gerais de saúde da criança: distúrbios de sono, distúrbios de respiração e epilepsias, por exemplo, reduzem as chances de cura da gagueira.

“Estima-se que 5% da população é afetada pela gagueira durante o desenvolvimento da fala. Porém, apenas 1% irá apresentar a doença na forma crônica, ou seja, na fase adulta. A gagueira, portanto, tende a ser uma condição tipicamente infantil. Quando tratada pode ser curada”, comenta Sandra.

O tratamento fonoaudiológico é baseado em exercícios para respiração, voz e articulação da fala. Também são realizados exercícios específicos para fluência, envolvendo leitura em voz alta e fala espontânea. No caso de adultos, o treino de fala em público é muito importante. O fonoaudiólogo também avalia se são necessários tratamentos complementares.

Desempenho Escolar e Gagueira
A especialista chama a atenção sobre o desempenho escolar de crianças que apresentam a gagueira. “A criança pode ter dificuldades para responder a chamada, para ler em voz alta, para esclarecer suas dúvidas e para apresentar trabalhos na sala de aula. Crianças com gagueira também estão mais sujeitas a ridicularizações dos colegas por sua forma de falar. Então, se os pais de uma criança com gagueira começam a perceber que ela não quer mais ir para a escola, isso pode ser um sinal de que está havendo bullying e devem procurar a escola para uma conversa”, diz Sandra.

Como vimos, a gagueira não tem graça, tem tratamento. Ela pode trazer enorme sofrimento e prejuízos sociais, assim como escolares se não tratada. Se você desconfia que seu filho está gaguejando, procure um fonoaudiólogo especialista em gagueira.

Conjuntivite: Como identificar e se prevenir

A cidade de São Paulo já registrou vários surtos de conjuntivite este ano, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A doença é uma inflamação da conjuntiva – tecido vascularizado que recobre o globo ocular e a superfície interna das pálpebras – e pode ter origem por uma infecção viral, bacteriana, ou alérgica. “Para identificar a conjuntivite, os principais sinais e sintomas são vermelhidão ocular, secreção, queimação, dor local, pálpebras inchadas, lacrimejamento e sensibilidade à luz”, descreve a oftalmologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Fabiana Nardella.

 

No entanto, a especialista alerta que para ter certeza de que contraiu a inflamação ocular é necessário ir ao médico, já que existem outros males com sintomas semelhantes aos da conjuntivite. Embora não seja grave, a doença provoca muito incômodo nos olhos e é contagiosa, o que pode muitas vezes levar a epidemias. Por isso, quem é afetado pela infecção, deve evitar locais fechados e repletos de pessoas.

 

“O tratamento depende da causa, podendo ser necessário uso de antibióticos ou antialérgicos, mas, na maioria dos casos, apenas um colírio lubrificante é suficiente”, explica Dra. Fabiana. Para amenizar o desconforto, recomendam-se compressas sobre as pálpebras, além de limpar os olhos com frequência. Normalmente, a conjuntivite dura cerca de uma semana.

 

Para prevenir o contágio, o mais indicado é evitar o contato com pessoas que estejam infectadas. “Caso alguém próximo esteja com a doença, não compartilhe toalhas, maquiagens, fronhas e outros pertences que possam ter entrado em contato com os olhos. Lave sempre as mãos e tente não leva-las aos olhos. Não nade em piscinas”, aconselha a oftalmologista.

Dia do Médico

O médico é um profissional fundamental para a garantia da saúde da população. Em sua homenagem, no dia 18 de outubro é celebrado o Dia do Médico. No início, haviam poucas especialidades, como a psiquiatria, pediatria e cardiologia. Porém, hoje há cerca de 52 delas, como medicina do trabalho, saúde da família e radiologia. Após a formação em bacharel de Medicina, o profissional pode atuar como clínico geral ou optar pela residência médica ou especialização.

 

Segundo a Lei 12.842 da Constituição Federal, a atuação do médico deve ser zelosa e trazer benefícios à saúde do ser humano e suas coletividades sem discriminação de qualquer natureza. Ela tem como objetivo a promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e a reabilitação dos enfermos e portadores de deficiências. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ter saúde não é apenas não estar acometido por doenças, mas ter condições de manter um estado físico, mental, psicológico e social equilibrados, dando à pessoa mais qualidade de vida. A formação do profissional de medicina não se basta às paredes da instituição de ensino, ela deve incluir sua capacidade humana, tato para lidar com o sofrimento do outro e um bom desenvolvimento da relação médico-paciente.

