Multa para estacionar em vaga de idoso nos Shoppings

A Prefeitura da capital anunciou que vai multar quem estacionar em vagas reservadas para idosos e deficientes em locais particulares, como supermercados e shoppings, a partir de 1º de setembro. A multa estabelecida pelo decreto será no valor de R$ 293,47, além de o motorista infrator perder 7 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Hoje, as multas são aplicadas somente em locais públicos, com ruas. Para o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a existência das vagas reservadas para pessoas com deficiência e idosos é sinal de respeito à condição de vida desses cidadãos. “Eles se locomovem mais vagarosamente e o tempo perdido para chegar a um elevador, por exemplo, pode significar o atraso para uma consulta médica ou entrevista de emprego”, avalia o secretário.

A partir de agora, deficientes e idosos (pessoas com mais de 60 anos) deverão possuir seus respectivos cartões de estacionamento para evitar a punição. No dia 31 de agosto, termina o prazo dado pelo Ministério Público para que os estabelecimentos regularizem a sinalização nas vagas exclusivas. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a fiscalização será feita pelos agentes de trânsito, por meio de solicitação do estabelecimento ou do próprio munícipe.

A população pode denunciar este tipo de infração pelo telefone 1188. “A fiscalização tem como objetivo coibir o uso indevido e conscientizar o motorista sobre a necessidade de reservar as vagas”, afirma Torquato. “O objetivo da Prefeitura é orientar sempre, e não multar. Caberá ao munícipe respeitar a lei, que determina o uso das vagas apenas por idosos e pessoas com deficiência”, disse o secretário. De acordo com a portaria do DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário), publicada em maio, a sinalização dos estabelecimentos precisa ser vistoriada e aprovada pela CET, gerando o “Laudo de Aprovação de Sinalização de Vagas para Deficiente e Idoso”. Só haverá autuações por desrespeito às vagas reservadas quando estas estiverem devidamente sinalizadas, conforme regulamentação vigente.

INFRAÇÕES

Segundo dados publicados pelo site Mobilidade Segura, da Prefeitura, no período de 2 de janeiro a 30 de abril deste ano, foram registradas 3.410 infrações de estacionamento nas vagas reservadas a idosos sem devida credencial em locais públicos na capital. Estes números representam uma média expressiva de 28 infrações por dia, num curto período de quatro meses.

Fonte: Diário de S. Paulo – 19/08/2017

Entenda as principais reclamações em relação aos planos de saúde

Hoje um plano de saúde é fundamental para a segurança da família brasileira. Contudo, os consumidores de planos de saúde vêm à um bom tempo sofrendo por conta das ilegalidades dos planos de saúde, as mais comuns ligadas à cobertura do planos são:
• Negativas dos pagamentos de Próteses, Cirurgias, Exames e Internações.
• Reajustes Abusivos.
• Cláusulas Abusivas.
• Reembolsos limitados e rejeitados.

Quando o assunto é saúde, hospital, doença, as pessoas tende a ficar mais fragilizadas, precisam de apoio, suporte, e quando percebem que terão de enfrentar um problema com o plano de saúde, nasce um sentimento ruim, sente-se lesadas. Assim, veja como agir nesses casos.

Negativa de atendimento
Uma das práticas ilegais do plano de saúde é informar ao paciente que não pagará uma prótese, não permitirá uma cirurgia ou ainda, alegam custo excessivo para não autorizar que o paciente faça uma internação de emergência.

A Lei diz que é obrigatória a cobertura do atendimento em casos de emergência que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis ao paciente, então a operadora usa prática ilegal, podendo dizer até que é má-fé.

Até em planos antigos, a obrigatoriedade de cobertura de todos os procedimentos é garantida por lei, especialmente a que trata dos planos de saúde – Lei nº 9.656/98, e por súmulas do Tribunal de Justiça, que garantem o atendimento de todas as doenças listadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), inclusive o pagamento de próteses, medicamentos e materiais durante a internação.

A partir de 2014 todos os planos de saúde têm obrigação de fornecer medicamentos orais para uso em casa de pacientes com câncer.

Se acontecer uma dessas negativas para qualquer dessas coberturas, decisões judiciais quase que imediatas determinam que as operadoras e planos de saúde realizem os procedimentos exatamente como prescritos pelos médicos.

Aumentos abusivos
Em relação aos problemas com reajustes e preços das mensalidades, atualmente, o valor das parcelas é definido de acordo com a data da assinatura do contrato. Os contratos assinados até 1999 podem sofrer apenas um reajuste por ano, que será baseado em algum índice oficial de inflação. Mas, se a assinatura do contrato tiver ocorrido após janeiro de 1999, quando foi publicada a Lei dos Planos de Saúde, é a ANS a responsável por fixar o limite dos aumentos e determinar as condições para os reajustes dos planos privados.

O reajuste anual tem por objetivo repor a inflação do período nos contratos de planos de saúde. Mas, o valor aplicado tem sido geralmente maior do que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), causando ônus injusto aos consumidores.

Nos tribunais, as decisões têm proibido tais aumentos e obrigado às operadoras a usarem apenas o índice calculado pela ANS, além de determinar a devolução dos valores pagos a mais.
Os idosos têm sido vítimas frequentes dos aumentos abusivos dos planos de saúde, em valores muito além do estipulado em contato. Sob o “argumento” de que, com o aumento de idade, os serviços encarecem por conta dos problemas que começam a surgir.

Nesses casos os tribunais têm amplamente rechaçado e dado ganho de causa ao consumidor injustiçado, contando inclusive com o Estatuto do Idoso, que entrou em vigor em 2004, e que proíbe o plano de saúde cobrar a mais do consumidor com mais de 60 anos.

Sinistralidade
Outro problema comum é o encarecimento do plano de saúde por sinistralidade. Na prática, quanto mais a pessoa usa os serviços a que tem direito, mais prejudicada ela é. A lógica das operadoras é cobrar mais por quem usa o plano, sem que haja uma demonstração clara dos custos que originaram a cobrança. Tal postura é ilegal e também tem sido derrubada pelos juízes.

Todos esses abusos cometidos pelas operadoras de planos de saúde podem ser resolvidos por meio de ações judiciais, temos tido muitas experiências positivas em nosso escritório, pois além de um dedicado trabalho jurídico é muito satisfatório poder trazer tranquilidade aos consumidores que precisam de amparo médico.

Fonte :https://www.maxpress.com.br