Villa-Lobos é o primeiro parque abastecido por energia solar

Além da geração de energia elétrica, projeto visa promover junto à população o uso de energia fotovoltaica de forma amigável ao meio ambiente

Em 2017 os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, localizados na zona oeste da Capital, serão totalmente abastecidos por energia solar. O projeto, liderado pela Cesp – Companhia Energética de São Paulo, consumiu R$ 13 milhões na construção de uma microcentral de nove quilowatts-pico (kWp) e na instalação de 40 postes que geram a própria luz no Villa-Lobos, além da cobertura de 264 vagas para veículos com mais de 3 mil placas de captação de energia solar no estacionamento do Parque Candido Portinari.

Esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. O sistema tem capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e foi dimensionado para atender a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque.

A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis e gerará um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo para uso em suas instalações.

Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação. Isso porque os Parques consomem a energia solar no momento em que ela é gerada e fornecem para a rede o seu excedente. No momento em que não houver a produção de energia, como, por exemplo, a noite ou em dias com forte nebulosidade, os parques serão abastecidos pela eletricidade da rede.

O empreendimento foi desenvolvido com a finalidade de estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar. Além da obtenção de dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, o projeto pretende propagar o uso de energia fotovoltaica entre os visitantes, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.

O projeto conta com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

São Paulo e as energias renováveis

São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica. A primeira usina do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.

O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.

A Cesp também realiza um projeto piloto na cidade de Rosana. Trata-se da primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante na usina Porto Primavera. O projeto recebeu investimento de R$ 23 milhões e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts (kW) em terra e 25 kW em sistema flutuante, e outras duas plantas com painéis solares flexíveis com 250 kW em terra e 25 kW em sistemas flutuantes. Completou em outubro dois meses de operação.

O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo conduzido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, aponta uma geração estimada de 12 milhões MWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências. O estudo demonstra que São Paulo tem potencial instalável solar de 9.100 MWp e as regiões que mais se destacam no Estado são Araçatuba, Barretos e Rio Preto.

Fonte : http://www.ambiente.sp.gov.br/2017/01/16/villa-lobos-e-o-primeiro-parque-do-brasil-a-ser-totalmente-abastecido-por-energia-solar/

OS 4 PRINCIPAIS MITOS SOBRE A DOR NAS COSTAS

Clínica multidisciplinar paulista, Instituto RV identifica os principais conceitos distorcidos sobre um dos principais males da população mundial: a dor nas costas

Especialistas afirmam que 80% das pessoas vão sentir dor nas costas em algum momento da vida; a dor nas costas, inclusive, é uma das reclamações mais comuns entre os brasileiros. No entanto, muitos são os mitos que circundam sobre sua origem, atitudes a se tomar e a gravidade do problema.

Na grande maioria das vezes, apesar de parecer grave, o problema pode ser resolvido com orientações precisas para realizar as atividades costumeiras. Pensando nisso, o Instituto RV identificou os 4 principais mitos sobre a dor nas costas, e aponta o que, de fato, pode ser feito:

O MELHOR É REPOUSAR – mito!

Evitar atividades que agravem o problema pode realmente ajudar no alívio da dor, mas temporariamente. No entanto, as evidências científicas apontam que manter-se realizando as atividades diárias é essencial para a reabilitação.  Acamar-se ou ficar em repouso prolongado pode gerar mais dor e incapacidade. É importante lembrar que esse fato vale para a grande maioria dos casos, mas, em dúvida, a avaliação de um fisioterapeuta deve ser solicitada.

GERAMENTE, É CASO DE CIRURGIA – mito!

Menos de 5% dos problemas de coluna são realmente casos de cirurgia. A grande maioria, 95% dos casos, são tratáveis e recuperáveis somente com tratamento conservador (fisioterapia).

QUANTO MAIOR A DOR, MAIOR O PROBLEMA – mito!

Nem sempre a dor é sinal de gravidade. Quando se fala em coluna, pode até acontecer de duas pessoas, com o mesmo problema, terem reações diferentes: um sente bastante dor, já o outro é assintomático. Isso acontece porque diversos fatores contribuem para a dor, como a origem real do problema, estímulos externos, ansiedade, medo, nível de resistência física, entre outros.

QUEM TEM DOR NAS COSTAS, SEMPRE TERÁ DOR NAS COSTAS – mito!

Hoje sabemos que os fatores para a dor nas costas variam entre indivíduos, mas a resolução do problema está em encontrar a real causa. “É preciso que o paciente passe por um bom processo de triagem, seja categorizado, e que se chegue à raiz do problema. A cura está no tratamento cada vez mais personalizado e individualizado – o que resolveria para um, não resolve para outro”, conta Rodrigo Garcia, diretor clínico do Instituto RV.

Com base nisso, o Instituto RV desenvolveu um tratamento exclusivo que tem como objetivo eliminar as dores nas costas e dar independência ao paciente no pós tratamento. A solução não cirúrgica tem por base três pilares: avaliação, tratamento e educação pós tratamento, e hoje já apresenta o índice de 90% dos pacientes recuperados.